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21 de Setembro, 2009

Impresso por RECK SERVIÇOS CONTÁBEIS LTDA

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL (ECD) - REGRAS GERAIS

A matéria foi elaborada com base na legislação vigente em: 04/09/2009

Sumário

1 - Introdução
2 - Instituição da ECD
3 - Alcance da ECD
3.1 - Efeitos Negativos da ECD
4 - Obrigatoriedade de Apresentação da ECD
4.1 - Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado no Ano de 2008
4.2 - Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado no Ano de 2009
5 - Transmissão, Validação e Prazo de Entrega
5.1 - Prazo de Entrega
5.2 - Regras para Validação
6 - Livros Abrangidos pela ECD
7 - Dispensa de Declarações
7.1 - Arquivos Digitais
7.2 - Livro Razão, Balancete e Balanço
8 - Acesso ao SPED
9 - Penalidades

1 - Introdução

A Constituição Federal determina que as administrações tributárias da União, dos Estados,


do Distrito Federal e dos Municípios, atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
Em face dessa disposição constitucional foi instituído o Sistema Público de Escrituração
Digital - SPED, que compreende três grandes subprojetos:

a) a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e;

b) a Escrituração Fiscal Digital - EFD;

c) a Escrituração Contábil Digital - ECD.

A ECD possui como objetivo a substituição da emissão de livros e documentos contábeis em


papel pela sua existência apenas digital, o que poderá beneficiar os contribuintes na forma
de simplificação e racionalização de obrigações acessórias. A administração tributária
também será beneficiada, tendo em vista a racionalização de custos e maior eficácia na
fiscalização.
Desta forma abordaremos neste trabalho as regras gerais aplicáveis a Escrituração Contábil
Digital - ECD tomando como base a Instrução Normativa nº 787 de 19 de novembro de
2007 assim como as orientações presente no endereço eletrônico da RFB
(www.receita.fazenda.gov.br).

2 - Instituição da ECD

A Escrituração Contábil Digital (ECD), integrante do SPED, foi instituída pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil - RFB, por meio da Instrução Normativa nº 787 de 19 de
novembro de 2007, e, conforme previsão desta, será utilizada para fins fiscais e
previdenciários, devendo futuramente também atender às exigências do DNRC, do CFC, do

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Banco Central, da SUSEP, da CVM e de outros órgãos interessados.


Em relação ao DNRC, órgão responsável por regular os procedimentos aplicáveis à
escrituração dos empresários e sociedades empresárias, destaca-se que já houve o
reconhecimento da ECD, por meio da Instrução Normativa DNRC nº 107/2008.
A Comissão de Valores Mobiliários - CVM também já colocou em audiência pública Instrução
que torna obrigatória a ECD às companhias abertas. Esse ato ainda depende de aprovação.

3 - Alcance da ECD

A Escrituração Contábil Digital irá substituir paulatinamente a atual sistemática de prestação


de informações ao fisco, que de acordo com o Portal do SPED, compreende 4 formas
distintas de representar uma mesma realidade, a saber:

- Livro Diário: escrituração em papel; lançamentos em ordem cronológica; termos de


abertura e encerramento; transcrição das demonstrações contábeis;

- Livro Razão: escrituração em papel; lançamentos em ordem de conta e data;

- Arquivos eletrônicos em 2 formatos distintos compostos, basicamente, por plano de contas,


lançamentos e saldos.

3.1 - Efeitos Negativos da ECD

Conforme também informa o Portal do SPED, essa multiplicidade de informações traz os


seguintes efeitos negativos:

- Baixa produtividade na execução da auditoria;


- Informações declaratórias não confiáveis;
- Facilidade de simulação de transações comerciais;
- Dificuldade na execução dos controles;
- Falta de compatibilidade entre os dados econômico-fiscais dos contribuintes;
- Indisponibilidade de informação das transações comerciais em tempo hábil;
- Dificuldade de disponibilizar, compartilhar e trocar de informações;
- Alto custo de impressão, manipulação e armazenamento de livros da escrituração
comercial;
- Dificuldade no cumprimento de obrigações acessórias;
- Falta de padronização de obrigações acessórias entre os Estados/RFB;
- Extravio de livros fiscais como instrumento para obstruir o desenvolvimento da ação fiscal;
- Dificuldades em rastrear operações dissimuladas.

4 - Obrigatoriedade de Apresentação da ECD

Ficam obrigadas a adotar a ECD, nos termos do artigo 2º do Decreto nº 6.022, de 2007:

a) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 01º/01/2008, as sociedades


empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da
Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, e sujeitas à tributação do imposto de
renda com base no lucro real;

b) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 01º/01/2009, as demais pessoas


jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real.

Desta forma a partir de 01º/01/2009 todas as sociedades empresárias, tributadas pelo Lucro
Real, estarão obrigadas ao envio da ECD. É importante observar que as demais sociedades,
que não se enquadram no conceito de empresárias, estão dispensadas da ECD, mesmo que
adotem o Lucro Real, como é o caso das sociedades simples e das cooperativas. Essa medida
foi implantada por meio da Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009.

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As demais sociedades empresárias, não abrangidas pela obrigatoriedade, também poderão


optar pela entrega da ECD.

4.1 - Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado no Ano de 2008

Por meio da Portaria RFB nº 11.213, de 08 de novembro de 2007, foram estabelecidos os


parâmetros para seleção das pessoas jurídicas a serem submetidas ao acompanhamento
econômico-tributário diferenciado no ano de 2008. Com isso deverão ser indicadas as
pessoas jurídicas:

a) sujeitas à apuração do lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual
declarada na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do
exercício de 2007, ano-calendário de 2006, seja superior a R$ 60.000.000,00 (sessenta
milhões de reais);

b) cujo montante anual de receita bruta informada nos Demonstrativos de Apuração de


Contribuições Sociais (DACON), relativos ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$
60.000.000,00 (sessenta milhões de reais);

c) cujo montante anual de débitos declarados nas Declarações de Débitos e Créditos


Tributários Federais (DCTF), relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$
6.000.000,00 (seis milhões de reais);

d) cujo montante anual de Massa Salarial informada nas Guias de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social (GFIP), relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior
a R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais); ou

e) cujo total anual de débitos declarados nas Guias de Recolhimento do FGTS e Informações
à Previdência Social (GFIP), relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$
2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais).

A Coordenação Especial de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes (Comac) poderá


contemplar, na indicação para o acompanhamento econômico-tributário diferenciado,
preferencialmente, pessoas jurídicas que operem em setores econômicos relevantes em
termos de representatividade da arrecadação tributária federal.
Além das mencionadas pessoas jurídicas, ainda estarão sujeitas ao acompanhamento
diferenciado no ano de 2008, as pessoas jurídicas resultantes de incorporação, fusão ou
cisão total ou parcial, cuja sucedida tenha sido indicada para esse acompanhamento.

4.2 - Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado no Ano de 2009

Através da publicação da Portaria RFB nº 2.521, de 29 de dezembro de 2008, revogando a


Portaria RFB nº 11.213, de 08 de novembro de 2007, deverão ser indicadas, para o
acompanhamento diferenciado a ser realizado no ano de 2009, as pessoas jurídicas:

I - sujeitas à apuração do lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual
declarada na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do
exercício de 2008, ano-calendário de 2007, seja superior a R$ 65.000.000,00 (sessenta e
cinco milhões de reais);

II - cujo montante anual de receita bruta informada nos Demonstrativos de Apuração de


Contribuições Sociais (Dacon), relativos ao ano-calendário de 2007, seja superior a R$
65.000.000,00 (sessenta e cinco milhões de reais);

III - cujo montante anual de débitos declarados nas Declarações de Débitos e Créditos
Tributários Federais (DCTF), relativas ao ano-calendário de 2007, seja superior a R$
6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais);

IV - cujo montante anual de Massa Salarial informada nas Guias de Recolhimento do FGTS e

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Informações à Previdência Social (GFIP), relativas ao ano-calendário de 2007, seja superior


a R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais); ou

V - cujo total anual de débitos declarados nas Guias de Recolhimento do FGTS e


Informações à Previdência Social (GFIP), relativas ao ano-calendário de 2007, seja superior
a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).

A Coordenação Especial de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes (Comac) poderá


contemplar, na indicação para o acompanhamento econômico-tributário diferenciado,
preferencialmente, pessoas jurídicas que operem em setores econômicos relevantes em
termos de representatividade da arrecadação tributária federal.
Além das mencionadas pessoas jurídicas, ainda estarão sujeitas ao acompanhamento
diferenciado no ano de 2009, as pessoas jurídicas resultantes de incorporação, fusão ou
cisão total ou parcial, cuja sucedida tenha sido indicada para esse acompanhamento.

5 - Transmissão, Validação e Prazo de Entrega

A ECD deverá ser transmitida ao SPED, sendo considerada válida após a confirmação de
recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos
órgãos de registro (Juntas Comerciais).
O arquivo contendo a ECD deverá ser submetido ao Programa Validador e Assinador (PVA),
especificamente desenvolvido para tal fim, disponibilizado na página da RFB na Internet, o
qual contém as seguintes funcionalidades:

a) validação do arquivo digital da escrituração;


b) assinatura digital;
c) visualização da escrituração;
d) transmissão para o SPED;
e) consulta à situação da escrituração.

5.1 - Prazo de Entrega

A ECD será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de junho do ano
seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. Ou seja, a primeira transmissão, a
ser efetuada pelas pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real e sujeitas ao
acompanhamento econômico-tributário diferenciado, deverá ocorrer até o final do mês de
junho de 2009.
Oportuno ressaltar que nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou
incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas,
fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês subseqüente ao do
evento.

NOTA ITC! Em relação aos fatos contábeis ocorridos entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de
maio de 2009, o prazo de entrega em relação aos mencionados eventos especiais (extinção,
cisão, fusão e incorporação) será até o último dia útil do mês de junho de 2009.

5.2 - Regras para Validação

Conforme citado acima a ECD deverá ser submetida ao PVA, que fará a validação do arquivo
digital da escrituração.
As regras de validação aplicáveis aos diversos campos, registros e arquivos integrantes da
ECD constam do anexo I do Ato Declaratório Executivo COFIS nº 36, de 18.12.2007 (DOU
de 21.12.2007).
Conforme dispõe o próprio ADE 36/2007, o objetivo da "Especificação de Regras de
Validação" é documentar as regras que serão aplicáveis às rotinas de consistência do
arquivo da escrituração contábil digital implementadas no Programa Validador e Assinador -
PVA.
Ou seja, com base nessas informações, a pessoa jurídica terá conhecimento das regras que

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serão aplicáveis no arquivo a ser transmitido. Isso evitará o surgimento de inconsistências


no arquivo, ou caso elas surjam, facilitará a sua correção.

NOTA ITC! Os desenvolvedores de softwares devem ficar atentos a essas regras no


desenvolvimento de programas a serem utilizados para a Escrituração Contábil Digital,
devendo fazer as devidas adaptações para evitar inconsistências no momento de validação
do arquivo a ser transmitido.

6 - Livros Abrangidos pela ECD

A ECD compreenderá a versão digital dos seguintes livros:

a) livro Diário e seus auxiliares, se houver;

b) livro Razão e seus auxiliares, se houver;

c) livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos


assentamentos neles transcritos.

Os livros contábeis e demais documentos emitidos em forma eletrônica deverão ser


assinados digitalmente, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3, emitido
por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP - Brasil), a
fim de garantir a autoria do documento digital.
Sobre as demais demonstrações contábeis, apesar de não haver obrigatoriedade expressa de
sua inclusão, as mesmas poderão ser inseridas, haja vista que o leiaute da ECD está
preparado para receber informações adicionais, a exemplo, das notas explicativas. Dessa
forma, além da legislação tributária, o contribuinte poderá atender, por meio da ECD, as
demais normas aplicáveis à sua contabilidade.

7 - Dispensa de Declarações

As declarações relativas a tributos administrados pela RFB exigidas das pessoas jurídicas
que tenham apresentado a ECD, em relação ao mesmo período, serão simplificadas, com
vistas a eliminar eventuais redundâncias de informação.
Por enquanto, todavia, com exceção das hipóteses a seguir, ainda não há dispensa da
entrega de outras declarações pela pessoa jurídica obrigada à ECD.

7.1 - Arquivos Digitais

A apresentação dos livros digitais pela ECD supre, em relação às mesmas informações, a
exigência contida na Instrução Normativa SRF nº 86, de 22.10.2001, e na Instrução
Normativa MPS/SRP nº 12, de 20.06.2006.
Tais atos tratam, respectivamente, sobre informações, formas e prazos para apresentação
dos arquivos digitais e sistemas da Receita Federal, e sobre o Manual Normativo de Arquivos
Digitais e o Sistema de Validação e Autenticação de Arquivos digitais - SVA, da Secretaria
da Receita Previdenciária.
Caso o contribuinte também adote a Escrituração Fiscal Digital - EFD, nos termos ao
Convênio ICMS nº 143, de 15.12.2006, as informações da IN SRF nº 86/2001 e da IN
MPS/SRP nº 12/2006, que constem da EFD, também serão dispensadas.
Destaca-se que essa dispensa abrange apenas as informações que estarão contidas na ECD
e, por ventura, na EFD. Os registros previstos nos arquivos da IN SRF nº 86/2001 e da IN
MPS/SRP nº 12/2006, que não constem da ECD ou da EFD, continuam a ser exigidos.

7.2 - Livro Razão, Balancete e Balanço

A apresentação da ECD também supre:

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a) a obrigatoriedade de escriturar o Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar,


por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário;

b) a obrigatoriedade de transcrever no Livro Diário o Balancete ou Balanço de Suspensão ou


Redução do Imposto de que trata o artigo 35 da Lei nº 8.981, de 1991.

8 - Acesso ao SPED

O acesso ao ambiente nacional do SPED fica condicionado a autenticação mediante


certificado digital credenciado pela ICP-Brasil, emitido em nome do órgão ou entidade.
O acesso também será possível às pessoas jurídicas em relação às informações por elas
transmitidas ao SPED.
Apesar dessa previsão de acesso às informações, é de responsabilidade da pessoa jurídica a
guarda das informações relativas ao arquivo transmitido ao SPED, que deverão ser mantidas
na forma e prazos previstos na legislação aplicável.

9 - Penalidades

A não apresentação da ECD até o último dia útil de junho do ano seguinte acarretará a
aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração.
O contribuinte, portanto, deve ficar atento ao prazo de entrega da ECD, sob pena de ter que
arcar com a elevada multa prevista na legislação.

Fim do documento

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