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CASOS PRÁTICOS DE DIREITO COMERCIAL II

PERSONALIDADE E CAPACIDADE JURÍDICA DAS SC

CASO N.º 1

António e Bento são irmãos e únicos herdeiros dos negócios da família. Após a
morte do Conde de Arneiro, seu pai, os irmãos resolveram constituir três sociedades com a
patrimómio familiar das quais eram os únicos sócios e administradores:
(i) a sociedade Solar do Arneiro, Lda., que tinha por objecto a exploração de
turismo rural, à qual alocaram o solar da família em Ponte de Lima;
(ii) a sociedade VitArneiro – Exploração vinícula, SA., que se dedicava à
produção e comercialização de vinho alvarinho; e
(iii) a sociedade Arneiro e Arneiro, SNC., que se dedicava à prestação de serviços
e à consultadoria.
Não obstante a constituição das três sociedade, na prática, a vida manteve-se tal
qual era em vida do Conde Arneiro: António e Bento viviam no solar e sempre
entenderam o património das sociedades como património familiar... Tal entendimento
manifestava-se, sobretudo, na total ausência de disciplina no que diz respeito à distinção
entre a conta bancária pessoal dos sócios (muito avultada) e a conta bancária das
sociedades. Despesas sociais eram pagas pelos sócios e vice-versa. Na prática, utilizava-se
o saldo que melhor se apresentasse para o efeito, independentemente da natureza da
despesa, operação, etc.
Tal confusão não existia apenas entre sócios e sociedade mas também entre as
próprias sociedades... Por exemplo: as despesas da Solar do Arneiro, Lda. eram muitas
vezes suportadas pelo exercício da VitArneiro, SA.

1 – Qual a responsabilidade de A e B pelas obrigações sociais de cada uma das


sociedade?

2 – A sociedade Arneiro e Arneiro, SNC presta habitualmete serviços de


consultadoria agronómica, de acordo com o seu objecto social. Os seus sócios, porém,
deliberam adquirir um lote de construção no Algarve onde pensam edificar um aldeamento
turístico para revenda. Quid juris?

3 – O negócio do vinho alvarinho está a correr bastante bem aos irmãos Arneiro,
que sonham agora em lançarem-se na exportação. Para o efeito, a VitArneiro, SA.
necessita de contrair um financiamento bancário o que exige a constituição de uma
hipoteca. Todo o património imobiliário (incluindo os hectares de vinha) é propriedade da
Solar Arneiro, Lda.. Para além disso, António necessita de um financiamento pessoal que
exige igualmente a constituição de uma garantia real.
Em Assembleia Geral, a sociedade Solar Arneiro, Lda. deliberou, nos termos do
art. 246.º/2 c), constituir as hipotecas voluntárias necessárias à garantia do cumprimento das
obrigações a assumir pela VitArneiro, SA. e por António. O notário, porém recusa-se a
lavrar a escritura porque entende que se violou o disposto no art. 6.º do CSC. Quid juris?

4 – Uma conhecida publicação da área do turismo e lazer fez uma reportagem sobre
o Solar do Arneiro. A reportagem em causa era bastante desfavorável ao empreendimento e
divulgava dados incorrectos, alguns deles completamente falsos... A sociedade Solar
Arneiro, Lda. moveu uma acção contra a referida publicação pedindo a condenação da
mesma no pagamento de indemnização por violação do direito ao bom nome e à imagem, a
fixar nos termos do art. 496.º/3 do CC. A e B, moveram igualmente uma acção contra a
publicção, pedindo uma indemnização por violaçaõ dos seus direitos de personalidade.
Quid juris?

5 – Os credores da Solar Arneiro, Lda. estão com enormes dificuldades em obter a


satisfação dos seus créditos. António e Bento refugiam-se na autonomia patrimonial da
sociedade para não pagar. Poderão os credores da sociedade ter esperança em que o vasto
património dos sócios seja chamado a satisfazer as dívidas sociais?

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