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As Cartas Joaninas

A Primeira Carta de João

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Introdução
 A primeira carta de João nos mostra o
cenário teológico da igreja no 1º século,
trazendo lições preciosas do último
discípulo de Jesus a morrer.
 João foi o discípulo que mais viveu.
 Tinha consciência de que sua vida estava
se acabando e, sendo a última pessoa
que viu Jesus vivo, precisava doutrinar
bem a igreja.
AUTORIA

- As três epístolas atribuídas a João omitem o


nome do autor.
- Universalmente, a autoria, tem sido creditada
a João, o apóstolo.
- Foi firmada na história da Igreja, por homens
como Policarpo de Esmirna (que morreu em
155 dC.), Papias de Hierápolis (séc. II),
Eusébio de Cesarea (séc. II e III), Irineu de
Lião (séc. II), Clemente de Alexandria (séc.
II) e Tertuliano (séc. II e III).
Quem são estes?

Os “pais da Igreja”, porque durante seus


ministérios a Igreja se consolidou e firmou
sua doutrina.

Policarpo de Esmirna Pápias de Hierápolis Eusébio de Cesaréia


Pais da Igreja

Irineu de Lyon Clemente de Alexandria Tertuliano de Cartago


Falando em patrística…

 O ensino deles é chamado de


“patrística”, derivado de pater,
“pai”.
 A teologia patrística sempre
reconheceu o apóstolo João
como sendo o autor das três
epístolas que levam seu nome.
 No ano 170 de nossa era, isto já
estava aceito pela igreja.
Quem era - João
 “João” significa “Iahweh (é) gracioso”.
 Um nome comum entre os hebreus, sendo a forma
helenizada de “Jônatas”, que era o nome do filho
de Saul.
 Nosso personagem era judeu, pescador (Mt 4:21),
irmão de Tiago, filho de Zebedeu e Salomé (Mt
27:56 e Mc 15:40).
 Era o discípulo especialmente amado por Jesus
(Jo 13:23; 19:26; 21:20).
 Alguns presumem que era o mais jovem, estando
ainda na adolescência, e por isto Jesus teve um
carinho todo especial por ele. Foi o discípulo mais
íntimo do Mestre.
Mais sobre João...

 Esteve presente na crucificação, o que


mostra que estava disposto a correr risco por
Jesus. Como os demais, fugiu quando Jesus
foi preso, mas voltou pouco tempo depois.
 Jesus chamou a João e a Tiago de
Boanerges, que significa “filhos do trovão”,
referindo-se ao seu temperamento um pouco
violento (Mc 3.17; Mc 9.38; Lc 9.54).
 Há várias citações a respeito de João nos
evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.
Ainda sobre João…

 Ele mesmo omite seu nome no seu evangelho


(Jo 20.2; 19.26; 13.23; 21.2).
 Há referências a ele também em Atos 4.13;
5.33,40; 8.14; Gálatas 2.9; 2João 1; 3João 1 e
Apocalipse 1.1,4,9.
 Na segunda e na terceira epístolas, ele se
chama de “o presbítero”.
 Poderia se apresentar como apóstolo (afinal
era o último apóstolo vivo), mas foi humilde ao
utilizar este título, que significa “o ancião”.
Conhecendo mais sobre João…

 O jovem João se tornou o “presbítero”


(ancião) João.
 No Apocalipse, apresenta-se como “servo”. É
uma lição para todos nós. Este deveria ser
nosso título preferido, assumido com todo o
significado do termo.
 Após exercer o seu ministério em Jerusalém,
João foi pastor em Éfeso, onde morreu entre
os anos 95 e 100.
Concluindo sobre o apóstolo João

 Policrates (ano 190), bispo de Éfeso,


escreveu: “João, que se reclinara no seio do
Senhor, depois de haver sido uma testemunha
e um mestre, dormiu em Éfeso”. Com sua
morte se encerrou uma era, a das
testemunhas oculares da vida, ministério,
morte, ressurreição e ascensão de Jesus.
Características Gerais da Carta
 Palavras chaves da carta são: conhecimento,
amor e comunhão.
 Termos que mostram a sua compreensão de
vida cristã.
 A data tem sido estimada entre os anos 85 e
90.
 O local tem sido considerado como Éfeso.
 O tom é carinhoso. Ele trata os destinatários por
“meus filhinhos” (2.1,18,28; 3.7,18; 4.4; 5.21) e
“amados” (3.2,21; 4.1,7,11).
 O primeiro termo, no grego, é, literalmente,
“criancinhas”. O autor é bastante carinhoso.
Conteúdo da Carta

 Parece que a carta foi escrita para resolver


um conflito de autoridade que surgira em
uma igreja local e esta pedira a orientação de
João, como último apóstolo que era.
 Ele adverte muito contra falsos obreiros e
chama a igreja a viver em amor.
 A epístola denuncia os falsos cristãos e
incentiva os verdadeiros.
 João é incisivo, direto, convicto. Bem firme
em apontar o erro e a verdade.
Propósitos da carta. (orientação a
igreja)

 1 – “Para que a nossa alegria seja


completa” – 1.4
 2 – “Para que não pequeis” – 2.1.
 3 -“Para advertir contra os enganadores”
– 2.26.
 4 – “Para que saibais que tendes a vida
eterna” – 5.13.
Porque?
 João estava preocupado com o presente e
o futuro da igreja;
 Era o último apóstolo vivo. Os demais já
haviam morrido e falsos mestres apareciam
por toda parte.
 Queria deixar a Igreja firmada para se sentir
mais tranqüilo e ter alegria completa (1.4).
 Seu escrito é mais um tratado teológico que
uma carta. O tom é carinhoso, mas não é
pessoal, no sentido de se dirigir,
particularmente, a uma pessoa ou a uma
igreja.
Pensa-se que a obra se destinava
à igreja em geral

 Alerta contra o pecado (2.1) e as heresias


(2.26).
 Dois assuntos muito ligados, mas as heresias
são mais perigosas. O pecado deve ser
evitado, mas se for cometido, há perdão (1.7,9;
2.1). A heresia é mais perigosa porque se
constitui em afastamento de Deus.
 Levava à apostasia. O herege pensa que está
certo, mas está errado.
O Contexto em que João Escreve
 A situação da igreja inspirava cuidados.
 As heresias se alastravam em muitas
comunidades.
 A mais conhecida era o gnosticismo, sistema
que misturava idéias filosóficas e crenças
judaicas e cristãs.
 Muitos cristãos se tornaram gnósticos. Criam
em Jesus, mas negavam a realidade de sua
encarnação e morte.
A Preocupação de João

 João notou que havia necessidade de


identificação, discernimento, definição e
posicionamento.
 O autor apresenta perguntas-chave:
 1 – “Quem é o mentiroso senão aquele que
nega que Jesus é o Cristo?” (1Jo 2:22-23).
 2 – “Quem é o que vence o mundo senão
aquele que crê que Jesus é o Filho de
Deus?” (1 Jo 5:5).
Porque João agiu dessa maneira?

 João quer mostrar quem é o falso cristão e qual


o verdadeiro, sendo que este é aquele que
vence o mundo. Nesta atividade, ele usa
pronomes demonstrativos e indefinidos para
especificar e definir os indivíduos em relação a
Cristo. João usa repetidamente a fórmula:
“Quem não faz isso não é aquilo”. Ou “Quem
faz tal coisa é outra coisa”.
Veja os exemplos:

 Aquele – 2:6,11,17,22-23,26,29; 3:4,6,17;


5:1,5,16,18 (Veja também 2 João, 9).
 Alguém – 2:1,15,27; 4:20; 5:16.
 Quem – 4:7-10.
 O texto de 2:22-23 é elucidativo. O problema
maior era de ordem cristológica, ou seja,
dizia respeito à pessoa de Jesus. Para João,
os hereges diziam ter o Pai, mas negavam o
Filho. Compare com 2 João 9.
Os gnósticos ensinavam que...

1. Jesus era um homem comum, filho


natural de um casal chamado Maria e
José. Segundo seu ensino, a Divindade não
podia se encarnar, porque a matéria era má.
Quando o homem Jesus foi batizado, a
pessoa de Cristo veio sobre ele. Quando o
homem Jesus morreu, a pessoa de Cristo
saiu dele, porque a Divindade não podia
morrer.
Ainda sobre o Gnosticismo...

2. Negavam que Jesus e o Cristo fossem a


mesma pessoa.
3. Negavam que Jesus fosse a forma humana
de Deus. Vejamos, ainda, 1João 4:2 e 2 João
7, sobre o assunto.
4. O gnosticismo sobrevive hoje como uma
espécie de racionalismo cristão.
5. João combateu o docetismo, do grego
dokein, que significa “parecer”.
Combate ao Gnosticismo

Esta palavra vem do termo grego gnosis que


significa “conhecimento”. Não se deve confundir
gnosticismo com gnoseologia, ou “teoria do
conhecimento”, em Filosofia.
Os gnósticos criam e ensinavam que a salvação
da alma dependia do conhecimento de alguns
mistérios só revelados aos que participavam de
seus rituais de iniciação.
Esta doutrina resultou no Docetismo,
ascetismo e antinominianismo.
Docetismo extremo – Defendia que Jesus não era
humano sob qualquer aspecto, mas uma teofania
meramente estendida.

Docetismo moderado – Considerava Jesus o filho


natural de José e Maria, sobre o qual Cristo veio
no momento do batismo.

Ambas foram atacadas por João na Primeira


Epístola (I Jo 2:22; 4:2-3; 5:5-6).
Esta doutrina resultou no docetismo,
Ascetismo e antinominianismo.

Cria que toda a matéria era má.

Praticado por monges de todas as ordens


religiosas.

Levar o homem à realização plena da virtude e à


mortificação de certos desejos da carne.

Não preenche os requisitos bíblicos de uma vida


verdadeiramente santificada (I Ts 5:23).
Esta doutrina resultou no docetismo,
ascetismo e Antinominianismo.

Ou a anarquia religiosa, era a conduta


dos outros, uma vez que consideravam o
conhecimento superior à virtude (I Jo 1:8;
4:20).
O Caminho do apóstolo João

Usou a mesma palavra, “conhecimento”, para


combater essas heresias. Tanto no evangelho como
na primeira epístola, ele mostrou o que realmente
importa conhecer: a verdade, que é o próprio Cristo
e o amor, que é o próprio Deus.

Lembre-se disso.

Conhecimento sem amor pode causar tragédias!


Ainda no combate...
Conhecimento sem discernimento moral e espiritual
acaba sendo uma tragédia. O conhecimento em si, de
fatos, verdades e teorias não é redentor.
A carta destaca também a palavra “luz”, que também é um
símbolo do conhecimento: 1:5,7; 2:8-10.
Outro verbo similar é o “saber”. Essa palavra tem um
sentido muito forte, pois não admite dúvida, insegurança,
medo nem ignorância.

João usa o verbo “saber” de uma forma bastante clara e


determinada. (2:3, 5,11,21,29; 3:2,5,14-15; 5:15).
Para o Docetismo
 Jesus “parecia” carne, mas não era. Por isto
João afirma a encarnação de Jesus: 1:1 e
4:2-3.
 João identifica quem tem a verdade e quem
pratica a mentira.
 João identifica os personagens do cenário e
a situação dos próprios leitores no contexto
da verdade e da mentira.
 João emprega o exemplo de Caim e Abel (1
Jo 3:11-12), simbolicamente representando
dois grupos de pessoas que estavam dentro
da igreja.
João identifica quem está em
comunhão com Deus e quem não está.

Vida – 1:1-2; 2:16,25; 3:14-16;


Morte – 3:14; 5:16-17
5:11-13,16,20
Mentira – 1:6,10; 2:4,21-22,27;
Verdade – 1:6,8; 2:4,5,8,21,27;
4:20; 5:10
3:18-19; 4:6; 5:7,20
Espírito da verdade - 4:6 Espírito do erro – 4:6
Luz – 1:5,7; 2:8-10 Trevas – 1:5-6; 2:8-9,11

Cristo – 1:3, etc. Anticristo – 2:18,22

“passamos da morte para a vida”.(3:14)


Identificando a Doutrina, o Mestre e
o Espírito

 “Heresia” vem do grego hairesis, que


significa “ênfase exagerada num aspecto”.
 A heresia é uma doutrina errada, mas
enfatiza uma parte da verdade e o que chega
até nós são doutrinas, por isso é deve ser
identificada.
Instrumentos que Ajudam a
Identificar a Verdade e a Mentira.
 Relação com Cristo – 2:22-23
 Relação com os Irmãos – 3:10,17
 Relação com o Mundo – 2:15
Se uma doutrina é
contrária a Cristo,
contrária à comunhão
dos irmãos ou
favorável ao
mundanismo, deve
ser rejeitada.
Concluímos que...

Já existe uma doutrina


estabelecida, a verdade
revelada por Deus.
Não se pode criar nem
inventar o que se quer.
Posição e Perseverança
segundo o apóstolo João
ESTAR E PERMANECER

 “Localizar” espiritualmente as pessoas.


Onde nós estamos?
 Se guardamos a palavra e amamos os irmãos,
isso indica que “estamos” em Cristo. Quem
não ama seu irmão, “está” nas trevas.
 Cristo é o verdadeiro Deus. (1Jo 2:5-6,9; 5:20).
Precisamos ter nossa posição
muito bem definida.
ESTAR E PERMANECER

“Permanecei em mim e eu permanecerei


em vós”. “Se alguém permanece em mim e
eu nele, esse dá muito fruto”. “Se vós
permanecerdes em mim e as minhas
palavras permanecerem em vós pedireis o
que quiserdes e vos será feito.”
“Permanecei no meu amor…”, etc.
Na primeira epístola...
A ênfase continua nos seguintes textos:
2:10, 14,17,19,24,27,28; 3:6,9,14-15,17,24;
4:12-16.
Em todos esses
versículos aparece
o verbo
“permanecer”. Isso
demonstra a
preocupação do
autor com a
perseverança dos
irmãos no caminho
da verdade.
Conclusão
1 João é uma carta riquíssima, porque nos
mostra os primeiros problemas doutrinários que a
igreja enfrentou.
Como João afirmou a pessoa de Jesus Cristo
em sua integralidade, perfeitamente homem e
perfeitamente Deus, vindo em carne. Afirma também
que o Espírito não é fonte de confusão. Mostra que o
Espírito produz uma visão correta da pessoa de
Jesus.
Nas três cartas de João, Jesus é o protótipo
dos filhos e filhas de Deus, é o Filho Unigênito
enviado pelo Pai ao mundo, é verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Na união com ele, podemos ver,
desde já, a vida eterna.
Contato para palestras:
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