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Publicado em 15 de agosto de 2009

Ao contrário do que muitos gostariam, a Grande Pirâmide de Gizé tem em seu interior inscrições com o nome do faraó para o qual ela foi construída: Khufu.
Tais inscrições provam que a Grande Pirâmide foi obra dos antigos egípcios e colocam sérias barreiras para interpretações alternativas. Contudo,
controvérsias advindas de enganos jogariam dúvidas sobre tão relevante achado.
A Lenda do Nome Forjado

Como é bem sabido, nenhuma pirâmide antiga contém inscrições em suas câmaras. E isto inclui a Grande Pirâmide. Uma situação um pouco desconfortável,
especialmente para um ambicioso arqueólogo amador como Howard Vyse.
Este coronel do exército inglês tentou resolver o enigma dos construtores da pirâmide ao redor de 1840 usando força bruta. Ele dinamitou um buraco no lado
oeste da grande pirâmide porque pensou haver uma segunda entrada, e cavou um túnel diretamente pelo centro da pirâmide de Menkaures. Ambas as
campanhas foram malsucedidas e não trouxeram nenhum resultado. Assim em 1837 ele dinamitou um duto vertical sobre uma câmara nova recentemente
descoberta sobre a câmara do rei na grande pirâmide – e descobriu quatro câmaras novas! E, que maravilha, ele descobriu algo nunca antes encontrado em
qualquer pirâmide: inscrições com o nome do construtor da pirâmide, Khufu!

Mas estas inscrições são forjadas, conta Zecharia Sitchin. A alegação dele: Um empregado de Vyse, uma pessoa sem qualquer conhecimento em hieroglífico,
tinha levado um livro com um erro fatal para as câmaras novas e escrito alguns símbolos nas paredes das câmaras para agradar seu chefe em uma forma de
letras,"letras hieráticas", – desavisado do fato de que a escritura hierática era desconhecida no tempo de Khufu. E também sem saber que o livro "Materia
Hieroglyphica" que ele usou para copiar o nome de Khufu possuía um engano fatal: em vez da sucessão de símbolos “Peneira, codorna, víbora, codorna" que
significa"Khufu", a escrita no livro dele mostrava "Sol, codorna, víbora, codorna" – Reufu – e foi isto o que J.R.Hill escreveu nas paredes. Em vez de uma
peneira (um círculo com algumas linhas dentro) o livro tinha mostrado um disco negro, o símbolo solar, que também pode ser escrito como um círculo com
um ponto ao meio. Esta fraude teria sido descoberta não muito depois pelo perito em hieroglífico do museu de Londres, Samuel Birch. Em 1842 foram
publicadas perícias que mostraram a fraude. Muito mal…

Mal para Sitchin. As câmaras com as inscrições estão fechadas para o público por causa do perigoso meio de acesso, mas pode-se achar fotografias da
inscrição em bons livros arqueológicos, por exemplo em "Die ägyptischen Pyramiden" de Stadelmanns. E lá você encontrará o nome escrito corretamente:
Khufu. A propósito: Birch escreve em suas perícias explicitamente sobre uma "ausência do disco solar" nos nomes de reis!

E quanto ao hierático, que segundo Sitchin seria uma forma de escrita desconhecida na época de Khufu, datando de séculos posteriores? Os egípcios
possuíam dois tipos de escrita, os hieróglifos bem conhecidos e o hierático, que consistia praticamente dos mesmos símbolos, mas de forma bem
simplificada. Na verdade, qualquer livro padrão de egiptologia dirá que essas duas formas de escrita – hieróglifos e hierático – sempre existiram
paralelamente, e bastaria a Sitchin uma visita ao museu Egípcio para encontrar centenas de artefatos com inscrições hieráticas centenas de anos anteriores
a Khufu!

Uma Prova Decisiva

Qual foi a origem de toda esta confusão? O encontro de inscrições por Vyse não é conveniente a ponto de ser suspeito? Mesmo que as inscrições sejam
mesmo do Egito Antigo, Khufu ou alguém posterior a ele não poderia simplesmente tê-las rabiscado por lá? Isso é mesmo prova de que a Grande Pirâmide
foi feita pelo faraó Khufu?
É realmente suspeito que as inscrições tenham sido encontradas nas circunstâncias em que foram, porém essas mesmas circunstâncias e análise mais
dedicada indicam que tais inscrições são autênticas – e feitas durante a construção da Grande Pirâmide.

Lembrando, foi preciso dinamitar uma passagem para chegar às câmaras com inscrições. Do contrário seria impossível chegar aos blocos depois que eles
foram colocados no lugar. Como se sabe, todos os blocos da Grande Pirâmide estão interconectados e pesam toneladas. Tudo isso deixa claro que as
inscrições informais com o nome do faraó Khufu foram feitas nos blocos antes deles serem colocados em sua posição final. Eles nunca deveriam ser vistos de
acordo com o projeto original – que não incluía a possibilidade de alguém abrir túneis usando dinamite.

A menos que os egípcios antigos incapazes de construir grandes pirâmides fossem entretanto capazes de escrever em blocos inacessíveis no interior da
Grande Pirâmide, as inscrições mostram de forma decisiva a autoria desta Maravilha do Mundo Antigo.

De onde surgiu o engano?

A origem do engano de Sitchin, que continua sendo propagado por diversos autores defensores da idéia de ‘deuses astronautas’, é ironicamente mais um
indício da autenticidade das inscrições.
Resulta que os supostos enganos e erros nas inscrições que indicariam fraude não estão presentes nas inscrições originais, mas em transcrições das
inscrições feitas por peritos do século XIX contemporâneos a Vyse. Ou seja, tais enganos são um reflexo da falta de conhecimento do século XIX.

Ninguém no século XIX poderia ter forjado as inscrições, nem mesmo peritos (quanto menos um assistente de Vyse), uma vez que elas contêm aspectos que
discordavam ou eram desconhecidos dos peritos da época, mas que vieram a ser entendidos posteriormente e concordam com outros achados
independentes desde então. Aparentemente Sitchin nunca olhou uma fotografia das inscrições, ou seja, ele nunca as viu. Ele viu apenas transcrições
contendo erros, e presumiu que eles estivessem nas inscrições originais.

Quando somamos todos estes elementos, descobrimos que há praticamente uma assinatura inadvertida em tão majestosa obra. E que a autoria da Grande
Pirâmide permanece assim um mistério apenas àqueles que querem acreditar em mistérios.

***
Referências
- The Legend of the Forged Name – do website de Frank Doernenburg
- Who Built the Great Pyramid? – do website de Jason Colavito

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