Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Promoção: ESMAFE-CE
Coordenação: Dra. Germana Moraes de Oliveira
Apoio Técnico: Alfândega do Porto de Fortaleza (ALF/FOR)
24 a 28 de maio de 2010
Fortaleza (CE)
Despacho Aduaneiro
--------------------------------------------------------------------------------
Elaboração:
Flávio José Passos Coelho
Atualização: abril/2010
DESPACHO ADUANEIRO
2. DESPACHO DE IMPORTAÇÃO
2.1. INTRODUÇÃO
1
Art. 542 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759, de 5/2/2009).
2
Art. 547 do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
3
Art. 8º da Portaria SECEX nº 25/2008.
4
Art. 11 da Portaria SECEX nº 25/2008.
DESPACHO ADUANEIRO
5
Anexo Único da IN SRF nº 680/2006.
DESPACHO ADUANEIRO
I. DSI em formulário
Tributação Simplificada (NTS), instituída pela IN SRF nº 101/1991. Por meio da NTS, o
importador é notificado quanto aos bens tributados pela fiscalização aduaneira.
6
Art. 548 do Regulamento Aduaneiro.
7
Inciso III do art. 15 da IN SRF n° 680/2006.
8
Art. 17 da IN SRF nº 680/2006.
DESPACHO ADUANEIRO
9
Art. 61 da IN SRF nº 680/2006.
10
Art. 5º da Lei 6.562/1978, reproduzido no art. 708 do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
11
Art. 555 do Regulamento Aduaneiro.
12
Art. 563 do Regulamento Aduaneiro.
13
IN DPRF nº 56/1991.
DESPACHO ADUANEIRO
Antes de passar aos comentários sobre cada uma das etapas, são apresentados
a seguir dois fluxogramas representativos dos despachos com o uso de DI e de DSI, com
vistas a proporcionar uma visão geral dos respectivos processos.
DESPACHO ADUANEIRO
Sim
A Sim
Exigências Não
atendidas?
Aduana realiza a B
conferência aduaneira
Embarque no exterior e
transporte internacional
Sim
Irregulari- Aduana formula Depositário entrega a
Importador entrega dades exigências mercadoria
documentos e sanáveis?
Chegada e armazena- Aduana registra
mento da carga recepção
Não
B
Vermelho ou
Amarelo Não
Cinza
Não
Sim
Não
DESPACHO ADUANEIRO
Licenciamento
simplificado, quando
Outras Não
exigível
irregulari- Aduana registra
dades? conclusão da
conferência
Sim
Sim
Embarque no exterior e
transporte internacional Não Exigências
Não
atendidas?
B
Há indícios
de fraude?
Sim
Não
Aduana realiza a Declaração é
conferência aduaneira desembara-
Importador registra a DSI çada automa-
no SISCOMEX ticamente
B
Com
conferência
Outros desfechos e
desdobramentos possíveis
B (autuação, perdimento,
devolução ao exterior etc.)
DESPACHO ADUANEIRO
Vistos os fluxogramas, serão agora descritas, nos tópicos seguintes, cada uma
das etapas do despacho aduaneiro de importação.
14
Regulamento Aduaneiro, arts. 545 e 683, § 1º, I; IN SRF nº 611/2006, art. 10; e IN SRF nº 680/2006, art.
15. A exclusão da espontaneidade será melhor detalhada na disciplina Fiscalização Aduaneira (FIA).
DESPACHO ADUANEIRO
15
Art. 23 da IN SRF nº 680/2006.
16
Art. 13 da IN SRF nº 611/2006.
17
Art. 19 da IN SRF nº 680/2006.
DESPACHO ADUANEIRO
2.5.4. Distribuição
18
Art. 564 do Regulamento Aduaneiro.
19
Art. 565 do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
Quando a verificação da mercadoria for realizada por servidor que não o AFRFB
responsável por essa etapa, ou quando for utilizado o critério de verificação por
amostragem, deve ser lavrado o Relatório de Verificação Física (RVF).
20
Art. 25, parágrafo único, da IN SRF nº 680/2006.
21
Art. 50 do Decreto-Lei nº 37/1966, alterado pelo art. 77 da Lei nº 10.833/2003.
22
Art. 35 da IN SRF nº 680/2006.
23
Arts. 813 e 814 do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
cumprimento ou, quando for o caso, mediante a apresentação de garantia, nos termos de
legislação específica.28
28
Art. 48, § 1º, da IN SRF nº 680/2006.
29
O que não impede a adoção de procedimentos fiscais (revisão aduaneira) antes da entrega da mercadoria
ao importador..
30
Art. 49 da IN SRF nº 680/2006.
31
A matéria será detalhada na disciplina Fiscalização Aduaneira (FIA).
DESPACHO ADUANEIRO
Cada vez mais e por diversos motivos, as organizações vêm optando por focar-se
no objeto principal do seu próprio negócio (atividades-fim) e por terceirizar as atividades-
meio do seu empreendimento. Essa tendência ocorre também no comércio exterior,
quando, por exemplo, uma ou mais atividades relacionadas à execução e gerenciamento
dos aspectos operacionais, logísticos, burocráticos, financeiros, tributários, entre outros,
da importação de mercadorias são transferidas a um especialista.
A escolha entre importar mercadoria estrangeira por conta própria ou por meio
de um intermediário contratado para esse fim é livre e perfeitamente legal, seja esse
intermediário um prestador de serviço ou um revendedor. Entretanto, tanto o importador
quanto o adquirente ou encomendante, conforme o caso, devem observar o tratamento
tributário específico dessas operações e alguns cuidados especiais.
32
Art. 1º da IN SRF nº 225/2002 e art. 12, § 1°, I, da IN SRF nº 247/2002.
DESPACHO ADUANEIRO
Para que uma operação de importação por conta e ordem de terceiro seja
realizada de forma perfeitamente regular, é necessário, antes de tudo, que tanto a
empresa adquirente quanto a empresa importadora sejam habilitadas para operar no
SISCOMEX, nos termos da IN SRF nº 650/2006.
33
Vide arts. 124, I e II da Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional - CTN); e arts. 104, I, e 106,
III, do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
Para que uma operação de importação por encomenda seja realizada de forma
perfeitamente regular, é necessário, antes de tudo, que tanto a empresa encomendante
quanto a empresa importadora sejam habilitadas para operar no SISCOMEX, nos termos
da IN SRF nº 650/2006.
Outra condição para que a importação seja considerada “por encomenda” é que
a operação seja realizada integralmente com recursos do importador contratado, pois, do
contrário, seria considerada uma operação de importação por conta e ordem.
34
Vide arts. 124, I e II do CTN; e arts. 104, I, e 106, IV, do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
3. DESPACHO DE EXPORTAÇÃO
3.1. INTRODUÇÃO
35
Art. 580 do Regulamento Aduaneiro.
36
Arts. 581 e 582 do Regulamento Aduaneiro.
37
No SISCOMEX ainda se utiliza a sigla DDE (Declaração para Despacho de Exportação).
38
Atualmente, encontra-se em vigor a Portaria SECEX nº 25/2008.
DESPACHO ADUANEIRO
No RE são informados:
- dados gerais - referentes ao exportador, ao importador, ao enquadramento
da operação (exportação comum, drawback, reexportação etc.), ao RC
(quando for o caso), às URF de despacho e de embarque, à condição de
venda (incoterm) e ao esquema de pagamento total; e
- dados específicos da mercadoria – por exemplo, classificação fiscal (NCM),
descrição, quantidade, peso e preço.
efetivado, passa a estar disponível para ser vinculado a uma Declaração de Exportação
(DE).
I. DE anterior ao embarque
39
Parágrafo único do art. 52 da IN SRF nº 28/1994.
40
Art. 52, caput e incisos I a III; art. 53, § 2º, da IN SRF nº 28/1994.
DESPACHO ADUANEIRO
São várias as situações previstas para o uso da DSE eletrônica. Eentre elas,
podem ser mencionadas as seguintes, de forma resumida:
- exportados por pessoa física ou jurídica, com ou sem cobertura cambial, até o
limite de US$ 50,000.00;
- bens submetidos ao regime de exportação temporária;
- bens reexportados, quando anteriormente admitidos no regime de admissão
temporária; e
- bagagem desacompanhada de viajantes.
No caso de exportação eventual, realizada por pessoa física, como, por exemplo,
no caso de bagagem desacompanhada de viajante, a DSE pode ser elaborada e/ou
transmitida por servidor aduaneiro da unidade da RFB onde for processado o despacho
aduaneiro.
41
Art. 31 da IN SRF nº 611/2006.
DESPACHO ADUANEIRO
Validação:
- Automática
- SECEX
- Anuentes
Outras
Declaração de
vias
exportação Aduana registra Via de
desembaraço no Conclusão de trânsito
transporte
SISCOMEX ?
Confirmação da
presença da carga
Averbação de
Aduana realiza a Início de trânsito embarque e trans-
conferência aduaneira posição de fronteira
Via de Outra
transporte unidade
Outras
vias Mesma
Via rodoviária, Distribuição do unidade
fluvial ou Local de
despacho embarque Emissão do
lacustre
? comprovante de
exportação
Elaboração da DSE
Confirmação da
presença da carga
Via de Outra
transporte unidade
Outras
vias Mesma
Via Distribuição do unidade Emissão do
rodoviária Local de
despacho comprovante de
embarque
exportação
?
Vermelho
Quando se tratar de exportação eventual realizada por pessoa física, a DSE pode
ser formulada por servidor da RFB lotado na unidade onde será processado o despacho
aduaneiro.
Nos casos de utilização de DSE formulário, o seu registro será feito pela unidade
de despacho e terá numeração local.
3.6.5. Distribuição
45
Art. 589 do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
3.6.6.2. Desembaraço
46
Art. 530 do Regulamento Aduaneiro.
DESPACHO ADUANEIRO
Em se tratando de DSE cuja via de transporte for rodoviária, o registro dos dados
de embarque pelo transportador ou pelo exportador deve ser efetuado anteriormente à
recepção dos documentos.
47
Art. 45 da IN SRF nº 28/1994.
DESPACHO ADUANEIRO
48
Art. 593 do Regulamento Aduaneiro e art. 46 da IN SRF nº 28/1994.