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Economia das Empresas - UVB

Aula 02
A demanda e o mercado

Objetivos da aula:

Ao final desta aula espera-se que o aluno tenha desenvolvido


habilidades para
analisar os conceitos de demanda, relacionando-o com o
funcionamento do mercado para melhor identificar as estratégias
de operação com preços e segmentos de mercados diferenciados.

Introdução
O estudo da demanda está situado na área de domínio da
microeconomia. Portanto, antes de aprofundar seus conhecimentos
sobre demanda, vamos ver o que é a microeconomia e quais seus
objetivos.

A teoria economia pode ser subdividida em dois ramos: micro


e macroeconomia. A primeira se preocupa em estudar o
comportamento econômico das unidades econômicas individuais,
tais como consumidores, empresas e proprietários de recursos. Ela
trata basicamente dos fluxos de bens e serviços das firmas para os
consumidores, dos recursos produtivos (ou de serviços) de seus
proprietários para as firmas, da composição desses fluxos e da
formação dos preços dos seus componentes. Nesse sentido, um dos
objetivos básicos da teoria microeconômica é responder questões do
tipo:

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• O que determina o preço dos tipos de bens e serviços?


• O que determina a remuneração de um trabalhador?
• O que determina o quanto de cada mercadoria será
produzido?
• O que determina a maneira que um indivíduo gasta sua
renda entre os mais diversos tipos de bens e serviços?

Conceito de demanda individual


Pode-se dizer que a demanda (ou procura) de um indivíduo por um
determinado bem (ou serviço) refere-se à quantidade do que ele
deseja e está capacitado a comprar por uma unidade de tempo.

A partir dessa definição, três elementos podem ser destacados:

• A demanda é uma aspiração, um desejo e não a realização


deste. Ela é um anseio de comprar (um bem, um serviço) e a
realização dele se dá pela compra do bem desejado. Logo,
não se pode confundir demanda (ou procura) com compra.

• Para que haja demanda por um bem (ou serviço) é preciso


que o indivíduo esteja capacitado a pagar por ele. Em
outras palavras, é preciso que tenha renda que lhe permita
participar do mercado desse bem. Na realidade, nem todo
desejo do consumidor se manifesta no mercado sob a forma
de demanda. O anseio de um consumidor comprar um bem
somente influirá no preço de mercado desse bem se tal
desejo puder ser traduzido em uma demanda monetária
para o bem em questão. Assim, podemos afirmar que em
economia, demanda significa desejo apoiado por dinheiro
suficiente para comprar o bem desejado. Como exemplo,
podemos citar as inúmeras pessoas que desejam comprar
um carro importado, porém, com certeza, poucas têm posses
para efetivamente adquirir este tipo de bem.

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• A demanda é um fluxo por unidade de tempo, ou seja,


devemos expressar a procura por uma determinada
quantidade em um certo período de tempo. Assim, se
dissermos que João deseja adquirir 20 litros de leite e que
essa é sua procura, estaremos incorrendo em erro, uma vez
que não teremos especificado a unidade de tempo em que
João deseja comprar os litros de leite (se por dia, semana,
mês, ano, ou qualquer outra unidade de tempo). Para que
a informação esteja válida é preciso que se diga que João
deseja adquirir 20 litros de leite por mês (ou qualquer outra
unidade de tempo) sendo esta, então, a sua procura de leite.

Elementos que influenciam a demanda do


consumidor
Feitas estas observações, devemos identificar quais os elementos que
influenciam a demanda do consumidor por um determinado bem
ou serviço. Dentre os diversos fatores, os economistas costumam
destacar os seguintes: o preço do bem, a renda do consumidor, o
gosto e preferência do consumidor, e o preço dos bens relacionados.

Não podemos negar que a quantidade demandada (procurada) de um


bem é influenciada por seu preço. Normalmente é de se esperar que
quanto maior for o valor de um bem, menor deverá ser a quantidade
que o consumidor desejará adquirir desse bem; alternativamente,
quanto menor for o preço, maior deverá ser a quantidade que o
consumidor poderá obter desse bem. Quantas vezes você ficou só
no anseio de comprar um bem, mas não pode ser classificado na
demanda dele por não possuir recursos financeiros para adquiri-lo?

Da mesma forma, pode-se esperar que para a maioria dos bens, uma
elevação da renda do consumidor esteja associada a uma elevação das
quantidades compradas. Essa é a regra geral, e os bens que têm essa
particularidade são chamados bens normais. Os exemplos incluem

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a maioria dos alimentos, roupas, aparelhos de som ou domésticos,


etc. É comum vermos uma pessoa ao receber aumento salarial pensar
“agora vai sobrar um pouquinho para eu poder comprar mais roupas”
ou algo similar.

A demanda de um determinado bem ou serviço também depende


dos hábitos e preferências do consumidor. Estes, por sua vez,
dependem de uma série de circunstâncias tais como idade, sexo,
tradições culturais, religião e até educação. Mudanças nesses hábitos
e preferências podem provocar alterações na demanda desse bem. A
moda esta ai para comprovar essa afirmação.

Além disso, a demanda de um produto pode ser afetada pela variação


no preço de outros bens. Isso ocorre em relação aos denominados
bens complementares e bens substitutos. Bens complementares são
aqueles que tendem a aumentar a satisfação do consumidor quando
utilizados em conjunto. Neste caso, a elevação no preço de um deles
produz uma redução na demanda de outro, e uma diminuição no preço
gera um aumento na demanda do outro. É no caso, por exemplo, do pão
e da manteiga. Assim, um aumento no preço do pão tende a reduzir a
demanda de manteiga. Devemos observar que a complementaridade
pode ser técnica, caso da caneta tinteiro e tinta, automóvel e gasolina, ou
psicológica, tal como restaurante com música.

Os bens substitutos (também denominados de concorrentes), por


sua vez, são aqueles cujo consumo de um pode substituir de outro.
Nesse caso haverá uma relação direta entre o preço de um e a demanda
do outro bem. Em outras palavras, uma elevação do preço de um bem
produzirá aumento na demanda do outro bem (e uma redução no
preço de um provocará redução na demanda do outro). A manteiga e
a margarina, ao que parece, enquadram-se nessa classificação. Assim,
um aumento no preço da manteiga deverá elevar a demanda de
margarina (e uma diminuição no preço da manteiga deverá diminuir a
demanda de margarina). Outros exemplos de bens substitutos seriam
leite em pó e leite fresco, carne de frango e carne bovina, etc.

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A demanda e as expectativas sobre preços,


rendas ou disponibilidade.
As expectativas que as pessoas têm em relação ao futuro de seus
rendimentos e em relação ao comportamento dos preços também
exercem papel fundamental na demanda por bens e serviços. Assim, se
um consumidor acredita que, no futuro, terá um aumento substancial
em seus rendimentos, poderá estar disposto a gastar mais hoje do que
uma pessoa que acredita que virá a ter um rendimento bem menor
no futuro. Da mesma forma, se o consumidor acredita que os preços
irão aumentar no futuro próximo, pode crescer a demanda corrente
de bens estocáveis, prevenindo-se assim de eventuais dilatação de
preços. Crescimentos na demandas correntes por determinados bens
e serviços também poderão ocorrer caso as pessoas acreditem que
esses bens e serviços irão escassear no futuro (ou seja, que haverá
menor disponibilidade desses bens no futuro ).

Escala de demanda individual


Imagine ser possível indagar a um consumidor qualquer, cujo salário
mensal constitua sua renda, quantas garrafas de refrigerante ele está
disposto a adquirir mensalmente ao preço de $ 7,00 por garrafa. Dados
sua renda, gosto, etc., ele pode responder que a esse preço não está
disposto a comprar nenhuma garrafa de refrigerante por mês, pois
considera o valor do produto muito elevado. Se diminuirmos para $
6,00 por garrafa e refizermos a pergunta, talvez, a um preço mais baixo,
ele esteja disposto a adquirir alguma quantidade de refrigerante,
quem sabe, no máximo, 5 garrafas por mês. Se abaixarmos ainda
mais, para $ 5,00, e perguntarmos novamente ao consumidor quantas
garrafas de refrigerante ele está disposto a comprar, talvez a esse
preço ele esteja disposto a adquirir 10 garrafas de refrigerante por
mês. A pergunta poderá ser repetida para outros preços, sendo que
as respostas podem ser as seguintes:

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Preço Quantidade Ponto


R$7,00 0 a
R$6,00 5 b
R$5,00 10 c
R$4,00 15 d
R$3,00 20 e
R$2,00 25 f
R$1,00 30 g

Esta tabela mostra a quantidade máxima de garrafas de refrigerante


que o consumidor está disposto a comprar a cada preço, ou seja, a
escala de demanda.

Uma escala de demanda nos mostra a relação existente entre as


variáveis preço e quantidade e deve ser lida da seguinte maneira: ao
preço de $ 6,00 por garrafa de refrigerante, a quantidade máxima
que o consumidor está disposto a adquirir é de 5 garrafas por mês
e assim por diante. Verificamos, então, que quando o preço diminui,
a quantidade demandada de refrigerantes aumenta. Verificamos
também que, quando o preço aumenta, a quantidade demandada de
refrigerantes diminui.

A curva de demanda individual


A relação preço – quantidade observada na escala de demanda
poderá também ser mostrada graficamente.
Curva de demanda individual
35
Intenção de Aquisição

30
25
Mensal

20
15
10
5
0
R$7,00 R$6,00 R$5,00 R$4,00 R$3,00 R$2,00 R$1,00

Preço do Produto

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Lei geral da demanda

“A quantidade demandada de um bem ou serviço, em qualquer


período de tempo, varia inversamente ao seu preço, pressupondo-se
que tudo o mais que possa afetar a demanda – especialmente a renda,
o gosto e preferência do consumidor, o preço dos bens relacionados e
as expectativas quanto à renda, preços e disponibilidades – permaneça
o mesmo.”

Assim quando : O preço quantidade demandada

E quando : preço quantidade demandada

Nesta aula, vimos o conceito de demanda e quais os elementos


que nos condicionam quando queremos satisfazer nossos desejos.
Tendo em vista que as restrições dos nossos anseios não estão em
simples querer ou pretender adquirir os bens ou serviços que estão
à disposição no mercado e, sim, precisamos satisfazer o conceito de
demanda para que este desejo seja plenamente satisfeito.

Espero que tenham entendido, nos encontraremos no ambiente


virtual de aprendizagem para verificar dúvidas.

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