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À minha esposa Telma, que compreende o “viajar” da minha mente, e o trabalho constante,
quer na obra ou secularmente.
Professor, use esta apostila não como obra consumada pois a mesma não o é, sendo apenas um
resumo sobre o assunto. Pesquise, trabalhe, pois a recompensa será o conhecimento adquirido de
seus alunos !!!
CAPÍTULOS:
APÊNDICES:
ABORDAGEM DO ALUNO
TEMA: “O ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS É O ALIMENTO DO CRISTÃO”
OBJETIVO: Que o aluno aprenda a importância do estudo da Bíblia em sua vida diária
MEMORIZAR: Salmo 119:130 “A exposição das tuas palavras dá luz; dá entendimento aos simples”.
Reflita sobre algumas verdades bíblicas que são importantes para a nossa sociedade e que estão
sendo deixadas de lado, por exemplo, “É melhor dar do que receber” – “Amar ao próximo como a ti
REFLEXÃO:
mesmo”. Cite outros exemplos e reflita. Adquira um caderno universitário para anotações sobre essa
lição e ecsreva seus pensamentos sobre o que você refletiu.
DICAS PARA O PROFESSOR
- Incentive os alunos a trazerem para a aula um caderno universitário. Em qualquer loja de
R$ 1,99, se acha. Incentive-os a escreverem suas reflexões neste caderno, separando metade
dele para anotações que eles queiram fazer em classe e metade para suas reflexões.
- Pode-se usar nesta aula, alguns assuntos do texto “meditação e memorizaçã”, que só constam
da apostila do professor. O professor pode perguntar quem é habitado a ler jornais, revistas,
etc. e quanto tempo dispoe para isso. Pedir para os alunos memorizarem um versículo, além do
citado acima em casa e recitá-lo na próxima aula.
- Usando o quadro negro: Perguntar o nome dos doze discípulos de Jesus e o nome dos 27 livros
do N.T, ou dos cinco livros do Pentatêuco. Pode-se crir muitas coisas usando esses exemplos
como base. O intuito é levar o aluno a despertar-se para o conhecimento bíblico.
Exemplo de Escboço
- CORPO: Aula Explanativa sobre os tópicos:1) Bibliologia, 2) O Campo deste assunto e 3) A
razão da necessidade das Escrituras.
- Nos itens: (a) e (b) do tópico (3), pedir para os alunos completarem as lacunas em grupo.
Tempo de 10 minutos para a explanação da primeira parte, 10 minutos para os alunos
completarem as lacunas e 10 minutos para o professor passa as respostas.
- Aula explanativa a segunda parte da lição: item (4) e (5).
- Pode-se concluir falando da importância do aprendizado de como se manusear a palavra de
Deus. Cite (II Tm 2:15).
AVALIAÇÃO
Ajude os alunos a completarem as palavras cruzadas.
A. Bibliologia:
Isto está implícito em salmo 119:130; Isaías 34:16; 2 Timóteo 2:15; I Pedro 3:15 e nos
conduz a dois pontos de suma importância: a) Porque devemos estudar a Bíblia e b) Como
devemos estudar a Bíblia.
2. Ela alimenta nossa alma (Jr 15:16; Mt 4:4; I Pe 2.2). Não há dúvida
que a Palavra de Deus traz nutrição e crescimento espiritual.
Jesus é o Tema Central da Bíblia (Lc24:44; Jo 5:39; At 3:18;10:43; Ap: 22:16). Em tipos e
figuras Ele aparece em todo o Antigo Testamento e sua manifestção em carne ocorre no
Novo Testamento (Evangelhos).
Tomando o Senhor Jesus Cristo com tema central da Bíblia, podemos resumir os 66 livros
em cinco palavras referentes a Ele, assim:
- PREPARAÇÃO:
o Todo o Antigo Testamento, pois trata da preparação para o advento de Cristo.
- MANIFESTAÇÃO:
o Os Evangelhos, pois tratam da manifestação de Cristo e sua obra na Terra.
- PROPAGAÇÃO:
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 6
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o O Livro de Atos dos Apóstolos, que trata da propagação do evangelho Cristo.
- EXPLANAÇÃO OU EXPLICAÇÃO:
o As Epístolas, que são a explicação da doutrina (ensinamento) de Cristo, que Ele ensinou
aos discípulos (tudo aquilo que Jesus falava aos seus discípulos, o fazia em particular,
nunca nas mesmas pregações feitas à multidão, vê-se que os ensinamentos dos
apóstolos nas cartas, são mais profundos em certos aspectos, do que o que Jesus falava
à multidão, ela ainda não estava preparada, estava no estágio do vinde a mim Mt 11:28.
Porém aos discípulos – do grego µ α τ ε τ α ι matetai, que significa aluno -
ensinava as coisas profundas em particular, à noite nas vigílias nos montes, para que
pudessem depois, explicar à igreja, trabalho esse incumbido a eles por Jesus, que contou
também com a ajuda do Espírito Santo. (Jo 16:13)
- CONSUMAÇÃO:
o O livro de Apocalipse, que trata da consumação de todas as coisas preditas, através de
Cristo. (Dr. C.I. Scofield).
Desta maneira, a Bíblia sem Jesus, seria como a física sem a matéria, ou a matemática sem
os números.
IV.E.A.1. O sistema mais rápido e fácil é o adotado pela Sociedade Bíblia do Brasil: duas
letras, sem ponto abreviativo, para cada livro da Bíblia. Ex: Gn – Genesis, At – Atos. Ente
capítulo e versículo poe-se apenas um ponto. Ex: Gn 1.1. (Obs. Nesta apostila, adotamos
dois pontos).
IV.E.B.2. Contexto, são as partes que ficam antes e depois do texto, podendo ser
imediato, por exemplo: um versículo ou parte de versículo anterior ou posterior, ou também,
remoto, como o capítulo anterior ou posterior ou até mesmo um livro anterior ou posterior e
ainda a Bíblia toda. Por exemplo o contexto da história de Jesus é a Bíblia toda, como já
vimos.
IV.E.C.1. ARC, Almeida Revista e Corrigida. Bíblia traduzida dos originais por João
Ferreira de Almeida. Versão Antiga.
IV.E.C.2. ARA, Almeida Revista e atualizada. É a edição atualizada de Almeida em 1958.
IV.E.C.3. FIG, Padre, Antônio Pereira de Figueiredo. Atualmente impressa pela
Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. (SBBE).
IV.E.C.4. SOARES, Padre Matos Soares, versão popular dos católicos brasileiros.
IV.E.C.5. RHODEN ex-padre brasileiro, versão particular, somente o NT.
IV.E.C.6. CBSP, Centro Bíblico de São Paulo, Edição católica popular da Bíblia, SP
IV.E.C.7. TRAD. BRAS. Tradução Brasileira, 1917
IV.E.C.8. NVI – Nova Versão Internacional.
Exercício:
1 Ela é a ...
2 Ela é o ...
3 Seu estudo compreende a ...
4 Devemos sempre... a Bíblia
5 Devemos ler...
6 É nossa obrigação... a Palavra de Deus.
7 A Bíblia...
8 Ela garante o nosso...
9 Ela produz...
10 Nela encontramos as...
11 Os livros da Bíblia são os...
12 Ela foi dada a nós por...
13 Ela é ...
14 Nela encontramos ...
15 A Bíblia nos revela...
16 Conhecendo a Bíblia...
17 Devemos ... a Bíblia todos os dias.
18 Terceira divisão dos Textos do AT hebraico
1 E S P A D A D O E S P Í R I T O
2 M A N U A L D O C R I S T Ã O
3 B I B L I O L O G I A
4 L E R C O M R E V E R Ê N C I A
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 8
Compila por Pr. Edison T. Lima
5 A B Í B L I A T O D A
6 L E R D I A R I A M E N T E
7 A L I M E N T A A A L M A
8 C R E S C I M E N T O E S P I R I T U A L
9 F E
1 D O U T R I N A S B Í B L I C A S
0
1 O R Á C U L O S D E D E U S
1
1 I N S P I R A Ç Ã O D I V I N A
2
1 L I V R O D O S L I V R O S
3
1 V I D A E T E R N A
4
1 J E S U S T E M A C E N T R A L
5
1 A V E R D A D E V O S L I B E R T A R Á
6
1 E X A M I N A R
7
1 E S C R I T O S
8
ABORDAGEM DO ALUNO
Que o aluno aprenda sobre os materias antigos usados na escrita da Bíblia e sobre a terminologia
OBJETIVO:
“Bíblia” e seus nomes canônicos
“Sucedeu pois no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, que da parte do Senhor veio
esta palavra a Jeremias, dizendo: Toma o rolo dum livro, e escreve nele todas as palavras que te hei
MEMORIZAR: falado contra Israel, contra Judá e contra todas as nações, desde o dia em que eu te falei, desde os
dias de Josias até o dia de hoje” Jr 36:1-2.
Reflita sobre alguns pontos que você acha que dificultavam o trabalho dos “escritores” da Bíblia e
REFLEXÃO: dos escribas que faziam as suas cópias, para serem lidas no templo ou nas sinagogas. E na
facilidade de ser feito esse trabalho nos dias de hoje.
DICAS PARA O PROFESSOR
- Revista um pedaço de duratex, de mais ou menos 20cm X 15cm, com argila ou barro, (uma
camada fina) estando meio úmido leve para que os alunos escrevam algo, sobre ela, como por
exemplo, cada um escreve o seu nome completo, deixe secar e faça um mural Para o processo
de secagem o ideal é deixar num forno numa temperatura bem baixa por uns 20 minutos, o
melhor material para isso é a argila, que não trinca. Se tiver palha de milho seca, corte varias
tiras de mais ou menos 10 cm e cole uma a outra formando uma folha de mais ou menos 30 cm
de largura, faça duas folhas dessas, umidessa as duas e cole-as trasversalmente colocando um
peso grande em cima por um dia. Deixe secar e faça o mesmo exercício citado acima. Isso
substitui o papiro. Se tiver condições compre uma folha de pergaminho (em algumas gráficas
pode-se encontrar). Existem também folhas de papiro, com desenhos egípcios em lojas de
materiais antigos e de quadros. Em último caso, tente encontrar fotos desses materiais em
revistas ou enciclopédias coloridas.
1. A Bíblia é um livro antigo. Os livros antigos tinham a forma de rolo (Jr. 36.2). Eram feitos
de papiro ou pergaminho. O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios e
banhados, no Oriente Próximo, cuja entrecasca (parecida com a palha seca do milho) servia
para escrever. Essa planta existe ainda hoje no Sudão, na Galiléia Superior e no vale de
Sarom. As tiras extraídas do papiro eram coladas uma a outra até formarem um rolo com
uma determinada extensão. Esse material gráfico é mencionado muitas vezes na Bíblia,
exemplos: Êxodo 2.3; Jó 8.11; Isaías 18.2. Em certas versões da Bíblia, o papiro é
mencionado como junco. De fato, é um tipo de junco de grandes proporções. De papiro,
deriva-se a nossa palavra papel e seu uso na escrita vem de 3000 a.C.
2. Pergaminho é pele de animais, cortida e polida, utilizada na escrita. É material gráfico
melhor que o papiro. Seu uso é mais recente que o do papiro. Vem dos primórdios da era
cristã, apesar de já ser conhecido antes. È também mencionado na Bíblia, como em
II Tm 4.13.
3. A Bíblia foi escrita originalmente em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim,
vemos que a princípio, os livros sagrados não estavam unidos uns aos outros como os
temos hoje em nossas Bíblias. O que tornou isso possível, foi a invenção do papel no século
II, pelos chineses, bem como a do prelo, de tipos móveis, inventado em 1945, pelo alemão
Gutemberg. Até então era tudo manuscrito pelos escribas de modo laborioso, lento e
oneroso. Quanto a este aspecto da difusão de sua Palavra, Deus tem abençoado
maravilhosamente, de modo que hoje, milhões de exemplares das Escrituras são impressos
com rapidez e facilidade em muitos pontos do globo. Também, graças aos progressos
alcançados no campo das investigações e da tecnologia, podemos hoje transportar com toda
comodidade um exemplar da Bíblia com todos os seus livros, inclusive dentro de um
simples disquete de computador, coisa impossível nos tempos primitivos. Ainda hoje,
devido aos ritos tradicionais, os rolos sagrados das Escrituras hebraicas continuam em uso
nas sinagogas judaicas.
4. A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso !
B. Terminologia
1. (O nome Bíblia). Esse vocábulo não consta dos escritos sagrados, somente na capa. Por
quê e de onde vem então? A palavra Bíblia em português vem do grego β ι β λ ο σ
(biblos) que era o nome que os gregos davam à folha de papiro, usada para escrever. Ex:
"Livro (biblos) da genealogia de Jesus Cristo..." (Mt 1:1); também derivado-se de
β ι β λ ι ο ν − (biblion), "rolo" ou "pequeno livro, ou “livro”: "Então lhe deram o
livro (biblion)... e, abrindo o livro (biblion)..." (Lc 4:17). O termo biblos vem então do
nome dado à polpa interna da planta do papiro em que se escreviam os livros antigos. Uma
coletânea de folhas era um biblion – livro. E uma coletânea de “biblions” (livros),
formavam uma Biblia – palavra derivada de biblios. Portanto Bíblia é literalmente, uma
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 10
Compila por Pr. Edison T. Lima
coleção de livros. A Bíblia Sagrada é então uma coleção de livros divinamente inspirados
por Deus, ou seja, os 66 livros que conhecemos como o Cânon Sagrado. Com a invenção
do papel, desapareceram os rolos, a palavra biblos (folha de papiro), deu origem a “livro”,
como se vê em biblioteca, bibliófilo, bibliografia, etc. É consenso geral entre os doutos no
assunto que o nome Bíblia foi primeiramente aplicado às Escrituras Sagradas por João
Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no Século IV. E porque as Escrituras formam uma
unidade perfeita, a palavra Bíblia, sendo um plural, como acabamos de ver, passou a ser
singular, significando O LIVRO, isto é, o LIVRO dos livros; O livro por excelência.
Como livro divino, a definição canônica da Bíblia é “A revelação de Deus à humanidade”.
2. Escritura(s). Termo usado no N.T. para os livros sagrados do A.T., que eram
considerados inspirados por Deus (2 Tm 3:16; Mc 12:10; 15:28; Lc 4:21; Jo 2:22; 7:38;
10:35; Rm 4:3; Gl 4:30; 2 Pe 1:20; Mt 22:29; Mc 12:24; Lc 24:27; Jo 5:39; At 17:11; I Co
15:3,4; 2 Tm 3:15). Também é usado no N.T. (2 Pe 3:16). Esses termos significam "escritos
sagrados". Paulo usa o termo "Sagradas Escrituras" uma vez em (Rm 1:2); "Sagradas
Letras" em (2 Tm 3:15) uma vez e "Oráculos de Deus" em (Rm 3:2) uma vez.
3. Palavra de Deus. É usada em relação a ambos os testamentos, em sua forma escrita
(Mt 15:6; Jo 10:35; Hb 4:12; 1 Ts 2:13; 2 Co 2:17; Rm 10:17; Mc 7:13).
4. Sagradas Escrituras (Rm 1.2),
5. Livro do Senhor (Is 34.16)
6. A palavra de Deus (Mc 7.13; Hb 4.12)
Exercício:
2) Ler o salmo 119, conhecido como o "salmo da Bíblia" o qual comunica a idéia de
que a palavra de Deus contém tudo o que o homem precisa saber. Com a exceção dos
versículos 1-3 e 115, ele é dirigido ao Senhor. Com exceção dos versículos 90,122 e 132,
todos os demais possuem expressões ou termos referentes à Palavra de Deus. Encontre pelo
menos 10 destes termos:
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
i) j)
3) Complete as frases:
ABORDAGEM DO ALUNO
TEMA: “A ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS DA BÍBLIA”
Que o aluno se familiarize com as divisões e subdivisões da Bíblia, para poder compreender melhor
OBJETIVO:
seus vários assuntos.
- “Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que
MEMORIZAR: se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Lc
24:44”.
Reflita sobre os benefícios de se ter uma Bíblia dividida em capítulos e versículos e com uma
subdividivisão dos livros por ordem de assunto. Escreva no caderno de anotações. Faça também
uma análise das dificuldades dos escribas neste sentido, levando-se em consideração que por ser
escrita em rolos, era difícil a locomoção da Palavra de Deus o que levava os escribas a decorarem
livros inteiros. Reflita na pergunta: “Por causa das facilidades que temos hoje para lermos a Bíblia,
REFLEXÃO:
levando-se em consideração que todos nós podemos ter uma em casa, prontinha para lermos e
acharmos qualquer texto que quizermos, com um simples toque no índice que algumas possuem,
inclusive tendo à nossa disposição estudos e comentários das partes de difícil compreenção, que já
vêm no rodapé de algumas delas, não nos tornamos mais preguiçosos, na leitura e pesquisa da
Palavra de Deus ?”
DICAS PARA O PROFESSOR
- Fazer com que os alunos decorem as divisões da nossa Bíblia:
- Antigo Testamento: LEI, HISTÓRICOS, POÉTICOS E PROFÉTICOS: (MAIORES E MENORES).
- Novo Testamento: BIOGRÁFICOS, HISTÓRICO, EPÍSTOLAS E PROFÉTICO
- Se possíel decorar os livros de cada subdivisão. Pedir para alguém do ministério de música
colocar uma melodia para facilitar o processo de memorização. Cantar os livros do N.T.
AVALIAÇÃO
Exerecícios de lacunas, deixe que os alunos tentem completar, depois passe a correção. Pode-se
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 12
Compila por Pr. Edison T. Lima
pedir para os alunos responderem
A. Os dois testamentos
A Bíblia está dividida em duas seções conhecidas como Antigo e o Novo Testamento. A
palavra "testamento" foi originalmente traduzida como "aliança" ou "pacto" que Deus fez com seu
povo. O Antigo Testamento contém 39 livros e o Novo, 27. O AT tem esse nome por ser a antiga
aliança que Deus havia feito com Abrão e renovado com os patriarcas e com Davi. Tem sentido
único de concerto, pacto, pois era o pacto que Deus havia feito. Já o NT, é a nova aliança que
Cristo fez conosco por meio de seu sangue, além de ter também o sentido de “testamento”, que
uma pessoa faz para outra herdar na ocasião de sua morte. O testamento que Cristo nos deixou na
ocasião de sua morte de cruz, ou seja, a vida nova por intermédio de seu sangue e a certeza da vida
eterna !
O Antigo Testamento tem 39 livros que foram escritos originalmente em hebraico, língua
oficial da nação Israelita, com exceção de pequenos trechos que o foram em aramaico (livro de
Esdras, Jeremias e Daniel), sendo a mais extensa em Daniel, que vai de 2.4 a 7.28. O aramaico era
a língua que Israel havia trazido do seu exílio da Babilônia. Há também algumas palavras persas,
sendo a Pérsia uma das nações que dominou sobre o império babilônico. Daniel viveu na Babilônia
desde o imperador Nabucodonosor, imperador mais proeminente desta nação, até o império medo-
persa. Os 39 livros do A.T, estão classificados em 4 grupos, conforme os assuntos a que
pertencem: LEI, HISTÓRIA, POESIA, PROFECIA.
a) LEI. São 05 livros: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números, Deuteronômio. São comumente
chamados de “O Pentatêuco”. Esses livros tratam da origem de todas as coisas, da Lei e do
estabelecimento da nação de Israel.
b) HISTÓRIA. São 12 livros: de Josué a Ester. Ocupam-se da história de Israel nos seus
vários períodos: a) Teocracia, sob os juízes. b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão. c)
Divisão do reino e cativeiro, contendo os relatos dos reinos de Israel - (reino do norte,
constituído de dez tribos) e Judá (reino do Sul, constituído das tribos de Judá e Benjamim)
este levado em cativeiro pela Babilônia e aquele pelos Assírios. O reino do norte, Israel,
desapareceu devido a sua constante desobediência a Deus, tendo eles se misturado com os
assírios, surgindo daí, inclusive, os samaritanos. Judá retorna a Jerusalém com Zorobabel,
Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos a essa época. Daí surge o
termo Judéia, relacionado à região que compreendia os limites da nação Israelita, sendo esta
depois subjugada pelo império romano.
c) POESIA. São 05 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados poéticos, não porque
sejam cheios de imaginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo. São também
chamados devocionais.
d) PROFECIA. São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão subdivididos em:
a. Profetas Maiores: de Isaías a Daniel. (05 livros)
b. Profetas Menores: de Oséias a Malaquias. (12 livros)
Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta, mas
ao tamanho dos livros e à extensão do ministério profético, ou seja, sua duração.
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 13
Compila por Pr. Edison T. Lima
Nas Bíblias de edição católico-romana, os livros de 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis, são chamados de
1,2,3 e 4 Reis, respectivamente, 1 e 2 Crônicas são chamados de 1 e 2 Paralipômenos. Esdras e
Neemias são chamados de 1 e 2 Esdras. Também nas edições católicas de Matos Soares e de
Figueiredo, o Salmo 9 corresponde nas versões de Almeida, aos Salmos 9 e 10. O numero 10 é
o nosso 11. Isso vai assim até os Salmos 146 a 147 que nas nossas compreendem o salmo 147.
Deste modo, os três últimos Salmos são idênticos em qualquer uma das versões acima citadas.
Essa diferença de numeração, em nada afeta o texto em si, e não poderia ser doutra forma,
sendo a Bíblia o Livro do Senhor !
Nas nossas Bíblias, os livros do A.T estão classificados por ordem de assunto. Essa
classificação vem da Septuaginta – de setenta - (versão grega do A.T em hebraico, que leva
esse nome, por ter sido escrita, segundo uma tradição judáica, por uma comissão de setenta e
dois jedeus, dirigida aos judeus de língua grega. Há outras versões de como a Septuaginta foi
escrita, sendo por volta de 250 a 150 a.C). Ela teve como base o AT hebraico. É a Bíblia mais
antiga que temos, mesmo não havendo hoje, nenhuma parte dos originais. Somente as cópias,
das quais a mais antiga data de 325 d.C. Na confecção da septuaginta vê-se a provisão de Deus
para que a sua palavra fosse difundida, já que a língua comercial da época era justamente o
Grago. Foi com a septuaginta que surgiu a divisão do AT, como temos hoje em nossas Bíblias,
ou seja, LEI, HISTÓRICOS, POESIA, PROFÉTICOS. No caso da classificação por assunto,
não é levada em canta a ordem cronológica dos livros, ou seja, a ordem por datas em que foram
escritos. Ex. Gêneses (1521-1500 a.C) antes de Jó (1521 a.C – provavelmente o primeiro livro
do AT a ser escrito), Mt (60 d.C) antes de I Ts (51. d.C – primeiro livro do NT a ser escrito).
Isso é diferente no AT Hebraico, que é disposto cronologicamente. Neste caso, o leitor
inexperiente, poderá fazer grande confusão se quiser agrupar os assuntos de nossas Bíblias
cronologicamente. Ex. Genesis é o livro dos começos, mais muitos fatos que ele relata, por
exemplo a história de José no egito, aconteceram muitos anos depois de Jó existir, apesar do
livro de Jó estar situado após o livro de Gênesis, justamente pelo agrupamento em ordem de
assunto. No caso de Gênesis e Jó, isso se dá por causa da criação (início de tudo) que é relatada
em Gênesis.
Estas divisões estão de acordo com as palavras de Jesus, veja Lc 24:44. O Antigo
Testamento é algumas vezes mencionado abreviadamente como a "lei e os profetas" (Mt
5:17; 11:13; At 3:15). Ainda mais brevemente, o termo "Lei" parece incluir as outras
divisões (Jo 10:34; 12:34; 15:25; I Co 14:21).
O N.T, tem 27 livros. Foi escrito originalmente em grego; não o grego clássico dos grandes
pensadores e eruditos, mas o grego conhecido como Κ ο ι ν ε (Koiné), ou seja, popular,
língua grega falada pelo povo (comerciantes, pescadores, etc). Seus 27 livros estão
classificados em 4 grupos conforme os assuntos a que pertencem.
A Bíblia antes, não era dividida em capítulos e versículos, o que se deu da seguinte forma:
Divisão em capítulos: Por volta de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano
e estudioso das Escrituras.
Divisão em versículos: Em duas etapas: A.T em 1445 pelo Rabi Nathan; N.T. em 1551, por
Robert Stephans, um impressor de Paris. Steves publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina)
dividida em capítulos e versículos em 1555.
A Bíblia contém: 1.189 capítulos e 31.173 versículos.
A.T. : 929 capítulos e 23.214 versículos
N.T. : 260 capítulos e 7.959 versículos
Exercícios:
4) Complete as frases:
ABORDAGEM DO ALUNO
Que o aluno descdubra a mão de Deus por tráz dos escritores da Bíblia, devido à unidade que a
OBJETIVO: mesma apresenta em seus sessenta e seis livros, apesar da grande diferença cultural e social dos
escritores e da distância de tempo e lugares em que a mesma foi escrita.
A - Alvo - (Você se preocupa em saber o nome dos escritores da Bíblia, em quanto tempo ela
foi escrita ou quantos foram os escritores? Cite os alvos que você quer alcançar neste sentido).
R - Realidade (Você já sabia o que foi estudado hoje, faça uma lista da sua realidade sobre o
conhecimento desta matéria)
O - Objetivo (Qual o seu objetivo para aprender sobre essa lição e sobre a palavra de Deus? Faça
uma lista com seus objetivos.)
A - Ação (Escolha três itens de sua lista e coloque em pratica durante essa semana).
As perguntas variam de lição para lição. NUNCA SE ESQUEÇA DE USAR A SUA CRIATIVIDADE
PROFESSOR !!! O AROA pode ser usado em todas as aulas como complemento para fixação da matéria.
A Bíblia é um só livro, sendo também muitos livros escritos por não menos que quarenta
escritores diferentes, muitos dos quais nunca se conheceram, através de um período de ± 1.600
anos. Todavia sua unidade e continuidade são tão evidentes que é fácil pensar que teve um só autor
- que não seria outro senão o próprio Deus.
Dos sessenta e seis livros da Bíblia, os autores de cinqüenta e cinco livros são facilmente
identificados pela tradição e história. Os onze livros cujos autores não são conhecidos: Juízes,
Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Ester, Jó e Hebreus.
Alguns livros, tais como Gênesis, Juízes, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, cobrem períodos tão
longos da história que talvez se tratem de coleções de registros antigos reunidos e editados por
algum indivíduo escolhido por Deus, perto do final do período descrito do livro. Por exemplo,
Moisés poderia ter compilado o livro de Gênesis, ou seja, agrupado os assuntos, colhendo-os de
materiais já existentes ou de tradições orais, por exemplo sobre a criação e os primeiros
acontecimentos de Gênesis. Como? Abrãao foi contemporâneo de Sem, filho de Noé que conheceu
a Matusalem, esse contemporâneo do próprio Adão. Desta forma Abraão, passou com certeza seus
conhecimentos para Isaque seu filho, o qual passou para Jacó, até José, que os levou consigo para
o Egito, onde nasceu Moisés. Pode ponderar que alguns desses fatos foram revelados pelo próprio
Deus a Moisés. Se assim for, o número real de escritores que contribuíram para a Bíblia pode ser
consideravelmente maior que quarenta. Salmos e Provérbios têm vários autores. As inscrições que
aparecem como cabeçalho de muitos salmos sugerem pelo menos sete escritores diferentes. Além
de Salomão, como autor de Provérbios, Agur é mencionado no capítulo 30:1 e o Rei Lemuel no
capítulo 31:1.
Todos os autores, com a possível exceção de Lucas, eram judeus e escreveram no contexto
da religião judaica. Todavia, as palavras por eles escritas contêm maior apelo e interesse para as
pessoas de todas as nações do que quaisquer outras palavras já escritas.
5) Complete a frases:
a) A Bíblia foi escrita por cerca de quarenta escritores diferentes. Sendo que
algumas informações registradas, foram colhidas de escritos ainda mais antigos, ou por
informações orais coletadas, por exemplo, Moisés não viveu na época de Adão, Noé,
Abraão, Isaque e Jacó, mas foi inspirado por Deus a coletar informações, sendo que
algumas delas possivelmente foram reveladas a ele pelo próprio Deus.
b) A Bíblia foi escrita através de um período aproximado de 1600 anos.
ABORDAGEM DO ALUNO
TEMA: “A BÍBLIA FOI INSPIRADA POR DEUS E NÃO ESCRITA POR HOMENS SOMENTE”
Que o aluno aprenda que a Bíblia apesar de ter sido escrita por homens, ela tem como “AUTOR” , o
OBJETIVO:
próprio Deus que os “inpirou” para escreve-la.
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir,
MEMORIZAR: para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para
toda boa obra” II Tm 3:16-17.
Reflita sobre as várias teorias sobre a inspiração da Bíblia e diga porque a inspiração Plenária ou
REFLEXÃO:
verbal é a correta. Qual a intenção das outras teorias? tome como base (Salmos 10:1-18 e 14:1-7).
A Bíblia revela a fonte de sua magnificência: "Toda Escritura é inspirada por Deus." Isto não
significa que Deus "inspirou" os escritores (no sentido de dar-lhes uma “inspiração” apenas), ou seja,
que eles apenas interpretaram uma imaginação que lhes foi concedida, mas que a Palavra foi produzida
pelo sopro criativo de Deus. Assim como Deus soprou em Adão o "fôlego da vida", Ele soprou
também nas Escrituras o hálito de sua vida. Lemos igualmente em 2 Pedro 1:21: "...os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo". Este versículo diz literalmente: "Porque nunca jamais
qualquer profecia foi dada (ou trazida) por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de
Deus movidos (ou trazidos) pelo Espírito Santo."
A inspiração é então, o processo pelo qual, homens movidos pelo Espírito (2 Pe 1:21)
produziram escrituras inspiradas pelo Espírito (2 Tm 3:16). Esse poder inexplicável foi colocado
pelo Espírito Santo sobre os autores das Sagradas Escrituras, a fim de orientá-los até mesmo no
emprego das palavras usadas, e para preservá-los de todo erro e de todas as omissões.
O engano está em tentar explicar o inexplicável e sondar o insondável. Os meios ou o processo
de inspiração são um mistério da providência de Deus, mas os resultados deste processo são um
registro verbal (as palavras), pleno (estendendo-se igualmente a todas as partes), infalível (sem erros) e
com autoridade.
NOTA: A palavra, inspiração vem do latim e no seu sentido fisiológico, significa respirar para dentro. Ela é
usada pela ARC. (Almeida Revista e Corrigida) somente duas vezes no N.T. (IITm.3:16; IIPe.1:21). Este
vocábulo, embora consagrado pelo uso, e, portanto, pela teologia, não é um termo adequado, pois pode
parecer que Deus tenha soprado alguma espécie de vida divina em palavras humanas. Em II Tm 3:16
encontramos o vocábulo grego (τ η ε ο π ν ε υ σ τ ο σ - theopneustos), que significa soprado por
Deus (e que foi tradizido na ARC como “inspiradas”). Portanto, podemos afirmar que toda a Escritura é
soprada ou expirada (expiração do ar para fora) por Deus, e não inspirada como expressa a ARC. As
Escrituras são o próprio sopro de Deus, é o próprio Deus falando (II Sm 23:2). Apesar disso, como é usado o
termo inspiração e não expiração em nossas versões portuguesas, pelo menos nas mais antigas, devemos sempre
ter em mente que na verdade, as palavras foram expiradas por Deus, dentro dos escritores.
Aqui falamos das falsas teorias da inspiração da Bíblia, apresentando provas para refutá-
las:
A teoria da inspiração divina comum, ensina que a inspiração dos escritores foi a
b)
mesma que recebemos hoje, quando oramos, jejuamos e vivemos em comunhão com Deus, o que
não pode ser pois, a) A inspiração comum que temos hoje pode ser gradual, a medida que oramos
e vivemos com Deus, b) pode ser permanente (I Jo 2.27), enquanto que a inspiração dos escritores
da Bíblia era temporária. Em centenas de vezes encontramos na Bíblia a expressão dos profetas:
“Então veio a mim a palavra do Senhor...”, indicando o momento exato em que Deus os tomava
para transmitir sua palavra.
A teoria da inspiração parcial ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas,
c)
outras não; que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas que contém a Palavra de Deus. Se essa
teoria fosse correta, estaríamos em grandes apuros, pois quem poderia afirmar quais as partes
inspiradas e quais as não inspiradas? A própria Palavra de Deus refuta isso em (II timóteo 3.16) e
em Marcos 7.13, Jesus aplicou o termo “A Palavra de Deus", a todo o AT. Quanto ao NT ver Jo
16.12 e Ap 22:18,19.
A teoria da inspiração das idéias, ensina que Deus inspirou as idéias da Bíblia, mas
e)
não as suas palavras. Estas ficaram a cargo dos escritores. Sendo que eles puderam escolher as
palavras que quisessem para expressar as idéias que Deus havia lhes inspirado. Ora, o que é a
palavra na definição mais simples, senão a “expressão do pensamento”? Tente você agora, formar
uma idéia, sem palavras... Impossível ! uma idéia ou pensamento inspirado só pode ser expresso
por palavras inspiradas ! Ninguém pode separar a palavra da idéia. Ver a palavra “falar” em I Co
2.13; Hb 1.1; 2 Pe 1.21. As palavras foram também inspiradas (Ap 22.19). As palavras foram
inspiradas, não só quanto à exatidão, mas também quanto à ordem em que foram usadas. (Jó 37.9 e
38.19 – a palavra exata); (I Co 6.11 – a ordem das palavras no seu emprego).
IV.E.C.8.1.1.1.3. Teoria correta sobre a inspiração da Bíblia
Como vimos, existem várias teorias sobre inspiração aplicada à Bíblia, porém a teoria
correta é:
A teoria da Inspiração Plenária ou verbal. Esta sustenta que todas as palavras escritas
são inspiradas por Deus (2 Tm 3:16). O termo "Verbal" significa: as palavras e "pleno" significa:
completo, contrário de parcial. Ensina portanto, que as palavras em si, e todas elas, são inspiradas.
Significa que homens santos escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém sob a
poderosa influência do Espírito Santo de Deus. Deus deu completa expressão aos seus
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 21
Compila por Pr. Edison T. Lima
pensamentos nas palavras do registro bíblico, sem torná-los meras máquinas. Ele guiou a própria
escolha das palavras usadas de acordo com a personalidade, capacidade intelectual e o contexto
cultural dos escritores; de maneira que; de algum modo inescrutável e misterioso, o que eles
escreveram, ou seja, a Bíblia Sagrada é a própria Palavra de Deus. Após o último livro ser escrito
cessou a Inspiração Plenária, de modo que nem mesmo os escritores, nem qualquer servo de Deus
pode ser chamado inspirado no mesmo sentido.
Exercícios:
1ª COLUNA 2ª COLUNA
2) Complete as sentenças:
a) A teoria correta da Inspiração da Bíblia é A teoria da Inspiração Plenária ou verbal. Esta
sustenta que todas as palavras escritas são inspiradas por Deus (2 Tm 3:16).
b) Deus guiou a própria escolha das palavras usadas de acordo com a personalidade,
capacidade intelectual e o contexto cultural dos escritores; de maneira que; de algum
modo inescrutável e misterioso, o que eles escreveram, ou seja, a Bíblia Sagrada é a
própria Palavra de Deus.
c) A Teoria da Inspiração natural humana, ensina que a Bíblia apenas foi escrita por
homens de altíssima capacidade mental.
d) A teoria da inspiração divina comum, ensina que a inspiração dos escritores foi a
mesma que recebemos hoje.
e) A teoria da inspiração parcial ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas, outras
não.
f) A teoria do Ditado verbal, ensina a inspiração da Bíblia, somente quanto às palavras,
não deixando lugar para o estilo e atividade do escritor. Deus não usou a capacidade de
pensar do escritor.
g) A teoria da inspiração das idéias, ensina que Deus inspirou as idéias da Bíblia, mas não
as suas palavras. Estas ficaram a cargo da interpretação dos escritores.
ABORDAGEM DO ALUNO
AVALIAÇÃO
- Peça para que os alunos preencham as lacunas sobre a lista de referências do agir do
Espírito Santo na Palavra de Deus. Dê um tempo de 15 minutos para que eles preencham.
Depois passe as respostas corretas, as repostas do professor estam grifadas.
F. No Velho Testamento
2 Samuel 23:2; Provérbios 1:23; Isaías 40:7-8; Isaías 59:21; Zacarias 4:6;
G.Nos Evangelhos
Mateus 22:29; Marcos 16:20; Lucas12:12; João 3:34; João 6:63; João 14:26;
H. Em Atos do s Apóstolos
Atos 1:16; Atos 4:31; Atos 6:10; Atos 10:44; Atos 10:37,38; Atos 11:15,16;
Atos 13:4,5; Atos 15:7,8; Atos 16:6; Atos 18:25; Atos 28:25;
I. Nas Epístolas
Romanos 15:18,19; 1 Coríntios 2:13; 1 Coríntios 12:8; 2 Coríntios 6:7; Efésios 1:13;
Efésios 6:17; 1 Tessalonicenses 1:5,6; 1 Timóteo 4:12; Hebreus 2:3,4; Hebreus 6:4,5;
1 Pedro 1:12; 2 Pedro 1:21; 1 João 5:7.
ABORDAGEM DO ALUNO
“OS SÍMBOLOS DAS ESCRITURAS NOS AJUDAM A COMPREENDER MELHOR SUA
TEMA:
FUNÇÃO E UTILIDADE EM NOSSAS VIDAS”
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 25
Compila por Pr. Edison T. Lima
Que o aluno identifique a atividade e agir das Escrituras em nossa vida, quando a lemos de forma
OBJETIVO:
correta, através dos símbolos que representam esse agir.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e
MEMORIZAR: penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração”. Hb 4:12
Os orientais têm uma forma de pensar bem diferente da nossa, por isso seus nomes representam sua
própria personalidade, como Isaque que segnifica riso, Abraão – pai de uma grande multidão, etc.
REFLEXÃO:
Reflita na importância dos símbolos das Escrituras neste sentido, escreva em seu caderno de
anotaçõs. Saiba, seu empenho é fundamental para seu crescimento e é a alegria do Senhor ! Ne 8:10
DICAS PARA O PROFESSOR
- Peça para os alunos explicarem com as suas palavras porque em Efésios 6.17. A Palavra de
Deus é chamada de Espada do Espírito. Tendo como base esse texto e também Jo 14:26. e
(Mt 4:1-4 c/ ref em Dt 8:3).
- Com o quadro negro ou outro recurso como placas de cartolina ou sulfite, mostre
versículos bíblicos conhecidos, porém incompletos. Ajude-os no sendido de que eles se
lembrem do restante, dizendo que o Espírito Santo usa a palavra de Deus em nós contida
como uma espada, fazendo-nos lembrar na hora que precisamos.
AVALIAÇÃO
- Divida a classe em dois grupos e peça para que os alunos preencham as lacunas. E depois
peça para que cada grupo comente sobre alguns simbolos. Acompanhe as respostas e
corija-as se for preciso, sempre com mansidão e temos no Senhor !
A Bíblia emprega muitas vezes linguagem simbólica em seus ensinos. A verdade espiritual
pode ser frequentemente transmitida com mais realidade por meio de símbolos que produzem uma
imagem na mente humana. Existem, pois, vários símbolos utilizados através das Escrituras com
esta finalidade. Eis uma lista dos mais comuns:
A. Espelho
Tg 1:23-25 ilustra o poder revelador da Palavra.
B. Crítico
No grego, Hebreus 4:12 diz: "A Palavra de Deus é... crítico dos pensamentos e propósitos
do coração."
C. Semente
1 Pe 1:23; Lc 8:5-15; Is 55:10,11; Tg 1:18. Este símbolo sugere o poder regenerativo da
Palavra. É uma Palavra que dá vida.
D. Lavadouro e Água
Ef 5:26; Ap: 1:5b; Sl 119:9; Jo 15:3. A pia ficava entre o adorador e o tabernáculo,
possibilitando a purificação. A mesma Palavra que revela nossa contaminação também fornece um
meio de limpeza.
F. Fogo
Jr 23:29; Jr 20:9. A palavra "fogo" usada nestes versículos parece sugerir impulso e energia
consumidores. (Sl 39:3).
G. Martelo
Jr 23:29. Esta figura sugere o poder da Palavra, aplicada constantemente, que
eventualmente quebrará o coração duro como pedra.
H. Espada
Ef 6:17; Hb 4:12. Esta é a única arma ofensiva do crente em sua luta contra os "principados
e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal,
nas regiões celestes". (Ef 6:12).
I. Alimento
Da mesma forma que o corpo de carne precisa de alimento material, o espírito do homem
precisa do alimento espiritual, que é a palavra de Deus, sem a qual não tem vida. Jó 23:12b.
Exemplos:
ABORDAGEM DO ALUNO
OBJETIVO: Que o aluno compreenda o porque da diferença entre livros canônicos e livros apócrifos
“Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar
alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar
MEMORIZAR:
qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e
da cidade santa, que estão descritas neste livro”. Ap 22:18-19
Ler o tópico que fala sobre os livros apócrifos, se tiver Bíblia católica romana em casa, procurar
REFLEXÃO: algum texto em quelquer dos apócrifos que contradiga, qualquer ensinamento dos outros sesseita e
seis livros.
DICAS PARA O PROFESSOR
- Pedir para que os alunos procurem na Bíblia, mandamentos, conceitos de moral e sociais,
etc, e que sejam praticados e tidos como bons e até mesmo como lei e nos tribunais do
nosso e de outros paíse.
- Numa Bíblia católica romana, em sala de aula procurar nos livros apócrifos temas, que
revelam ser esses livros, realmente apócrífos, como oração pelos mortos – confrontar com
Hb 9:27; Lc 16:22-31, Salvação pelas obras – confrontar com Ef 2:8-9, doutrina do
purgatório – confrontar com Hb 9:27; Mc 16:16; Lc 16:22-31.
AVALIAÇÃO
- Divida a classe em dois ou três grupos e peça para que os alunos preencham as lacunas e as
palavras cruzadas, utilizando-se do texto.
Qualquer consideração sobre as épocas exatas em que o cânon do A.T. se encerrou, leva a
uma variedade de opiniões entre os eruditos bíblicos. O Antigo Testamento não se refere ao
assunto. No entanto, oferece muitas sugestões quanto ao início das leis de Deus por escrito, a fim
de que pudessem ser preservadas para o povo. Êxodo 17 narra a vitória dos filhos de Israel sobre
os Amalequitas, e o versículo 14 diz: "Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué...".
Outros exemplos: Êxodo 24:3-4 registra as palavras e juízos de Deus sendo escritos,
Deuteronômio 31:9-11 dá uma descrição de Moisés escrevendo a Lei, que deveria ser guardada e
lida para o povo de Israel a cada 7 anos. Josué, sucessor de Moisés também escreveu no "livro da
lei de Deus" (Js 24:26). Além dos registros de Samuel (1 Sm 10:25); Jeremias (Jr 36:2). Todos
estes registros formaram o livro da Lei do Senhor que foi lido e honrado pelo povo nas seguintes
situações: Ne 8:1-8; 2 Rs 22:8; 2 Rs 23:2. Vemos deste modo os começos do que veio
posteriormente a tornar-se a Escritura do Antigo Testamento. É consenso que o cânon do A.T, foi
escrito num período aproximado de 1046 anos. Moisés começou a escrever o Pentateuco por volta
de 1491 a.C e encerrou-o em 1451 a.C. É claro que partes do Pentateuco como Ex 11:3; 16:35; Dt
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 28
Compila por Pr. Edison T. Lima
34:1-12, foram escritas e acrescentadas posteriormente, provavelmente por Jusué, sucessor de
Moisés.
Opiniões referentes sobre quando estes 39 livros escritos foram considerados canônicos
divergem entre 444 a.C. a 100 a.C., não se pode dizer com exatidão. O importante é que o cânon
do Antigo Testamento se achava indubitavelmente completo nos dias de Cristo. Jesus se referiu a
ele como: "As Escrituras" em Jo 5:39; Lc 24:27. É também bastante aceita a idéai de que Esdras
quando presidiu a grande σ ι ν α γ ο γ α (sinagoga – congregação de pessoas), formada por
120 membros representando as 12 tribos de israel, para definir a nova vida religiosa, política e
social pós exílio - Ed 7:10-14, dirigiu também o fechamento do cânon sagrado do Antigo
Testamento, ou seja, a seleção dos livros considerados divinamente inspirados. Isso se deu na volta
de Judá do cativeiro Babilônico, agora sobre o domínio da Pérsia, novamente a Jerusálem. Essa
grande sinagoga deu origem, posteriormente, ao Sìnédrio – Supremo Tribunal Judeu - do qual o
Apóstolo Paulo, antes Saulo de Tarso, fez parte. Este supremo tribunal Judeu, possou depois da
destruição de Jerusalém em 70 d.C, a ter sua sede em Jaminia, perto da moderna Jope, em Israel.
Esse fato é importante, pois foi em Jaminia, que em 90 d.C, os rabinos judeus num concílio sob a
direção de Johanan Bem Zakai, reconheceram e fixaram o cânon do A.T definitivamente. Houve
muitos debates acerca da aprovação de certos livros, principalmente dos “Escritos”. Note-se porém
que o trabalho desse concílio foi apenas ratificar o que já era eceito por todos os Judeus através
dos séculos. Apesar de que para os Judeus isso não tinha importância, devemos salientar, como
igreja, que o próprio Jesus Cristo ratificou todo o A.T, como o temos hoje. E isso para nós basta !
Há livros sitados no A.T, até hoje não encontrados (veja Nm 11.41; I Cr 27:24; 29:29; II Cr
9:29; 12:15; 13:22; 26:22; 33:19). São casos, cujos segredos, só Deus sabe. Talvéz um dia venha à
luz, como os MSS de Qunram, Mar Morto, 1947 !
Fica mais fácil traçar a canonização dos 27 livros do N.T. do que as do A.T., pois a
evidência disponível é muito maior. Os livros do N.T. foram escritos durante a última metade do
século I A.D (ano domini - ano do nacimento do Senhor). A recém-formada igreja cristã usava as
Escrituras do A.T. como base para a sua fé, mas, além disso, era dada grande importância às
palavras de Jesus e aos ensinos dos apóstolos. Dessa forma, não decorreu muito tempo antes que
os evangelhos passassem a ser usados juntamente com o A.T. A autoridade dos apóstolos é
plenamente confirmada. Veja os seguintes exemplos: I Jo 1:3; 2Pe 1:16; At 2:42; Ap 1:11. Em
vista de as epístolas de Paulo terem sido escritas para satisfazer a uma necessidade específica de
uma igreja local ou de um indivíduo, elas eram preservadas pelo seu valor espiritual e lidas nas
igrejas. Em várias ocasiões Paulo deu ordens para que suas cartas fossem lidas e circuladas: 1 Ts
5:27; Cl 4:16.
A demora de quase 400 anos (o último livro, apocalipse, foi escrito por volta de 96 a.C) para a
canonização dos livros do N.T, se deu pelo zelo da igreja e também pela responsabilidade que
envolvia a canonização. Muitos livros foram duramente debatidos. Houve bastante relutância
quanto às epístolas de Pedro, João e Judas, bem como ao livro de apocalipse. Não é difícil
compreender que, na ocasião em que o cânon do N.T estava sendo considerado, havia muitos
livros que reclamariam também uma posição no memso, porém em sua maioria, eram ensinos
adulterados e heréticos e assim foram considerados como livros apócrifos do N.T. resultando no
terceiro concílio de Cartago em 397 d.C. que estabeleceu a forma final do cânon do NT, contendo
os 27 livros canônicos e não houve nenhum movimento no cristianismo para acrescentar, nem para
anular qualquer coisa nele. Antes disso, em 367 d.C, ou seja, 30 anos antes, Atanásio, Patriaca de
Alexandria e autor do célebre “Credo” que leva o seu nome, em defesa da divindade de Cristo,
publicou uma lista dos 27 livros canônicos como os temos hoje, esta lista foi aceita pelo concílio
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 29
Compila por Pr. Edison T. Lima
de Hipona, (Africa) cidade da qual Agostinho era bispo, em 393 a.C. O próprio Jesus Profetizou
que os apóstolos iriam, através do ensinamento do Espírito Santo, escrever o Novo Testamento
veja (Jo 14:26).
Existem assim como no A.T, livros desaparecidos, citados no Novo Testamento: (veja I Co
5:9; Cl 4:16). O mistério e o porque, somente Deus o sabe.
C. Os Apócrifos
A expressão "livros apócrifos" referente aos 14 livros acrescentados ao A.T. tem o sentido
de "oculto" ou "escondido", literalmente Apócrifo significa “obscuro” No sentido religioso
significa não genuíno. Os 14 apócrifos compreendem 10 livros e 4 acréscimos a livros canônicos.
Para os católicos, eles são considerados parte do cânon sagrado e são por eles denominados
deuterocanônicos. Porém para os protestantes são desconsiderados pelas seguintes razões:
D. CURIOSIDADES
Estes são os 11 apócrifos aceitos atualmente pela igreja romana, os outros 03 livros
rejeitados a partir de 1546 d.C, são:
• 3 Esdras
• 4 Esdras
• A Oração de Manassés
NOTA.: Os livros apócrifos de 3 e 4 Esdras, são assim chamados, pois nas edições católicas os
livros canônicos de Esdras e Neemias são respectivamente I e II Esdras.
Exercícios:
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 32
Compila por Pr. Edison T. Lima
1) Complete a frases:
2) Descubra as curiosidades sobre o Cânaon das sagradas Escrituras, nas palabras cruzadas abaixo:
1 Aconteceu em 397 d.C, onde foram aprovados definitivamente os 27 livros do cânon sagrado...
2 Material de escrita antiga...
3 Bisco de Alexandria...
4 O Cânon do NT precisava ter...
5 Quando foram incluidos os apócrifos na Bíblia católica...
6 O Cânon do NT precisava ter...
7 Tinha a função de copias as Escrituras
8 Cânon significa...
9 O Cânon do NT precisava ter...
10 Material de escrita antiga...
11 O Cânon do NT precisava ter...
12 O Cânon Hebraico e diferente do AT da Bíblia Católica-romana pois ...
1 C O N C Í L I O D E C A R T Á G O
2 P E R G A M I N H O S
3 A T A N Á S I O
4 C O N T E Ú D O E S P I R I T U A L
5 C O N C Í L I O D E T R E N T O
6 A P O S T O L I C I D A D E
7 E S C R I B A S
8 R E G R A O U N O R M A
9 I N S P I R A Ç Ã D I V I N A
1 F O L H A D E P A P I R O
0
1 E X A T I D Ã O D O U T R I N Á R I A
1
1 N Ã O C O N T É M A P O C R I F O S
2
ABORDAGEM DO ALUNO
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei
um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes
MEMORIZAR:
Mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos
céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus”. Mt 5:18-19.
AVALIAÇÃO
- Divida a classe em dois ou três grupos e peça para que os alunos procurem os textos do
exercício (1) e preencham as lacunas do exercício (2).
A infalibilidade das Escrituras significa que os escritos originais da Bíblia não continham
erros. Nos idiomas originais em que foi escrita, ou seja, escritos pela pena dos “escritores
inspirados”, ela é absolutamente infalível - sem erro de qualquer tipo. Esta tem sido a posição de
todas as igrejas evangélicas através dos anos.
E. O Testemunho da Infalibilidade
1. De onde vem esta doutrina de infalibilidade? Da própria Escritura. Ela afirma ser
inspirada por Deus. (2 Tm 3:16 e 2 Pe 1:21)
a) Os escritores do Antigo Testamento são muito claros ao afirmar que estavam
transmitindo a Palavra de Deus. (Dt 4:2; Sl 19:7; 2 Sm 23:2; Is 1:2; Jr 1:7-9; Ez 2:7)
b) Os escritores do Novo Testamento também dão testemunho do fato de que Deus era
quem falava no Antigo Testamento. Exemplos: Nos Evangelhos - Mt 1:22; Lc 1:70; Mc
12:36; Nas Epístolas - Rm 7:12; Hb 4:12; Tg 1:22-25; 4:5; Ap 22:18-19.
Desta maneira, no início (Dt 4:2; 12:32), no meio (Pv 30:6) e no fim das Escrituras (Ap
22:18,19), Deus adverte contra a alteração da sua Palavra, acrescentando ou retirando
qualquer coisa de sua mensagem.
c) O próprio Jesus deu testemunho da Escritura. Cristo confirmou especificamente todo o
Antigo Testamento, no qual não encontrou um único erro ou inconsistência. Baseou
continuamente seus argumentos e exortações sobre ele. (Mt 5:18; Jo 10:35). Em Lc
24:44 Jesus se refere às três seções que abrangiam o A.T. inteiro.
Exercícios
2) Complete as frases:
a) A infalibilidade das Escrituras garante que os escritos originais da Bíblia, não contém
erros. Nos idiomas originais em que foi escrita, ela é absolutamente infalível.
b) O próprio Jesus deu testemunho da Escritura. Cristo confirmou especificamente todo o
Antigo Testamento, no qual não encontrou um único erro ou inconsistência.
c) Os textos científicos ficam rapidamente obsoletos, enquanto a Bíblia não teve de ser
alterada em nada, no decorrer de milhares de anos que foi escrita.
d) No início das Escrituras (Dt 4:2; 12:32), no meio (Pv 30:6) e no fim (Ap 22:18,19), Deus
adverte contra a alteração da sua Palavra, acrescentando ou retirando qualquer coisa de sua
mensagem.
e) O cristão não se envergonha absolutamente por não poder explicar tudo sobre Deus. Deus
não seria Deus se isto fosse possível.
5. A Bíblia tem produzido resultados práticos, tem influenciado as civilizações,
transformado vidas, trazido luz, inspiração e conforto a milhões. (Veja 1 Ts 2:13)
ABORDAGEM DO ALUNO
TEMA: “DEUS PRESERVOU A SUA PALAVRA ATRAVÉS DOS SÉCULOS”
Que o aluno aprenda, sobre como foram preservados os originais do Texto Sagrado, percebendo o
OBJETIVO:
milagre de Deus e o zelo e devoção dos seus servos da antiguidade para esse trabalho.
Seca-se a erva, e murcha a flor, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-
MEMORIZAR:
se a erva, e murcha a flor; mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. Is 40:7-8
Quantos livros são impressos todos os anos, alguns famosos, outros não. Alguns considerados como
maravilhas da humanidade, mais quel livro pode ser considerado tão útil e tão influente até mesmo
nos tronos de reis e nos parlamentos onde se decide o que é LEI ou não para um povo, senão
REFLEXÃO: A BÍBLIA, INFALÍVEL, INABÁLÁVEL E INATÍNGIVEL PALAVRA DE DEUS. por mais que
tentem dizer o contrário, os seus inimigos, essa é a sua posição, durante os séculos que ela existe.
Dando luz ao que vive nas trevas, esperança ao cançado e salvação ao perdido. REFLITA NISSO
COM SINCERIDADE !
DICAS PARA O PROFESSOR
- Opção 1: Divida a classe em grupo e peça para que cada grupo leia uma parte da lição e
depois comente em classe.
- Opção 2: Pode se feito um debate entre os grupos, onde um grupo pergunta para o outro, o
que é o papiro, o que são os códices e qual a importancia das versões em nossa própria
lingua, qual o trabalho da crítica textual, etc. Pode-se pedir para que os grupos formulem
algumas perguntas, e o grupo que estudou aquele assunto responde. Por exemplo o grupo
que estudou sobre as versões, não pode perguntar sobre isso, pois somente eles e que leram
o assunto em grupo. O professor deve coordenar tudo. Isso deve ser feito por exemplo num
tempo de 30 minutos, porém a aula tem que ser dinâmica. Exemplo 10 minutos para cada
grupo estudar o seu tema e mais 20 minutos para o debate.
- Opção 3 – (ACONCELHÁVEL) Essa lição por ser muito longa deve ser feita em duas
ou três aulas dependenda da classe, pode ser feita uma aula em forma de explanação, com
grupos divididos – o professor lê uma parte e pede para que determinado grupo comente.
Depois inicia um novo tópico. Outra aula de Perguntas e Respostas, onde o professor
pergunta e o aluno tenta achar na apostila. E outra em forma de Debate com perguntas
feitas de grupo para grupo. Sendo que cada grupo fica encarregado de estudar uma parte da
lição em casa, individualmente cada aluno estuda a parte que ficou encarregada para seu
grupo, e em classe na próxima aula se juntam e ai cada grupo formula algumas perguntas
sobre outras partes da lição que não estudaram. O grupo que estudou responde. O
IMPORTANTE É TORNAR A AULA O MAIS PARTICIPATIVA POSSÍVEL ! MÃOS
À OBRA... Nesse tema, que costumeiramente é monótono isso é FUNDAMENTAL !!!
AVALIAÇÃO
- Divida a classe em dois ou três grupos e peça para que os alunos preencham as lacunas.
A história de como a Bíblia chegou até nós, na forma em que a conhecemos, começa com
os manuscritos originais, ou “autógrafos”, como são chamados. Esses textos originais foram
escritos por homens da antiguidade movidos pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20,21).
Durante anos, os céticos declararam que Moisés não poderia ter escrito a primeira parte da
Bíblia porque a escrita era desconhecida na época (1500 a.C.). A ciência da arqueologia provou
desde então que a escrita já era conhecida milhares de anos antes dos dias de Moisés. Os sumérios,
egípcios e babilônicos já escreviam em 4000 a.C. Em 1887, o erudito Petri descobriu os tabletes de
Tel-El-Armarna, no norte do Egito. Entre esses tabletes, havia cartas escritas por pessoas que
viveram muito antes de Moisés, o que prova que alguém que viveu em sua época, poderia
perfeitamente dominar a arte da escrita, principalmente ele, que possuia nível universitário e que
fora criado como príncipe do Egito.
A. Pedra – Ex. Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra.
B. Argila – Preparada em pequenos tabletes, era usada pelos assírios e babilônicos.
C. Madeira – Bastante usada pelos gregos. Ex. Isaías 30:8 e Habacuque 2:2.
D. Couro – O Talmude judeu (conjunto das leis judaicas – escritas e orais - inclusive o
pentatêuco), exigia especificamente que as Escrituras fossem copiadas sobre peles de
animais, sobre couro. É praticamente certo, que o A.T. foi escrito em couro. Eram
feitos rolos, costurando juntas as peles que mediam de alguns metros a 30 metros ou
mais de comprimento. O texto era escrito em colunas perpendiculares ao rolo. Os
rolos, entre 26 a 70 cm de altura eram enrolados em um ou dois pedaços de pau.
E. Papiro – É quase certo que o N.T. foi escrito sobre papiro, por ser este o material de
escrita mais importante na época. O papiro é feito cortando-se em tiras seções
delgadas de cana de papiro, empapando-as em vários banhos de água, e depois
sobrepondo-as umas às outras para formar folhas. Uma camada de tiras era colocada
por sobre a primeira, e depois as punham numa prensa, a fim de aderirem umas às
outras. As folhas tinham de 15 a 38 cm de altura e 8 a 23 cm de largura. Rolos de
qualquer comprimento eram preparados colocando juntas as folhas. Geralmente
mediam cerca de 10m de comprimento, embora tenha sido encontrado um rolo com
47m de comprimento.
F. Velino ou pergaminho – Começou a predominar mediante os esforços do rei Eumenes
II , de Pérgamo (197-158 a.C.), sendo também utilizadas peles de animais (ovelhas e
cabras) que eram passadas por um tratamento obtendo-se daí, um couro de excelente
qualidade. Este tipo de material foi utilizado centenas de anos antes de Cristo e, por
volta do século IV d.C., ele suplantou o papiro. Quase todos os manuscritos
conhecidos hoje são em pergaminhos.
A tinta negra para escrever era preparada com fuligem ou negro de fumo e cola, diluídos
em água. Os essênios, que escreveram os Rolos do Mar Morto, usavam ossos queimados de
cordeiro e azeite. É notável como a escrita permanece tão bem conservada até hoje. Os
instrumentos de escrita eram um conzel para usar sobre pedra e um estilete feito de metal ou de
madeira dura para uso nas tábuas de argila. Penas foram inventadas para escrever sobre o papiro
ou pergaminho. Estas eram feitas de talos ocos de grama de pasto (capim) ou bambu. O bambu
seco era cortado diagonalmente com uma faca, sendo bem afiado na extremidade, a qual era então
fendida. A fim de manter os materiais em boas condições, os escribas portavam uma faca. É
preciso ressaltar que, tanto quanto sabemos, nenhum dos autógrafos. Alguns podem vir a ser ainda
descobertos, mas isso é duvidoso. Não se encontrou até agora nenhum material dos tempos
bíblicos. É possível que se existissem, as pessoas iriam adorá-los fisicamente, tal como fizeram os
judeus no deserto com a serpente de metal (Nm 21:5-9; II Reis 18:3-4).
D. Idiomas usados
A Bíblia foi escrita originalmente em três idiomas: hebraico, aramaico e grego, inclui-se
algumas palavras persas. Essas línguas continuam sendo faladas em algumas partes do mundo
contemporâneo. O hebraico é a língua oficial do Estado de Israel. O aramaico é falado por alguns
cristãos nas vizinhanças da Síria. O grego, embora muito diferente daquele do Novo Testamento, é
falado por milhares de pessoas hoje.
A. Hebraico – Quase todo o A.T. foi escrito em hebraico. As letras tipo bloco eram
escritas em maiúsculas, sem vogais, sem espaços entre palavras, frases ou parágrafos,
e sem pontuação. Os pontos das vogais foram acrescentados mais tarde (entre 500 a
600 d.C.) pelos eruditos massoretas. O hebraico é conhecido como um dos idiomas
semíticos, que inclui o aramaico.
E. Manuscritos
- Manuscrito Sinaítico: - Código Alef (340 d.C) – único com o Novo Testamento
completo, Manuscrito Vaticano: – Códice B (325 d.C), Manuscrito Alexandrino: –
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 41
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Códice A (425 d.C), Manuscrito Efráemi: – Códice C (345 d.C), Manuscrito Beza: –
Códice D (Século VI).
F. As Versões
Depois dos manuscritos, a próxima forma mais importante das Escrituras, que dá
testemunho da sua antiguidade, são as versões. A versão é uma tradução do idioma original de um
manuscrito em outro idioma. Existe um número muito grande de versões, mas apenas algumas
serão consideradas como exemplos dispersos através dos anos até hoje.
A. A Septuaginta – Esta é, talvez a mais importante das versões, por sua data antiga e
influência sobre outras traduções. A Versão Septuaginta é uma tradução do Antigo
Testamento hebraico para o grego. Foi iniciada a cerca de 250 a.C. e terminada cerca
de 150 a.C. – (esta é a versão mais aceita por alguns eruditos), sendo provavelmente a
mais antiga tentativa de reproduzir um livro de um idioma para outro. É o documento
bíblico mais antigo que possuímos, sendo a cópia mais antiga, datada de 325 d.C.
C. As versões siríacas – O idioma sírio era a principal língua falada nas regiões da Síria e
da Mesopotâmia. É quase idêntico ao aramaico.
G. Crítica Bíblica
A. Alta Crítica – Examina os vários livros da Bíblia do ponto de vista da sua história. Por
exemplo, trata da idade, autoria, autenticidade canônica. Traça a sua origem, preservação
e integridade, mostrando seu conteúdo, caráter geral e valor. É segundo a teologia
tradicional, inimiga do texto bíblico por assim dizer, já que todo ele é inspirado e ela
ocupa-se em mutilar o mesmo, baseando-se em fontes externas de conhecimento humano
para provar ou não sua autenticidade histórica (datas, citação de lugares, que eles acham
que nem existiram, etc). Por exemplo, Eruditos da alta crítica riam do fato de se atribuir a
“autoria” do pentateuco a Moisés dizendo que ele não poderia tê-lo escrito, pois a escrita
ainda era desconhecida nesta época, o que já há muito foi refutado como vimos. Outro
fato é o de acharem que o povo hetita, ou os heteus, nem sequer existiu, sendo sua citação
na Bíblia uma história fictícia segundo eles. Riam desse fato e diziam que não havia
nenhuma evidência da existência desse povo, que é citado na Bíblia em passagens como
Gn 25:9; 26:34 e Ex: 23:28. Porém no início do século XX, arqueólogos descobriram os
impresionantes hieroglifos hititas na cidade de Bogatz-Keui, no Oriente Médio. Mais
tarde foi escavada uma cidade hitita inteira.
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 45
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B. Crítica Menor (Baixa Crítica ou Crítica Textual) – O segundo tipo de crítica tem por
objetivo, verificar as palavras exatas dos textos originais da Bíblia. Seu método é o de
reunir e comparar os manuscritos, versões e citações antigas da Escritura; e determinar
com isso, a leitura correta de cada passagem duvidosa, sabendo que para isso contam com
cerca de 4000 manuscritos da Bíblia. Diferente da alta crítica, a crítica textual ao lado da
arqueologia vem provando que o texto bíblico é autêntico, o que não poderia ser diferente,
visto que o seu autor é o próprio Deus. Deve-se levar em consideração, que os MSS, ou
seja, as cópias dos autógrafos, são de datas das mais varias e foram achados em lugares e
épocas distantes uns dos outros. Tendo sido escritos por pessoas, de várias épocas
diferentes e em lugares diferentes. Tendo-se notado fidelidade em todos eles, exceto
quando de erros, os quais são explicsados adiante, o que não interfere nesta fidelidade,
devido ao trabalho da crítica textul. Portando, com isso temos a certeza de sua
autenticidade.
O crítico bíblico sincero utiliza-se de três fontes principais de evidência para determinação
das palavras exatas – as mais próximas dos manuscritos originais. Duas delas já foram
mencionadas: os manuscritos e as versões. A terceira, são escritos dos Primeiros Pais da Igreja.
B. Os Rolos do Mar Morto – Os Rolos do Mar Morto, cerca de 350, foram considerados
como sendo uma das maiores descobertas arqueológicas do século XX. Escritos pelos
essênios entre o primeiro século antes de Cristo e o primeiro século depois de Cristo,
as partes bíblicas deste rolo (quase o A.T inteiro), nos fornecem manuscritos mais
antigos que quaisquer outros.
D. Declarações Estimulantes
a) As doutrinas das Escrituras: Qualquer que seja a variante das leituras descobertas
pelos críticos textuais, é um fato reconhecido que nenhuma delas de maneira
alguma altera a doutrina da fé cristã.
b) Pureza do texto: Estudiosos avaliaram cuidadosamente a evidência e concluíram
que o texto do Novo Testamento é bem mais de 99% puro.
E. Que saibam todos os estudiosos sinceros da Palavra de Deus, que ela é um verdadeiro
milagre. Imagine se fosse dada a missão de escrever um livro a quarenta escritores
diferentes, com cultura, nível social e econômico diferentes. E que vivessem em
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 46
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lugares grandiosamente distantes. E que os mesmos escritores, fossem selecionados
num período de 1600 anos. Cada escritor, ao terminar a sua obra, deveria gardá-la bem
segura, a fim de que não desaparessesse, por outro lado, deveria também incentivar a
leitura do seu livro em sua época e proceder para que a posteridade também o tivesse
como obra prima e principalmente que seu assunto fosse atual, sempre. Sabendo que
poderia haver perseguição com intuito de sua destruição, devido ás culturas diferentes,
interesses políticos, etc. Ao final de 1600 anos, todos os escritos deveriam ser
agrupados em um só volume e considerados um só livro, tendo um conteúdo e uma
idéia central ÚNICA. CERTAMENTE ISSO SERIA A MAIOR CATASTROFE DA
LITERATURA MUNDIAL ! Pois bem, isso foi o que aconteceu na confecção,
preservação e agraupapamento dos livros da Bíblia Sagrada. E o fato de ter ela, um
conteúdo indiscutivelmente único e sempre atual em seus sessenta e seis livros, nos
leva a ter a certeza de que ela possui somente um autor, que não é outro senão o
DEUS TODO PODEROSO, que a trouxe até nós é que a preserva até hoje !
Exercícios:
1) Complete as sentenças:
a) A história de como a Bíblia chegou até nós, na forma em que a conhecemos, começa com
os “manuscritos” originais, ou “autógrafos”, como são chamados.
b) Durante anos, os céticos declararam que Moisés não poderia ter escrito a primeira parte da
Bíblia porque a escrita era desconhecida na época (1500 a.C.). Porém a ciência da
arqueologia provou desde então que a escrita já era conhecida milhares de anos antes dos
dias de Moisés. Os sumérios, egípcios e babilônicos já escreviam em 4000 a.C.
c) Alguns materiais usados pelos escritores da Bíblia:
i) Pedra – Ex. Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra.
ii) Argila – Preparada em pequenos tabletes, era usada pelos assírios e babilônicos.
iii) Madeira – Bastante usada pelos gregos. Ex. Isaías 30:8 e Habacuque 2:2.
iv) Couro – O Talmude judeu exigia especificamente que as Escrituras fossem copiadas
sobre peles de animais.
v) Papiro – Material usado para escrever o NT. Eram coladas as tiras umas nas outras
formando as folhas.
vi) Velino ou pergaminho – Começou a predominar mediante os esforços do rei Eumenes
II , de Pérgamo (197-158 A.C.), sendo também utilizadas peles de animais (ovelhas e
cabras) que eram passados por um tratamento especial.
d) As matérias primas usadas para a escrita antiga eram: a tinta negra, que era preparada com
fuligem ou negro de fumo e cola, sendo diluídos em água, também os essênios, que
escreveram os Rolos do Mar Morto, usavam ossos queimados de cordeiro e azeite.
e) Os Instrumentos antigos de escrita eram um conzel para usar sobre pedra e um estilete feito
de metal ou de madeira dura para uso nas tábuas de argila. Penas foram inventadas para
escrever sobre o papiro ou pergaminho.
f) A Bíblia foi escrita originalmente em três idiomas: hebraico, aramaico e grego.
g) A palavra “manuscrito” como usada hoje é restrita àquelas cópias da Bíblia feitas no
mesmo idioma em que foram originalmente escritas.
h) A versão é uma tradução do idioma original de um manuscrito em outro idioma.
i) Alta Crítica – Examina os vários livros da Bíblia do ponto de vista da sua história.
j) Crítica Menor (Baixa Crítica) – O segundo tipo de crítica tem como objetivo verificar as
palavras exatas dos textos originais da Bíblia.
APENDICE I
INERRÂNCIA OU INFALIBILIDADE
ABORDAGEM DO ALUNO
Que o aluno aprenda, tendo como base, o que são os Manuscrito – MSS, os “Autógrafos”, os
OBJETIVO: Códices e as Versões da Bíblia. Que a Palavra de Deus, escrita pela pena dos escritores “inspirados”,
não contém erro algum e que possa saber o que são e quais são os erros de manuscritos ou versõs.
“É ele o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos;
MEMORIZAR:
é ele o que estende os céus como cortina, e o desenrola como tenda para nela habitar”.Is 40:22.
REFLITA SOBRE ISSO: O livro de Isaias foi escrito cerca de 700 a.C, cerca de 2800 anos atrás.
Em 1500 d.C, o homem ainda achava que a Terra era quadrada. Os navios não ousavam desbravar
em alto-mar, pois achavam os capitães que cairiam num abismo, visto ser a terra quadrada e chata.
REFLEXÃO: Porém a Palavra de Deus que é infalível já registrava a citação “ispirada” por Deus a Isaís de que a
Terra era como um círculo, ou seja, redonda veja o texto memorizar. Somente com a invenção do
telescópio é que essa verdade bíblica teve crédito diante da ciência. AINDA BEM QUE OS FILHOS
DE DEUS NÃO SE BASEIAM NA CIÊNCIA HUMANA PARA LER A BÍBLIA NÃO É ?!
AVALIAÇÃO
- Divida a classe em dois ou três grupos e peça para cada grupo citar três tipos de erros que
eram cometidos, pelos copistas dos manustcritos.
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 48
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- Debate sobre até onde o exto original foi prejudicado, levando-se em consideração o
número de manuscritos, mais de 4000. isso só do NT.
- Faça pergunta do porque que não se tem o mesmo problema com o AT. (um dos fatores,
foi a demora de se juntar os livros do NT, por isso várias concílios, para canoniza-los,
outro fator é que os rolos do AT, eram guardados na Arca da Aliança e depois no templo,
muito mais protegidos.
A inspiração garante a inerrância da Bíblia. Inerrância não significa que os escritores não
tinham faltas na vida, mas que os seus ensinos foram preservados de erros. Eles podem ter tido
concepções errôneas acerca de muitas coisas, mas não as ensinaram; por exemplo, quanto a terra,
às estrelas, às leis naturais, à geografia, à vida política e social etc. Quando por exemplo, Josué
escreve que o Sol parou, na verdade sabemos que quem parou foi a Terra (deixou de fazer o
movimento de rotação em volta do seu próprio eixo) por um milagre, tendo em vista que todos os
habitantes seriam arremeçados para o espaço se assim não fosse. Porém Josué não posuia
conhecimento científico e não foi interesse de Deus revelar a ele tal conhecimento, até porque
ninguém da época entenderia tal explicação científica, exceto Josué por revelação. Por isso foi
mais conveniente para Deus “inspirá-lo” a escrever o que ele viu, ou seja, o Sol parado no meio do
céu por quase um dia interiro ! Js 10:13.
Também não significa que não se possa interpretar erroneamente o texto ou que ele não
possa ser mal compreendido.
A inerrância não nega a flexibilidade da linguagem como veículo de comunicação. É muitas
vezes difícil transmitir com exatidão um pensamento por causa desta flexibilidade de linguagem
ou por causa de possível variação no sentido das palavras.
A Bíblia vem de Deus. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa repleto de
erros? Se ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação, perpetua os erros e as trevas que
professa remover. Pode-se admitir que um Deus Santo adicione a sanção do seu nome a algo que
não seja a expressão exata da verdade ?
Diz-se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se ela é parcialmente
falsa, como se explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda ela ? (II Tm 3:16) Se ela é
parcialmente verdadeira e parcialmente falsa, então a vida e a morte, a benção e a maldição estão a
depender de um processo de separação entre o certo e o errado, o qual o homem não pode realizar.
Cristo declara que a incredulidade é ofensa digna de castigo. Isto implica na veracidade
daquilo que tem de ser crido, porque Deus não pode castigar o homem por descrer no que não é
verdadeiro (Sl.119:140,142; Mt.5:18; Jo.10:35; Jo.17:17). Aqueles que negam a infalibilidade da
Bíblia, geralmente estão prontos a confiar na falibilidade de suas próprias opiniões. Como
exemplo de opinião falível encontramos aqueles que atribuem erro à passagem de IRs.7:23 onde
lemos que o mar de fundição tinha dez côvados de diâmetro de uma borda até a outra, ao passo
que um cordão de trinta côvados o cingia em redor. Sendo assim, tem-se dito que a Bíblia faz o
valor do Pi ser 3 em vez de 3,1416. Mas uma vez que não sabemos se a linha em redor era na
extremidade da borda ou debaixo da mesma, como parece sugerir o versículo seguinte (v.24) não
podemos chegar a uma conclusão definitiva, e devemos ser cautelosos ao atribuir erro ao escritor.
A inerrância, ou seja, a inexistência de erros, não abrange as cópias dos manuscritos, mas
atinge somente os autógrafos, isto é, os originais, ou seja, podemos encontrar erros de escrita
nos MANUSCRITOS. Desse modo podemos listar os seguintes tipos de erros, sempre com relação
aos manuscritos:
NOTA.: Esses “erros” dos manuscritos (cópias), não aparecem nas versões. Isso,
justamente porque o trabalho da Crítica Textual, consiste em confrontar o maior número possível
desses manuscritos, para extrair o texto correto, sendo que cantam para isso, com mais de 4000
deles ! Existem em algumas de nossas Bíblias textos entre chaves “[ ]”, o que significa que esses
textos existem em alguns manuscritos e em outros não. Seja como for jamais temos casos em que
esses textos contradizem o contexto todo.
AUTENTICIDADE OU GENUINIDADE
ABORDAGEM DO ALUNO
TEMA: “A PALAVRA DE DEUS É AUTÊNTICA”
Que o aluno aprenda que a palavra de Deus não é um livro falso, mas autêntico, pois é a Palavra de
OBJETIVO: Deus e foi escrita pelos “escritores inspirados”, aos quais Ela faz mensão, ou de que a própria
história atribui, na data em que a história e a arqueologia têm atribuido.
“Esta saudação é de próprio punho, de Paulo. Lembrai-vos das minhas cadeias. A graça seja
MEMORIZAR:
convosco”. Cl 4.18
REFLITA SOBRE ISSO: Existemn vários livros, seculares e até religiosos atrás dos quais os
autores se escondem, como os livros de ensinos religiosos de algumas seitas, isso faz que que a
credibilidade desses livros caiam por terra e os torna falsos. Há alguns que não trazem seguer a
imprensa que os publicou ! Isso é falta de coragem e desonestidadde. Cuidado ! Quando ler um
REFLEXÃO:
livro, procure conhecer o escritor, a Editora, enfim, informe-se sobre a origem do que você irá ler.
Nunca nenhum escritor bíblico, quando inspirado por Deus a escrever, se escondeu, antes dizia que
ele estava escrevendo, porém o que escrivia era a palavra de Deus. Que grande responsabilidade e
coragem dada a eles por Deus !
DICAS PARA O PROFESSOR
- Leve para a classe uma Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová.
- Faça uma comparação diante dos alunos acerca das notas sobre as pessoas que traduziram a
“Bíblia” dos TJ e de uma Bíblia traduzida por exemplo por João Ferreira de Almeida.
- A a questão a ser explicada é a seguinte: João Ferreira era mestrado nas letras gregas e hebraicas e
fez sua tradução, dos originais, apenas utilizando-se às vezes da versão holandesa, língua do país
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 52
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onde residia quando da tradução – fato comprovado históricamente - A “Bíblia” dos TJ porém,
segundo o que consta nas notas, foi traduzida dos originais grego e hebraico, o que é mentira, pois
nenhum membro do “Corpo Governate” – orgão instalado no Brooklin-USA e que comanda os TJ
do mundo inteiro, tinha conecimento de tais línguas, inclusive Russel, fundador da seita, foi
obrigado a admitir em um tribunal, quando lhe trouxeram uma Bíblia hebraica para que lesse, que
não tinha conhecimento algum de tal língua. O fato é que nesta tradução não consta o nome dos
tradutores, o que eles alegam ser para não receberem glória para si mesmos sendo a mesma
atribuída a “Sociedade Torre de Vigia”. Na verdade não queriam aparecer, pois não têm autoridade
linguística para tal feito e se o fizessem seria CRIME CHARLATANISMO E FALSIDADE IDEOLÓGICA.
Isso é agir de má fé e torna sua tradução inconfiável. Sabemos que a tradução foi feita a partir de
um texto linear, ou seja, escrito no original, porém com as palavras traduzidas, em baixo de cada
palavra original. Isso não é tradução é cópia. Sem contar nos problemas de tradução que isso trás, o
que é tema de um outro assunto, por isso a TNM é cheia de erros doutrinários.
AVALIAÇÃO
- Peça para os alunos citarem alguns livros seculares, que são autênticos e dizerem o por quê ?O
mesmo com livros canônicos da Bíblia. Agora cite alguns livros não autênticos, explicando o
porque.
Dizemos que um livro é genuíno ou autêntico quando ele é escrito pela pessoa ou pessoas cujo
nome ele leva, ou se anônimo, pela pessoa ou pessoas a quem a tradição antiga o atribui, ou se não for atribuído
a algum autor ou autores específicos, à época que a tradição lhe atribui. O Credo Apostólico não é genuíno,
porque apesar de ter este nome, não foi composto pelos apóstolos. As Viagens de Gulliver (conto popular norte
americano) é genuíno, tendo sido escrito por Dean Swift, embora seus relatos sejam fictícios. Atos de Paulo
(Livro Apócrifo) não é genuíno, pois foi escrito por um sacerdote contemporâneo de Tertuliano bem depois de
Paulo. Desse modo a autenticidade relaciona-se ao autor e à época do livro, e todos os livros da Bíblia possuem
autenticidade comprovada pela tradição histórica e pela arqueologia (Gl.6:11; Cl.4:18).
APENDICE III
CREDIBILIDADE OU VERACIDADE
ABORDAGEM DO ALUNO
Que o aluno saiba que a Palavra de Deus é verídica e creia nisto não por causa das provas históricas
OBJETIVO:
e arqueológicas, mas porque é dirigido pelo Espírito Santo. Jo 16:13
1) - “Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” Dt. 12:32.
MEMORIZAR:
2) - “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” Jo 17:17.
REFLITA SOBRE ISSO: Você conhece alguém que não crê na Bíblia, que diz ser ela um livro
qualquer, escrito por homens iguais a nós e que por isso não tem credibilidade? Ás vezes essas
REFLEXÃO:
pessoas são doutores, advogados, juízes ou analfabetos. Muitas delas são nossos parentes vizinhos e
amigos. O que você tem feito para mudar isso na vida delas ?
DICAS PARA O PROFESSOR
TRIO DE MENTOREAMENTO – duas aulas
Na primeira aula deve-se passar o conceito juntamente com essa tarefa : Use o método do
A R O A, (sigla de Alvo, Realidade, Objetivo e Ação) EM GRUPO. Seus alunos devem fazer
anotações no caderno. Sobre um tema qualquer a escolha do professor, por exemplo vida de
oração. Com a ajuda do trio de mentoreamento, três pessoas por grupo. Ver conceito em anexo.
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 53
Compila por Pr. Edison T. Lima
Segunda aula:
MÉTODO DO A R O A
A - Alvo - (Você se preocupa com as verdades bíblicas, tem interesse em aprendê-las para
poder passá-las adiante).
R - Realidade (Qual o seu conhecimento sobre a Bíblia: histórias, passagens, nome de
personagens, doutrinas nela contidas ? Você sabia que a Bíblia contém fatos históricos, provados
pela ciência e que ela é a base para muitas pesquisas arqueológicas?)
O - Objetivo (Qual o seu objetivo para aprender sobre essa lição e sobre a palavra de Deus? Faça
uma lista com seus objetivos.)
A - Ação (Escolha três itens de sua lista e coloque em pratica durante essa semana).
1. Autenticado por Jesus Cristo: Cristo recebeu o A.T. como relato verídico. Ele
endossou grande número de ensinamentos do A.T., como, por exemplo: A criação do
universo por Deus (Mc.3:19), a criação do homem (Mt.19:4,5), a existência de Satanás
(Jo.8:44), o dilúvio (Lc.17:26,27), a destruição de Sodoma e Gomorra (Lc.17:28-30), a
revelação de Deus a Moisés na sarça (Mc.12:26), a dádiva do maná (Jo.6:32), a
experiência de Jonas dentro do grande peixe (Mt.12:39,40). Como Jesus era Deus
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 54
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manifesto em carne, Ele conhecia os fatos, e não podia se acomodar a idéias errôneas, e,
ao mesmo tempo ser honesto. Seu testemunho deve, portanto, ser aceito como
verdadeiro ou Ele deve ser rejeitado como Mestre religioso.
a.Arqueológica: Através da arqueologia, a batalha dos reis registrada em Gn. 14, não
pode mais ser posta em dúvida, já que as inscrições no Vale do Eufrates “mostram
indiscutivelmente que os quatro reis mencionados na Bíblia como tendo participado
desta expedição não são, como era dito displicentemente," “invenções etnológicas”,
mas sim personagens históricos reais. Anrafel é identificado como o Hamurábi cujo
maravilhoso código de leis foi tão recentemente descoberto por De Morgan em Susa”.
(Geo. F. Wright, O Testemunho dos Monumentos à Verdade das Escrituras). As
tábuas Nuzi esclarecem a ação de Sara e Raquel ao darem suas servas aos seus
maridos (Jack Finegan, Ligth from the Ancient Past = Luz de um Passado Antigo).
Os hieróglifos egípcios indicam que a escrita já era conhecida mais de 1.000 anos
antes de Abraão, 4000 anos a.C. (James Orr, The Problem of the Old Testament = O
Problema do Velho Testamento).A arqueologia também confirma o fato de Israel ter
vivido no Egito, como escravo, e ter sido liberto (Melvin G. Kyle, The Deciding
Voice of the Monuments = A Voz Decisória dos Monumentos).Muitas outras
confirmações da veracidade dos relatos das Escrituras poderiam ser apresentadas, mas
esses são suficientes e devem servir como aviso aos descrentes com relação às coisas
para as quais ainda não temos confirmação; podemos encontrá-las a qualquer hora.
d.Integridade Histórica: O registro dos nomes e títulos dos reis está em harmonia
perfeita com os registros seculares, conforme demonstrados por descobertas
arqueológicas.
e.Integridade Canônica: A aceitação pela igreja em toda a era cristã, dos livros
incluídos nas Escrituras que hoje possuímos, representa o endosso de sua integridade.
Exemplares do A.T. e do N.T. impressos em 1.488 e 1.516 d.C., concordam com os
exemplares atuais. Portanto a Bíblia como a possuímos hoje, já existia há 400 anos
passados, isso referente é claro, à Bíblia como a temos hoje, com os 66 livros do
Antigo e Novo Testamento reunidos em um único volume, pois os “Escritos
Sagrados”, já existiam há milhares de anos históricamente comprovados, como já
vimos. Quando essas Bíblias foram impressas, somente certo erudito, tinha em seu
poder mais de 2.000 manuscritos, hoje, como já vimos, somente do Novo Testamento
são mais de 4000 ! Esse número é sem dúvida suficiente para estabelecer a
genuinidade e credibilidade do Texto Sagrado, e tem servido para restaurar ao texto
sua “pureza original”, e fornecem proteção contra corrupções futuras (Ap.22:18-19;
Dt.4:2;12:32). Enquanto a integridade canônica da Bíblia se baseia em mais de 4.000
manuscritos, os escritos seculares, que geralmente são aceitos sem contestação,
baseiam-se em apenas uma ou duas dezenas de exemplares.As quatro Bíblias mais
antigas do mundo, datadas entre 300 e 400 d.C., correspondem exatamente a Bíblia
como a possuímos atualmente.
2. Escritores Honestos: O tom moral de seus escritos, sua preocupação com a verdade, e
a circunstância de seus registros indicam que não eram enganadores intencionais mais
sim homens honestos. O seu testemunho pôs em perigo seus interesses materiais,
posição social, e suas próprias vidas. Por quê razão “inventariam uma história”, que
condena a hipocrisia e é contrária às suas crenças herdadas, pagando com suas próprias
vidas para isso ?
Descubra as curiosidades sobre o Cânaon das sagradas Escrituras, nas palabras cruzadas abaixo:
1 E X A T I D Ã O C R O N O L Ó G I C A
2 P R O C O N S U L
3 J E S U S A P R O V O U
4 D A D O S E X A T O S
5 G U I A M O R A L
6 B A S E D A S L E I S
7 I N E S G O T Á V E L
8 P R O V A S A R Q U E O L Ó G I C A S
9 E X A T I D Ã O H I S T Ó R I C A
1 D I V I N O
1 M I L H A R E S D E M A N U S C R I T O S
1 V E R A C I D A D E C O M P R O V A D A
1 E X A T I D Ã O G E O G R Á F I C A
1 H A M U R Á B I
1 P R O F E C Í A S C U M P R I D A S
1 B A B I L Ô N I A
1 A R Q U E O L O G I A
1 L I V R O S A N T I G O S
1 E S C R I T O R E S H O N E S T O S
2 O S R O L O S D O M A R M O R T O
APÊNDICE IV
BIBLIOLATRIA
ABORDAGEM DO ALUNO
Que o aluno siba ao final da aula que a Bíblia como livro, físico não foi dada a nós por Deus, para
OBJETIVO: ser um objeto de culto, mas para revelar a nós, através dos ensinamentos nela contidos, o Deus
Verdadeiro que é o Único Deus, Alfa e Ômega, digno de ser adorado.
“Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a
MEMORIZAR:
ele servirás”. Mt 4:10
APÊNDICE V
BIBLIOMANCIA
ABORDAGEM DO ALUNO
Filipenses 4:10-19
10 Ora, muito me regozijo no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo;
do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade.
11 Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias
em que me encontre.
12 Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou
experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer
necessidade.
Explicação: (Paulo agradece aos Filipenses e louva ao Senhor, por eles se lembrarem dele, através das
ofertas para a manutenção do seu ministério). Diz que faz isso não por necessidade, pois está acostumado e
experimentado tanto na ABUNDÂNCIA COMO NA ESCAÇES, pode todas essas coisas naquele que o fortalesse.
Explicação: (Paulo ressalta a importância do que fizeram os de Filipos, acrescentando que só os filipenses se
lembraram dele nesta ocasião).
17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta.
Explicação: (Paulo explica que o fato dele se alegrar nas suas ofertas é porque as mesmas contribuem para
a própria felicidade e prosperidade deles (filipenses), como vemos nos vv 18-19, logo abaixo).
Explicação: (Podemos sim ser abençoados, espiritual, física e financeiramente falando, pelo que Paulo nos
diz neste dois versículos finais – 18 e 19 - , mas isso, devido à nossa preocupação em colocar o reino de Deus em
primeiro lugar, como aconteceu com a igreja de Filipos. Porém, o versículo 13, expressa uma verdade bem diferente
da que tem sido pregada por aí !)
Explicação: A impressão que temos, quando ouvimos ou lemos esse texto desacompanhado do
seu contexto é que, podemos voar, podemos ficar milionários, nunca mais ficaremos enfermos, nunca
mais teremos aflições, ou seja, TUDO DE BOM QUE QUISERMOS IMAGINAR ! E não é isso que a
exegese do texto nos revela, pois se isso for verdade, as palavras de Paulo acima desse texto, ou seja,
seu contexto e as do próprio Jesus em Jo 16:33, foram equivocadas. (“... No mundo tereis tribulações; mas
tende bom ânimo, eu venci o mundo”). CUIDADO, este é outro texto que pode nos levar a cometer
enganos. Quem venceu o mundo (mundo – do grego: χ ο σ µ ο σ -“cosmos” – “sistemas de
coisas”, ou seja, - o pecado, a injustiça e todos os males atuais, o próprio diabo, já que o mundo
jaz no maligno) foi Jesus e não nós. Não temos condições de vencermos o mundo (caso contrário
Jesus não precisaria vir aqui), mas podemos estar ligados Nele, que venceu. (Jo 15:5-6; I Jo 3:9-10; Ef
2:8-9; II Co 5:17). Dessa forma “somos mais do que vencedores EM CRISTO JESUS...” Rm
8:35-39 (quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou
a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a
vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer
outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.)
Veja que este último texto
bíblico faz referência a vencermos o mundo, ou seja, estarmos sempre com Cristo, mesmo que
tenhamos que passar por aflições.
APENDICE VI
APENDICE VII
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 63
Compila por Pr. Edison T. Lima
BÔNUS PARA O PROFESSOR
Caro professor, esse bônus (Meditação e Memorização) é para você, se aperfeiçoar ainda mais no
assunto e também para que no final da matéria Bibliologia, você faça um resumo de duas aulas, ou seja, uma
sobre meditação da Palavra de Deus e outra sobre Memorização de textos e passe para seus alunos. Boa aula e
mãos à obra !
Meditação
A Bíblia contém uma grande quantidade de textos que falam a respeito da MEDITAÇÃO e este
fato já é o suficiente para que saibamos de sua importância em nossa vida cristã. Trata-se de uma
atividade de altíssimo nível, requerendo, portanto, dos seus praticantes fidelidade e disciplina.Esta
prática, porém, para os ocidentais, é uma prática muito difícil. A nossa natureza luta contra nós. Somos
naturalmente empíricos. Os povos orientais são dados a esta prática e isto pode ser visto nas artes
marciais, seitas, vida cotidiana, etc; a MEDITAÇÃO está presente em tudo. Assim, o cristão ocidental
que pretende se aventurar no campo da MEDITAÇÃO deve saber de antemão que travará uma luta
intensa contra a sua própria natureza. Mas a vitória é possível. Não desanime já.
Importância
Mas qual a importância desta prática para a minha vida? Não dá para esquecer este negócio e
não arrumar algo mais para "minha cabeça ?”. Dá. Se os cristãos ocidentais fossem perecer por falta de
Meditação, então há muito que não teríamos mais cristãos deste lado do mundo. Mas se temos cristãos
por aqui ainda, então é porque é possível viver sem meditar. Porém, embora ainda tenhamos cristãos
deste lado do mundo, a verdade é que bem poucos têm experimentado a profundidade de um
relacionamento mais íntimo com Deus. Mas eu quero experimentar isto, diria você. Então eu te
responderia: você precisa praticar a Meditação. Que dilema!
Como disse acima, se esta prática não fosse importante, o Espírito Santo não teria inspirados os
homens de Deus, usados para transmitir as Escrituras, a incluírem instruções acerca da mesma.
A Meditação nos leva a viajar com o Espírito por caminhos, às vezes, nunca percorridos por
outros, ou mesmo, a percorrer os mesmos caminhos, mas de uma maneira muito pessoal, como se você
fosse o primeiro a fazê-lo. É uma prática para os que desejam, com seriedade, ver Deus mais
claramente e cuidar dos seus semelhantes. Mas a Meditação não envolve somente Bíblia. Este é um
dos seus aspectos que muitos desconhecem. Veremos mais adiante que o escopo da Meditação pode
abranger várias áreas de nossa vida, mesmo a vida secular. Nela você vive antecipadamente um
momento. A meditação, de certa forma, não é só receber, mas é um preparo profundo para dar, para
executar. No que se refere a ministrar uma aula, ela te dá segurança para falar, direção. Definição1.
A definição desta palavra na Língua Portuguesa é a seguinte: "Ponderar, considerar, pensar
sobre", basicamente o mesmo da Língua Grega e Hebraica, nas quais foram escritos os textos
sagrados. Etmologicamente, a origem desta palavra, deriva de uma outra palavra "ruminar". Mas o
que é ruminar ? A ruminação é algo presente no aparelho digestivos de certos animais, entre eles os
bovinos, por exemplo, que consiste no seguinte: eles ao contrário dos demais e mesmo do homem,
possuem dois órgãos digestivos, a saber, o rúmen e o estômago. Durante o dia o que eles ingerem é
armazenado no rúmen, porém, não é digerido. À noite, o alimento ingerido, é regurgitado à boca e
então mastigado e enviado ao estômago. Então o alimento é processado. Assim, podemos
compreender o sentido mais profundo da Meditação. Ela consiste em receber algo, armazená-lo em
nossas mentes, posteriormente pensar sobre o mesmo profundamente, para receber tudo o que está
implícito na mensagem.
1
[Do lat. meditatione.] S. f.
1.Ato ou efeito de meditar; concentração intensa do espírito; reflexão.
2.Oração mental, que consiste sobretudo em considerações e processos mentais discursivos, e que se opõe à contemplação.
Bibliologia - Doutrina das Escrituras 64
Compila por Pr. Edison T. Lima
Escopo da Meditação
Comentei que a Meditação não se restringe somente a Palavra, mas que envolve outras áreas da
nossa vida, tanto espiritual, quanto material. Mas de que forma? Vejamos quais são as coisas que a
Bíblia nos dá como escopo da Meditação:
A Palavra de Deus
Como não poderia deixar de ser, a Bíblia é o objeto principal da meditação. Simplesmente
porque é dela que pregamos, ensinamos, evangelizamos. É o centro de nossa vida e aquela que merece
muito tempo de meditação. Nela estão as verdades de Deus. Eis alguns textos que nos ordenam isto: Js.
1.8,9; Sl. 1.2; Sl. 119.23,48,78,97,148; etc...
O Sl. 77.12 entre outros nos convida a meditar nas obras de Deus e nas suas maravilhas. Isto
nos leva a pensar sobre a grandeza, o poder, a misericórdia divina.
Jesus nada fazia de momento. Suas atitudes eram todas "pré vistas" diante de Deus. Um
exemplo comum de como a meditação é uma preparação para agir pode ser visto nas artes marciais,
onde os movimentos são desenvolvidos a nível mental e não somente físico. As nossas aulas,
pregações e outras coisas devem ser executadas primeiramente a nível mental, ou seja, devemos
reservar um período para mentalmente, repassar todos os passos da aula ou da pregação. Esta prática
nos dá muita segurança no conduzir das nossas atividades. São nestes momentos que Deus
acrescentará ao professor estratégias, criatividade, dinâmicas, enfim, tudo o que for necessário para
que a ministração seja um sucesso: alunos satisfeitos e edificados na Palavra. Deve fazer parte da
preparação da aula. Um bom professor deve ministrar a mesma aula em três tempos: antes, durante e
depois. Antes é a meditação na aula, durante é a ministração da aula propriamente dita e o depois e a
reflexão onde se busca corrigir as falhas ocorridas ou aprimorar os métodos para que na ocasião
seguinte, possa-se alcançar resultados mais profundos e satisfatórios. Pode-se pensar que isto venha a
anular o Espírito. Mas não é assim, ou melhor, não deve ser assim. Toda a nossa preparação deve ser
submetida a Deus. Era assim que Jesus fazia. Quando partia para realizar algo, ele já tinha a ação
delineada pelo Espírito e de certa forma, já tinha realizado a ação no mundo espiritual e a consumava
no mundo físico.
SUGESTÕES DE LEITURA
Alguns meses depois de estar na igreja e tendo aceitado a Cristo como salvador, fui
encaminhado a um professor que ministraria algumas aulas de discipulado. Sinceramente não me
lembro praticamente nada do que foi abordado naquelas tardes de sábado, porém, uma das atividades
que aquele professor aplicou em classe haveria de marcar a minha vida para sempre. No livreto que
utilizávamos, havia uma folha picotada, dividida em quatro partes, contendo cada uma um versículo
bíblico que deveríamos memorizar. Prontamente memorizei os textos, um por semana, e aquela
atividade despertou em mim o desejo de memorizar outros mais. Passado algum tempo fui convidado
por um irmão de outra denominação para assistir um estudo que seria ministrado por um pregador de
um país sul americano. Fiquei extremamente impressionado com a facilidade que aquele homem tinha
ao citar textos e mais textos da Bíblia, sem consultar e sendo capaz até mesmo de corrigir erros que o
público cometia ao ler textos incorretos. Achei que poderia memorizar pelo menos um pouco da
Bíblia, não tanto aquele pastor, mas um pouco. Assim começou a minha vereda na memorização. Ao
longo dos anos pratique muito e descobri o quanto esta prática tornou-se uma benção para o meu
ministério e para minha vida. O que você terá a seguir não foi extraído de manuais ou livros, é o meu
próprio testemunho, é a forma como aprendi naqueles tempos, com o próprio Deus, a memorizar a
Bíblia. Hoje, vejo que os princípios aplicados são muito semelhantes aos que profissionais de escolas
especializadas propõe aos seus alunos. Espero que você também se empolgue com a idéia e com a
possibilidade de tornar-se uma ferramenta versátil nas mãos do Senhor. Eu garanto: vale a pena.
Um aspecto importante que todos devem ter bem claro em sua mente: todos são capazes de
memorizar, o que muda de uma pessoa para outra é a velocidade, a quantidade. Ninguém deve se sentir
frustrado por conseguir trabalhar apenas um versículo por semana. Explore a sua capacidade e seja fiel
dentro dela.
Introdução
Sabe-se atualmente que utilizamos apenas 10% de nossa capacidade mental, ou seja, na
realidade o ser humano desconhece a plenitude de sua mente e o que ela pode realizar. Alguns poucos
que se aventuram a desbravar esta área de sua vida alcançam logo destaque entre os demais. Existem
diversos fatores que nos levam a não usar nossa mente. Um deles é o desenvolvimento tecnológico. A
cada dia que passa precisamos menos de nossas mentes para resolver nossos problemas, os quais
passam a ser solucionados pelos simples apertar de botões e coisas assim. Mesmo as crianças não são
incitadas a usar suas mentes, visto que a maioria dos brinquedos modernos são eletrônicos, que exigem
pouco da criança em termos de aprendizado e raciocínio. Mas o maior e pior dos fatores é a preguiça
mental. Gostamos de viver do jeito que estamos e nem sempre queremos pagar o preço da aventura
para além dos 10%; porque ela exige dedicação. Dedicação do tipo que acontecia nos mosteiros
antigos ou entre os judeus escribas, onde havia um intenso programa de memorização das Escrituras,
livros inteiros eram recitados decor. Os tempos de perseguição, principalmente naqueles em que os
inimigos queriam extinguir a Palavra de Deus, faziam com que esta prática crescesse muito. Assim
temos exemplos históricos vívidos desta prática, pouco executada nos dias atuais. Por quê? Porque
nunca ninguém soube o que é não ter uma Bíblia em casa e muito menos soube o que é ser ilegal
possuir uma delas.
Agora, a Memorização não é importante somente em tempos de crise e não precisamos esperar
pelos mesmos para começar a praticá-la. O professor que deseja ser algo mais do que o padrão que
pode ser visto nas igrejas hoje, que deseja fazer diferença no seu ministério, deve praticá-la. Quando os
textos estão dentro de nós, o Espírito pode usar-nos com uma flexibilidade muito maior. Tente
imaginar que ao preparar uma aula, toda a Bíblia estivesse dentro de sua mente: Você começa a
escrever a aula e os versículos surgem em sua mente automaticamente e você vai colocando cada um
em seu lugar. Sem chave bíblica, sem dicionários, usadas apenas de vez em quando. Que tal?
Tente imaginar você sendo interpelado por membro de uma seita qualquer e poder conversar
com ele "fluentemente" com textos e mais textos que venham a destruir os seus falsos ensinos. Tente
imaginar um aluno seu, fazendo uma pergunta difícil, não programada. Em outros casos você teria de
deixar para a aula seguinte uma resposta pendente. Mas agora não. O Espírito de Deus te faz lembrar
alguns textos que você memorizou e através deles tecer uma resposta bíblica, equilibrada para o seu
aluno. Tudo bem. Digamos que você se convenceu, mas está se perguntando: - Mas como se faz
Memorização?
Técnicas de memorização
Primeiramente você deve saber que Memorização não se restringe a versículos. Ela pode ser
aplicada de outras formas como memorizar feitos bíblicos, capítulos, ensinamentos, etc... Outro
aspecto importante: Memorizar não é decorar. Neste caso você esquece rápido, mas naquele o que
você guardou em sua mente, acompanhará você por toda vida.
Leia o texto exaustivamente, no mínimo 10 vezes ou até sentir que o conteúdo em linhas gerais
comece a fixar-se em sua mente. Quando for capaz de lembrar dos pontos principais do texto então já
está perto do ponto ideal para passar ao passo seguinte. A leitura dever ser feita de uma forma especial:
leia em voz audível, olhando o texto atentamente e como um todo. Evite focar linha a linha, procure
ver o texto na página, como se fosse um desenho no papel.
A base da técnica que adotaremos aqui é a repetição. Consiste na leitura de um certo texto um
número indeterminado de vezes, variando este número de acordo com a pessoa. Não se trata de uma
leitura simples, mas de uma leitura extremamente atenta, onde os esforços não são dirigidos para
entender, mas para guardar. Você deve usar os olhos, ver o texto; da mesma forma que você olha para
um quadro ou gravura. A fim de facilitar a assimilação, você deve quebrar o texto em partes, usando
para isto a própria pontuação do texto. Vejamos um exemplo:
"Tampouco queremos, irmãos, que ignoreis acerca dos que dormem, para que não entristeçais
como os demais que não tem esperança."
I. Ts. 4.13
Quebrando o texto temos:
"Tampouco queremos,": repita diversas vezes esta parte, até sentir que está em você. Pronto?
"Tampouco queremos, irmãos”,: Repita isso muitas vezes. Você adquirirá com o tempo, experiência
para saber quando parar. Concluído, passe para a terceira parte.
Deixando as duas primeiras armazenadas, passe agora para esta parte e repita o processo de repetição.
Pronto? Muito bom! Agora guarde estas três e vamos para a última. Repita o processo.
"para que não entristeçais como os demais que não tem esperança."
"Tão pouco queremos, irmãos, que ignoreis acerca dos que dormem, para que não entristeçais
como os outros que não tem esperança."
Uma vez concluída a memorização, você deve repetir o versículo mais algumas vezes incluindo
agora a referência, no caso, I Ts. 4.13. Assim, toda vez que você ouvir o texto lembrar-se-á da
referência e vice-versa. Quando ocorrer de estar em um culto e ouvir a referência, mas não conseguir
lembrar o texto, então você deve repassar o versículo até que fique gravado em sua memória. Este é o
processo básico. Com o muito praticar você começa a falar com o texto e isto começa a facilitar a
memorização. No texto acima, por exemplo, note que uma parte pede a outra e assim quando você
percebe isto começa a ficar mais fácil lembrar o que está faltando.
A primeira parte diz: Tão pouco queremos. Quem não quer, não quer alguma coisa de alguém.
O alguém aqui é irmãos e o que não se quer dos irmãos: que ignoreis acerca dos que dormem. Quem
quer, quer alguma coisa de alguém para alguma finalidade. Qual a finalidade? para que não
entristeçais como os outros que não tem esperança."
A primeira vista parece difícil, mas com o tempo se torna automático. Quando, pois, for
memorizar um texto, secione o mesmo e observe o que pode ser perguntado ao texto. Assim se você
esquecer de uma parte pode perguntar ao texto qual a parte que está faltando, até que ela seja inculcada
em sua mente.
Você já ouviu algum aluno de alguma escola dizer o seguinte: "Eu tive o maior trabalho de
fazer a cola e nem precisou. Eu lembrei de tudo."? Sabe por quê isto acontece? Porque aquilo que ele
ouviu, ele dispôs-se a escrever. O ato de escrever ajuda a fixar o que foi lido e ouvido. Escreva tudo o
que você memoriza. Estes são os três passos básicos no estilo de Memorização proposto neste
treinamento, existem outros que podem ser aprendidos de escolas profissionais e que estão à
disposição daqueles que desejarem se aprofundar nesta área.
Se você pretende memorizar versículos sobre um determinado assunto como por exemplo
esperar, então você deve usar uma chave bíblica para localizar os textos que falem sobre isto. Você
pode usar ainda uma Bíblia que tenha um bom sistema de referências. Neste caso, a Versão Corrigida é
uma das mais simples e possui um bom sistema de referências. Uma vez selecionado os textos, mãos à
obra.
Memorizando temas
É importantíssimo para o professor saber o que trata cada livro da Bíblia, o seu tema central.
Ainda em relação a temas você pode memorizar todos os capítulos que falam acerca de um mesmo
assunto. Um exemplo quais os capítulos que falam sobre carne sacrificada aos ídolos? At. 15; I Co.
8,10. E assim por diante. Invente a sua maneira, Deus pode te levar a seguir outros rumos dentro desta
disciplina.
Conclusão
De maneira resumida, isso é o mínimo necessário que você precisa saber acerca da
memorização. Tenha certeza de uma coisa: se você praticar, ainda que seja este mínimo, você
perceberá a diferença com o tempo. Não se desespere, tenha paciência. Depois fazer uma ou duas
memorizações você poderá determinar o seu ritmo. Um, dois, três, dez versículos por dia, não importa.
O importante é fazer.
Acima você tem 39 versículos, um de cada livro do VT, para memorizar. Depois que terminar
estes faça você mesmo uma lista semelhante do NT e memorize. Procure escolher o versículo chave de
cada livro ou um importante, que sempre seja usado. Mãos a obra!!!
www.gospelnews.com.br -
www.Quadrangular.com.br
www.bibliaworld.com.br