Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
In all kinds of human organization where activities are performed by its interdependent
parts in order to achieve a general goal, there are feedbacks and time delays. That
structure produces oscillations and amplifications which create serious problem to the
planning and control of the system. This paper reports an experiment using dynamic
simulation to show how the interaction of individual decisions with the structure of a
supply chain produces results which systematically diverge from optimal behavior.
Key-words: Dynamic simulation, supply chain, optimization
1. INTRODUÇÃO
1
amplo. Na verdade, qualquer empresa pode ser vista como parte de um um processo de
produção e distribuição tão complexo e dinâmico envolvendo complicados fluxos de
informação, de materiais e de capital, que a sua compreensão extrapola qualquer visão
baseada no senso comum do gerente.
Se por um lado os métodos tradicionais têm-se mostrado inócuos tanto no processo
de compreensão como na resolução deste tipo de problema, o aprendizado e conhecimento
dos gerentes baseado na experiência do seu "dia a dia" também deixa a desejar.
A experiência é a fonte original de todo aprendizado e ocupa, em função
disso, um lugar de destaque na agenda intelectual de todo ser humano. De fato, aprendemos
a comer, a andar e a nos comunicarmos por meio de tentativas e erros. Tomamos uma ação,
observamos o seu resultado e, em seguida, levando em conta este resultado, tomamos outra
ação e assim sucessivamente. Para este tipo de aprendizado, o status atribuído à experiência
gerencial é totalmente desprovido de sentido. No entanto, nos defrontamos com
dificuldades muito sérias quando as conseqüências das nossas ações occorem num espaço
de tempo muito distante. Todos nós possuímos um horizonte de aprendizagem limitado, ou
seja, aprendemos de maneira limitada em um espectro espacial e temporal, no qual
avaliamos as conseqüências de nossas ações. Quando as nossas decisões vão além de nosso
horizonte de aprendizagem, torna-se impossível aprender por experiência direta. Como diz
Peter M. Senge na The Fifth Discipline (1990), "aprendemos melhor por experiência, mas
jamais experimentamos diretamente as conseqüências de muitas de nossas mais importantes
decisões. As decisões mais críticas tomadas em diversos tipos de organizações humanas tem
conseqüências que se propagam por todo o sistema e se estendem por anos ou décadas. As
decisões na área de Desenvolvimento do Produto tem conseqüências de primeira ordem na
área de Marketing e de produção. Investimentos em novos equipamentos e processos
influenciam a qualidade por uma década ou mais. A promoção de funcionários para cargos
de liderança influencia a estratégia e o clima organizacional por vários anos. Infelizmente,
em processos de decisões como estes não se tem a oportunidade de aprender por tentativa-
e-erro".
Os sistemas industriais desenvolvem-se de forma cada vez mais complexa e extensa,
de maneira que, mesmo um bom conhecimento de suas partes, mostra-se insuficiente para
proceder a sua gerência de forma eficiente, pois as inter-relações e as interdependências
entre os componentes do sistema são mais importantes que os componentes em si mesmos.
Segundo Ackoff (1979), "os gerentes não são confrontados com problemas que são
independentes entre si, mas com situações dinâmicas que consistem de sistemas complexos
de mudanças que interagem entre si". Em vez de estados "bem comportados", no mundo
real os gerentes se deparam com estados de desordem onde as soluções ótimas de
problemas individuais não podem ser agregadas para se encontrar a solução ótima do todo.
O comportamento do todo dependerá de como as soluções ou decisões das partes distintas
interagem (ROSENHEAD, 1989).
Recentemente, visando superar os problemas metodológicos comentados
acima, modelos de sistemas dinâmicos são criados e desenvolvidos para estudar problemas
complexos e passaram a receber muita atenção na agenda das pesquisas de autores tais
como FORRESTER, J. W., 1992; STERMAN, J. D., 1989, SENGE, P. M, 1990,
MORECROFT, J. D. W., 1992;. MORECROFT, J. D. W.; Van Der HEIJDEN. 1992). A
motivação principal que sustenta esta metodologia reside no fato já monstrado por eles
(STERMAN, 1990), que consiste na possibilidade de desenvolvermos simulações em
laboratório onde pode-se observar as conseqüências de nossas decisões com mais clareza
do que é possível na vida real. Nesse microcosmo simulado, por ser uma réplica de
laboratório, podemos isolar as deficiências e suas causas com mais facilidade do que quando
estamos envolvidos pelas complexidades do mundo real (FREEDMAN, 1992).
2
2. A EMPRESA VISTA COMO UMA ELO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
Fluxo de pedidos
F P
I R
N Empresa Empresa Empresa Empresa I
A 1 2 3 4 M
L A
Fluxo de materiais e produtos
Figura 1: fluxo de informação, de materiais e produtos que integram uma cadeia de distribuição
3
3. PROTOCOLO EXPERIMENTAL
4
O jogo é projetado de modo que cada indivíduo tenha uma boa informação
local, mas informação global é limitada. Cada um mantém apontamento que inclui seu
estoque ou reserva e pedidos colocados com seu fornecedor em cada semana. Entretanto,
os indivíduos são instruídos para não se comunicarem. A demanda do cliente não é
conhecida a priori por nenhum dos indivíduos. Os varejistas são os únicos agentes que
descobrem a demanda do cliente à medida que o jogo prossegue. Os outros, durante todo o
dcorrer da simulação, têm conhecimento apenas da encomenda feita pelo seu cliente
imediato e somente depois do prazo de uma semana. Cada um pode prontamente
inspecionar o tabuleiro para ver quão grande são os estoques de produto nas outras
estações e fazer uso das informações potencialmente úteis.
4. RESULTADOS ENCONTRADOS
5
Na figura 2 e 3, em cada bloco de 4 gráficos, estão apresentados os desempenhos
dos Fabricantes, Atacadistas, Distribuidores e Varejistas. O primeiro bloco, figura 2,
apresenta o comportamento padrão do processo de se fazer pedidos e o segundo bloco,
figura 3, o comportamento padrão dos estoques adicionados à quantidade de pedidos não
atendidos. Neste gráficos podemos observar o processo de oscilação e amplificação da
demanda interna da cadeia enquanto a demanda do consumidor final se mantém constante.
Varejista Distribuidor
Atacadista Fábrica
Semanas Semanas
Varejista Distribuidor
Atacadista Fábrica
Semanas Semanas
6
5. ANÁLISES E CONCLUSÕES.
7
6. BIBLIOGRAFIA
ACKOFF, R. L. The future of operational research is past. J. Opl Res. Soc., 30, p. 93-104.
BERTALANFFY, L. Teoria Geral dos Sistemas. 2a. ed. Petrópolis, Vozes, 1977.
FIGUEIREDO R. S.; SALOMÃO, S.; RENTES, A. F.; NOBRE, M. von G.: “Utilização de
Jogos de Empresas para Capacitar Recursos Humanos na Tomada de Decisão. ANAIS
do XV ENEGEP, 1995.
_____________ 'Teoria dos Jogos: Conceitos, Formalização Matemática e Aplicação à
Distribuição de Custos Conjuntos. Gestão & Produção, v. 1, n 3, p. 272-289, dez 1994.
_____________.: A Modelagem do Conflito e a Teoria dos Jogos: fundamentos eco-
nômicos e desdobramentos filosóficos.. Tese de doutorado. 319p, IEI/UFRJ, 1993.
FORRESTER, J. W. Industrial Dynamics. Cambridge, MA.,Produtivity Press, 1961.
_____________. Policy, decisions and information sources for modeling. North-Holland,
European Journal of Operation Research, 59 (1) p.42-63, 1992.
_____________ Is Management Still a Scince?. Harvard Business Review, Vol 70, no 6.
1992
GARVIN, D. A. Building a Learning Organization. Harvard Business Review, July-August,
1993, pp. 78-91.
GOODMAN, M. Study Notes in System Dynamics. Portland, Productivity Press, 1974.
GRAHAM, A. K.; MORECROFT, J. D. W.; SENGE, P. M.; STERMAN, J. D.; Model-
supported case studies for management education. European Journal of Operational
Research, vol 59, no 1, p. 151-166, maio de 1992,
GUBBELS, J. W.; VENNIX, J. A. M. Knowledge elicitation in conceitual model building:
A case study in modeling a regional Dutch health care system. European Journal of
Operational Research, vol 59, no 1, p. 85-101, maio de 1992.
HARTLEY, W. C. F. Uma Introdução aos Jogos. Management Development Branch,
International Labour Office Geneva, 1985.
JOHNSON, H. T. Relevance Regained. New York, The Free Press, 1992.
MORECROFT, J. D. W. Executive Knowledge, Models and Learning. North-Holland,
European Journal of Operation Research, , 59 (1) p.9-27, 1992a.
_____________; van der HEIJDEN. Modelling the oil producers - Capturing oil industry
knowledge in a behavioural simulation model. European Journal of Operational
Research, vol 59, no 1, , p. 102-122, maio de 1992b
_____________; STERMAN, J. Modeling for Learning. Portland. Productivity Press,
1994.
ROSENHEAD, J. Introduction: old and new paradigmas of analysis; Rational Analysis
for a Problematic World. J.Rosenhead j., John Willey & Sons, 1989.
SENGE, P. M. The Fifth Discipline. New York, Doubleday, 1990.
_____________et al . The Fifth Discipline Fieldbook. New York, Doubleday, 1994
STERMAN, J. D.. Modeling Managerial Behavior: Misperceptions of Feedback in a
Dynamic Decision Making Experiment. Management Science, 35(3), p.321-339, 1989.
_____________; Teaching Takes Off. OR/MS Today, 35(3), p. 40-44, October 1992
TOWILL, D. R.; NAIN, M. M.; WILKNER, J. Industrial Dynamics Simulations Models in
the Design of Suply Chains. International Journal of Physical Distributions & and
Logistics Management. Vol. 22, No 5, p. 3-13. 1992.