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Perfil da Capacidade Funcional do Idoso∗

Márcio José Martins Alves1


Luiz Cláudio Ribeiro2
Juliana Lana Milane3
Andréia Munck de Almeida4

Palavras-chave: Capacidade Funcional do Idoso, Idosos, Atenção Primária à Saúde,


Pacientes Domiciliares, Cuidadores.

Resumo

O envelhecimento populacional brasileiro tem ocorrido com velocidade sem


precedentes e conseqüentemente tem causado um impacto financeiro nos sistemas de
saúde. É fundamental conhecer as condições de saúde da população idosa para adequar
o atendimento às suas particularidades e reais necessidades. Neste trabalho, foram
entrevistados 655 indivíduos com idade superior a 60 anos, selecionados aleatoriamente
da base de dados do SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica) com objetivo de
conhecer suas características e avaliar sua capacidade funcional. Simultaneamente,
foram avaliadas características dos cuidadores, visando conhecer sua capacidade para
realização dessa atividade. Os resultados indicam que os idosos tinham idade entre 61 a
105 anos, sendo 60,3% do sexo feminino. Mais de 80% recorrem aos serviços da
Unidade Básica de Saúde do seu bairro. Quase 2/3 dos idosos avaliaram a própria
condição de saúde como no mínimo boa, 4% como péssima e 25% deles sofreram
internação hospitalar nos últimos 12 meses. Observou-se que 41,8% dos idosos são
completamente independentes, 51,1% apresentam dependência leve a moderada, 5,9%
apresentam dependência elevada e 1,2% são completamente dependentes. Dos 655
entrevistados, 113 possuem cuidador dos quais 25% receberam orientação formal e
apenas 3 são contratados. A avaliação da capacidade funcional dos idosos evidenciou
maior índice de alteração nas atividades instrumentais do que nas atividades básicas da
vida diária, reforçando a necessidade de implementação de programas municipais
adequados à realidade do município, visando uma qualidade de vida plena ao idoso.


Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

1
Perfil da Capacidade Funcional do Idoso∗

Márcio José Martins Alves1


Luiz Cláudio Ribeiro2
Juliana Lana Milane3
Andréia Munck de Almeida4

Introdução

No Brasil, assim como em outros países, a expectativa de vida está aumentando


e o envelhecimento populacional constitui uma realidade. Além de outras razões não
menos importantes, a evolução da ciência e a descoberta de técnicas diagnósticas e de
métodos terapêuticos eficientes na cura ou controle de morbidades letais no passado
exerceram um papel relevante na formação deste quadro ao proporcionarem um notável
aumento na longevidade populacional. Entretanto, ao contrário do que tende a crer o
senso comum, o fator de maior relevância na composição deste quadro seria a queda da
fecundidade vivenciada pela população da maioria dos países do mundo e sobre isso
escreve Luiz Cláudio Ribeiro: “Após a queda da mortalidade, e influenciada pelo
processo de industrialização e urbanização, grande parte dos países do mundo
vivenciaram (ou estão vivenciando) um processo de queda da fecundidade. Esse
fenômeno, essencial no estudo demográfico, provoca uma desestabilização na estrutura
etária populacional e tem como uma de suas principais conseqüências o aumento da
proporção de pessoas idosas na população” (Ribeiro, 2005).

À semelhança de outras nações de Terceiro Mundo, o processo de


envelhecimento populacional no Brasil tem sido um fenômeno rápido e, como tal, causa
mudanças bruscas na sociedade, constituindo um dos grandes problemas sociais do
século XXI, o que é confirmado por Pedro Sanches Vera ao fazer uma citação de Bazo,

Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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M. T.: “(...) o certo e verdade é que os idosos têm alcançado uma proporção e um
volume total nas sociedades que têm se constituído em um problema social. Pela
primeira vez os velhos e as velhas se tornaram visíveis no mundo e suas necessidades e
problemas começam a ser necessidades e problemas da sociedade” (Sanches Vera,
1993). Este impacto é notável principalmente nos sistemas de saúde, que não se
encontram estruturados para atender à crescente demanda, especialmente deste
segmento etário. Com o aumento da longevidade, comprovado pelos dados do Censo
Demográfico de 2000 (segundo dados do IBGE, a população maior de 60 anos, no
referido ano, constituía cerca de 8,5% do total, contrastando com dados do censo de
1980, em que a mesma população correspondia a cerca de 6% do total), e a redução da
fecundidade, o nosso país deixa de ter um quadro caracterizado por uma população
jovem com maior ocorrência de doenças infecciosas para constituir uma nova realidade,
na qual predominam as patologias crônicas, típicas de uma população idosa.

Baseado no fato de que os idosos apresentam mais freqüentemente moléstias


crônicas e múltiplas, que perduram por vários anos, pode-se concluir que a
transformação do perfil epidemiológico brasileiro acarreta um consumo maior de
recursos da área de saúde com tratamentos complexos e onerosos. Vale salientar que
nem sempre estas despesas elevadas representam o cuidado específico correto e
necessário para a referida faixa etária, o que constitui um reflexo do sistema de saúde
brasileiro ainda desorganizado diante da extensa demanda gerada pelo já referido e
crescente setor da população. Com a má distribuição do acesso aos serviços de saúde e o
aumento da expectativa de vida, são muitos os idosos que tem seus cuidados iniciais
num estágio já avançado de suas morbidades, resultando na ampliação do período de
incapacidade e dependência. E sobre essa situação no Brasil que Guita Debert cita: “No
Brasil, o declínio da família extensa, combinado com um Estado incapaz de resolver os
problemas básicos da maioria da população, deixa os idosos em situação de extrema
vulnerabilidade” (Debert,1997).


Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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Diante da complexidade dos fatos, torna-se necessária uma reestruturação do
sistema de saúde no sentido de promover uma assistência adequada a essa população,
focada no cuidado e na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças
crônicas e das incapacidades associadas do idoso.

A filosofia básica deve ser a de postergar as manifestações mais avançadas das


doenças pelo maior espaço de tempo possível, ou seja, desenvolver uma estratégia que
conduza ao surgimento de morbidades e incapacidades para o limiar mais próximo
possível do limite biológico da vida (Fries, 1980; Fries & Crapo, 1981), o que seria
chamado de “postergação preventiva” (Veras, 2001). Esta nova concepção de atenção à
saúde do idoso deve visar manter a autonomia do indivíduo pelo maior tempo possível,
o que levaria à ampliação da qualidade de vida para o idoso e sua família, e uma relação
custo-benefício favorável aos operadores do sistema de saúde, pois com a perda da
capacidade funcional do idoso – “capacidade de manter as habilidades físicas e mentais
necessárias para uma vida independente e autônoma” (Gordilho et al., 2000) - a
sobrecarga para a família e para o sistema de saúde tende a ser insuportável (Arai,
2004).

O papel da família e, principalmente, do cuidador – a pessoa que efetivamente


cuida do idoso – são altamente relevantes nesta situação, influenciando
consideravelmente na relação que se estabelece com o idoso dependente e, por
conseqüência, na qualidade do cuidado e da saúde deste último. Além disso, muitos dos
gastos gerados pelo idoso sem autonomia com internações e tratamentos poderiam ser
evitados pela atuação do cuidador na profilaxia de complicações do quadro patológico
desse idoso dependente (Landi, 2004). Diante disso, nota-se a importância não só de
modificação do modelo de atenção à saúde como também em se incentivar a formação
de cuidadores qualificados para tal função, instruindo-os sobre os cuidados básicos
necessários para com os idosos dependentes.


Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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A implantação desta nova concepção requer a ampliação do conhecimento do
quadro sócio-epidemiológico e, a partir daí, a adoção de estratégias adequadas, como o
desenvolvimento de um protocolo de atendimento que, de maneira simples, estratifique
os idosos quanto ao risco de perda da capacidade funcional e fragilidade,
acompanhando-o de forma eficiente de acordo com este risco. Deve-se, portanto,
investir no idoso saudável e na qualidade de vida dos que já têm alguma doença, mas
ainda dotados de algum grau de autonomia funcional, e criar programas qualificados, de
base domiciliar, para os já fragilizados e dependentes.

O objetivo é elevar a sua qualidade de vida e evitar que o idoso consuma


intensamente (e desnecessariamente) os serviços de saúde de maior complexidade e
custo, através de ações simples e eficazes, segundo um protocolo que contemple a
atuação, dentro do enfoque da integralidade e das linhas de cuidado, nos níveis de
atenção domiciliar, atenção básica (especialmente PSF), bem como a ação das já
existentes equipes multidisciplinares de apoio à assistência domiciliar. A importância da
ampliação da qualidade de vida do idoso é citada por Anna Collado: “uma proporção
cada vez maior de pessoas alcança idades avançadas, (...). A questão é em que estado de
saúde se vive nessas idades. (...) Não se trata de dar mais anos à vida, mas sim mais vida
aos anos” (Collado, 1993).

Conforme dito anteriormente, para que se estabeleçam metas e ações de saúde


específicas para a população idosa que incluam seus cuidadores, torna-se necessário
aprimorar nossos conhecimentos a respeito destes dois setores populacionais. Apesar
dos idosos constituírem o segmento etário que mais cresce no Brasil (entre 1991 e 2000,
o número de habitantes com 60 ou mais anos de idade aumentou duas e meia vezes mais
(35%) do que o resto da população do país (14%) - IBGE, 1992, 2002), este
crescimento não tem sido acompanhado na mesma proporção por estudos
epidemiológicos sobre a população idosa.


Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
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1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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Essa pesquisa tem por objetivo descrever o perfil socioeconômico-
demográfico, o uso de serviços de saúde e as condições de saúde da população idosa
abrangida pelo Programa de Saúde da Família de Juiz de Fora, além de identificar e
analisar a capacidade funcional desta população, considerando os fatores relacionados
com as condições sócio-ambientais e, portanto, passíveis de intervenção. Ao entrevistar
os cuidadores, visamos conhecer o perfil dos mesmos, com relação ao nível de
instrução, ao nível socioeconômico e suas motivações, além de avaliar a capacidade de
exercer a referida função.

Metodologia

Este trabalho constitui um estudo transversal, no qual foi entrevistada uma


amostra representativa de idosos (60 anos ou mais) residentes nas áreas de abrangência
do Programa de Saúde da Família do município de Juiz de Fora. Os entrevistados foram
sorteados a partir da base do SIAB referente ao ano de 2005. Foram excluídas do sorteio
Equipes de Saúde da Família (ESF) que apresentaram um total inferior a 50 idosos
cadastrados no sistema. Das 45 equipes que satisfizeram ao critério de inclusão, foram
selecionadas 26. De cada uma das 26 equipes foi sorteado 28 idosos, resultando numa
amostra de 728 idosos, dos quais 655 foram efetivamente entrevistados.

O presente estudo foi baseado em informações obtidas a partir de entrevistas


domiciliares da população estudada com questionários estruturados, contendo poucas
questões dissertativas, e por entrevistadores devidamente treinados. Esses fatores devem
ter diminuído a chance da ocorrência de erros sistemáticos ou vieses durante a coleta de
dados, o que fortalece a validade do estudo. O objetivo foi avaliar os idosos quanto a
características socioeconômico-demográficas, indicadores de condição de saúde,


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Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
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2
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indicadores de uso de serviços de saúde e filiação a plano privado de saúde, além de
indicadores de capacidade funcional.

As variáveis, como idade, sexo, escolaridade, situação previdenciária,


composição domicilia e renda mensal, refletiram a situação socioeconômico-
demográfica dos idosos questionados.

As condições de saúde foram indicadas através da análise das hospitalizações e


número de quedas nos últimos 12 meses sofridas por esses idosos, juntamente com
autopercepção da sua saúde, caracterizando-a em excelente, muito boa, boa, regular ou
péssima.

Quando questionados sobre os serviços de saúde que recorrem quando


necessário, se há filiação a plano privado de saúde, se há atendimento domiciliar de
profissional de saúde e se recebe visita do Agente Comunitário de Saúde, buscou-se
definir qual era o serviço de saúde mais usado pelos idosos e se havia filiação com
plano privado de saúde.

Visando analisar a capacidade funcional do idoso foram utilizados


instrumentos que avaliavam a capacidade do paciente para executar as atividades da
vida diária (AVD) e atividades instrumentais da vida diária (AIVD) (Costa, 2001). A
AVD engloba todas as tarefas que o idoso precisa realizar para cuidar de si próprio,
como as referentes ao banho, ao vestuário, a higiene pessoal, a transferência (deitar-
se/levantar-se da cama ou cadeira), a continência urinária e a alimentação. Para a
avaliação da AVD, usamos o índice de Katz, o qual pontua de 1 a 3 cada item da escala,
de acordo com a necessidade de assistência para a realização das atividades acima
referidas. Portanto, a pontuação de máxima de dependência é 18 pontos e de máxima
independência é de 6 pontos. Já a AIVD compreende a habilidade do idoso para
administrar o ambiente em que vive, como telefonar, viajar, fazer compras, preparar
refeições, realizar trabalho doméstico, fazer uso correto de medicação e administrar o


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dinheiro. Utilizamos, para a avaliação das AIVD, a escala de Lawton, que contém os
itens acima mencionados. A pontuação para cada item é distribuída da mesma forma
que no Índice de Katz, sendo 21 pontos referente à dependência máxima e de 7 pontos à
máxima independência.

No caso de idosos que apresentaram algum grau de dependência funcional,


seus respectivos cuidadores foram entrevistados. Fatores sócio-demográficos, a motivo
para exercer tal função, a presença de instrução formal para a mesma e a fonte de tais
instruções foram fatores analisados.

Resultados

Os resultados encontrados na faixa etária dos idosos variaram de 60 a 105 anos


e, desta amostra, 60,3% eram do sexo feminino. A escolaridade é baixa, tendo apenas
11% dos idosos completado o ensino fundamental e 21,4% desses eram analfabetos.
Economicamente, a imensa maioria dos entrevistados (82,9%) recebe no máximo até 2
salários mínimos. Até o momento da entrevista, a grande maioria dos entrevistados era
aposentada e menos de 6% não esclareceram sua situação previdenciária. Em torno de
14% dos idosos moram sozinhos.
A maioria dos idosos entrevistados recorre aos serviços da Unidade Básica de
Saúde do próprio bairro quando necessário em comparação aos idosos que utilizam
serviços do plano privado de saúde. Apenas um terço já recebeu visita domiciliar de
profissional de saúde, mas mais de três quarto recebe visita do Agente Comunitário de
Saúde e menos de um quarto relata não receber tal visita porque o agente simplesmente
não passa em sua residência ou por se recusar a isso.
A ocorrência de pelo menos uma internação hospitalar nos últimos 12 meses
envolveu 24,6% dos idosos e 17,3% dos participantes do estudo sofreram pelo menos


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uma queda nos últimos 12 meses, sendo que esta proporção apresentou tendência a
aumentar com a idade. Os idosos estão satisfeitos com a sua saúde, já que foi
classificada como, no mínimo, boa por 64,2% dos entrevistados.
Com relação aos indicadores de capacidade funcional, foi constatado que
41,8% dos idosos são completamente independentes, pois tiveram um total de 13 pontos
na soma das variáveis das escalas de AVD e AIVD, o que significa que não necessitam
de auxílio em nenhuma das atividades básicas e instrumentais da vida diária; 51,1%
apresentaram uma pontuação entre 14 e 25 na soma das mesmas
variáveis acima citadas, sendo incluídos na classe de dependência leve a moderada,
5,9% apresentaram pontuação entre 26 e 38 e foram classificados como tendo uma
dependência elevada; 1,2% dos participantes completaram um total de 39 pontos, o que
indica que eles dependem totalmente de auxílio para todas as atividades básicas e
instrumentais da vida diária, sendo, portanto, classificados como completamente
dependentes. Observou-se, portanto, que 58,2% dos idosos apresentaram algum grau de
dependência e este percentual se eleva com a idade. Entre os participantes do estudo,
17,3% (113) possuem um cuidador, havendo, entre estes, um predomínio de idosos com
idade mais avançada (80 anos ou mais).
Todos os cuidadores dos idosos foram entrevistados e o sexo feminino foi
predominante. O maior percentual de cuidadores é constituído por filhos (as) do idoso
em questão, seguido por cônjuges. Apenas 3 cuidadores eram contratados para realizar
tal função, sendo estes enfermeiros ou técnicos de enfermagem. Quanto ao nível de
escolaridade dos cuidadores, um pouco mais da metade afirmaram ter cursado no
máximo o ensino fundamental completo e os analfabetos constituíram um total de 7,1%.
Quando questionados sobre terem recebido ou não orientação formal referente aos
cuidados com os idosos, apenas 18,9% dos cuidadores foram orientados sobre
prevenção de quedas (8,5% pela UBS e 10,4% por outra pessoa /local); 14,1%
receberam orientação sobre cuidados e prevenção de escaras (4,7% na UBS e 9,4% em


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outro local/pessoa); com relação à orientação sobre alimentação adequada, apenas
19,3% relataram tê-la recebido (7,3% na UBS e 12,3% em outro local/pessoa); 25,5%
foram orientados sobre administração adequada de medicação (12,3% na UBS e 13,2%
em outro local/ pessoa); 17,9% receberam orientação sobre higiene do idoso (4,7% na
UBS e 13,2% em outro local/pessoa) e 16,1% foram orientados sobre manipulação e
posicionamento no leito (3,8% na UBS e 12,3% em outro local /pessoa).
A tabela 1 apresenta as atividades realizadas pelos cuidadores e as respectivas
proporções das mesmas.
Tabela 1
Atividades realizadas pelos cuidadores
Atribuições do Cuidador SIM
Pagar contas 79,5%
Fazer compras 79,1%
Levar ao médico 77,1%
Receber pagamento do idoso 73,1%
Administrar medicação 57,7%
Auxiliar na locomoção 41,8%
Dar banho 41,8%
Auxiliar na alimentação 40,0%
Transferir de lugar 29,4%
Fazer curativos 26,6%
Cuidar da pele (escaras) 23,9%
Fazer exercícios 9,1%
Lidar com sondas 3,7%

Fonte: Análise dos questionários do projeto de pesquisa “Perfil da Capacidade


Funcional do Idoso” apresentado.


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Discussão

Encontramos, entre os participantes do estudo, uma maior proporção de


mulheres (60,3%), o que não diferiu de outros estudos previamente realizados. O baixo
nível de escolaridade na faixa etária estudada é compatível com a realidade nacional,
sendo este um importante fator contribuinte para impactos negativos na redução de
fatores de risco relacionados à incapacidade funcional.
As condições econômicas dos entrevistados são equiparáveis às dos idosos do
país como um todo, considerando-se que cerca de 50% da população idosa no Brasil
têm renda pessoal menor ou igual a um salário mínimo (IBGE, 1998).
O percentual de idosos que são filiados a plano privado de saúde se assemelha
aos resultados encontrados em estudos de âmbito até mesmo nacional. O número
significante de idosos que relatam não receber visita do agente comunitário de saúde
nos mostra a ainda necessária ampliação dos serviços de Saúde da Família no que
concerne à sua atuação na comunidade.
A prevalência anual de hospitalizações envolvendo idosos varia entre países,
atingindo 18% nos Estados Unidos e Canadá, 16% na Alemanha, 14% no Reino Unido
e no Brasil e 10% no Japão (Rowland, 1992). A proporção de hospitalizações
encontrada no último ano, no presente estudo (24,6%), foi superior às variações acima
citadas. Entre as variáveis relacionadas à saúde, a internação e a queda nos últimos 12
meses não são em si, riscos diretos para a incapacidade funcional, mas um indicador da
ocorrência de tipos graves de doenças que demandam cuidados especiais, como os
hospitalares. Isso pode desencadear um processo de incapacidade funcional.
A variável de autopercepção da saúde mostra que a maioria dos idosos
estudados avaliou sua saúde como sendo boa. E grande parte dos idosos do mesmo
estudo, quando analisadas as variáveis de capacidade funcional, possuem algum grau de
dependência. Esse resultado confirma achados anteriores, em estudo longitudinal, no
qual foi encontrado maior risco para desenvolvimento de incapacidades funcionais para


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idosos que tenham uma avaliação mais pessimista que otimista da saúde. (Mor V et al.,
1989.) Além disso, quanto pior o idoso avalia sua condição de saúde, maior a proporção
de idosos que possuem cuidador.
No que diz respeito a atividades contidas nas variáveis AVD e AIVD,
atividades cotidianas, como fazer compras, preparar refeições, tornam-se muito
importantes e parecem traduzir a idéia de vida ativa e serem capazes de contribuir para a
manutenção da capacidade funcional. O fator mais importante para se avaliar a
dependência e também o risco de mortalidade do indivíduo frágil é a sua capacidade
para desempenhar as AVD. Idosos com dependência para sete ou mais AVD têm três
vezes mais risco de morte do que aqueles indivíduos independentes. (Ricci NA, et al.,
2005).
Esse estudo mostra que os cuidadores são predominantemente do sexo
feminino. Isso pode ser considerado como um reflexo da cultura já existente de que as
mulheres são destinadas às atividades do lar, aos cuidados com os filhos, com o marido,
estendendo isso aos idosos que necessitem de cuidados. Com a análise dos resultados, é
possível afirmar que a responsabilidade sobre o cuidado com o idoso dependente recai
principalmente aos familiares, já que a grande maioria dos cuidadores são filhas e
cônjuges e uma ínfima parcela é composta por cuidadores “especializados”, com
formação na área de enfermagem ou técnico de enfermagem. Quanto ao nível de
escolaridade dos cuidadores, grande parte desses afirmam ter completado somente o
ensino fundamental. Este fato associado à realidade evidenciada pelo estudo de que os
cuidadores, em sua maioria, recebem pouca orientação específica sobre cuidado com
idosos desfavorece a situação desses últimos, pois, quanto menor a preparação dos
cuidadores para tal função, pior será a qualidade do cuidado prestado ao idoso e mais
riscos este irá apresentar com relação à perda da capacidade funcional e redução de sua
qualidade de vida.


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Portanto, as intervenções no atendimento domiciliar aos idosos devem se
basear na interação profissional de saúde-idoso-cuidador-família, para o processo de
tomada de decisões sobre o cuidado. É essencial investigar a concordância entre a
percepção do cuidador e a observação do profissional quanto à capacidade funcional do
paciente em seu domicílio, para que metas e objetivos de ambos possam ser
semelhantes, trazendo o benefício necessário para a reabilitação do idoso e recuperação
da sua qualidade de vida, além de diminuir a carga de serviços prestados.


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Conclusão

A capacidade funcional, em estudos da população idosa, é geralmente


dimensionada em termos da habilidade e independência para realizar determinadas
atividades, e é considerada um dos grandes componentes da saúde do idoso, emergindo,
recentemente, como um componente-chave para a avaliação da saúde dessa população
(Cornoni-Huntley et al., 1986). “A Política Nacional de Saúde do Idoso assume que o
principal problema que pode afetar o idoso, como conseqüência da evolução de suas
enfermidades e de seu estilo de vida, é a perda de sua capacidade funcional, isto é, a
perda das habilidades físicas e mentais necessárias para a realização de suas atividades
básicas e instrumentais da vida diária” (Silvestre JA, 2003).
A manutenção da capacidade funcional tem importantes implicações para a
qualidade de vida dos idosos por estar relacionada com a possibilidade de ocupar-se
com o trabalho até idades mais avançadas e/ou com atividades agradáveis e manter-se
inserido no meio social em que vive. Parece, portanto, bastante relevante planejar
programas específicos de intervenção para eliminação de certos fatores de risco
relacionados com a incapacidade funcional.
Além disso, cabe-nos destacar a importância e a necessidade das ações dos
profissionais de Saúde da Família no sentido de melhorar a qualidade de vida da
população idosa, através de medidas promocionais de proteção específica, de
identificação precoce de seus agravos mais freqüentes e sua intervenção, bem como, de
medidas de reabilitação voltadas a evitar a sua apartação do convívio familiar e social.
Com relação aos cuidadores avaliados, verificamos que são, em geral, mal preparados,
além de receberem pouquíssima orientação e apoio de profissionais de Saúde da Família
para exercer tal função com maior qualidade. Diante disso, a base da atenção à saúde do
idoso deve ser fundamentada em uma parceria entre os profissionais do Programa de
Saúde da Família, o idoso, seus familiares e, principalmente, seu cuidador, devido à
importância do cuidado domiciliar não só no sentido de redução dos fatores de risco


Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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relacionados à incapacidade funcional, mas também à diminuição dessa incapacidade
com melhoria da qualidade de vida.
Nesse sentido, a Política Nacional de Saúde do Idoso apresenta “como
propósito basilar a promoção do envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria,
ao máximo, da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação
da saúde dos que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade
funcional restringida, de modo a garantir-lhes permanência no meio em que vivem,
exercendo de forma independente suas funções na sociedade”. (Brasil, 1999:21). Assim
sendo, o grande desafio para o sistema é conseguir traduzir os avanços obtidos no
campo legal em mudanças efetivas e resolutivas da prática da atenção à saúde da
população idosa.
Através desta pesquisa, obtivemos dados referentes às fragilidades dos idosos e
da atenção à saúde dos mesmos, seus pontos passíveis de intervenção, além do perfil e
as deficiências de preparação dos cuidadores para exercer a referida função. Deste
modo, os conhecimentos gerados por essa pesquisa podem transformar-se em subsídios
para a implantação de programas e planejamento de estratégias de atendimento e
intervenção adequados à realidade do município, contribuindo assim para um processo
de envelhecimento, senão com a qualidade de vida plena, que ao menos tenda para tal
direção.


Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Juiz de Fora/UFJF.
2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
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2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
4
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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1
Médico, Professor doutor Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
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2
Professor doutor em Demografia, Dep. de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
3
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
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