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EXERCÍCIOS 02

1 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


38: Daniela adquiriu, na Loja Z, um televisor e efetuou o
pagamento por meio de cheque. Como o cheque foi
devolvido pelo banco, a referida loja tentou obter o
pagamento por tratativas extrajudiciais e o cheque
terminou prescrevendo. A loja Z, então, não tendo
logrado êxito em receber a dívida, ajuizou ação monitória
em face de Daniela. Considerando a situação hipotética
apresentada, assinale a opção correta.

GABARITO: C

A) Os embargos porventura opostos por Daniela seguirão


o procedimento da monitória.
FALSA: opostos os embargos à monitória, eles, os
embargos, suspendem a eficácia do mandando
monitório e segue o procedimento ordinário.
1102-C (...)

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§ 2o Os embargos independem de prévia


segurança do juízo e serão processados nos
próprios autos, pelo procedimento ordinário

B) A Loja Z deverá deixar explícita a causa da dívida, sob


pena de indeferimento da inicial.
FALSA: referida assertiva foge ao texto legal, sendo
a interpretação reinante que, na monitória de
cobrança de cheques, até 02 anos após a prescrição
da força executiva, tudo em razão dos arts. 61 e 62
da lei do cheque, não é necessário a declinação, na
inicial, da causa da dívida. Ao contrário, se o cheque
tiver mais de dois anos, necessário será, na inicial
da monitória, declinar a causa da emissão do título.
Abaixo apresentamos uma jurisprudência do STJ:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO.
DESCRIÇÃO DA CAUSA DEBENDI.
DESNECESSIDADE. PRECEDENTES.
1. Em ação monitória para cobrança de cheque
prescrito, desnecessário que o credor comprove
a "causa debendi" que originou o documento.
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2. Agravo regimental provido.

C) Sendo apta a petição inicial, o juiz deferirá a


expedição do mandado de pagamento sem ouvir Daniela.
VERDADEIRA: Art. 1.102.b - Estando a petição
inicial devidamente instruída, o Juiz deferirá de plano
a expedição do mandado de pagamento ou de
entrega da coisa no prazo de quinze dias.

D) Se Daniela pretender opor-se por meio de embargos,


deverá segurar o juízo.
FALSA: 1102-C (...)
§ 2o Os embargos independem de prévia segurança
do juízo e serão processados nos próprios autos,
pelo procedimento ordinário

2 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


39: Com relação aos recursos, assinale a opção correta.

GABARITO: C

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A) Do acórdão que reformar sentença terminativa, por


maioria de votos, caberão embargos infringentes.
FALSA: sentença terminativa é uma sentença sem
resolução do mérito, já a sentença com resolução do
mérito é chamada de sentença definitiva. Como se
observa na lei abaixo, somente é possível interpor
os embargos infringentes, no caso legal, quando o
acórdão reforma uma sentença definitiva (com
resolução do mérito), por maioria de votos.
Art. 530. Cabem embargos infringentes quando
o acórdão não unânime houver reformado, em
grau de apelação, a sentença de mérito, ou
houver julgado procedente ação rescisória. Se o
desacordo for parcial, os embargos serão
restritos à matéria objeto da divergência.

B) Se o relator deferir, em antecipação de tutela, a


pretensão recursal, da decisão caberá agravo.
FALSA: interposto contra decisão interlocutório o
recurso de agravo de instrumento, lícito é ao
recorrente requerer efeito suspensivo ou
antecipação de tutela, conforme o caso. Deferida ou
indeferida a antecipação de tutela pelo relator, no
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caso em comento, não caberá nenhum recurso


contra essa decisão.
Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no
tribunal, e distribuído incontinenti, o relator:
(...)
III - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso
(art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão;
(...)
Parágrafo único. A decisão liminar, proferida
nos casos dos incisos II e III do caput deste
artigo, somente é passível de reforma no
momento do julgamento do agravo, salvo se o
próprio relator a reconsiderar.

C) O recorrente pode desistir, parcial ou totalmente, do


recurso interposto.
VERDADEIRA: Art. 501. O recorrente poderá, a
qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos
litisconsortes, desistir do recurso.

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D) Caberá apelação da decisão do juiz singular que


excluir da lide uma das partes, por ilegítima,
prosseguindo o processo em relação à outra.
FALSA: matéria que não tem referência no CPC.
Quando o juiz exclui uma das partes da lide,
determinando o seguimento do processo apenas
contra a outra pessoa, ou quando o juiz extingue um
pedido mais determina o seguimento do processo
quanto ao outro pedido, apesar de substancialmente
o ato ser uma sentença (por conter umas das
situações descritas nos arts. 267 e 269 do CPC –
como definido no §1º do art. 162, CPC), o recurso
cabível é o de agravo, na medida que o processo
seguirá em razão da outra parte ou para o
julgamento do outro pedido. Apresento, abaixo, uma
jurisprudência do STJ:
RECURSO. LITISCONSORCIO.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. RECURSO
CABIVEL. E O AGRAVO DE INSTRUMENTO O
RECURSO CABIVEL DE DECISÃO QUE
EXCLUI UM DOS LITISCONSORTES
PASSIVOS, RECONHECENDO SUA
ILEGITIMIDADE PARA A CAUSA.
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RECURSO CONHECIDO, PELA


DIVERGENCIA, MAS IMPROVIDO. (REsp
78041 – DJ 18/03/1996, p. 7579)

3 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


40: Marcelo, fiador de seu primo André em contrato de
locação de imóvel, foi citado para responder ação de
cobrança de aluguéis devidos ao locador e verificou que
o primo não está no polo passivo da demanda. Nessa
situação hipotética, para fazer que o locatário integre a
lide, Marcelo poderá valer-se de

GABARITO: A

A) chamamento ao processo.
B) nomeação à autoria. quando a parte não é legtima para figurar no pólo
passivo, como por exemplo nos casos em que o proprietário determina o corte de arvore em
térrea alheia, vindo a execução a recair sore o executor.

C) oposição.é quando um terceiro intervém na ação de entre partes que dicutem um


direito que o terceito diz ser seu.quando um terceiro intervem na ação é diz que o direito não é
das partes em discussão mas seu.

D) denunciação da lide. É cabível quando o demandado tem direito certo quanto


a terceiro, e neste caso denuncia este para que venha Até o processo a fim de garantir o
reeembolso do demandado caso perca a ação.

Art. 77. É admissível o chamamento ao processo:


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I - do devedor, na ação em que o fiador for réu;


II - dos outros fiadores, quando para a ação for
citado apenas um deles;
III - de todos os devedores solidários, quando o
credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou
totalmente, a dívida comum.

4 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


41: Assinale a opção correta acerca dos prazos
processuais.

GABARITO: C

A) Para a prorrogação dos prazos processuais


peremptórios, em qualquer hipótese, é suficiente a
concordância das partes, com a correspondente
aceitação do juiz.
FALSA: Art. 182. É defeso às partes, ainda que
todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os
prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas
onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer
prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
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Parágrafo único. Em caso de calamidade pública,


poderá ser excedido o limite previsto neste artigo
para a prorrogação de prazos.

B) A contestação apresentada antes de vencido o prazo


pode ser aditada até o último dia do prazo que lhe restar.
FALSA: apresentada a contestação, antes do prazo
limite da lei, o ato se aperfeiçoa, não sendo possível
aditar referida peça processual posteriormente
(preclusão consumativa)
Art. 303. Depois da contestação, só é lícito
deduzir novas alegações quando:
I - relativas a direito superveniente;
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III - por expressa autorização legal, puderem
ser formuladas em qualquer tempo e juízo.

C) Em ação proposta contra um réu apenas, nula a


citação, poderá o autor emendar a inicial para modificar o
pedido ou a causa de pedir, independentemente do
consentimento do réu, desde que a emenda se opere até
o momento da nova citação.

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VERDADEIRA: se operada a citação, de forma


válida, é que necessário será o consentimento do
réu, como observamos dos artigos abaixo:
Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor
modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o
consentimento do réu, mantendo-se as mesmas
partes, salvo as substituições permitidas por lei.
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da
causa de pedir em nenhuma hipótese será
permitida após o saneamento do processo.
(...)
Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar
o pedido, correndo à sua conta as custas
acrescidas em razão dessa iniciativa.

D) Havendo litisconsortes ativos com diferentes


procuradores, o prazo em dobro previsto no art. 191 do
CPC aplica-se também ao réu que não se encontre em
situação de litisconsórcio com diferentes procuradores.
FALSA: somente aqueles que estão em
litisconsórcio no processo gozam do prazo do art.
191:

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Art. 191. Quando os litisconsortes tiverem


diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados
em dobro os prazos para contestar, para
recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

5 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


42: Com base no disposto no CPC a respeito de
honorários advocatícios, assinale a opção correta.

GABARITO: D

A) Os honorários devem ser fixados entre o mínimo de


10% e o máximo de 20% sobre o valor da causa indicado
na petição inicial.
FALSA: não é sobre o valor da causa, mas sim
sobre o valor da condenação.
Art. 20 – (...)
(...)
§ 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo
de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por
cento (20%) sobre o valor da condenação,
atendidos:
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a) o grau de zelo do profissional;


b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho
realizado pelo advogado e o tempo exigido para
o seu serviço.

B) A verba honorária não é devida quando o advogado,


ao atuar em causa própria, for vencedor na demanda.
FALSA: Art. 20. A sentença condenará o vencido a
pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os
honorários advocatícios. Esta verba honorária será
devida, também, nos casos em que o advogado
funcionar em causa própria.

C) Na jurisdição voluntária, as despesas serão pagas


exclusivamente pelo requerente.
FALSA: Art. 24. Nos procedimentos de jurisdição
voluntária, as despesas serão adiantadas pelo
requerente, mas rateadas entre os interessados.

D) Nas causas de pequeno valor, os honorários serão


fixados consoante apreciação equitativa do juiz, levando-
se em conta o zelo do advogado, o lugar da prestação do
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serviço, a natureza e importância da causa e o tempo


exigido para o seu serviço.
VERDADEIRA: Art. 20 – (...)
(...)
§ 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo de
dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento
(20%) sobre o valor da condenação, atendidos:
a) o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho
realizado pelo advogado e o tempo exigido para o
seu serviço.
§ 4o Nas causas de pequeno valor, nas de valor
inestimável, naquelas em que não houver
condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas
execuções, embargadas ou não, os honorários
serão fixados consoante apreciação eqüitativa do
juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do
parágrafo anterior.

6 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


43: Cláudia ajuizou ação contra Eleonora, requerendo a
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condenação desta em danos materiais, morais e pensão


alimentícia em decorrência da morte de João, marido da
autora, em acidente de trânsito provocado pela ré. Nessa
situação hipotética, caracteriza-se cumulação de pedidos

GABARITO: D

A) alternativa.
B) sucessiva.
C) subsidiária.
D) simples.
Estamos diante de uma cumulação simples, pois o
juiz pode decidir quaisquer dos pedidos
independente da ordem em que foram feitos.
Cumulação alternativa: o autor pede uma pretensão,
e que ela seja satisfeita de uma ou de outra forma.
Cumulação sucessiva: o autor faz um primeiro
pedido, e se procedente esse primeiro pedido, que o
juiz julgue procedente, também um segundo pedido
(ex: investigação de paternidade com alimentos).
Cumulação subsidiária: o autor faz um primeiro
pedido, entretanto, como é possível que seja julgado
improcedente, ele aproveita e faz um segundo
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pedido. Também conhecido como pedido subsidiário


(ex: o autor pede a anulação do casamento,
entretanto, se improcedente, que julgue procedente
o pedido de separação).

7 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


44: Assinale a opção correta acerca das ações
possessórias.

GABARITO: B

A) A decisão concessiva da liminar na ação possessória


é recorrível mediante apelação.
FALSA: a decisão concessiva da possessória,
liminarmente, como toda medida antecipatória, é
recorrível mediante interposição de agravo.

B) Na ação possessória, o réu pode, em sede de


contestação, pedir a proteção possessória e a
indenização por perdas e danos resultantes da turbação
ou esbulho cometido pelo autor.

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VERDADEIRA: Art. 922. É lícito ao réu, na


contestação, alegando que foi o ofendido em sua
posse, demandar a proteção possessória e a
indenização pelos prejuízos resultantes da turbação
ou do esbulho cometido pelo autor.

C) Quando intentada dentro de ano e dia da turbação, a


ação de manutenção de posse seguirá o procedimento
ordinário.
FALSA: Art. 924. Regem o procedimento de
manutenção e de reintegração de posse as normas
da seção seguinte, quando intentado dentro de ano
e dia da turbação ou do esbulho; passado esse
prazo, será ordinário, não perdendo, contudo, o
caráter possessório.

D) A ação de reintegração de posse é cabível, por lei,


quando o possuidor simplesmente sofrer turbação em
sua posse.
FALSA: Art. 926. O possuidor tem direito a ser
mantido na posse em caso de turbação e
reintegrado no de esbulho.

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8 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


45: Acerca da confissão, assinale a opção correta.

GABARITO: C

A) A confissão espontânea só pode ser feita pela própria


parte.
FALSA: Art. 349. A confissão judicial pode ser
espontânea ou provocada. Da confissão
espontânea, tanto que requerida pela parte, se
lavrará o respectivo termo nos autos; a confissão
provocada constará do depoimento pessoal prestado
pela parte.
Parágrafo único. A confissão espontânea pode ser
feita pela própria parte, ou por mandatário com
poderes especiais.

B) A ação para revogação da confissão judicial viciada


por erro, dolo ou coação pode ser proposta pelo próprio
confitente ou por seus herdeiros.
FALSA: Art. 352. A confissão, quando emanar de
erro, dolo ou coação, pode ser revogada:
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I - por ação anulatória, se pendente o processo em


que foi feita;
II - por ação rescisória, depois de transitada em
julgado a sentença, da qual constituir o único
fundamento.
Parágrafo único. Cabe ao confitente o direito de
propor a ação, nos casos de que trata este artigo;
mas, uma vez iniciada, passa aos seus herdeiros.

C) Nas ações que versem sobre bens imóveis ou direitos


sobre imóveis alheios, a confissão só terá valia se ambos
os cônjuges confessarem.
VERDADEIRA: Art. 350. A confissão judicial faz
prova contra o confitente, não prejudicando, todavia,
os litisconsortes.
Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre
bens imóveis ou direitos sobre imóveis alheios, a
confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro.

D) A confissão judicial faz prova contra o confitente e


contra os litisconsortes.

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FALSA: Art. 350. A confissão judicial faz prova


contra o confitente, não prejudicando, todavia, os
litisconsortes.

9 – OAB NACIONAL – exame 2009 (3ª prova)- questão


46: Assinale a opção correta com relação aos limites
objetivos da coisa julgada.

GABARITO: B

A) Fazem coisa julgada a motivação, a verdade dos fatos


e a fundamentação utilizada no julgamento da causa.
FALSA: Art. 469. Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para
determinar o alcance da parte dispositiva da
sentença;
Il - a verdade dos fatos, estabelecida como
fundamento da sentença;
III - a apreciação da questão prejudicial, decidida
incidentemente no processo.

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B) Somente a parte dispositiva da sentença é imutável,


razão por que faz coisa julgada.
VERDADEIRA: “A sentença é composta por três
partes distintas: relatório, fundamentação e
dispositivo (CPC 458). Somente a parte dispositiva
da sentença, na qual o juiz decide efetivamente o
pedido (lide), proferindo um comando que deve ser
obtido pelas partes é alcançada pela coisa julgada
material (autoridade da coisa julgada). (NERY
JÚNIOR, Nelson, e NERY, Rosa Maria de Andrade.
Código de Processo Civil Comentado. 10ª ed., 2007.
São Paulo: Revista dos Tribunais, pág. 469)

C) A coisa julgada atinge a parte dispositiva da sentença


bem como a motivação utilizada no respectivo
julgamento.
FALSA: Art. 469. Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para
determinar o alcance da parte dispositiva da
sentença;
Il - a verdade dos fatos, estabelecida como
fundamento da sentença;

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III - a apreciação da questão prejudicial, decidida


incidentemente no processo.

D) Fazem coisa julgada as questões prejudiciais, ainda


que não requeridas pelas partes.
FALSA: Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a
resolução da questão prejudicial, se a parte o
requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em
razão da matéria e constituir pressuposto necessário
para o julgamento da lide.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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