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Tarefa 1 - A Legislação Tributária e os princípios constitucionais brasileiros

1- Com a ajuda dos Materiais: Gestão Pública Municipal – Gestão Tributária e A Função
Social dos Tributos, elaborar um quadro (resumo) da evolução do Sistema Tributário (ou
Organização fiscal) das épocas a seguir citadas até a Constituição de 1966.

Época Sistema Tributário (organização fiscal).


1. Brasil Colônia (1500-1532) O primeiro ônus fiscal suportado pelo Brasil refere-se
à indústria extrativa (extração do pau-brasil).
A Coroa Portuguesa, desde o início, considerou o
pau-brasil como monopólio real, autorizando sua
extração mediante o compromisso de que o extrator
erguesse fortificações ao longo da costa, iniciasse a
colonização e pagasse, a título de tributo, uma
quantia pré-estipulada, que era o denominado quinto
do pau-brasil, o qual era pago compulsoriamente à
Coroa Portuguesa pelos colonizadores que desejam
explorar a terra descoberta, sendo o pagamento
deste tributo a quinta parte de tudo aquilo que era
extraído e vendido pelo colonizador. Naquela época,
a tributação não ocorria exclusivamente em moeda, o
pagamento também era efetuado com a própria
mercadoria produzida no País principalmente devido
à proibição da circulação de moedas no Brasil e à
dinâmica econômica que não facilitava a circulação
dessas mercadorias.
2. Época das Capitanias Nessa época, os tributos eram divididos assim:
Hereditárias (1532 - 1548) a) Rendas do Real Erário (Portugal):
• monopólio do comércio do pau-brasil, de especiarias
e drogas;
• direitos régios cobrados nas alfândegas reais sobre
importação e exportação de mercadorias (em geral
10% do valor comerciado);
• quinto (20% do valor obtido pela extração) dos
metais e pedras preciosas (ouro, cobre, prata, coral,
pérola, chumbo, estanho etc.);
• dízimo (10% do valor obtido com a venda) do
pescado e das colheitas de todos os produtos da
terra, colhidos ou fabricados e um imposto cobrado
sobre cada índio tornado escravo.
b) Rendas do donatário (capitão-mor e
governador):
• monopólio das explorações de moendas d’água e de
quaisquer outros engenhos;
• direitos de passagem dos rios (barcagem);
• quinto (20%) do produto do pau-brasil, especiarias e
drogas;
• dízimo do quinto (2%) dos metais e pedras
preciosas que se encontrassem na capitania;
• redízima (ou seja, 10% da dízima, ou ainda 1%) de
todas as rendas da Coroa.
Nesse período, não existia nenhuma organização
fiscal e os tributos eram pagos in natura ou em
espécie, sendo enviados para Portugal.
Por meio da carta de Foral era concedido o direito
tributário sobre rendas, direitos, foros e tributos.
Os donatários das capitanias eram obrigados a pagar
ao rei de Portugal parte de tudo o que produziam.
Sendo assim, mesmo a Colônia sendo povoada por
portugueses, as exigências
tributárias aumentaram no Brasil, e novos tributos
passaram a ser cobrados como aqueles relativos ao
monopólio do comércio do pau-brasil, das especiarias
e drogas; os relativos ao direitos alfandegários sobre
importação e exportação; quintos dos metais e pedras
preciosas e dízima do pescado e das colheitas de
todos os produtos da terra, colhidos ou fabricados.
3. Época do Governo Geral Os tributos continuavam sendo cobrados pelos
(1548-1763) “rendeiros” (cobradores de rendas), que possuíam
poderes em demasia, inclusive para prender qualquer
contribuinte remisso e com atraso em suas
obrigações fiscais. Esses tributos eram pagos em
produtos in natura, como dito anteriormente, servindo
de moeda subsidiária vários produtos, como açúcar,
tabaco, cravo, pano de algodão, farinha, carne
salgada, couro, pau-brasil, entre outros.
A moeda que corria no Brasil era a portuguesa (o
“real” ou o “cruzado”), que não era utilizada para
pagamento de tributos. Não existia um sistema
tributário ou mesmo uma organização fiscal.
No século XVIII, o Vice-Rei que fora designado ao
Brasil manteve os mesmos princípios de arrecadação
dos tributos. Além disso, propôs a criação de novas
formas de receitas tributárias para a Coroa, com
destaque para o subsídio literário, os subsídios do
açúcar e do algodão e os impostos sobre o ouro
4. Época da Corte Portuguesa e O Príncipe D. João VI, ao chegar à Bahia, em 24 de
do Reino Unido (1763-1822) janeiro de 1808, abre os portos do Brasil às nações
amigas, liberando a atividade comercial, até então
permitida apenas com Portugal. A partir desse
momento, permitiu-se o ingresso no Brasil de
produtos estrangeiros, criando a aduana brasileira.
A mudança da família real para o Brasil trouxe
grandes despesas para os cofres públicos com
instituição de novos serviços exigindo, por
consequência, o aumento das alíquotas dos tributos
já existentes ou a criação de novos, a cada novo
serviço prestado, na modalidade que hoje denomi-
namos taxa.
No início do século XIX os portos do Brasil
foram abertos a nações ligadas a Coroa portuguesa e
medidas importantes foram instituídas visando à
melhoria da administração da Colônia brasileira,
como a implementação do Banco do Brasil e do
Tesouro Nacional e o surgimento das moedas ouro e
prata utilizadas para as realizações comerciais.
5. Época do Brasil Independente

• Constituição de 1891 Em 24 de fevereiro de 1891, a primeira Constituição


da República delegou a competência à União e aos
Estados para decretarem determinados impostos.
Coube a cada Estado encarregado fixar os impostos
municipais de forma a assegurar-lhes autonomia.
Tanto a União como os Estados tinham poder pra
criarem outras receitas tributárias.
Por meio do artigo 31 da Lei n. 4.625, de 31 de
dezembro de 1922, foi instituído no Brasil o imposto
geral sobre a renda, devido anualmente por toda
pessoa física (IRPF) ou jurídica (IRPJ), residente no
território nacional, com incidência sobre o conjunto
líquido dos rendimentos de qualquer origem. Nesse
mesmo ano foi criado, ainda, o imposto sobre vendas
mercantis posteriormente denominado imposto sobre
circulação de mercadorias e prestação de serviços
(ICMS).
• Constituição de 1934 Houve uma reforma geral do Tesouro Nacional com
reflexo no campo tributário, e as principais
modificações ocorreram nas esferas estadual e
municipal.
Os Estados foram dotados de competência privativa
para decretarem impostos sobre vendas e
consignações ao mesmo tempo em que era proibida
a cobrança do imposto sobre exportações em
transações interestaduais e limitada a alíquota deste
imposto ao máximo de 10%.
Os municípios, a partir dessa Constituição, passaram
a ter competência privativa para decretarem alguns
tributos, como o imposto sobre a concessão de
licenças; o imposto predial e territorial urbano; o
imposto sobre diversões públicas; o imposto sobre a
renda de imóveis rurais; e taxas sobre serviços
municipais.
Outra inovação à época foi a repartição da receita de
impostos entre as diferentes esferas de governo.
• Constituição de 1937 A Constituição de 1937 apresentou mudanças
mínimas no Sistema Tributário Nacional, com poucos
efeitos sobre as práticas orçamentárias e destaque
para a perda de competência privativa dos Estados
para tributarem o consumo de combustíveis de motor
de explosão. Ademais, os municípios perderam a
capacidade para tributarem a renda das propriedades
rurais.
• Constituição de 1946 A Constituição Federal de 1946, apesar de ter
efetuado poucas mudanças no Sistema
Tributário Nacional, trouxe nova autonomia aos
Estados e municípios, que passaram a participar de
vários impostos decorrentes do avanço da
industrialização apoiada em
investimentos estrangeiros e em benefícios fiscais.
Inúmeras propostas foram elaboradas a fim de
proporcionarem a reestruturação do sistema
arrecadador, até então insuficiente. Com o País
almejando crescimento econômico, a principal crítica
à tributação era a excessiva carga incidente sobre o
setor produtivo, tanto devido à cumulatividade do
imposto de consumo como ao progressivo aumento
do imposto de renda de pessoas jurídicas. Assim, ao
final de 1963 foi criada a Comissão de Reforma do
Ministério da Fazenda com a tarefa de reorganizar e
modernizar a administração fiscal federal
• Reforma tributária 1966 Um novo Sistema Tributário Nacional foi
gradativamente implantado, priorizando medidas que
contribuíssem de imediato para a reabilitação das
finanças federais e a equalização do orçamento
público.
Neste período, tiveram destaque os incentivos fiscais
para as regiões não industrializadas, a política de
subsídios com a criação da zona franca de Manaus e
a reforma tributária de 1965.
A partir da implementação da reforma do aparelho
arrecadador federal finalizada em 1982, o País
passou a apresentar reflexos positivos em sua
estrutura administrativa, ressalvando como destaques
a criação de mecanismos de compensação nas
distribuições de rendas fiscais e a transformação do
Sistema Tributário Nacional em instrumentos de
política econômica.
Em contrapartida, também foram observados
problemas como a gestão tributária insuficiente, as
excessivas legislações e a confusão na aplicação e
orientação de leis aos contribuintes.

2- Em relação ao atual do Sistema Tributário consolidado na Constituição de 1988,


descrever:

a. O papel da Constituição Federal de 1988 no atual Sistema Tributário


A Constituição Federal consagra os princípios gerais do Sistema Tributário Nacional,
definindo as limitações ao poder de tributar, a competência para a instituição de tributos
e a repartição das receitas tributárias. Aos entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios), a Carta Magna outorgou o poder de criar, modificar ou extinguir
os tributos, por meio de lei, de acordo com as diretrizes estabelecidas.
No Título IV – Da Tributação e do Orçamento, Capítulo I, do Sistema Tributário Nacional,
Seção I a VI – são elencados os princípios gerais da tributação, as limitações ao poder
de tributar e a distribuição das competências tributárias. As limitações ao poder de
tributar trazem a garantia de direitos individuais ao contribuinte; mantêm o princípio da
legalidade, igualdade tributária, irretroatividade e anterioridade; os tributos confiscatórios;
os tributos de tráfego interestaduais ou intermunicipais; e a impossibilidade de criar um
tributo sem lei que o estabeleça.

b. Limitações ao poder de tributar


No exercício do poder de tributar, ao exigir dos indivíduos o pagamento de tributos, o
Estado revela sua soberania. Entretanto, não obstante exercer a soberania, a relação
que se desenvolve entre Estado e contribuinte não é relação de poder, e sim relação
jurídica, devendo ser entendida como a contribuição prestada pelo indivíduo em
benefício dos demais, visando ao desenvolvimento estatal. A afirmação de que é jurídica
a relação estabelecida entre fisco e contribuinte justifica-se, pois é necessário o respeito
a normas, e, também, a uma série de princípios jurídicos que limitam o poder de tributar
(art. 150, CF), dentre os quais destacam-se os seguintes:
Princípio da legalidade (CF, art. 150, I)
Tem por finalidade garantir os direitos e os deveres individuais e coletivos, uma vez que,
nos Estados democráticos, não apenas os indivíduos são subordinados à lei, mas
também a própria administração pública. A legalidade, como princípio fundamental do
Estado de Direito, não se restringe a vedar ou proibir a tributação sem lei, mas,
fundamentalmente, garantir, a todo cidadão, segurança jurídica, econômica e social.
• Princípio da anterioridade da lei (CF, art. 150, III, b e c)
Proíbe a exigência de tributo ou seu aumento “no mesmo exercício em que haja sido
publicada a lei que o instituiu”, a fim de evitar que o contribuinte seja surpreendido pela
majoração da carga tributária. É um corolário do princípio da não surpresa.
• Princípio de irretroatividade da lei (CF, art. 150, III, a)
Esse princípio é também um princípio geral de Direito. Visa a impedir que determinada
lei produza efeitos sobre fatos ocorridos antes de sua vigência. A lei não retroage, a
menos que seja benigna ao contribuinte.
• Princípio da isonomia
Trata-se da igualdade de todos perante a lei. Esse princípio aparece no caput do art. 5º
da CF como um dos cinco direitos fundamentais.
• Princípio da uniformidade da tributação (CF, art. 151, I)
“É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Mu-
nicípio”. A Constituição Federal permite, entretanto, que a União exerça uma política de
incentivos fiscais para promover o equilíbrio entre as regiões do País.
• Princípio da capacidade contributiva (CF, art. 145, § 1º)
Visa à justiça fiscal e social, exigindo mais de quem tem mais condição econômica e
isentando ou reduzindo a incidência tributária para os contribuintes com menor
capacidade econômica. Esse princípio atende ao imperativo da redistribuição de renda.
Em respeito ao princípio, a legislação tributária deve aplicar alíquotas diferenciadas e
efetuar redução parcial ou total da base de cálculo, objetivando conformar o tributo o
mais próximo possível da real capacidade de pagamento de cada contribuinte.
• Princípio da proibição de confisco (CF, art. 150, IV)
Busca proteger o contribuinte contra a possibilidade de o ente tributante vir a tomar total-
mente o seu patrimônio ou a sua renda. A análise de cada caso é que permitirá dizer se
há ou não confisco, uma
c. Competência de cada esfera em instituir impostos.

Tributos da União
• Imposto sobre importação de produtos estrangeiros.
• Imposto sobre exportação para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados.
• Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza.
• Imposto sobre produtos industrializados.
• Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou
valores mobiliários.
• Imposto sobre a propriedade territorial rural.
• Imposto sobre grandes fortunas.
• Outros impostos, impostos extraordinários, na iminência ou em caso de guerra
externa.
• Empréstimo compulsório.
• Taxas.
• Contribuições de melhoria.

Tributos dos Estados


• Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos.
• Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de
comunicação.
• Imposto sobre propriedade de veículos automotores.
• Adicional do imposto de renda incidente sobre lucros, ganhos e rendimentos de
capital.
• Taxas.
• Contribuições de melhoria.

Tributos dos municípios


• Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana.
• Imposto sobre transmissão inter vivos a qualquer título de bens imóveis e de
direitos reais sobre imóveis.
• Impostos sobre vendas a varejo de combustíveis, líquidos e gasosos, exceto óleo
diesel. Imposto sobre serviços de qualquer natureza.
• Taxas.
• Contribuições de melhoria.

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