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A

L E I

PRIMA
DO UNIVERSO

I
A LEI DO ABSOLUTO

CLEBER PORTAPILA

Degustação cortesia do site cleberportapila.com


A LEI PRIMA DO UNIVERSO I
A LEI DO ABSOLUTO

O QUE É O UNIVERSO?
O que é o universo? Esta pergunta extremamente simples é certamente, dentre
todas as que podem existir, uma das que tem mais respostas. E também provavelmente
é uma das perguntas que tem mais respostas certas e ao mesmo tempo incompletas. A
variedade de fenômenos do universo é tamanha, infinita, que conseguir explicar o que
é o universo sem precisar usar todo o universo para explicar é uma operação
extremamente complexa. Respostas tais como “o universo é tudo”, “o universo é o
todo” ou ainda o “universo é tudo o que existe, existiu e pode existir” ou até “o
universo é energia” embora me pareçam respostas corretas não nos ajudam muito no
nosso propósito que é encontrar a lei única que rege todos os seus fenômenos. Já que o
universo é “tudo” toda resposta é válida e ao mesmo tempo vaga e ineficaz.

Se um astrônomo tentar definir o que é o universo certamente a primeira coisa que


passará em sua mente é o cosmos, com suas estrelas, galáxias, nebulosas, planetas,
luas, asteróides etc. Se a definição for feita por um religioso certamente a resposta terá
mais variáveis tais como Deus, o espírito, as virtudes e os vícios, os sentidos
espirituais ou até outras realidades ou mundos paralelos dependendo da religião. Se
um indígena for responder esta pergunta provavelmente a resposta será algo
relacionado à exuberância da natureza que o cerca, assim como se a resposta for dada
por uma criança carente provavelmente a resposta também trará suas carências
refletidas, exprimindo uma série de expectativas mágicas que esta criança tem sobre a
vida futura e também o que esta criança não teve no passado e não tem no presente.

A real natureza do universo intriga a todos. De uma maneira ou de outra sabemos


ou intuímos que tudo no universo possui uma natureza essencial bem diferente do que
percebemos na aparência. Os cientistas quando analisam alguns fenômenos não tem
conceitos e nem palavras para descrevê-los em sua essência. Só é possível para a
ciência alcançar como é parte da manifestação. É como uma criança tentando entender
como funciona um videogame. A criança sabe usar, jogar, operar e prever a reação da
máquina, mas jamais conseguiria explicar como é o funcionamento interno do

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equipamento com seus milhares de componentes eletrônicos e com programas com


centenas de milhões e instruções. Os cientistas assistem a uma variedade de
fenômenos no universo tentando explicar apenas como o fenômeno se comporta e
assim lhes escapa a real natureza do fenômeno. Os buracos negros, a gravidade, o
magnetismo em geral, a energia, a matéria escura, a energia escura, a curvatura do
espaço-tempo, a matéria e até a origem do universo embora tenham ganhado uma
roupagem científica que parece que explica os fenômenos na verdade tem sua real
natureza totalmente ignorada fazendo assim que a ciência se limite a estudar apenas os
efeitos sem jamais conseguir se aproximar da causa.

No misticismo a variedade de fenômenos que se confundem é ainda maior do que


a da ciência pelo simples fato do misticismo tentar enxergar um campo mais amplo do
que o da ciência. E para complicar, ao mesmo tempo em que é mais amplo, também é
mais oculto e velado. Os paradigmas do misticismo, ou seja, os conceitos que foram
construídos e são utilizados, são muito maiores do que os da ciência. Os dogmas das
religiões ao mesmo tempo em que fornecem auxílio momentâneo e imediato para os
fiéis também os impedem de ver um pouco além. Por isso o misticismo possui poucos
fundamentos conhecidos e universais que pode utilizar para fazer uma real
investigação da natureza do universo. O mais importante e mais desenvolvido
fundamento místico talvez seja a “lei da causa e efeito” que consegue atingir muitos
níveis transcendentais quando tenta explicar as causas das coisas mas às vezes torna-se
demasiadamente abstrato. O efeito é mais acessível, mas confunde-se com os
conceitos científicos da análise das formas, do comportamento e assim muitas vezes
perde a conexão com a causa, fazendo com que o misticismo pareça sem lógica, o que
não é verdade, pois o misticismo tem lógica. E muita. O estudo dos chákras, do carma,
da influência do espírito sobre a matéria e da matéria sobre o espírito, a intuição, as
emoções, a inteligência e a fé às vezes parecem desconexas com a realidade, parecem
estar muito distantes do que se percebe no mundo físico porque o que percebemos no
mundo físico é somente uma partes mínima do fenômeno que em algum momento se
manifesta em nossos corpos materiais mas que não tem origem e nem são coordenados
por ele. O místico parece distante do físico não porque está errado, mas sim porque o

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físico é pouco, é menor e restrito comparado com o espiritual místico. O místico está
mais perto do abstrato, do intuitivo, do paradoxal e do filosófico. É como se nós,
crianças em nosso conhecimento, tentássemos entender o maior usando somente o que
conhecemos como crianças. Certamente entenderemos algo, certamente
conseguiremos dar uma explicação que para nós terá lógica porque esta explicação
utilizará elementos que conhecemos e dominamos mas jamais esta explicação está
perto da explicação real e essencialmente verdadeira.

Depois de ler tudo o que está escrito aqui certamente muitas verdades
transcendentais da íntima arquitetura, funcionamento e objetivo do universo se abrirão
diante de vossos olhos e ficará muito claro que a melhor palavra que explica o
universo é a palavra paradoxo. Somente mergulhando na natureza íntima dos
paradoxos é possível tocar a essência e lei absoluta, única e imutável do universo.
Todos nós podemos perceber, mesmo que intuitivamente em um primeiro momento,
que os paradoxos estão na raiz de tudo o que existe. Seja na observação da natureza ou
seja divagando em nosso pensamentos lidamos com o paradoxo o tempo todo. E
quando encontramos um paradoxo simplesmente paramos de avançar. As questões
paradoxais que parecem ser respondidas somente com elas mesmas, tais como “por
que existimos?” , “porque tudo existe se é mais fácil nada existir?” ou “de onde tudo
veio se antes de existir tudo nada existia?” nos remetem a conceitos que são anteriores
aos próprios conceitos, nos remetem a respostas que existem antes das perguntas. E é
neste ponto, na raiz essencial das coisas, na natureza paradoxal do universo que todos
os homens param ou se perdem. Se o paradoxo existe e é o fundamento de tudo é nele
que vamos buscar a resposta de tudo, a Lei do Absoluto. De uma maneira muito mais
simples do que pode parecer é do paradoxo que arrancaremos a confissão, as respostas
de todos os fenômenos do universo.

Tanto para os cientistas quanto para os místicos o universo parece ser um


paradoxo puro. Ou melhor, para todos nós o universo parece ser o mais perfeito e
absoluto paradoxo, um infinito que dobra sobre si mesmo, onde os fenômenos se
repetem segundo um padrão que ignoramos e que possui diversas maneiras de ser

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interpretado, percebido e explicado. Um fenômeno pode ganhar um grau de


complexidade maior ou menor dependendo da interpretação e do tipo de análise,
abordagem ou método de estudo, mas é sempre o mesmo fenômeno repetido muitas e
incontáveis vezes.

Considerando a infinitude do universo, não só em


tamanho mas também na variedade de fenômenos, como
é possível encontrar uma lei única para tudo?

O fato é que entender plenamente o que é todo o universo é algo que realmente
não cabe em nenhum de nossos sentidos, sejam nos intelectuais ou nos espirituais. A
completude e vastidão do universo, não só em seu tamanho, mas também em sua
variedade de fenômenos, escapa aos nossos sentidos. Nós humanos, dotados de
limitados e grosseiros recursos percebemos somente as aparências, somente a parte
dos fenômenos que podem ser sentidas por nossos cinco sentidos biológicos (visão,
tato, audição, olfato e paladar) e por nossos outros pouco desenvolvidos sentidos
espirituais tais como a intuição e o raciocínio. Assim fica difícil entender como os
fenômenos funcionam em sua raiz, pois somente vemos como eles se manifestam
segundo estes limitados sentidos. Além disso, após nossa percepção ser filtrada por
nossos limitados sentidos biológicos, nossa mente ao mesmo tempo em que nos
propicia a existência como ser vivo racional e nos faz discernir entre o bem e o mal,
entre o justo e o injusto, também limita nossa percepção pois condicionada na rotina
imposta por nossas vidas percebe somente o que está habituado a perceber e
conseqüentemente acaba limitando nossa visão. Muitas vezes o que acaba acontecendo
que é algum de nossos sentidos (biológicos ou espirituais) até percebe as coisas, mas
nossa mente não explica pois a lógica extrapola a de sua viciada rotina. De fato, a
rotina, ao mesmo tempo em que nos fortalece para lidar com os problemas do dia a
dia, nos trazendo assim uma felicidade momentânea, também nos faz estacionar. A

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rotina é como uma árvore que quanto mais se desenvolve mais se fortalece, se expande
e firma suas raízes. Porém, ao mesmo tempo em que a árvore fica mais forte, é mais
difícil movê-la para outras partes... Somente se suas raízes forem cortadas. E é assim
que deve ser feito para encontrar a lei do absoluto: cortar as raízes do nosso
conhecimento, livrar-se dos velhos vícios da mente e do espírito, usando a inteligência
resguardada por uma moral sã. Cortar as raízes de um ser humano é um processo
complexo, pois pode matar (no sentido figurado, obviamente). É por isso que todos os
humanos têm resistência à mudança: é um instinto de sobrevivência. Quanto mais
bruto o espírito mais resistente.

A Lei do Absoluto é tão simples que qualquer criança do primário pode entendê-la
pelo menos em seus princípios básicos. Ao mesmo tempo é tão sutil e essencial que
escapa aos nossos brutos sentidos. É tão primária que embora usada em nossas mentes
e nossos sentidos para executar qualquer operação, seus fundamentos são tão
profundos e interiores que mostram seus resultados com padrões repetidos mas não
mostram a sua essência. Esta lei é tão profunda e essencial que embora nossos sentidos
não sejam capazes de compreender o universo por completo, nossos sentidos podem
compreender esta lei em qualquer coisa, pois esta lei absoluta em tudo se manifesta,
seja no universo em seu total ou seja um de seus menores, remotos e infinitos
fenômenos. Seja na construção de um pensamento, no desenvolvimento de uma
emoção, no ato de um ser, em uma reação química, em um fenômeno metereológico
ou em uma onda de luz. Mesmo que todos estes fenômenos possam parecer diferentes
em uma primeira análise, os mesmo fundamento absoluto está lá. Por isso, por estar
em tudo, esta lei do absoluto pode ser percebida em tudo, por qualquer um, por um
astrônomo, por um religioso, por um indígena ou por uma criança.

Para encontrar uma resposta sobre “o que é o universo” que nos seja útil vamos
pensar primeiro na variedade de fenômenos que existem no universo para depois
podermos perceber qual é a linha em comum entre todos eles e assim chegar a uma
definição simples e verdadeira.

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Vamos começar analisando um pouco o que é estudado pela ciência, que é o que
tem forma física e por isso pode ser visto e entendido mais facilmente. Vamos
começar com o universo cósmico todo, que é composto por galáxias. Em uma galáxia
temos infinitos pontos que podem estar ocupados ou não por matéria. Se escolhermos
um destes pontos, como um sistema solar por exemplo, ao nos aproximarmos dele
veremos que ele não é um ponto, mas sim um conjunto formado por estrela, planetas,
satélites e alguns outros corpos. Se escolhermos um planeta (a Terra, por exemplo) e
nos aproximarmos veremos que o planeta não é somente um “ponto” formado por um
único componente, mas sim possui diversos elementos e objetos, tais como oceanos,
continentes, rios e ar além de diversos seres. Se escolhermos um objeto qualquer,
como por exemplo uma estrela-do-mar, e nos aproximarmos dela veremos que não é
um corpo formado por um único componente, mas sim um conjunto de células e
alguns outros elementos químicos não celulares. Se nos aproximarmos de uma destas
células perceberemos que não é um corpo único, mas sim um corpo formado por
diversos componentes celulares que a estruturam e lhe dão sua forma e demais
características. Se escolhermos uma destas partículas celulares e nos aproximarmos
veremos que a partícula não existe por si só, mas sim é composta por vários átomos
agrupados em moléculas. Se nos aproximarmos veremos que o átomo não é uma
partícula indivisível, mas sim uma estrutura composta por partículas subatômicas cuja
proporção entre o tamanho das partículas e os espaços vazios assemelha-se aos
sistemas astronômicos. Se nos aproximarmos de uma destas partículas, como um
próton, também veremos que ele também não é uma partícula por si só, mas sim a
síntese de outros elementos menores. E assim podemos nos aprofundar infinitamente
com divisões mecânicas aonde jamais chegaremos ao fim da cadeia.

Além desta organização partindo do universo todo e indo até as menores


subpartículas do átomo, que podemos qualificar como “divisões” das partes, temos
infinitos outros tipos de fenômenos que não são corpos físicos tais como as reações
químicas, as vibrações, a energia, o magnetismo, o tempo, o espaço, a luz, a
eletricidade, o calor, o som, os ecossistemas, os fenômenos meteorológicos, os
fenômenos biológicos tais como as vidas humana, vegetal e animal, além de seus

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subfenômenos tais como os processos neurológicos etc. Ainda no campo científico


temos as sociedades, as religiões (quando estudas cientificamente), as ciências
políticas e outras ciências humanas em geral. Também podemos citar as criações do
homem que são feitas sobre a natureza tais como as edificações das engenharias, os
mais diferentes tipos de máquinas além dos equipamentos eletrônicos, sistemas de
computação e demais tecnologias. Esta lista não tem fim.

No aspecto místico podemos começar citando o próprio espírito, que possui uma
cadeia de subfenômenos muito mais ampla e variada que a do próprio corpo material
(pois o corpo material é apenas uma das subpartes do espírito, como se fosse um de
seus órgãos), os fenômenos psicológicos (que pouco ainda foram compreendidos pela
ciência em suas causa – apenas foram na maneira em que se manifestaram - e por isso
ainda possuem um caráter mais místico que científico), a intuição, a inteligência, a
razão, além das dinâmicas das crenças e da fé, as divindades das mais diversas
religiões das mais variadas partes do mundo, os relacionamentos, as emoções, os laços
de afeto, a empatia, a sensibilidade, os interesses, as ações caridosas ou exploradoras,
os chákras, os elementos antiguidade (terra, água, fogo e ar) etc. Esta lista mística é
maior que a lista da ciência porque além das verdades do universo e da ciência os
fenômenos místicos ainda possuem as verdades pessoais de cada um. Ainda há os
sistemas religiosos, que possuem seu conjunto de dogmas, causas e feitos, rituais,
filosofias etc.

Entretanto, por mais variada que possa ser esta lista de fenômenos do universo,
mesmo que se juntem a ela todos outros infinitos fenômenos não listados, há ao menos
uma coisa em comum entre todos eles, uma intersecção tênue que é o primeiro de três
passos para mergulhar no âmago do conhecimento do absoluto, da lógica do que está
por detrás do aparente, nos fundamentos mais básicos de como tudo se cria, se
sustenta e se organiza no universo, tanto no que é visível quanto no que é invisível,
tanto no que já foi descoberto quanto no que ainda não foi. Depois de percorridos estes
três passos do conhecimento, que são três puros paradoxos encadeados, chegaremos à

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íntima natureza do absoluto e assim nos será possível compreender como tudo tem
uma única lei.

Por detrás das infinitas e diferentes aparências que estes fenômenos do universo se
apresentam há um fundamento comum, sutil, supra e pré material que os liga: todos
eles são sistemas.

Tudo o que existe no universo são sistemas

Todo e qualquer fenômeno do universo é antes de tudo, em seu fundamento mais


oculto e em sua essência, um sistema ou parte dele. As formas como os fenômenos se
manifestam, sejam elas quais sejam, são derivações, ilusões, efeito colateral de como o
sistema está organizado internamente e de como suas partes se relacionam. Mas o
primeiro princípio é que são sistemas, ou seja, uma unidade coletiva. Se há uma Lei do
Absoluto (e há), certamente ela atua antes de tudo nas leis que regem os sistemas.

Agora vamos ver o que realmente é um sistema para depois mergulhar nele e
extrair a lei única que rege todas as coisas.

Cleber Portapila .·.


http://www.ALeiPrimaDoUniverso.com.br

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