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INTRODUÇÃO)

A Bíblia inteira exorta o crente a oração. Sem esse recurso valioso e


indispensável à vitória contra o mal, é impossível ao crente e a igreja
resistirem às investidas das heresias. No mundo antigo, o que
caracterizava a existência de uma família era a existência de um lar;
um compartimento da casa onde tinham acesso apenas os membros da
família e onde havia um altar para culto aos antepassados – os deuses
lares (Gn 31.30,34). A oração é um dever de todo cristão, quem o diz é
o próprio Jesus com a parábola do juiz iníquo para ilustrar o dever de
orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1). A oração não é algo formal,
para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, e por isso
foram condenados (Mt 6.5). Eles estavam acostumados a orar
formalmente 18 vezes no dia, segundo as leis herdadas dos seus
antepassados e observavam com rigor pontual os horários destinados à
oração, onde quer que estivessem. Apesar de tanto rigor e respeito às
tradições herdadas, eles esqueceram que a oração é como uma via de
mão dupla através da qual o crente, com seu clamor, chega à presença
de Deus, e este vem ao seu encontro com as respostas – ‘ Clama a mim,
e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes’ (Jr
33.3). Vivemos numa geração que não sabe mais orar. Quando lemos
na Bíblia as orações dos grandes servos de Deus, ou quando lemos a
biografia dos santos do passado, percebemos o quanto nos
distanciamos do ensino bíblico. Não é por acaso que encontramos nas
livrarias, prateleiras abarrotadas com diversos escritores ensinando
uma visão incorreta da oração e da fé. Ensinam a exigir as bênçãos de
Deus, a dar ordens de comando, a usar palavras mágicas para que as
coisas aconteçam; para estes, orar é pensar positivamente. Na primeira
lição, tivemos a oportunidade de estudar o sentido e o significado da
oração. Prosseguindo com o nosso estudo, vamos focalizar mais alguns
aspectos que caracterizam a oração genuinamente bíblica. Faremos
isso, examinando a oração no Antigo Testamento, o qual apresenta o
exemplo dos grandes patriarcas, homens de oração: Abraão, Jacó,
Moisés, Davi e os profetas; falavam com Deus como se fala com um
amigo, porque Deus, de fato, assim o é. Os Salmos são uma obra
mestra de oração dos homens do Antigo Testamento e continuam a ser
uma peça fundamental da oração da Igreja. Neles colocavam as suas
necessidades e as suas esperanças, nomeadamente a vinda do
Salvador, tão anelada e suplicada. Boa Aula!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A ORAÇÃO NO PENTATEUCO

1. A oração durante o êxodo de Israel. A amargura da escravidão


no Egito trouxe para Israel um aprofundamento no seu relacionamento
com Deus. YAHWEH deu a si mesmo o nome pessoal: EU SOU O QUE
SOU (de onde deriva o hebraico. YAHWEH), uma expressão hebraica
que expressa ação. Deus estava efetivamente dizendo a Moisés: ‘Quero
ser conhecido como o Deus que está presente e ativo’. Inerente no
nome YAHWEH estava a promessa da presença viva do próprio Deus,
dia após dia com o seu povo. Este nome expressa seu fiel amor e
cuidado e seu desejo de redimir o seu povo e estar em comunhão com
ele. Essa verdade corresponde à promessa fundamental do concerto:
para te ser a ti por Deus (Gn 17.7; Sl 46). É digno de nota que
quando Jesus Cristo nasceu, foi chamado Emanuel, que significa Deus
conosco (Mt 1.23); Ele também chamava-se a si mesmo pelo nome Eu
sou (Jo 8.58). Os israelitas tinham sido convidados para a terra de
Gósen, no Egito, e posteriormente foram escravizados injustamente.
Nesse período, oravam por libertação. Assim como Deus estava atento
ao sofrimento do seu povo no Egito, Ele também conhece as aflições de
todos os outros seus servos. Aos libertar seu povo escolhido, deu-lhes
também todo o salário que nunca lhes foi pago, mas não deviam tomar
nada à força. Deus faria surgir nos egípcios uma atitude favorável, de
tal maneira que quando o povo de Israel pedisse prata, ouro e roupas,
os egípcios lhes dariam com abundância. Assim, ao invés de se
retirarem furtivamente do Egito, como escravos fugitivos, sairiam então
triunfantemente, como um exército vitorioso conduzindo os frutos da
vitória. Deus é aquele que está presente e ativo – EU SOU O QUE SOU
- Ele ouve o clamor dos aflitos e dos oprimidos. Em tais ocasiões, os
santos precisam clamar a Deus para que Ele intervenha com
misericórdia em seu favor. Quer nossa opressão provenha das
circunstâncias, das pessoas, de Satanás, do pecado, ou do mundo o
consolo, graça e ajuda de Deus são plenamente suficientes para
satisfazer todas as nossas necessidades (Rm 8.32). No tempo certo,
Deus nos livrará (Gn 15.13).

2. A gratidão de Israel a Deus. Deus prometeu aos israelitas que ia


lutar por eles, mas eles tinham a obrigação de avançar, pela fé, em
direção ao mar. Deus luta em prol dos seus, à medida que estes andam
pela fé e em obediência à sua Palavra (Ne 4.20; Sl 35.1). Na epopéia da
fuga do Egito, na escuridão, a nuvem milagrosamente protegeu Israel,
interpondo-se entre os egípcios e os israelitas. Ao mesmo tempo, a
coluna de fogo da parte de Deus, projetava abundante luz sobre o
caminho através do mar, de modo que os israelitas pudessem
atravessá-lo (Ex 14.24). A travessia do mar Vermelho (Ex 13.18;
14.31), literalmente mar de Juncos (hb. Yam Suph), foi um ato
milagroso diretamente da parte de Deus. Os escritores bíblicos
posteriores citaram esse evento para relembrar ao povo de Deus a
respeito do seu poder e grandeza (Js 24.6,7; Sl 106.7,8; Is 51.15; Jr
31.35; Na 1.3,4). O livramento de Israel através do mar Vermelho
confirmou a promessa de Deus: O Senhor pelejará por vós (Ex 14.14).
Vendo o pavoroso juízo que Deus executou contra o exército egípcio, o
povo temeu ao Senhor; e, vendo o livramento milagroso da parte de
Deus, creu no Senhor. Quando temos uma revelação autêntica da
majestade de Deus e dos seus juízos contra o pecado, nós nos
apegamos a Ele com fé e crescemos no seu temor. ‘Então, cantou Moisés
e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR...’ (15.1). Este cântico celebrou
a vitória de Deus no mar Vermelho contra o poder do Egito. É um hino
de louvor e ações de graças a Deus por sua majestade, por seu poderio
nas batalhas e pela sua fidelidade ao seu povo. O livramento dos
israelitas das mãos dos egípcios prefigura e profetiza a vitória do povo
de Deus sobre Satanás e o anticristo nos últimos dias; daí, um dos
cânticos dos redimidos ser chamado o ‘cântico de Moisés’ (Ap 15.3).
3. O esquecimento e a ingratidão de Israel. Depois de apenas três
dias de viagem (Nm 10.33), o povo começou a murmurar e a queixar-
se porque as condições não eram excelentes. Quão rapidamente se
esqueceram do livramento da escravidão do Egito e dos atos poderosos
de Deus em seu favor! Não quiseram confiar em Deus e deixar com Ele
sua vida e seu futuro. Atraíram assim, contra eles, a ira e o juízo
divinos. Nós, como crentes do tempo da Graça, nunca devemos deixar
de agradecer pela morte sacrificial de Cristo por nós, pela libertação do
pecado e pela graciosa provisão divina de orientação e bênção em
nossa vida. A conduta de Israel nos ensina acerca do perigo de haver o
‘vulgo’ em nosso meio (Nm 11.4). O termo ‘vulgo’ refere-se aos não-
israelitas que se juntaram ao povo de Israel, no êxodo (Êx 12.38).
Influenciaram Israel a rebelar-se contra Deus e a desejar os ilusórios
prazeres do Egito. O povo queixou-se amargamente da maneira como
Deus ia conduzindo os acontecimentos; eram quais crianças mimadas
que choram para impor sua própria vontade (Nm 11.1,4-6). Deus
deixou-os ter aquilo que queriam, mas ‘fez definhar a sua alma’ (Sl
106.15; cf. Sl 78.29-33). Assim, esse episódio configura uma solene
advertência para quem insiste em andar na sua própria vontade e
desejos, ao invés de humildemente submeter-se à vontade de Deus e
de ser-lhe grato por sua providência. Rejeitar os caminhos de Deus para
conosco equivale à incredulidade e à rebelião contra Ele; tal atitude leva
ao seu julgamento (cf. Sl 78.17-22). Os israelitas foram alvos da graça
de Deus no Êxodo. Foram libertos da escravidão, batizados (1Co 10.2),
divinamente sustentados no deserto e tiveram íntima comunhão com
Cristo (1Co 10.3,4). Mesmo assim, a despeito dessas bênçãos
espirituais, deixaram de agradar a Deus e foram destruídos por Ele no
deserto; perderam a sua eleição divina e, portanto, deixaram de
alcançar a Terra Prometida. Paulo argumenta que, assim como Deus
não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também
Ele não tolerará o pecado dos crentes da Nova Aliança. O terrível juízo
divino sobre os israelitas desobedientes serve de exemplo e advertência
aos que estão sob a Nova Aliança, para não cobiçarem as coisas más.
Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a Deus como Israel
(1Co 10.7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria
celeste prometida. Assim, a história do julgamento divino do povo de
Deus no AT ficou gravada nas Escrituras para bem advertir os crentes
do NT contra o pecado e o cair da graça.

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A oração durante o êxodo de Israel pode ser dividida em: gratidão a


Deus pela libertação da escravidão do Egito e ingratidão e esquecimento
por deixar-se contaminar com outros povos.

II. A ORAÇÃO E OS PROFETAS

1. A oração como fator decisivo no ministério Profético. Os


profetas foram pessoas que se levantaram em momentos de crise
social. Eles surgem em grupos (1Sm 19.20; 1Rs 2.3); viviam em
comunidades (2Rs 4.38-41); eram sustentados por esmolas e doações
(2 Rs 4.8, 42); cantavam, soltavam gritos e lamentações (1Sm 10.6-9;
Mq 1.8), chegavam até a cair por terra, prostrados ou desmaiados
(1Sm 19.24; Dn 8.18, 27). Assim como hoje, houve uma classe de
profetas profissionais, antropocêntricos, que só pensavam no
crescimento do reino humano (Is 42.18-43.2; Jr 29.8,9). Só pregavam
Deus apoiando o povo, não lhes importava a aliança, ou a justiça. Sua
teologia era de apenas uma ponta, não levava em consideração toda
realidade e história do povo. Não eram simplesmente indivíduos
perceptivos no sentido político ou social. Eram pessoas que, pela
revelação de Deus, tinham conhecimento da importância dos eventos e
das necessidades do povo comum. Em seu trabalho eles falavam de
acontecimentos futuros, de modo a advertir sobre as conseqüências dos
atos presentes (ver Am 1.2), e no geral falavam contra a sociedade em
que viviam. [...] Havia muito mais profetas do que aqueles que
conhecemos pelas profecias registradas ou eventos históricos ‘E falarei
aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei
símiles’ (Os 12.10). Ninguém poderia alegar ignorância como desculpa,
Deus alertava seu povo através de profecias. O Senhor tinha uma
acusação contra o povo, por isto os conclama a ouvir-lhe a queixa, e a
justificar suas ações iníquas, caso o pudessem. Que direito tinham de
rejeitar a seu Deus segundo o concerto, e desobedecer-lhe às leis? As
acusações formais contra o povo são alistadas na perícope de Mq 6.9-
16. Deus pergunta ao seu povo se Ele os decepcionou de alguma
maneira. Seria sua culpa terem eles desobedecido à sua palavra? Deus
negligenciara os seus, deixando de amá-los? A resposta é óbvia. Israel
não tinha desculpa. Deus havia tratado o seu povo com bondade e
paciência no decurso de sua história. Hoje, Deus poderia repetir as
mesmas perguntas a todos quantos lhe viram as costas. Se nos
tornarmos desleais a Ele e aos seus justos padrões, conformando-nos
com o mundo, não será porque Deus nos tem sido infiel. Pelo contrário:
será devido aos nossos próprios desejos egoístas e à nossa ingratidão
para com a sua graça e amor. Miquéias oferece uma tríplice definição
do modelo divino concernente à nossa fidelidade a Deus:

a. agir com justiça, sendo imparciais e honestos em nosso trato com o


próximo (cf. Mt 7.12);

b. amar a misericórdia, demonstrando compaixão e misericórdia


genuínas aos necessitados;

c. andar com o nosso Deus, humilhando-nos diante dEle todos os dias,


com piedoso temor e reverência à sua vontade (cf. Tg 4.6-10; 1 Pe
5.5,6).
O povo de Deus diante dEle orava, adorava, cantava e louvava, mas
seus corações não estavam em Deus, nem obedeciam à sua Palavra.
Agiam como se a revelação de Deus e seus padrões de santidade não
fossem obrigatórios. Ao invés de se deleitarem em Deus e na sua
Palavra, levavam o seu tempo em formalidades e tradições religiosas
ensinadas por seus dirigentes. Viviam egoisticamente e numa falsa
segurança (cf. Jr 4.3,4; 24.7; 31.31-34). Em idêntica condição de
perigo destruidor, estão certas igrejas hoje. O povo exalta e louva a
Deus com os lábios, mas não lhe tem o mínimo de amor, nem aos seus
santos ensinos. Terminado o culto, voltam aos prazeres do pecado e do
mundo, para satisfação da carne (Mc 7.6,8). O resultado disso é
cegueira e engano espirituais.

2. O profeta Elias. A coragem e a fé patentes em Elias não têm


paralelo em toda a história da redenção. Seu desafio ao rei, sua
repreensão a todo o Israel e seu confronto com os 450 profetas de Baal
(1Rs 18.16- 22) foram embates que ele os enfrentou dispondo apenas
das armas da oração e da fé em Deus. Vemos sua confiança em Deus
na brevidade e simplicidade da sua oração (41 palavras em hebraico). O
propósito de Elias no seu confronto com os profetas de Baal, e a oração
que se seguiu, foi revelar a graça de Deus para com o seu povo. Elias
queria que o povo se voltasse para Deus. Semelhantemente, João
Batista, o ‘Elias’ do NT, tinha como alvo levar muitos a buscarem a
Deus como preparação para o advento de Cristo. O Senhor
milagrosamente produziu fogo para consumir o sacrifício de Elias (1Cr
21.26; 2Cr 7.1). Esse milagre vindicou Elias como profeta de Deus e
comprovou que somente o Senhor de Israel era o Deus vivo, a quem
deviam servir. De modo semelhante, o crente deve orar, com fé, pela
manifestação divina em seu meio, mediante o Espírito Santo (1Co 12.4-
11; 14.1-40).

3. O profeta Eliseu. ‘E orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhes abra
os olhos, para que veja.’ (2Rs 6.17). Com essa oração, o profeta Eliseu dá
uma demonstração a seu moço do poder da oração. Como resposta à
oração do profeta, Deus mostrou que existe um mundo espiritual
invisível, que consiste nas hostes de anjos ministradores, que estão
ativos na vida do povo de Deus (Gn 32.1,2; Sl 91.11; 34.7; Is 63.9).
Desse ocorrido podemos assimilar vários princípios:

a. Não somente Deus está a favor do seu povo (Rm 8.31), como
também exércitos dos seus anjos estão disponíveis, prontos para
defender o crente e o reino de Deus (Sl 34.7);
b. Todos os que crêem na Bíblia devem orar continuamente para Deus
livrá-los da cegueira espiritual e abrir os olhos dos seus corações para
verem mais claramente a realidade espiritual do reino de Deus (Lc
24.31; Ef 1.18-21) e suas hostes celestiais (Hb 1.14);

c. Os espíritos ministradores de Deus não estão distantes mas, sim,


bem perto (Gn 32.1,2), observando os atos e a fé dos filhos de Deus e
agindo em favor deles (At 7.55-60; 1 Co 4.9; Ef 3.10; 1 Tm 5.21);

d. A verdadeira batalha no reino de Deus não é contra a carne e o


sangue. É uma batalha espiritual ‘contra as potestades, contra os
príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da
maldade, nos lugares celestiais’ (Ef 6.12; Ap 12.7-9; Ef 6.11);

e. Há um relacionamento de causa e efeito nas batalhas espirituais; o


resultado das batalhas espirituais é determinado parcialmente pela fé e
oração dos santos (2Rs 6.16-20; Ef 6.18,19; Mt 9.38).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

As vidas dos profetas Elias e Eliseu confirmam a oração como elo entre
os profetas do AT e Deus

III. OS LIVROS POÉTICOS E A ORAÇÃO

1. Jó. Não se sabe exatamente em que época viveu e escreveu o autor


de Jó, mas o hebraico clássico do prólogo o situa numa data posterior a
1500 a.C. O prólogo descreve a submissão de Jó à vontade divina em
meio ao sofrimento. Ali, Jó aparece como um homem bom que confia
na bondade do seu Deus. Como pai piedoso, Jó tinha muito zelo pelo
bem-estar espiritual de seus filhos. Vivia atento à conduta e modo de
vida deles, orando a Deus para que os protegesse do mal e que
experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos. Jó
exemplifica o pai de coração voltado para os filhos, dedicando-lhes
tempo e atenção necessários para mantê-los afastados do pecado

2. Salmos. O nome ‘Salmos’ significa ‘cânticos’ e é proveniente da


Septuaginta, a antiga tradução do AT. O NT usa esse nome nas
passagens de Lc 20.42; 24.44; At 1.20. A palavra hebraica
correspondente, mizmor, ocorre com freqüência nos salmos e significa
um cântico vocal ou instrumental. O pai da Reforma Martinho Lutero,
denominou o Livro de Salmos de ‘uma pequena Bíblia e o resumo do
Antigo Testamento’. E, por mais breves que devamos ser, não podemos
omitir o nome de Davi. Se a sua história é marcada por uma vida de
oração, as profundas experiências que teve com o Senhor, a quem ele
amava de todo o coração, estão relatadas de forma belíssima e
imensamente inspirativa nos Salmos. Através dos séculos, o livro dos
Salmos tem sido fonte de inspiração pessoal e de fortalecimento
espiritual. Enquanto os crentes lidam com as adversidades da vida,
muitas vezes ficam frustradas por não serem capazes de expressar
adequadamente suas dores emocionais ou angustia mental. Salmos
com suas orações penitentes, gritos de dor, expressam habilmente os
nossos anseios mais profundos.

3. A experiência de Asafe. Asafe, líder de um dos coros levíticos do


Templo nos dias de Davi (1Cr 25.1). Ele reuniu os Sl 73 a 83, mas pode
não ter escrito todos eles. Ao escrever o inquietante Salmo 73, Asafe
explicou que, até entrar no santuário de Deus, não podia entender a
justiça que permitia que o ímpio prosperasse, enquanto o justo
suportava o sofrimento. Embora Deus seja soberano e justo, os ímpios
geralmente prosperam (vv. 3-12), enquanto quem serve a Deus parece
sofrer mais (vv. 13,14). O salmista ficou desanimado ao comparar as
suas aflições com a evidente prosperidade e felicidade de muitos
ímpios. Porém, Deus restaura a confiança do salmista nEle e nos seus
caminhos, ao revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção
dos justos. Deus revela ao salmista o destino final dos ímpios. Isso
coloca seu problema na perspectiva tanto da eternidade como da
suprema bem-aventurança do crente. No final, todos os justos serão
felizes e vitoriosos com Deus, ao passo que os ímpios perecerão.
Levando em conta a breve duração da nossa vida, se avaliarmos as
coisas daqui, tão somente da nossa perspectiva limitada, terrena e
humana, é bem possível ficarmos desanimados e frustrados. Precisamos
ter a Palavra revelada de Deus e seu Espírito Santo, para completarmos
a jornada da vida com fé e confiança na bondade e justiça de Deus.
Nesta vida, com tantos problemas, nosso supremo bem é a comunhão
íntima com Deus através da oração. Não importa que o ímpio prospere;
nossa riqueza, tesouro e vida é o próprio Deus sempre conosco,
guiando-nos por sua Palavra e seu Espírito, sustentando-nos pelo seu
poder e depois nos recebendo na glória celestial. No dizer do apóstolo
Paulo: ‘Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho’ (Fp 1.21)
deve ser nosso lema face aos cuidados da vida. Esta atitude leva ao
triunfo da fé.

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

Os livros poéticos de Jó e Salmos mostram o valor da oração e o


relacionamento pessoal de Deus com o seu povo respectivamente.

(III. CONCLUSÃO)
Continuando com a nossa atenção voltada para os registros do Antigo
Testamento, verificamos que a riqueza de ensinamentos sobre a oração
é incontável, destacando-se este ponto: os grandes servos do Senhor,
homens e mulheres que, com inteireza de coração amaram a Deus e O
serviram, eram pessoas de oração e, por meio dela, tiveram marcantes
experiências com Deus. ‘Mas de lá buscarás ao Senhor teu Deus, e o
acharás quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.
Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos
últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a sua voz; porquanto o
Senhor teu Deus é Deus misericordioso, e não te desamparará, nem te
destruirá , nem se esquecerá do pacto que jurou a teus pais.’ (Dt 4.29-31).
Que maior incentivo poderíamos receber, senão este? Somos
conclamados a buscar ao Senhor. Para isso, recebemos a orientação de
como fazê-lo: buscar de todo o coração e de toda a alma. Porém, além
de ser uma orientação, esta é também uma condição, reiterada por
Deus mesmo que usa o profeta Jeremias para novamente dizer isso ao
povo: ‘Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-
me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.’ (Jr
29.12,13). Assim fazendo, temos a certeza de que acharemos o Senhor
e de que ouviremos a sua voz, porque o nosso Deus é misericordioso e
não nos desamparará, diz a Palavra.

A P L I C A Ç Ã O P E S S O A L

Muitos crentes têm sido ensinados de uma maneira equivocada de que


Deus nos dá um cheque em branco e, tudo o que pedirmos, Ele se
obriga a conceder. Acreditam que Deus atende as orações de todos
independentemente da vida do que suplica e da vontade de Deus. Basta
pedir com fé e confessar positivamente, e a pessoa recebe a bênção.
Baseados no ensino geral das Escrituras, e lendo a biografia dos
grandes homens de Deus do passado, entendemos que precisamos
preencher alguns requisitos para que nossas orações sejam ouvidas
pelo Senhor:

- A oração aceita por Deus é aquela em que entramos em sua presença


profundamente tomada pelo senso da nossa indignidade e
incapacidade;

- Consciência de que não se pode agradar a Deus sem fé, sem confiar
nEle (Hb 11.6);

- Alguns acreditam que o nome de Jesus é apenas uma fórmula para


que nossas orações sejam atendidas Precisamos entender o que isso
realmente significa: orar em nome de Jesus é – em obediência ao Seu
mandamento e na confiança de Suas promessas – suplicar por
misericórdia por Sua causa, não pela mera menção do Seu nome, mas
para derivarmos de Cristo e Sua mediação o encorajamento para orar e
a nossa ousadia, força e esperança de aceitação em oração.

John Bunyan descreveu a oração como sendo ‘derramar de modo


sincero, consciente e afetuoso o coração ou alma diante de Deus, por
meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito Santo, buscando as coisas
que Deus prometeu, ou que são conforme a Sua Palavra, para o bem
da igreja, com submissão, em fé, à vontade de Deus’.

Aprendamos com os grandes homens do AT a termos uma vida de


intensa oração sincera e verdadeira.

Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br

E X E R C Í C I O S

1. Qual era o elo entre os profetas e Deus no Antigo Testamento?

- R. A oração.

2. O que as orações dos profetas revelavam?

- R. Zelo pela palavra de Deus.

3. De acordo com a lição, quais eram as necessidades e os anseios do


profeta Elias?

- R. Tornar Deus conhecido como o único e verdadeiro no meio do seu


próprio povo envolvido com idolatria.

4. O que podemos aprender sobre a oração no livro de Jó?

- R. Que Jó pode experimentar grande vitória no momento em que orava


por seus amigos.

5. O que o livros de Salmos expressa?

- R. Os Salmos expressam o relacionamento de Israel com Deus.

B o a a u l

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