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Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

Disciplina: Geografia Econômica


Prof.ª Rita Alcântara
Aluno: Adenauer Araujo – 5 Período de Bach. Em ciências Sociais.
13/10/2010

Resenha

Texto: A nova Geopolítica das Nações. - Artigo Fiori, Jose Luis

O autor inicia o texto fazendo uma analise no movimento de expansão


dos EUAA, sobre tudo após sua crise em 1970 e da sua vitoria nos anos 90.
Quando assumi o desejo de se transformar num império de proporções
mundial. Esse projeto atinge o seu limite máximo de expansão, e abre as
portas para o reaparecimento e universalização de estados nacionais, na
Europa.

Nesse contexto ele apresenta suas teses, onde explica que o atual modelo do
sistema político mundial nasceu na Europa no século XVI e se universalizou
nos últimos 500 anos. Explica que a criação dos “Estados Nacionais”, não foi
uma obra do acaso, nem diplomática, foi resultado da necessidade que os
países têm de expandir suas fronteiras. As guerras na Europa funcionaram
com certa contradição, enquanto agiam como força destruidora também fazia a
integração de nações que tinham se mantido distantes e separadas, ate os
séculos XVI e XVII.

Os Estados Unidos foram o primeiro estado nacional que se formou fora


da Europa, mas sua conquista e colonização foi obra do expansionismo
europeu. Praticamente já nasceu com vocação expansionista, pois desde sua
independência que os americanos promovem um movimento de invasões muito
grande. Sofreram alguns reveses, mas continua com a idéia de dominação
sobre as demais nações, ponto de declarar que nas Américas, (central, do
norte e latina), influencia será somente, dos Norte Americanos. No entanto, o
poderio hegemônico dos Norte americano, esta sendo dividido com outras
nações do globo, já se pode dizer que no final da década de 60 a hegemonia
benevolente dos Estados Unidos começava a cair. Tendo os Estados Unidos a
ter que dividir espaço, na geopolítica mundial com outras nações.

No inicio do século XXI, a crise na hegemonia americana, reacendeu a


competição entre nações.

Vejamos a situação nas regiões abaixo.

- O Oriente Médio

Principal alvo dos americanos, pois a necessidade cada vez maior por
reservas energéticas fez os estados unidos a olharem para aquela região, com
prioridade. No entanto o insucesso das intervenções militares, sobretudo
depois do fim da guerra do Iraque, a expansão do poder dos xiitas na região,
aumentou a competição entre as nações daquela região. Os Americanos
continuam com grande influencia no oriente médio, mas terão que dividir
espaço com a Rússia, China e outras nações, que também buscam recursos
energéticos.

- Europa

A situação é menos conflitante, mas as nações européias aumentam


cada vez mais as resistências às influencias americanas, bem como o poderio
militar da OTAN. Mas a União Européia vive um momento de paralisia
estratégica e decisória, pois não tem um comando único, pelo contrario, esta
cada vez mais divida. Países importantes como França, Inglaterra e Alemanha,
possuem divergências históricas e não esconde a competição secular entre
eles, existe um temor no governo Frances e inglês ao fortalecimento alemão
dentro da Europa. A Alemanha, que já foi protagonista de duas grandes
guerras, e após a sua reunificação fortaleceu sua posição como a maior
potencia demográfica e econômica do continente europeu, passou a ter uma
política externa mais independente e esta se aproximando cada vez mais da
Rússia, sua principal fornecedora de energia, além da segunda potencia
atômica mundial. Se essa aliança realmente se concretizar, será comprometido
o futuro da União européia, como também as relações com os Estados Unidos
e existe a possibilidade de reacender a as competições geopolíticas na região.
- Na América Latina

O cenário é um pouco diferente, pois ainda não houve disputas


hegemônicas entre os Estados membros, a região foi colônia de exploração,
depois região periférica ora da economia européia, ora da economia
americana. As lutas políticas e territoriais e comerciais na região nunca tiveram
as proporções acirradas que houve na Europa. Os governos latinos sempre
seguiram algum tipo de orientação, após a segunda guerra mundial seguiram a
ideologia americana, nos anos 90 aderira, mas políticas neoliberais
preconizadas pelos Estados Unidos. Agora no século XXI, ver-se uma virada a
esquerda da maioria dos seus governos, que demonstram insatisfação com o
imperialismo americano na região, Neste sentido é inegável uma mudança no
relacionamento da America Latina com os Estados Unidos.

- África

Durante a década de 90 o continente africano era visto como inviável


dentro do processo de globalização econômica, tratava-se de um continente
que não interessava as grandes potencias econômicas e corporações. É um
continente com uma heterogeneidade muito grande de povos e nações com um
enorme atraso tecnológico, o sistema estatal africano foi criado pelas potencias
coloniais européias e se manteve unificado até 1991. Apartir daí o que se vê no
continente é uma disputa pelo poder entre povos e etnias. Mas após o onze de
setembro os Estados Unidos passaram a olhar o continente africano com mais
cuidado, pois lhes interessam controlar e reprimir os grupos islâmicos e os
grupos, considerados terroristas pelo governo americano, do chifre da áfrica.
Outra preocupação dos americanos na áfrica é com as disputas pelas reservas
petrolíferas, no entanto os Estados unidos não têm mais capacidade instalada
para realizar esta tarefa, então não é improvável, que neste vácuo a China e
Índia acabem se introduzindo de forma maciça no continente e acabe se
transformando num fator político importante na região.

- O Leste Asiático

É uma região onde se concentra a maior disputa hegemônica, entre


suas velhas potencias imperiais, China, Japão e Coréia, mas tanto a Rússia
como os Estados Unidos também tem interesse na região. Dentro dessa
disputa está a corrida armamentista nuclear, onde a coréia se recusa a
suspender seus testes nucleares, o que pode forçar os outros países a
buscarem também seu arsenal nuclear. O leste asiático apresenta um dos
maiores dinamismo econômico dentro da economia mundial. No entanto devido
o envolvimento americano com o oriente médio com a sua “guerra ao Terror”,
eles estão se distanciando cada vez mais do continente asiático.

Uma nova Geometria Econômica – No final dos anos 90, a economia


mundial, iniciou um processo de desaceleração cíclica, mas nos fins de 2001
esse quadro se alterou e a economia ganhou fôlego, sem uma explicação
plausível. E começou um processo crescente da atividade econômica mundial.

Estados Unidos, China e Índia

Dos três tanto os EUA, como a China, vivem numa carência crescente
de energia para manter sua economia nos níveis de produção atuais. China e
India detêm juntas 1/3 da população mundial e vem crescendo a uma taxa de 6
a 10% ao ano. A Índia deverá aumentar a sua necessidade de energia em
100% e a China em 150% até 2020. Isso explica a aproximação desses países
junto às nações que tem excedente de energia, como o Irã, países da África
subsaariana.

Estados Unidos, China e América do Sul

No caso da América do Sul, também ocorreu às mesmas perspectivas


de redução das atividades econômicas, sobretudo depois da crise econômica
da Venezuela e Argentina, mas apartir de 2002 houve uma retomada do
crescimento econômico dos países latinos puxados inclusive pela Venezuela
me Argentina, que superaram a crise e cresceram a taxas bem superiores aos
outros países do continente, inclusive o Brasil não teve o mesmo nível de
crescimento. Um dos fatores que contribuíram para esse crescimento foi à
presença maciça da China nas trocas comerciais no continente. Os Estados
Unidos mantém sua hegemonia no continente latino, mas a china vem
marcando presença como uma peça fundamental no crescimento econômico
do continente, apesar de não apresentar nenhum interesse político na região.
China Índia e África.

No caso da África aconteceu algo semelhante. Na década de 90 o


continente ficou á margem dos investimentos internacionais, reforçou-se a idéia
de um continente inviável. Com os seus estados falidos guerras civis,
genocídios e grandes epidemias por toda a parte. Mesmo assim, nas primeiras
décadas da independência, alguns estados africanos tiveram crescimento
econômico equiparável ao dos estados desenvolvimentistas mais bem
sucedidos da Ásia e da America Latina. e por traz dessa transformação, estão
a China e a Índia com uma verdadeira invasão no território africano com
investimentos de companhias estatais. China e Índia estão investindo num
aprofundamento político, econômico e cultural com o continente africano,
especialistas já apontam para a África como uma grande fronteira comercial em
expansão.

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