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O Estudo da História da Psicologia

Os dados da história podem ser descritos de diferentes formas,


existem os estudos dos eventos históricos, das vidas dos
protagonistas da história ou mesmo o estudo de fases ou eras. De um
modo geral, pode-se utilizar o modelo personalista ou naturalista
para escrever sobre história de uma determinada área ou ciência. A
teoria personalista envolve o estudo das realizações ou contribuições
de certos indivíduos, já a teoria naturalista pesquisa a história
baseada no contexto em que os fatos se desenvolvem, ou Zeitgeist
(espírito ou clima intelectual da época) considerando que a época faz
a pessoa. Estes dois modos de descrever a história são interessantes
no estudo da Psicologia e aqui utilizaremos um misto de relato que
envolva as duas concepções.

A história da Psicologia não é única, assim podemos dizer que


existem as histórias das Psicologias, como afirmam Bock, Furtado e
Teixeira (1999). As diferentes fases da história da Psicologia foram
marcadas pela constituição de escolas de pensamento também
chamadas de abordagens teóricas ou sistemas da Psicologia. Como
exemplo podemos citar as escolas: Estruturalismo, Funcionalismo,
Associacionismo, Behaviorismo, Psicologia da Gestalt, Psicanálise,
Psicologia Humanista e assim por diante.

“O termo escola de pensamento refere-se a um grupo de psicólogos


que se associam ideológica, e às vezes, geograficamente ao líder de
um movimento. Em geral, os membros de uma escola trabalham em
problemas comuns e compartilham uma orientação teórica ou
sistemática” (Schultz & Schultz, 1998, p. 30).

O estudo da história da Psicologia pode ser realizado de forma


personalista, levando-se em consideração a vida de figuras
históricas ou de forma naturalista, considerando o contexto da
época ou Zeitgeist.

As escolas de pensamento, abordagens teóricas ou sistemas


constituíram ao longo do tempo as varias Psicologias como o
funcionalismo, estruturalismo, associacionismo, behaviorismo,
psicologia da gestalt, psicanálise, psicologia humanista e
outras.

Influências Filosóficas Sobre a Psicologia


Nos séculos XVII e XVIII o mundo estava encantado com a revolução
das máquinas. Operava em todos os lugares a criação de
instrumentos mecânicos que aprimoravam o trabalho do homem
otimizando seu tempo e esforço. Iniciava-se assim um clima
intelectual baseado no pensamento mecanicista que tinha como
prerrogativa compreender que a natureza e as pessoas tinham um
funcionamento semelhante à máquina, utilizando para isto a metáfora
do relógio. A idéia de que um movimento leva a outro, e de que tudo
que ocorre produz o seu efeito é assim utilizada para explicar o
funcionamento de um relógio, bem como o funcionamento do tempo,
das questões naturais e do comportamento do ser humano.

O espírito mecanicista foi o Zeitgeist que implementou o terreno para


duzentos anos depois em 1879 Wundt desse início à ciência
psicológica. O pressuposto mecanicista trouxe consigo a idéia de
determinismo, que se resume à crença de que todo ato é
determinado por eventos passados. Assim como é possível prever os
movimentos que ocorrerão num relógio, também se aplica ao
universo ou pessoas. A pergunta é: será que o universo é organizado,
previsível, observável e mensurável, assim como os seres humanos?
Bom, a idéia da época dizia que sim. Neste sentido nasceram as
ciências quantitativistas que buscavam com suas teorias realizar tal
intento. O chamado método científico nasce baseado nestes
pressupostos. O método científico, fundamentava-se nas idéias de
unir a teoria e a prática utilizando-se de formas de investigação por
meio da razão associada à experimentação para tentar desvendar,
descrever, medir e previr um determinado fenômeno.

René Descartes (1596-1650) trouxe como contribuição para a


semente da futura ciência psicológica idéias sobre a relação mente-
corpo. Questionava-se se o corpo mental e o mundo material eram de
natureza distintas, se existiria ou não uma separação mente corpo.
Desde Platão esta questão era discutida entre os filósofos e Descartes
propôs que mente e corpo eram de natureza diferentes e que existe
uma relação entre os dois. Para Descartes a mente influencia o corpo
e este pode exercer influência sobre a mente. As idéias de Descartes
ficaram conhecidas como teoria cartesiana de mundo que incluía
além deste pressuposto a idéia de que o corpo funcionava como uma
máquina, e de que a existência dependia essencialmente da atividade
racional traduzida na famosa frase: “penso, logo existo”.

O “penso, logo existo” de Descartes, também chamado de cogito


cartesiano é muito simples. Descartes se questionava: a minha
existência como ser no universo é quem determina o meu
pensamento, ou é o meu pensamento (razão) que determina minha
existência? Para chegar a uma conclusão ele formulou um método:
vou colocar tudo que existe sob dúvida, quando existir algo do qual
eu não possa duvidar, isto realmente existe. Este método é
chamado de dúvida cartesiana. Depois de duvidar de muitas coisas
ele chegou a uma conclusão: existe algo a respeito do qual eu não
posso duvidar que existe:
– a própria dúvida... Não posso duvidar de que duvido.

A dúvida (atividade da razão, do pensamento) é quem determina a


existência. Assim, duvido, logo existo, em outras palavras: penso,
logo existo. A existência está relacionada à razão. É por isto que
Descartes também é chamado de racionalista.

Descartes também introduziu uma polêmica que viria a se tornar


outro tópico de estudo da Psicologia: a questão das idéias inatas e
idéias derivadas. As inatas não são produzidas por objetos do mundo
externo enquanto que as derivadas nascem da aplicação de um
estímulo externo como o som de um sino ou visão de uma árvore.
Inato diz respeito aquilo que nasce com a pessoa. Vê-se que este
assunto tomou parte das preocupações subseqüentes sobre a
natureza do modo como o homem se comporta no mundo.
Resumindo, podemos dizer que as raízes epistêmico-filosóficas que
deram origem ao estudo científico da Psicologia têm como principais
expoentes os movimentos: mecanicista, determinista,
racionalista e cartesiano.

As influências epistêmico-filosóficas que contribuíram para


constituir o terreno fértil para o nascimento da Psicologia
foram as idéias mecanicistas, deterministas, racionalistas e a
influência de Descartes ou o cartesianismo.

Descartes foi uma grande influência para as idéias que hoje


constituem temáticas da Psicologia Moderna por instaurar a
discussão da dualidade mente-corpo, bem como o
determinismo racional na explicação dos fenômenos.

Os movimentos mecanicista, determinista, racionalista,


cartesiano e posteriormente o positivismo são bases que
fundamentaram as escolas de pensamento em Psicologia. As
escolas ou sistemas foram aqueles movimentos ocorridos
dentro da ciência psicológica tendo como característica única
o estudo dos fenômenos psíquicos sobre diferentes visões. As
principais escolas de pensamento da Psicologia são -
estruturalismo, funcionalismo, associacionismo, behaviorismo,
gestaltismo, psicanálise, psicologia humanista.
Empiristas e Asociacionistas

Na segunda metade do século XIX a chamada Psicologia pré-


científica chega ao seu fim. A época estava influenciada por um
novo movimento intelectual chamado positivismo. Auguste Comte
inaugurou o termo que referia-se a um sistema baseado em estudo
de qualquer fenômeno a partir de fatos objetivamente observáveis e
indiscutíveis. Tudo que tinha natureza especulativa, inferencial ou
metafísica era rejeitado como ilusório. A ciência passa assim ser o
resultado da investigação de fatos observáveis, prováveis e
mensuráveis. A Filosofia passa a ser encarada como conhecimento
ilustrativo, mas especulativo e tudo o que interessa a partir de então
diz respeito a novas construções de conhecimento baseada em fatos
e dados dos quais não se possa questionar.

O positivismo tornou-se uma marca significativa compondo com a


experiência e a razão os fundamentos do método científico. Ou seja,
algo para se tornar científico precisa ter as seguintes características:
ser objeto investigado por meio da razão e experimentação e ser
passível de comprovação real com fatos ou dados observáveis e
indiscutíveis. A mensuração passou a ser a regra dos estudos e
cresceram as ciências baseadas em modelos matemáticos ou
biológicos de investigação.

Jonh Locke (1632-1704) foi uma figura importante do pensamento


positivista e trouxe como contribuição para a emergente Psicologia
o interesse pelo funcionamento cognitivo (intelectual), pelo modo
como a mente adquire o conhecimento. Para Locke diferentemente de
Descartes não existem idéias inatas e para ele os seres humanos não
estão equipados ao nascer com qualquer espécie de conhecimento.
Locke comparou a mente humana a um papel em branco ou tábula
rasa em que precisam ser impressas as letras, ou seja o
conhecimento. As idéias de Locke versavam sobre o processo de
aquisição do conhecimento por parte do ser humano e trouxe a
dicotomia do pensamento sobre inatismo ou ambientalismo
temática muito discutida posteriormente na Psicologia cientifica.

O inatismo postulava serem os fatores genéticos determinantes para


aquisição do conhecimento, já os ambientalistas acreditam ser
determinante a influência ambiental, ou a criação e a aprendizagem.
Embora sejam idéias muito debatidas pela Psicologia o inatismo e o
ambientalismo não se constituíram em escolas de pensamento ou
sistemas psicológicos embora o ambientalismo tenha influenciado a
futura escola Behaviorista.
O positivismo influenciou a emergência de uma Psicologia que
pudesse sair do estado de pré-científica e tornar-se uma
ciência independente da Filosofia. Para tanto, a Psicologia
deveria pautar seu objeto de estudo em fatos observáveis e
mensuráveis.

Para se tornar uma ciência independente da Filosofia a


Psicologia a partir da segunda metade do século XIX adota
como meta pautar seu objeto de estudo em fatos observáveis
e mensuráveis utilizando o método experimental como base
para suas descobertas.

Influências Fisiológicas Sobre a Psicologia

Os estudos fisiológicos tiveram sua ascensão no final do século XIX e


baseados nos pressupostos positivistas procuravam ancorar seus
conhecimentos no estudo do corpo humano juntamente com a
anatomia. Joahannes Müller (1801-1858) foi um cientista alemão que
defendia a aplicação do método experimental a fisiologia. Este autor
também escreveu sobre a fisiologia dos nervos e propôs que a
excitação ou estimulação de um nervo sempre produz uma sensação
específica e isto contribuiu para o inicio da compreensão dos
fenômenos perceptivos.

A fisiologia deu sua contribuição a Psicologia também por explorar as


funções cerebrais e sua relação com os fenômenos psíquicos como
emoção, pensamento, alem das psicopatologias.

A Alemanha se constituiu berço da Psicologia científica nascente pois


já eram avançados os estudos fisiológicos, classificatórios e
minuciosos neste país. Pode-se dizer que os primeiros estudos de
Psicologia eram experimentais, parte deles dedicados a psicofísica.
Ou seja, a Psicologia nasce baseando suas idéias principais em buscar
uma associação dos fenômenos físicos e fisiológicos com as
manifestações psicológicas, buscando entender a relação mundo
material versus mundo mental.

A Psicologia científica nasce na Alemanha no final do século


XIX com base nos estudos fisiológicos e experimentais.

A Nova Psicologia – A Psicologia Moderna


A Idade moderna é conhecida em história como um período específico
de transição por excelência. Tradicionalmente aceita-se o início
estabelecido pelos historiadores franceses foi em 1453 quando
ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos e o termino com a
Revolução Francesa em 1789.

Assim, quando falamos em Psicologia Moderna estamos nos referindo


ao inicio da psicologia como ciência no final do século XIX.

Wundt é o fundador da Psicologia como disciplina acadêmica formal e


a primeira pessoa na história a ser designada de psicólogo. Wundt
fundou o primeiro laboratório, editou a primeira revista e deu inicio a
Psicologia experimental como ciência.

Apesar do livro “Elementos de Psicofísica” de Fechner ter sido


publicado em 1860, a data histórica do nascimento da nova ciência
foi a fundação do Laboratório de Psicologia Experimental na
Universidade Leipzig na Alemanha em 1875. É creditado a Wundt a
fundação da nova ciência por ele ter formulado a concepção unificada
da Psicologia, bem como ter contribuído para sua divulgação e
expansão. Em 1873 ele escreve “Princípios de Psicologia Fisiológica”
com intuito de delimitar a nova ciência.

Apesar de alguns livros de história da Psicologia identificarem que a


Psicologia nascida nos Estados Unidos denominada Estruturalismo
seja a copia fiel das idéias de Wundt isto é inverdade. O
Estruturalismo foi liderado por Titchener, que foi aluno de Wundt e é
a primeira escola de pensamento norte-americana inspirada nas
idéias wundtianas. Contudo dados históricos mostram que Titchener
ao traduzir alguns dos pressupostos de seu mestre alemão tenha os
modificado para adequar ao que ele mesmo pensava. Uma das
diferenças dizia respeito a crença de que para estudar os fenômenos
psicológicos os mesmos deveriam ser decompostos em elementos
fundamentais e o estudo destes elementos (ou partes) é que
forneceria a compreensão do fenômeno psíquico. Wundt acreditava
que os elementos deveriam ser estudados em relação a partir da
ativa participação da mente na organização destes elementos.

A Psicologia de Wundt foi inaugurada tendo como elementos


principais o estudo da consciência por meio do método introspectivo.
O termo Psicologia fisiológica utilizado em vários de seus textos
significava Psicologia experimental pois o criador da Psicologia tinha
como prerrogativa que todas as descobertas da nova ciência fossem
baseadas no método cientifico experimental. A introspecção consistia
no exame do próprio estado mental ou percepção interior. Para
conhecer como a consciência funcionava a pessoa era treinada a
relatar sua percepção sobre as coisas ou objetos que lhe eram
apresentadas (estímulos) de forma objetiva sem impressões tais
como julgamentos de valor ou sensações agradáveis ou
desagradáveis. Por exemplo uma luz é projetada no olho da pessoa e
a mesma descreve objetivamente sua percepção sobre esta luz. Alem
disto instrumentos eram utilizados para medir o tempo de reação, a
forma da reação e um observador anotava tudo que o sujeito relatava
sobre a percepção e sua observação sobre toda a experiência.

O pai da Psicologia dizia que os elementos devem ser identificados,


mas o mais importante é como estes elementos se compõem na
experiência perceptiva, a junção dos elementos de forma criativa
(síntese criativa) foi denominada de apercepção ou seja, a
organização dos vários elementos em um todo compreensível
por parte do sujeito.

Wundt estudou desta maneira fenômenos psíquicos tentando criar


leis gerais que explicassem os fenômenos da atividade consciente.
Para ficar em apenas um exemplo Wundt estudou a reação pessoal
aos estímulos de um metrônomo (maquina que produz cliques
audíveis em intervalos regulares). Ele identificou que ao final de
vários cliques a experiência se tornava mais agradável, que havia
uma certa tensão inicial ao se esperar o clique seguinte e um alivio
quando o mesmo ocorria, alem disto, quando a velocidade dos cliques
aumentava uma certa excitação e ao diminuir um sentimento mais
calmo. Chegou a conclusão de que os sentimentos tem três
dimensões prazer-desprazer, tensão-relaxamento e excitação-
depressão.
De um modo geral as idéias de Wundt eram delimitar o campo de
estudo da nova ciência e estabelecer a forma de investigação. Para
ele a Psicologia deveria se preocupar as seguintes tarefas 1)analisar
os processos conscientes até chegar nos seus elementos básicos,
2)descobrir como esses elementos são sintetizados e organizados,
3)determinar as leis de conexão que governam a sua orientação
(Schultz & Schultz, 1998, p. 83).

Com o tempo aqueles que foram até a Alemanha estudar com Wundt
foram criando suas divergências teórico-metodológicas com o mestre
e instituindo em alguns casos verdadeiras novas correntes de
pensamento e em outros casos influenciando a criação posterior de
uma escola ou sistema em Psicologia.

Ebbinghaus (1850-1909) procurou estudar o fenômeno da memória e


aprendizagem contrariando a idéia de Wundt de que os processos
mentais superiores como a memória, o pensamento e aprendizagem
não poderiam ser objeto de estudo da Psicologia por não serem
apreendidos pelo método introspectivo. George Elias Muller (1850-
1934) continuou as experiências de Ebbinghaus sobre memória e
aprendizagem e Franz Brentano (1838-1917) estabeleceu a idéia de
que deveria se estudar o ato perceptivo e não a percepção, a
Psicologia do Ato como ficou conhecida instaurou que o método de
investigação da Psicologia deveria ser a experiência por meio da
observação rejeitando a introspecção e criando uma tendência na
nova ciência de investigações empíricas.

Carl Stumpf 1848-1936) foi o precursor das idéias da fenomenologia


que refere-se ao estudo da experiência não distorcida, tal como ela
ocorre. Ele discordava de Wundt ao decompor a experiência em
elementos analisáveis e propunha o estudo da experiência como um
todo e não de forma artificial e abstrata. Edmund Husserl, aluno de
Stumpf propõe mais tarde a corrente filosófica fenomenologia que foi
precursora da escola da Psicologia da Gestalt.

Oswald Kulpe (1862-1975) defende uma modificação no método


introspectivo pedindo ao sujeito para descrever após a experiência
vivida como esta tinha sido. Esta forma retrospectiva não agradava a
Wundt pois achava que a experiência deveria ser estudada como
ocorria e não a memória da experiência. Kulpe também descobriu em
seus estudos que as percepções ou o conteúdo da experiência as
vezes era descrito por elementos não conscientes, ou seja, haveria
um aspecto não sensorial na consciência, o que veio a influenciar
posteriormente as idéias sobre o inconsciente desenvolvidas por
Sigmund Freud.

De um modo geral todos estes personagens contribuíram para a


instituição da nova ciência e instituição da observação, dos
experimentos e da respeitabilidade deste novo campo de
conhecimento nos meios acadêmicos.

A nova ciência, a Psicologia nasce embuída dos ideais da


ciência moderna baseando seus estudos no método cientifico
por meio de experiências de laboratório descritas em termos
objetivos.

Wundt é o pai da Psicologia pois criou o primeiro laboratório e


a primeira revista em Leipzig na Alemanha. Ele estabeleceu o
objeto de estudo da Psicologia como sendo a consciência e o
método de estudo – a introspecção.

A data histórica do nascimento da nova ciência foi a fundação


do Laboratório de Psicologia Experimental na Universidade
Leipzig na Alemanha em 1875. A Psicologia de Wundt buscava
estudar a consciência por meio da introspecção decompondo a
experiência sensorial dos sujeitos em elementos e tentando
compreender como estes elementos compunham a apercepção
mental dos mesmos.

O Estruturalismo

Aluno de Wundt, Titchener levou suas idéias para os Estados Unidos e


criou a escola de pensamento denominada Estruturalismo. Apesar
de se dizer fiel as idéias de seu mestre a Psicologia de Titchener era
bem mais objetiva e pratica do que a de Wundt. Wundt se
interessava pelos elementos da consciência, mas sua atenção estava
na organização ou síntese dos mesmos por meio da apercepção.
“Titchener enfatizava as partes, enquanto Wundt destacava o todo“
(Schultz & Schultz, 1998, p. 109).

Titchener influenciado pelas idéias empiristas e associacionistas


propõe no Estruturalismo o estudo dos elementos e conteúdos
mentais e sua ligação mecânica ao processo de associação. Estava
interessado em desvendar os elementos da consciência e em como os
mesmos formam sua estrutura. Dito de outra maneira consistia em
analisar a consciência em suas partes separadas e assim determinar
sua estrutura. Para tanto Titchener utilizava a introspecção nos
moldes de Kulpe, de forma retrospectiva. O sujeito era submetido a
experiência e depois relatava a mesma em elementos objetivos. Por
exemplo ao ver uma laranja deveria descrever os elementos que
compõe a mesma, cor, forma, dimensão, etc. Quando o observador
ao ver a laranja a descreve como “laranja” e não com seus elementos
ele está cometendo um erro de estimulo por confundir a percepção
do objeto com o próprio objeto. Interessa a Psicologia estudar como
este objeto e experienciado pelo indivíduo em termos conscientes.

Com a introspecção Titchener estudou os fenômenos psicológicos de


forma objetiva utilizando sujeitos treinados denominados de
“reagentes”, e assim como na física as pesquisas tinham caráter
mecanicista.

“Para Titchener, os três problemas ou finalidades da Psicologia eram


1)reduzir os processos conscientes aos seus componentes mais
simples ou mais básicos, 2)determinar as leis mediante as quais
esses elementos se associam, 3)conectar esses elementos as suas
condições fisiológicas. Logo os objetos da psicologia coincidem com
os das ciências naturais.” (Schultz & Schultz, 1998, p. 110).

Titchener definiu os três estados elementares da consciência como


sendo as sensações, as imagens e os estados afetivos. As sensações
ocorrem nos sons, nas visões, cheiros, e experiências evocadas por
objetos físicos do ambiente. As imagens são idéias que estão no
processo e refletem as experiências não concretamente presentes no
momento. Os estados afetivos estão presentes em experiências como
o amor, o ódio e a tristeza. Estes elementos podiam ser
categorizados por seus atributos tais como qualidade, intensidade,
duração e nitidez.

O estruturalismo durante anos preconizou o uso da introspecção de


forma retrospectiva como Kulpe a usava, bem como a operação de
compreensão dos estados psíquicos por meio de seus elementos.
Porem o movimento ou escola estruturalista foi diminuindo o numero
de adeptos devido as criticas ao seu método e aos resultados
encontrados. Criticas tais como o fato de que a introspecção era um
método falho, mecânico ou superficial, assim como a falta de uma
compreensão do todo fizeram inclusive o próprio Titchener no final de
sua vida a encarar as limitações da escola que propôs. O
estruturalismo negava também qualquer forma de aplicação da
psicologia como o trabalho com enfermos ou mesmo o estudo de a
mente de forma individualizada, para os estruturalistas interessava
uma psicologia da mente generalizada sem preocupações utilitárias
ou pragmáticas.

As contribuições do estruturalismo dizem respeito ao fato de que


grande parte do trabalho introspectivo, como o relato por parte do
sujeito de seus estados mentais constituir a base para o que veio
posteriormente como os testes de inteligência e o trabalho clinico.

A Psicologia de Titchener, ou o estruturalismo guarda


semelhanças com a Psicologia de Wundt, sendo entretanto um
novo modo de se pensar a Psicologia.

Titchener, aluno de Wundt leva suas idéias para os Estados


Unidos e funda uma nova escola de pensamento na psicologia
– o estruturalismo.

O estruturalismo tinha como prerrogativa o estudo da


consciência em suas partes separadas e assim determinar sua
estrutura. O método escolhido era a introspecção.

Funcionalismo

A escola funcionalista surgiu a partir da critica a pouca aplicabilidade


do estruturalismo. O funcionalismo tinha como prerrogativa estudar
como a mente funciona ou é usada na adaptação do organismo ao
seu ambiente.

A influencia das ideias de Darwin é fundamental no funcionalismo.


Darwin com sua teoria da evolução das espécies postulava que na
natureza o processo de seleção natural resulta na sobrevivência de
organismo mais bem preparados para seu ambiente e na eliminação
daqueles que não se ajustam. Na luta pela sobrevivência, os mais
aptos sobrevivem perpetuando as características que o ajudaram a
sobreviver. O livro A origem das Espécies de Darwin rompe
definitivamente com as explicações míticas ou religiosas sobre como
o homem se desenvolveu no mundo. O funcionalismo utiliza-se do
conceito darwininista de pensamento por acreditar que o
funcionamento do psiquismo obedece as leis da evolução, ou seja, a
mente funciona a partir da melhor forma adaptativa, buscando
equilíbrio e adequação ao ambiente.

Influenciado pelas ideias de Darwin, Francis Galton buscou aplicar o


espirito da evolução à psicologia a partir de seu trabalho sobre a
herança mental. Galton acreditava que a inteligência humana estava
relacionada a herança de pais para filho, pois “...sua tese [e, em
resumo, que homens eminentes têm filhos eminentes” (Schultz &
Schultz, 1998, p. 133). Ele cria a ideia da eugenia , ciência que trata
os fatores capazes de aprimorar as qualidades hereditárias da raça
humana. Galton acreditava e defendia o aprimoramento da raça
humana a partir de cruzamentos ou seleção artificial. Para Galton
deveriam se desenvolver testes de inteligência para ser usados na
escolha de homens e mulheres mais brilhantes para acasalamento
seletivo. Neste sentido este teórico foi um dos primeiros a utilizar
métodos de medida estatística na pesquisa sobre as características
psicológicas, fundou as origens da psicometria.

Galton pode ser considerado o primeiro clinico da psicologia pela


criação de seus testes mentais que buscavam medir as capacidades
sensoriais e a inteligência humana. Galton introduziu ainda a ideia de
estudar as associações de idéias e as imagens mentais que se utilizou
pela primeira vez de um questionário psicológico. No questionário
pedia-se aos sujeitos que recordassem uma cena e tentasse evocar
imagens desta cena e deveriam dizer como era a imagem – tênue,
nítida, clara, escura, etc.

O funcionalismo se distinguia radicalmente do estruturalismo por


propor uma Psicologia preocupada com o propósito ou a função da
consciência. O funcionalismo trazia consigo uma orientação pratica
que levou a aplicação da Psicologia aos problemas do mundo real.
Herbert Spencer e suas ideias de aplicação da teoria darwinista em
outros campos e falava em sobrevivencia dos mais capazes. O
darwinismo social ou aplicação da evolucão a natureza humana e a
sociedade nasce deste pressuposto. William James apesar de não
gostar de ser considerado membro de nenhuma escola contribuiu
para o avanço do funcionalismo por afirmar que o objetivo da
Psicologia deveria ser estudar as pessoas vivas e sua adaptação ao
meio ambiente. “Para ele a função da consciência é nos orientar
quanto aos fins exigidos pela sobrevivencia” (Schultz & Schultz,
1998, p. 152). James também falava de aspectos não racionais da
natureza humana.

William James modifica a Psicologia então existente por trazer uma


nova concepção de consciência. Para ele o objeto de estudo da
Psicologia são fenômenos e condições. Por fenômeno entende-se a
pesquisa da experiência imediata e condições dizem respeito a
importância do corpo ou cérebro. Ele enfatiza a importância da
pesquisa as estruturas físicas da consciência, ação do cérebro sobre a
consciência. Ele teorizou ainda sobre as emoções a partir de
investigação com aplicação de estímulos para compreender o medo, a
raiva, etc. Ele enfatiza sobretudo as influencias fisiológicas nos
fenômenos.
John Dewey (1859-1952) geralmente [e considerado um dos pais do
funcionalismo, este pesquisador contribuiu para aplicação da
psicologia aos problemas da educação e fundamentava suas ideias na
relação da teoria da evolução e estudos fisiológicos. Para ele a
consciência produz o comportamento apropriado que capacita o
individuo a progredir e sobreviver.

O funcionalismo entra em decadência devido a varias criticas


principalmente relacionadas a pouca precisão do termo função e as
diferentes formas de emprego e compreensão do mesmo. Outra
critica estava relacionada a aplicação pratica da psicologia pelos
funcionalistas, o que para alguns [e a maior contribuição deste
movimento.

O funcionalismo tinha como prerrogativa estudar como a


mente funciona ou é usada na adaptação do organismo ao seu
ambiente. E nítida a influencia das ideias darwinistas na
escola funcionalista

Francis Galton, Herbert Spencer, William James, John Dewey,


cada um com suas ideias contribuíram para uma maior
aplicabilidade dos estudos psicológicos a problemas e
questões do mundo real.

O funcionalismo se distinguia radicalmente do estruturalismo


por propor uma Psicologia preocupada com o propósito ou a
função da consciência. O objetivo da Psicologia passa a ser
estudar as pessoas vivas e sua adaptação ao meio ambiente.

Comportamentalismo

Na Segunda metade do século XX John B. Watson iniciou um novo


movimento na Psicologia que criticava veementemente os
movimentos estruturalista e funcionalista. O comportamentalismo
como foi chamado tem como pilares básicos a ideia de que a
Psicologia deveria ser objetiva e por isto deveria estudar apenas os
atos observáveis, passíveis de descrição objetiva em termos de
estimulo e resposta. A Psicologia então passa ser a ciência que
estuda o comportamento. O estudo da mente, da consciência ou das
imagens mentais ficam para traz pois são considerados fenômenos
não observáveis mensuráveis.

A teoria behaviorista ou comportamental, ancorada na concepção de


aplicação dos métodos científicos das ciências naturais propunha que
para compreender os fenômenos psíquicos [e preciso observar o
comportamento humano, compreende-lo em termos objetivos e
seguros. O comportamentalismo teve influencia da Psicologia animal,
dos estudos estatisticos e fisiológicos.

Destacaram-se na Psicologia Comportamental – Thorndike (1874-


1949) que estudou o processo de aquisição do conhecimento humano
ou aprendizagem. Ele treinou galinhas para percorrer labirintos e
observar seu comportamento e iniciou os estudos com características
laboratoriais utilizando cães, gatos e caixas-problema que ele mesmo
projetava. Pavlov (1849-1936) [e um importante nome do
behaviorismo. Sua principal contribuição diz respeito a teorização do
conceito de reflexo condicionado. No clássico estudo com cachorros
Pavlov observou que o reflexo da secreção de saliva do animal ocorria
de forma antecipatória mesmo antes do alimento ser dado ao
cachorro. Os cães salivavam quando viam a comida ou a pessoa que
costumava alimenta-los, ou ate quando ouviam seus passos. Ele
conclui que o animal associa o som ou a visão com o alimento e por
isto responde salivando.

Pavlov explica então que a salivação quando o pão é colocado na


boca do animal ee uma resposta reflexa natural do sistema digestivo.
Como não há necessidade de aprendizagem da mesma, esta é
chamada de reflexo não condicionado ou inato. Contudo, salivar
apenas com a visão ou com o som dos passos do cuidador e uma
associação feita pelo cão que lhe permite antecipar que a comida será
servida. Assim a salivação antecipada e uma resposta que tem que
ser aprendida por sucessivas repetições e por isto e chamada de
reflexo condicionado. O reflexo condicionado e aquele que necessita
de uma associação ou conexão entre a visão da comida e sua
subseqüente ingestão. Assim Pavlov descobre que qualquer estimulo
pode produzir a resposta de salivação condicionada, desde que fosse
treinado o animal. Ele poderia acender uma luz toda vez que iria
servir o alimento e após sucessivas associações o cão salivava apenas
com o estimulo da luz. Ele descobre que a salivação só ocorre se a
luz for seguida de alimento assim nasce a ideia de reforço. O reforço
(ou ser alimentado) e necessário para que a aprendizagem aconteça.

As ideias de Pavlov instigaram posteriormente Watson e Skinner


(1904-1990) a pesquisar de forma semelhante todos os
comportamentos humanos. O estudo dos reflexos condicionados e
reforços passaram a ser o método de pesquisa da Psicologia
behaviorista. Skinner ampliando as ideias de Pavlov diferencia os
comportamentos produzidos por meio de estímulos em
comportamentos respondentes ou comportamentos operantes. Os
respondentes eram aqueles que ocorriam com um estimulo
observável especifico e os operantes são comportamentos sem
nenhum estimulo externo observável. No comportamento operante a
resposta e aparentemente espontânea por parte do organismo.
Skinner inventou um equipamento para observar estes
comportamentos em ratos chamado Caixa de Skinner.

Na caixa de Skinner ratos eram colocados em privação de água ou


alimento e estimulados a apertarem uma barra para conseguir
gotículas de água ou alimento. A teoria sobre reforço alcança altos
níveis com definição de graus diferenciados (pouco reforço, muito,
reforço imediato, reforço posterior) e também ausencia de reforco,
punicao e supressao do reforco. Estes estudos levaram a uma ampla
definição da teoria do reforço compreendendo o papel do mesmo na
aprendizagem de um determinado comportamento como o rato de
apertar a barra para obtenção de comida ou água. Skinner
identificava que o tempo para aplicação do reforço, bem como sua
intermitência ou mesmo espaçamento entre um reforço e outro eram
significativos na aprendizagem das respostas. Assim ele escreveu
sobre os efeitos de reforço com intervalo fixo, com razão fixa ou
reforço com razão variável entre outros.

A Psicologia behaviorista trouxe assim a ideia de que o


comportamento humano pode ser passível de condicionamento, e que
portanto e possível exercer um controle comportamental a partir da
manipulação de variáveis como estímulos e reforços. No livro Walden
Two Skinner descreve uma comunidade totalmente controlada por
reforços positivos e trazia a ideia de manipulação do comportamento
humano a partir de estudos controlados e traz de volta a ideia do ser
humano como uma maquina passível de ser operada, orientada,
modificada e moldada pelo uso adequado das variáveis como reforço
e estímulos adequados.

O comportamentalismo inaugura um novo objeto de estudo


para a Psicologia – o estudo do comportamento humano. A
introspecção passa a ser considerado um método decadente,
bem como os estudos sobre a mente e seu funcionamento.
Passa a interessar o estudo de atos observáveis passíveis de
mensuração e comprovação por meio de estudos controlados
em laboratórios.

Watson, Pavlov e Skinner são os maiores expoentes da escola


comportamental. O comportamentalismo postula que todo o
comportamento humano pode ser entendido por meio da
relação entre estimulo e resposta.

Pavlov postulou o conceito de reflexo condicionado e


posteriormente Skinner distingue os comportamentos em
respondentes e operantes. O conceito de reforço torna-se peca
central nas teorias behavioristas trazendo a ideia e que o
comportamento humano pode ser moldado, controlado e
manipulado.

A Psicologia da Gestalt

A Psicologia da Gestalt surge como critica a Psicologia wundtiana, ao


estruturalismo de Titchener, ao funcionalismo e ao
comportamentalismo. Para os gestaltistas estruturalistas e
wundtianos estavam errados ao estudar partes do fenômeno da
percepção humana. Os elementos que formam as percepção em
separado são diferentes de quando estalo agrupados. “Os psicólogos
da Gestalt afirmavam que, quando os elementos sensoriais são
combinados, forma-se um novo padrão ou configuração” (Schultz &
Schultz, 1998, p. 295). Quando notas de uma musica estao
separadas não constituem a melodia, combinadas formam um todo
diferente da simples soma de suas partes. O todo e distinto da soma
de suas partes.

Max Wertheimer (1880-1943), Kurk Koffka e Wolfgang Kohler foram


os precursores da escola gestaltista. Inicialmente embuidos de
explicação dos fenômenos da percepção de imagens de movimentos
eles formularam as ideias de que os elementos sensoriais individuais
eram incapazes de fornecer resposta sobre o fenômeno da percepção
de um movimento. A influencia das ideias fenomenológicas trazem
para esta escola de pensamento o principal pressuposto de que as
coisas devem ser estudadas como realmente ocorrem, o fenômeno
como ele [e. A Gestalt criticava o behaviorismo por seu reducionismo
ao tratar a Psicologia apenas sob o âmbito do que e passível de
observação por meio do comportamento humano e formulava que a
Psicologia deveria estudar os fenômenos e o modo como são
experienciados pelos indivíduos. A principal contribuição entretanto
desta escola foi a teorização sobre o fenômeno da percepção humana
formulando as leis da percepção e contribuindo também para o
estudo da aprendizagem humana.

A Gestalt insiste que o objeto da Psicologia deve a experiência


consciente e enfatiza que o método deve privilegiar o fenômeno tal
como ele ocorre, sem reducionismos ou relevo. Para esta corrente de
pensamento o problema legitimo para os psicólogos deve ser o
estudo da experiência consciente.

A Psicologia da Gestalt é uma corrente de pensamento que


critica as anteriores por seu reducionismo e forma de encarar
o objeto de estudo da psicologia apenas por elementos e
aspectos em separado, formulando a ideia do estudo da
composição dos elementos em um todo.

Para a Psicologia da Gestalt o todo é mais que a soma das


partes. Isto significa dizer que estudar apenas os elementos
da experiência não nos da clareza sobre como realmente o
fenômeno ocorreu pois o mesmo ao associar seus elementos
ou os juntar forma uma nova configuração ou forma.

A Gestalt acredita que o objeto da Psicologia deve ser a


experiência consciente e enfatiza que o método deve
privilegiar o fenômeno tal como ele ocorre, sem reducionismos
ou relevo.

Psicanalise

Este movimento psicológico e considerado por alguns não como uma


escola de pensamento como as outras, mas como um novo campo de
conhecimento, havendo alguns teóricos que dizem que a Psicanálise e
completamente independente da psicologia e vice-e-versa.

Entretanto, o termo psicanálise foi introduzido por Sigmund Freud e


diz respeito a uma teoria, um método de investigação e uma
pratica terapêutica. Como teoria a psicanálise desenvolveu vários
conceitos dentre os quais a ideia de que os fenômenos psicológicos
são determinados por mecanismos inconscientes, ou seja, o
psiquismo humano não deve ser entendido por elementos da
consciência, mas sim por fatores não conscientes. A ideia de
inconsciente e formulada por Freud e em toda a sua obra ele defende
o pressuposto de que os elementos inconscientes são determinantes
para explicar os fenômenos psi.

Freud desenvolveu um método de investigação chamado analise, ou


psico-analise, posteriormente denominado psicanáliseque baseia-se
no estudo clinico com base na fala dos sujeitos onde são enfatizadas
as associações livres de ideias que levem a indícios dos aspectos
inconscientes.

Como pratica terapêutica a psicanálise introduz a Psicologia no estudo


das psicopatologias ou doenças da mente. Freud ao estudar a histeria
no final do século XIX defende a ideia de algumas doenças tinham
origem psíquica e não orgânica e fisiologicamente constatável como
era a teoria vigente na época. Ao teorizar sobre a origem das
psicopatológicas Freud desafiou os conceitos médicos existentes que
acreditavam que todo mal tinha uma origem orgânica ou fisiológica
para sua explicação. Ele escandalizou a sociedade da época por
enfatizar o papel da sexualidade humana na constituição psicológica
das pessoas, sendo esta de suma importância para compreensão de
alguns males da mente.

Basicamente a psicanálise [e uma corrente de pensamento que


defende o estudo do inconsciente humano e seus determinantes. O
método de investigação baseia-se no método clinico que envolve
observação, relatos orais, associação de ideias e interpretação dos
fenômenos inconscientes por meio da analise.

A Psicanálise não e considerada por alguns como um


movimento ou escola de pensamento da Psicologia, sendo as
vezes identificada como um novo campo de conhecimento que
contribuiu com suas ideias para a Psicologia, porem
mantendo-se as duas de forma independentes.

No final do século XIX o estudo da histeria de Freud inaugura


a preocupação com a determinação psíquica de males mentais
e os estudos das psicopatologias passam a ser incentivados
pelos teóricos psicanalistas.
A psicanálise é uma corrente de pensamento que defende o
estudo do inconsciente humano e seus determinantes. O
método de investigação baseia-se no método clinico que
envolve observação, relatos orais, associação de ideias e
interpretação dos fenômenos inconscientes por meio da
analise.

A Psicologia Humanista – A terceira força

No inicio de 1960 desenvolveu-se na psicologia americana um


movimento conhecido como psicologia humanista ou terceira força. A
psicologia humanista se designava assim por intencionar substituir o
comportamentalismo e a psicanálise. O humanismo preconizava
1)ênfase na experiência consciente, 2)crença na integralidade da
natureza e conduta humana, 3)livre-arbítrio, espontaneidade e poder
de criação do individuo e 4)estudo de tudo que tenha relevância para
a condição humana.

Entre os expoentes da Psicologia humanista temos Abraham Maslow


(1908-1970) que ficou conhecido por sua teoria da motivação.
Maslow fundamentou que as necessidades humanas [e que regulam a
motivação sendo o ser humano motivado por necessidades básicas
como sede ou fome até necessidades superiores como aceitacao
grupal ou desejo de realizacao pessoal. Carl Rogers (1902-1987)
também e um expoente da psicologia humanista. Rogers postulava a
necessidade da intervenção ou pratica psicológica enfatizar a
capacidade do individuo, assim criou a chamada terapia centrada no
cliente.

Ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na


idéia de que todo ser humano possuía uma neurose básica, Rogers
rejeitou essa visão, defendendo que, na verdade, o núcleo básico da
personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal
conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação
científica levado a cabo por ele, ao longo de sua atuação profissional.
Alguns cientistas, psicólogos, psiquiatras e educadores, entre outros,
consideram Rogers como um dos mais importantes psicólogos e
educadores humanistas, humanistas existenciais, existencialistas e/
ou fenomenológos dos Estados Unidos da América e do mundo.

A Psicologia Humanista teve como prerrogativa ser um


movimento alternativo as correntes teóricas do behaviorismo
e psicanálise.
Maslow e Rogers são os principais expoentes da Psicologia
Humanista. Maslow ficou conhecido pela teorização sobre as
motivações humanas a partir da pirâmide das necessidades,
para ele as necessidades de comida e água estão na base da
pirâmide, sendo portanto as mais importantes, seguidas
posteriormente de necessidades como afeto, pertença social e
auto-realização. Rogers ficou conhecido pela teoria da terapia
centrada no cliente.

O humanismo preconizava 1)ênfase na experiência


consciente, 2)crença na integralidade da natureza e conduta
humana, 3)livre-arbítrio, espontaneidade e poder de criação
do individuo e 4)estudo de tudo que tenha relevância para a
condição humana.

Novas Escolas

As escolas de pensamento em Psicologia têm tido novas


contribuições, sendo algumas dissidentes como o psicodrama
(dissidente da psicanálise) ou mesmo continuadoras das escolas
tradicionais como o neocomportamentalismo, a psicologia cognitivo-
comportamental, psicanálises kleiniana, lacaniana, entre outras.
Contudo, podemos dizer que Psicologia Sócio-historica, baseada nos
teoricos russos, especialmente Vygotsky, Leontiev e Luria ee a única
que tem todo um conjunto de pressupostos diferenciados e capazes
de se instituir enquanto uma nova escola de pensamento. Contudo,
atualmente não se usa mais o termo escola de pensamento mas sim
novas contribuições teórico-metodológicas.

Referências

BOCK, ANA MERCES BAHIA; FURTADO, ODAIR; TEIXEIRA, MARIA DE


LOURDES TRASSI. Psicologias - uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna.


5 ed. São Paulo: Cultrix, 1998.

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