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Procedimento
Oleodutos e Gasodutos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a estocagem de tubos revestidos e não
revestidos em área descoberta, especialmente preparada para essa finalidade.
a) polipropileno;
b) polietileno;
c) epóxi aplicado em pó (FBE);
d) esmalte de alcatrão de hulha (coaltar);
e) esmalte de asfalto.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2.
Regiões geográficas em que a atmosfera local possa ser caracterizada como industrial ou
marítima.
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4 CONDIÇÕES GERAIS
A estocagem dos tubos deve ser executada de acordo com um “Procedimento”, elaborado
em conformidade com esta Norma e com documentos de projeto contendo, no mínimo, os
seguintes itens:
4.2 Localização
4.5.1 O arranjo físico da área deve obedecer ao projeto mencionado no item 4.3.
4.5.2 A largura das ruas deve permitir o carregamento e descarregamento dos tubos, o
trânsito e a manobra de veículos e equipamentos.
4.5.3 O sistema de drenagem deve ser feito de modo a evitar o empoçamento e direcionar
o escoamento das águas para fora da área.
As pistas de rolamento das ruas e eventuais retornos devem receber um tratamento para
permitir o trânsito de veículos em quaisquer condições de tempo.
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4.7.1 A base de apoio da pilha de tubos, após preparada, deve apresentar um índice de
resistência a compressão igual ou superior a 1 kgf/cm2.
4.7.2 O terreno deve ser preparado com caimento mínimo de 0,5 %, direcionando as águas
pluviais para o sistema de drenagem.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.1 A primeira camada de tubos da pilha deve ser apoiada em barrotes de madeira com
comprimento mínimo de 3 m e com seção transversal de, pelo menos, 15 cm x 15 cm.
5.1.2 Os apoios devem ser instalados de modo que os tubos armazenados tenham um
caimento mínimo de 1 % para evitar o acúmulo de água nos seus interiores.
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5.1.4 No caso da estocagem ser feita por período inferior a 12 meses, em condições
normais ou inferior a 6 meses em áreas agressivas, os tubos podem ser estocados na forma
piramidal ou prismática, adotando-se o cálculo do número máximo de camadas descritos no
item 5.2.1.
5.1.5 Para estocagem de tubos revestidos com FBE, coaltar e esmalte de asfalto, devem
ser utilizados sacos com areia ou casca de arroz para espaçar os tubos (ver FIGURA 1). A
vida útil dos sacos deve ser compatível com o período de estocagem. Para proteção de
tubos revestidos com FBE devem ser mantidos os anéis de corda sintética igualmente
espaçados.
B
45° C 7
A
ONDE:
A = 2 + 1,17 X R;
B = 0,4 X R;
C = 7,5 cm PARA CUNHA MÓVEL OU 12 cm PARA CUNHA FIXA;
A = COMPRIMENTO DA CUNHA, EM cm;
B = ALTURA DA CUNHA, EM cm;
C = LARGURA DA CUNHA DE SEGURANÇA, EM cm;
R = RAIO EXTERNO DO TUBO, EM cm.
NOTA: COMO ALTERNATIVA AO USO DAS CUNHAS EXTERNAS DA BASE, TRAVAS LATERAIS DIMENSIONADAS EM FUNÇÃO
DAS DIMENSÕES DO TUBO E DO NÚMERO DE CAMADAS DE TUBOS PODEM SER EMPREGADAS. [PRÁTICA
RECOMENDADA]
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5.1.9 Quando o prazo de estocagem for maior que um ano, os barrotes, tábuas e cunhas
devem ser tratados com conservante para madeira.
5.1.10 No caso de estocagem por períodos longos em áreas agressivas, os tubos devem
ser limpos internamente e suas extremidades devem ser tamponadas.
5.2.1.1 O número de camadas a ser utilizado (n) deve ser definido observando-se o número
máximo de camadas (N), a resistência da base, o material de apoio e a distância entre
apoios.
5.2.1.2 Quando a razão entre o diâmetro externo do tubo e a espessura (D/t), for maior que
20, o número máximo de camadas deve ser calculado pela seguinte fórmula:
N = fr.fm.t
Onde:
N = número máximo de camadas;
fr = fator de resistência (ver TABELA 1);
fm = fator de material (ver TABELA 2);
t = espessura do tubo, em cm.
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Aço API fm
5L Gr B 1,0
5L X 42 1,2
5L X 46 1,3
5L X 52 1,5
5L X 56 1,6
5L X 60 1,7
5L X 65 1,8
5L X 70 2,0
Nota: Para aços especificados por outra norma, o fator de material a ser utilizado é o
fator do aço API que tiver tensão de escoamento mais próxima deste aço.
5.2.2.1 A distribuição dos apoios dos tubos deve ser feita de acordo com a FIGURA 4.
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1/2 l l l 1/2 l
COMPRIMENTO DO TUBO
l - COMPRIMENTO DO VÃO
5.2.2.2 Para empilhamento com número máximo de camadas, a distribuição dos apoios
deve ser feita em função do diâmetro nominal dos tubos, de modo que se tenha o
comprimento do vão mostrado na TABELA 3.
Nota: Se o número de camadas a ser utilizado (n) for inferior ao número máximo de
camadas (N), o vão da TABELA 3 pode ser aumentado, desde que observada a
resistência da base e do apoio.
5.2.3.1 A pressão do apoio sobre a base (terreno preparado) deve ser verificada para que a
resistência do terreno (conforme o item 4.7.1) não seja ultrapassada, através da seguinte
fórmula:
Pb = N.fp.t.l
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Onde:
Pb = pressão da pilha sobre a base, em kgf/cm2;
N = número máximo de camadas a ser utilizado;
fp = fator de pressão sobre a base (ver TABELA 4);
t = espessura do tubo, em cm;
l = comprimento do vão, em cm.
Diâmetro Nominal
fp
(pol)
4 a 36 0,00157
38 a 64 0,00177
5.2.4.1 A tensão normal de flexão nos apoios (barrotes ou toras) deve ser verificada para
que a resistência da madeira não seja ultrapassada através da seguinte fórmula:
Tf = N.fta.t.l
Onde:
Tf = tensão normal de flexão, em kgf/cm2;
N = número máximo de camadas a ser utilizado;
fta = fator de tensão no apoio (ver TABELA 5);
t = espessura do tubo, em cm;
l = comprimento do vão, em cm.
Diâmetro Nominal
fta
(pol)
4 a 16 0,055
18 a 26 0,067
28 a 44 0,083
46 a 52 0,114
56 a 64 0,138
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5.2.4.2 A TABELA 5 apresenta o fator de tensão nos apoios em função do diâmetro nominal
do tubo.
5.3 Manuseio
5.3.1 Os tubos devem ser manuseados de modo a evitar que sofram qualquer dano.
5.3.3 Durante a movimentação dos tubos, especial cuidado deve ser tomado com as suas
extremidades biseladas. O aro protetor do bisel, quando existir, não deve ser retirado,
devendo permanecer instalado até a utilização do tubo durante a montagem.
5.3.4 Para tubos revestidos, as partes do equipamento de operação em contato com o tubo
(garfo/patolas) devem estar protegidas ou revestidas, de modo que não causem qualquer
dano ao revestimento.
5.3.5 Dentro dos tubos ou sobre as pilhas não é permitido o armazenamento de nenhum
material.
5.3.6 O manuseio de tubos na pilha deve ser feito com o auxílio de cunhas de segurança
móveis conforme FIGURA 3.
5.3.7 Para movimentação dos tubos com cruzetas, deve ser tomado especial cuidado a fim
de evitar que as cruzetas se soltem ou sejam danificadas.
5.4.1 Quando necessário, a área do estaleiro deve ser protegida por uma cerca, tipo I da
norma PETROBRAS N-1190.
5.4.2 A área de estocagem de tubos deve ser sinalizada com placas de advertência e
sinalização para o trânsito de carretas e equipamentos.
5.4.3 Os tubos com características diferentes, tais como material, diâmetro, espessura,
revestimento e espessura de revestimento de concreto devem ser armazenados em pilhas
diferentes, que devem ser sinalizadas com placas indicando suas características.
5.4.4 Deve ser prevista uma rotina de limpeza e conservação da área de estocagem de
tubos.
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5.5 Inspeção
a) número de camadas;
b) caimento dos tubos;
c) estado de conservação das cunhas;
d) dimensionamento e distribuição das cunhas nas pilhas;
e) distância entre os tubos e o solo para evitar corrosão e acúmulo de sujeira;
f) ocorrência de avarias devido a problemas no manuseio;
g) proteção do bisel ou tamponamento do tubo (quando requerido);
h) condições das bases de apoio quanto ao estado de conservação, distribuição e
posicionamento no solo;
i) condições dos espaçadores de camada quanto ao estado de conservação e
alinhamento destes com as bases de apoio;
j) ausência de pregos ou outro tipo de material que possa provocar dano no
revestimento do tubo;
k) alinhamento das camadas da pilha para evitar desmoronamento;
l) anéis de corda sintética nos tubos revestidos com FBE;
m) condições internas dos tubos;
n) condições do terreno;
o) identificação do tubo.
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