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Como é que se começa uma Dissertação?


Muitas vezes já nos perguntamos isso. Quantas vezes! Geralmente, dois impasses são os mais evidentes ao se
escrever: começar e terminar uma redação; além disso, é claro, outros: pôr título, argumentar em três ou quatro
parágrafos...

A tese (parágrafo introdutório ou parágrafo inicial) pode ser obtida através de alguns procedimentos: para tanto,
são usadas definições simples, afirmações, citações, seqüências interrogativas, comparações de características
históricas, sociais ou geográficas.

Para se elaborar a tese, deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o
parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser
utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto.

Podemos iniciar nossa dissertação usando:

1. Tipos de tese

Conceituando (definindo) algo (um processo, uma idéia, uma situação).

É a forma mais comum de começar. Exemplo:

"Violência é toda ação marginal que nos atinge de maneira irreversível: um tiro que se nos é dado, um
assalto sem que esperemos, nosso amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de
ações inomináveis..."

2. Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema

"Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de
violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se
defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus..."

Este tipo de tese não é aconselhável se não se mesclar a direcionamento argumentativo.

3. Fazendo uso de linguagem metafórica ou figurativa

Esta tese é utilizada basicamente em redações dissertativas de cunho reflexivo:

"Sorteio de vagas na educação... triste Brasil! Tristes e desamparadas criaturas que transformam-se em
números sem particularidade individual e acabam, como num bingo do analfabetismo, preenchendo
cartelas da ignorância. Triste Brasil que em vez de fazer florescer intelectos, faz gerar o desconsolo e o
descontentamento, impede o progresso intelectual e faz ressaltar a maior das misérias: a marginalidade
que se cria fora do saber."

4. Narrando, através de flashes, acontecimentos, ações

Nar-ran-do, não se espante! Bem conduzida, esta seqüência integra apenas o parágrafo introdutório. Cuidado!
Não se desvie da dissertação introduzida dessa forma. O perigo é, sob pressão, continuar a narração.

"Durante nove meses, agentes do serviço secreto da presidência da República realizaram gravações ..
clandestinas na rede de telefones usada pelas diretorias do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio de Janeiro. Por mais de 30 semanas, os espiões da Abin,
Agência Brasileira de Inteligência, gravaram conversas do presidente Fernando Henrique Cardoso, de
ministros, dirigentes estatais e empresários. Depois se soube a divulgação parcial dessas fitas detonou
uma crise política e acabou na demissão do então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de
Barros."
5. Apresentando uma interrogação ou uma seqüência de interrogações

É comum o aluno dirigir-se ao professor indagando se este tipo de introdução não empobrece a dissertação do
vestibular. Não se for bem conduzida:

■em primeiro lugar, na hora do "branco", é sempre melhor começar interrogando que não começar;

■em segundo lugar, tome cuidado com o número de interrogações: todas deverão ser respondidas por você nos
parágrafos argumentativos pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar respostas de ninguém,
muito menos de seu corretor. "Seu bombril é da Bombril? E a gilete é da Gillette? De tão conhecidas, estas
marcas viraram nomes de produtos e foram incorporadas aos dicionários de português como se fossem
substantivos comuns."

"É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim
que o governo nomeou, na última semana, a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues
para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério porque visa à apuração de
todas as irregularidades cometidas no país."

6. Contestando definições, citações ou opiniões

Engano de o aluno imaginar que não possa contrariar o tema proposto; ele pode (e deve) expressar livremente
suas opiniões. Só assim haverá registro real de seu pensamento. Não mistificar o que pensa sobre os fatos,
acontecimentos, é fundamental para a obtenção de boa nota. Nós só encontramos coerência verbal eficaz quando
somos verdadeiros no que dizemos.

"Embora se divulgue largamente que a mulher está conquistando espaços tipicamente masculinos, é
preciso observar que isso nem sempre se configura como realidade. O posto mais importante deste país,
quer na vida pública, quer em empresas privadas, são sempre ocupados pelo sexo masculino. As pessoas
parecem não confiar muito no trabalho da mulher; embora saibamos que ela é tão competente quanto o
homem. "

7. Organizando uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar
social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias

"Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre a
disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha,
ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no "mundo dos homens": pilota, dirige grandes
empresas, constrói edifícios. "

8. Evidenciando uma série de argumentos que futuramente serão usados como expansores de parágrafos
argumentativos

"Poucas vagas para as crianças, muita propaganda na tevê, um número exorbitante de adultos
analfabetos, um país fingindo que sabe ler..."

Observação: cada um dos argumentos acima numerados podem, individualmente, ser transformados em um
parágrafo argumentativo que discuta, por exemplo, a falta de vagas na escola.

9. Comparando social, geográfica ou historicamente nações, ações, acontecimentos, circunstâncias

O que poderia haver de comum entre jovens pobres do Harlem no final do século XX e um poeta italiano do século
XIII? A equipe de McClintock mostrou que Dante, como eles, também era rebelde, incompreendido, pressionado.

(Gilberto Dimenstein, Projeto Aprendiz, via Internet)

"Enquanto que em países desenvolvidos como o Japão ou I tália o índice de mortalidade infantil é inferior
a 2%, na América Latina há regiões em que atinge os imorais 6,4%, como em alguns bolsões de miséria
absoluta no Piauí, sul do Pará e Maranhão."

"Antigamente se dizia do FGTS que se tratava de uma "poupança forçada". Estávamos no regime militar
e, sempre que possível, punha-se ênfase no fato de que as coisas eram "forçadas". Mas o tempo passou,
e o FGTS acabou promovido "patrimônio do trabalhador", inclusive com os sindicatos participando de sua
gestão."

(Gustavo Franco, revista Veja)

10. Caracterizando aspectos físicos ou espaços (fechados e abertos), descrevendo-os

"Um corredor superlotado, pessoas deitadas pelo chão, nas macas, sobre pias, em péssimas condições de
higiene e de saúde: eis uma fotografia da perversa realidade brasileira na área da saúde."

"É num pequeno sobrado, numa rua de pouco movimento, que acontecem, entre paredes encardidas, na
salta exígua, as sórdidas negociações envolvendo os incentivos oficiais da Sudam, em Belém."

Além desses tipos que agora aprendemos, você poderá utilizar-se de um expediente interessante quando começar
suas redações: mesclar os dez tipos que temos disponíveis. Que tal, por exemplo, interrogar e descrever?

Quem poderia supor Miss Brasil 2001 totalmente biônica? Quem poderia apostar numa miss quase
robótica produzida a partir de 19 cirurgias plásticas? Pois foi o que aconteceu. Juliana Borges, a gaúcha
vencedora do concurso, arrumou as orelhas de abano, sugou excessos na barriga, costas e quadris,
injetou silicone nas maçãs do rosto e nos lábios, além de dezenas de outras "arrumadinhas" antes de
vestir o maiô e desfilar, encantadora, quase perfeita, pela passarela."

O Tema
Comumente, verificamos que um aluno sente-se angustiado ao perceber que não sabe iniciar uma redação sobre
o tema proposto. Essa dificuldade inicial provoca um sentimento, de incapacidade que vai acentuando, e provoca
um bloqueio mental maior do que os que já existem em qualquer pessoa. Parece que, apesar de certas idéias
boas aparecem esparsas em nossa cabeça, as palavras estão presas e não querem sair. Isso acontece não só
com o estudante. Mesmo os escritores mais renomados sentem esse "bloqueio" momentâneo.

Às vezes, uma pessoa poderá iniciar uma redação abordando diretamente o assunto, sem introdução isso
depende da maneira de cada um. É impossível determinar um padrão imutável para a introdução de uma redação,
assim como para as outras partes. Tudo é variável, apesar de obedecer a algumas normas imutáveis.

EXEMPLO DE PARÁGRAFO COM INTRODUÇÃO

TEMA: A fome de crianças abandonadas

"Você já parou para pensar na tristeza de uma criança faminta? Ela mastiga as migalhas de pão
duro encontradas nas latas de lixo sem entender porque não há o momento do almoço e do jantar
como ocorre com as outras crianças".

Você pode observar que o início do parágrafo traz uma introdução em forma de pergunta. O escritor questiona o
virtual leitor sobre o problema, tentando levá-lo a um ato de reflexão.

EXEMPLO DE PARÁGRAFO SEM INTRODUÇÃO

TEMA: A fome de crianças abandonadas.

"Vasculham as latas de lixo como se estivessem procurando diamantes perdidos. Um pedaço de pão
duro, uma fruta podre, um doce estragado, tudo serve para aquele menino que não tem nada para
colocar no estômago ansioso".

No caso deste texto, o escritor entra diretamente no tema que vai desenvolver, sem rodeios introdutórios.

Logicamente, existem muitas causas que concorrem para essa inibição no momento da expressão lingüística.

Vejamos algumas delas:

Causas objetivas: Em primeiro lugar você deve saber que nem tudo pode ser traduzido para um código
lingüístico. Há emoções que não podem ser expressas pela língua.
Além disso, a linguagem escrita envolve um condicionamento completamente diferente da linguagem falada:

a) Na escrita não há diálogo do autor com o leitor. Você escreve sozinho e deve conduzir o discurso sem a ajuda
de um interlocutor.

b) Na escrita, as situações não estão configuradas. Você tem que criá-las.

c) Na escrita, enfim, não podemos recorrer aos gestos, que tanto nos auxiliam e tantas palavras poupam.

Causas subjetivas ou psicológica: Por influência da média, da normalidade do comportamento social,


desenvolvemos em nós mesmos uma auto-censura rigorosíssima. Todos nós temos um grau de vergonha, timidez
que reprime muitas ações que gostaríamos de realizar.

Considere, por exemplo, as pessoas reunidas em uma festa ou solenidade qualquer, ou mesmo um grupo de
pessoas, em determinada situação. As discussões descontraídas e acaloradas acerca de um assunto qualquer
cessarão imediatamente se alguém se aproximar e ligar o gravador.

Isso acontece também com a linguagem escrita. Você sabe que existe um leitor virtual que exercerá um
julgamento de valor do que for produzido. Isso basta para deixá-lo hesitante sobre o que e como escrever.
Constatados esses problemas, a atitude correta do aluno está em encarar com otimismo a tarefa que deve
realizar. O temor inicial com relação ao tema proposto é natural, porém você deve fazer o seguinte raciocínio: "Eu
preciso fazer" - "Eu quero fazer" - "Eu farei". Não poder haver pré-julgamentos daquilo que você se propõe a
realizar.

É fundamental que você leia, atenciosamente, a proposição, bem como o texto de apoio, se ele ocorrer. Se o tema
for "O clima do Brasil", não adianta fazer obra-prima versando sobre "O clima de Minas Gerais", porquanto o seu
trabalho resultará inútil. Os corretores vão considerar que houve fuga ao tema proposto.

Cada pessoa possui um temperamento próprio, o que influência sua maneira de escrever. Alguns são
sentimentalistas, românticos e nesse caso, os temas mais subjetivos como amor, amizade, carinho, serão tratados
com mais desenvoltura. Outros são mais realistas, práticos, com raciocínio mais científico e, nesse caso, os temas
como justiça social, poluição, guerras serão preferidos a outros que sejam mais emocionais.

Como, nos exames e provas, você não tem oportunidade de escolha, convém que pratique variados temas. Você
deve tentar ser um "curinga". O atleta que joga em qualquer posição tem mais chance de ser escalado

O que você não deve fazer numa redação


Escrever bem não é fácil. Exige conhecimento, trabalho e dedicação. E, para ajudá-lo nessa importantíssima
atividade do vestibular, diremos o que não se deve fazer em um texto nestes dez fragmentos selecionados.

I. "Hoje ao receber alguns presentes no qual completo vinte anos tenho muitas novidades para contar.

Temos aí um exemplo de uso inadequado do pronome relativo. Ele provoca falta de coesão pois não consegue
perceber a que antecedente ele se refere, portanto nada conecta e produz relação absurda.

II. "Tenho uma prima que trabalha num circo como mágica e uma das mágicas mais engraçadas era uma caneta
com tinta invisível que em vez de tinta havia saído suco de lima."

Você percebe aí a incapacidade do vestibulando organizar sintaticamente o período. Selecionar as frases e


organizar as idéias é necessário. Escrever com clareza é muito importante.

III. "Ainda brincava de boneca quando conheci Davi, piloto de cart, moreno, 20 anos, com olhos cor de mel.

"Tudo começou naquele baile de quinze anos"

"...é aos dezoito anos que se começa a procurar o caminho do amanhã e encontrar as perspectiva que nos
acompanham para sempre na estrada da vida."
Você pode ter conhecimento do vocabulário e das regras gramaticais e, assim, construir um texto sem erros.
Entretanto, se você reproduz, sem nenhuma crítica ou reflexão, expressões gastas vulgarizadas pelo uso
contínuo, a boa qualidade do texto fica comprometida.

Tema

IV. Para você, as experiências genéticas de clonagem põem em xeque todos os conceitos humanos sobre Deus
e a vida?

"Bem a clonagem não é tudo, mas na vida tudo tem o seu valor e os homens a todo momento necessitam de
descobrir todos os mistérios da vida que nos cerca a todo instante."

É importante você escrever atendendo ao que foi proposto no tema. Antes de começar o seu texto leia
atentamente todos os elementos que o examinador apresentou para você utilizar. Esquematize suas idéias, veja
se não há falta de correspondência entre o tema proposto e o texto criado.

V. "Uma biópsia do tumor retirado do fígado do meu primo(...) mostrou que ele não era maligno."

Esta frase está ambígua, pois não se sabe se o pronome ele refere-se ao fígado ou ao primo. Para se evitar a
ambigüidade, você deve observar se a relação entre cada palavra do seu texto está correta.

VI. "Ele me tratava como uma criança, mas eu era apenas uma criança."

O conectivo "mas" indica uma circunstância de oposição, de idéia contrária a. Portanto, a relação adversativa
introduzida pelo "mas" no fragmento acima produz uma idéia absurda.

VII. "Entretanto, como já diziam os sábios: depois da tempestade sempre vem a bonança. Após
longo suplício, meu coração apaziguava as tormentas e a sensatez me mostrava que só estaríamos
separadas carnalmente."

Não utilize provérbios ou ditos populares. Eles empobrecem a redação, pois fazer parecer que seu autor não tem
criatividade ao lançar mão de formas já gastas pelo uso freqüente.

VIII. "Estou sem inspiração para fazer em redação. Escrever sobre a situação dos sem-terra? Bem
que o professor poderia propor outro tema."

Você não deve falar de sua redação dentro do próprio texto.

IX. "Todos os deputados são corruptos."

Evite pensamentos radicais. É recomendável não generalizar e evitar, assim, posições extremistas.

X. "Bem, acho que - você sabe - não é fácil dizer essas coisas. Olhe, acho que ele não vai concordar
com a decisão que você tomou, quero dizer, os fatos levam você a isso, mas você sabe - todos
sabem - ele pensa diferente. É bom a gente pensar como vai fazer para, enfim, para ele entender a
decisão."

Não se esqueça que o ato de escrever é diferente do ato de falar. O texto escrito deve se apresentar desprovido
de marcas de oralidade

Estrutura da Dissertação
Publicidade É uma modalidade de composição que visa analisar, ou comentar expositivamente conceitos ou idéias
sobre um determinado assunto. Pode apresentar-se de forma expositiva ou argumentativa. Possui uma natureza
reflexiva que consiste na ordenação dessas idéias a respeito de um determinado assunto contido em um uma
frase-tema, um conjunto de textos verbais, não-verbais, ou até mesmo uma mescla de textos.

Dissertar é debater. Para discutirmos questões dos variados assuntos que a sociedade nos apresenta precisamos
da Dissertação. Aquele que desenvolve uma dissertação é comumente denominado de Enunciador de idéias.
Como enunciadores somos nós que desenvolvemos o texto dissertativo sem usar primeira pessoa, expressando o
nosso ponto de vista para desenvolvê-lo com concisão e clareza. Essas idéias fundamentam nossa posição. É
por isso que toda dissertação deve ser desenvolvida em terceira pessoa. Estabelecer nos parágrafos do
desenvolvimento as relações de causa e conseqüência contribui para um texto correto e conciso. Frases curtas,
linguagem direta apresenta um texto com estrutura organizada e logicidade de ideias.

A Estrutura do texto Dissertativo


São três as partes básicas de uma redação: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Isso necessariamente não
quer dizer que uma dissertação tenha que ter três parágrafos. O mínimo de parágrafos lógicos seriam quatro e no
máximo cinco, por se tratar de um texto para leitura rápida e concisa.

Na Introdução de texto dissertativo encontramos a delimitação de um tema, através de frases chamadas de


argumentos, ou idéias secundárias, de uma idéia central que conhecemos como assunto, o assunto do tema que
amarrará os parágrafos do desenvolvimento – sugestão ou duas, ou no máximo três;

No Desenvolvimento do texto dissertativo trabalharemos as frases idéias, ou argumentos observando a estrutura


padrão de um parágrafo de desenvolvimento que apresentarei mais adiante, apresentando sua causa e
conseqüência e exemplos sempre no fim parágrafo para mostrar harmonia;

A Conclusão no texto dissertativo também uma estrutura padrão, chega de inventar, até para finalizar um texto
devemos seguir regras. Seguindo-as o resultado final da redação será primoroso.

Eis o Esquema Estrutural que poderá ajudá-lo a fazer sua dissertação:

O esquema apresenta um modelo para uma redação com cinco parágrafos, abaixo segue o desenvolvimento de
uma redação a partir do seguinte tema:

“ÁGUA, CULTURA E CIVILIZAÇÃO”

No mundo moderno, incrivelmente globalizado, ocorre uma tendência a valorização do lucro em detrimento a
fatores de grande importância para a sobrevivência humana. Pois, a falta de água potável no futuro trará
conseqüências hediondas. Mas, há uma cultura que pode ser formada através da educação ambiental nas
escolas para as nossas crianças e, além do mais, descaso de nossos governantes aponta para uma civilização
em crise e em processo de autodestruição.

Embora, o homem não tenha dado o valor devido à importância da água para sua subsistência. Estudiosos
prevêem que daqui a 50 faltará água potável. Que ironia para o ser humano que vive em um planeta composto
por 2/3 de água. Lembrando que 2% da água da terra é doce e o mais criminoso é que 5% dos 2% está poluída.
Além da destruição de seu “habitat” natural, o aumento demográfico é absurdo, poluindo o que ainda resta,
sem nenhuma ação governamental para conter esta realidade terrível e inevitável.

Ainda com a falta de políticas públicas, contribuindo para esse descaso. Sem um processo de Educação
Ambiental nada pode ser feito contra essa escassez. Preparar a cultura dos herdeiros da terra para essa
mudança de postura, já entranhada dentro de nossos governantes que por não terem interesses políticos nada
fazem, é essencial.

Mesmo, diante dessas grandes civilizações que dominam o planeta, algumas que surgiram, ou tem como
modelo, se organizarem perto dos grandes rios como vemos o Tigre, Eufrates, Amarelo, Nilo, Mississipi, Rio
Grande, Amazonas e outros. Não foi mera coincidência, antes sim suas necessidades de vitalidade e de
preservação de suas espécies. A água é vital para todos os seres vivos, é usada em rituais desde a antiguidade.
Logo pode existir a humanidade sem seu líquido precioso que é a água.

Assim, esse bem tão precioso, que para alguns pensadores da Grécia Antiga foi o princípio de tudo, só terá
relevância, com preocupação no âmbito mundial, quando a catástrofe estiver pronta. Todos os dias os avisos
são dados, com a natureza se rebelando, pó enquanto são os outros seres que estão entrando em extinção.
Quando chegar a vez do bicho homem, só assim, ele irá se preocupar, mas já será tarde demais.
PONTO DE VISTA

Lembre-se que o Ponto de vista é a mágica da redação. É a primeira frase para iniciar a delimitação do tema.
Aquela que vem em primeiro lugar na sua mente. Está presente em seu pensamento após ler qualquer texto. É a
primeira idéia que você tem do assunto. Supondo que você fosse dissertar sobre um tema simples e comum que
todos usam para explicar ponto de vista. “A TELEVISÃO”.

O que geralmente chamamos de idéias são pontos de visão do tema, que inseridos em uma frase servem como
frase inicial. A primeira frase para iniciar o primeiro parágrafo O Ponto de Vista. O Ponto de Vista depende de sua
capacidade de leitura e absorção de idéias, conhecimentos. Quanto mais informação você tem melhor para
desenvolver e expor suas idéias na forma escrita. É por isso que eu sempre afirmei para meus alunos e agora na
internet me permitam finalizar com a minha eterna frase.

“Só se escreve sobre aquilo que se conhece. – Robson Moura”.

O parágrafo-chave: 18 formas para você começar um texto


Um dos motivos que torna a redação uma pedra no sapato de muitos é a elaboração do primeiro parágrafo, ou
seja, da introdução. Feito o parágrafo-chave, as idéias fluem com mais facilidade, já que definimos o ponto de
vista que iremos defender.

O professor Antonio Carlos Viana, dá-nos algumas sugestões para iniciarmos nossos textos, confiram.

Ao escrever seu primeiro parágrafo, você pode fazê-lo de forma criativa. Ele deve atrair a atenção do leitor. Por
isso, evite os lugares-comuns como: atualmente, hoje em dia, desde épocas remotas, o mundo de hoje, a
cada dia que passa, no mundo em que vivemos, na atualidade.

Listamos aqui dezoito formas de começar um texto. Elas vão das mais simples às mais complexas.

1. Uma declaração (tema: liberação da maconha)

É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O


Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas
instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda.

A declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fazer uma declaração forte, capaz de
surpreender o leitor.

2. Divisão (tema: exclusão social)

Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela
deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua superação envolve muitos recursos e
esforços extraordinários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que o combate à marginalidade
social em Nova Yorkv em contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da
iniciativa privada.

Ao dizer que há duas convicções errôneas, fica logo clara a direção que o parágrafo vai tomar. O autor terá de
explicitá-lo na frase seguinte.

3.Definição (tema: o mito)

O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar
entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico
de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a
construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana.
A definição é uma forma simples e muito usada em parágrafos-chave, sobretudo em textos dissertativos. Pode
ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro parágrafo.

4. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil)

Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão
cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos
lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.

A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o tema e será
respondida ao longo da argumentação.

5. Comparação (tema: reforma agrária)

O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os problemas mais graves que
afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século
passado e, atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças. Como na
época da abolição da escravidão existiam elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são a
favor e os que são contra a implantação da reforma agrária.

Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a sociedade de hoje com a do final do século XIX,
mostrando a semelhança de comportamento entre elas.

6. Oposição (tema: a educação no Brasil)

De um lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos
excessivos com computadores, antenas parabólicas, aparelhos de videocassete. É este o paradoxo
que vive hoje a educação no Brasil.

As duas primeiras frases criam uma oposição (de um lado / de outro) que estabelecerá o rumo da argumentação.
Também se pode criar uma oposição dentro da frase, como neste exemplo:

Vários motivos me levaram a este livro. Dois se destacam pelo grau de envolvimento: raiva e
esperança. Explico-me: raiva por ver o quanto a cultura ainda é vista como artigo supérfluo em
nossa terra; esperança por observar quantos movimentos culturais têm acontecido em nossa
história, e quase sempre como forma de resistência e/ou transformações.(...)

O autor estabelece a oposição e logo depois explica os termos que a compõem.

7. Alusão histórica (tema: globalização)

Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos lesteoeste e o mundo parece ter
aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em
rota acelerada de competição.

O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda a iniciar um texto. O leitor é situado no tempo e pode ter uma
melhor dimensão do problema.

8. Uma frase nominal seguida de explicação (tema: a educação no Brasil)

Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do


Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3º ano do 2º grau submetidos ao
Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que ainda avaliou estudantes em todas as regiões do
território nacional.

A palavra tragédia é explicada logo depois, retomada por essa é a conclusão.

9. Adjetivação (tema: a educação no Brasil)

Equivocada e pouco racional. Esta é a verdadeira adjetivação para a política educacional do governo.
A adjetivação inicial será a base para desenvolver o tema. O autor dirá, nos parágrafos seguintes, por que acha a
política educacional do governo equivocada e pouco racional.

10. Citação (tema: política demográfica)

"As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a
criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora". O comentário do fotógrafo
Sebastião Salgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia ética que
domina algumas nações do Primeiro Mundo.

A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois ela é retomada pela palavra comentário da segunda frase.

11. Citação de forma indireta (tema: consumismo)

Para Marx a religião é o ópio do povo Raymond Aron deu o troco: o marxismo é o ópio dos
intelectuais. Mas nos Estados Unidos o ópio do povo é mesmo ir às compras. Como as modas
americanas são contagiosas, é bom ver de que se trata.

Esse recurso deve ser usado quando não sabemos textualmente a citação. É melhor citar de forma indireta que de
forma errada

12. Exposição de ponto de vista (tema: o provão)

O ministro da Educação se esforça para convencer de que o provão é fundamental para a melhoria da
qualidade do ensino superior. Para isso, vem ocupando generosos espaços na mídia e fazendo milionária
campanha publicitária, ensinando como gastar mal o dinheiro que deveria ser investido na educação

Ao começar o texto com a opinião contrária, delineia-se, de imediato, qual a posição dos autores. Seu objetivo
será refutar os argumentos do opositor, numa espécie de contra-argumentação.

13. Retomada de um provérbio (tema: mídia e tecnologia)

O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não quer ver se aplica com perfeição na análise sobre o
atual estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis avanços tecnológicos de nossos dias, e
supor que eles não terão reflexos profundos no futuro dos jornais é simplesmente impossível.

Sempre que usar esse recurso, não escreva o provérbio simplesmente. Faça um comentário sobre ele para
quebrar a idéia de lugar-comum que todos eles trazem. No exemplo acima, o autor diz "o corriqueiro adágio" e
assim demonstra que está consciente de que está partindo de algo por demais conhecido.

14. Ilustração (tema: aborto)

O Jornal do Comércio, de Manaus, publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já mãe de
duas filhas, dizia estar grávida mas não queria a criança. Ela a entregaria a quem se dispusesse a pagar
sua ligação de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto.

O tema é tabu no Brasil.(...)

Pode-se começar narrando uma fato para ilustrar o tema. Veja que a coesão do parágrafo seguinte se faz de
forma fácil; a palavra tema retoma a questão que vai ser discutida.

15. Uma seqüência de frases nominais (frases sem verbo) (tema: a impunidade no Brasil)

Desabamento de shopping em Osasco. Morte de velhinhos numa clínica do Rio. Meia centena de mortes numa
clínica de hemodiálise em Caruaru. Chacina de sem-terra em Eldorado dos Carajás.

Muitos meses já se passaram e esses fatos continuam impunes.

O que se deve observar nesse tipo de introdução são os paralelismos que dão equilíbrio às diversas frases
nominais. A estrutura de cada frase deve ser semelhante.

16. Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme (tema: a intolerância)


Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os fatos vivos
na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França, sob ordens de Catarina
de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam uma das mais tenebrosas carnificinas
da História.(...)

Desse horror a História do Brasil está praticamente livre(...)

O resumo do filme A rainha Margot serve de introdução para desenvolver o tema da intolerância religiosa. A
coesão com o segundo parágrafo dá-se através da palavra horror, que sintetiza o enredo do filme contado no
parágrafo inicial.

17. Descrição de um fato de forma cinematográfica (tema: violência urbana)

Madrugada de 11 de agosto. Moema, bairro paulistano de classe média. Choperia Bodega - um bar
da moda, freqüentado por jovens bem-nascidos.

Um assalto. Cinco ladrões. Todos truculentos. Duas pessoas mortas: Adriana Ciola, 23, e José Renato
Tahan, 25. Ela, estudante. Ele, dentista.

O parágrafo é desenvolvido por flashes, o que dá agilidade ao texto e prende a atenção do leitor. Depois desses
dois parágrafos, o autor fala da origem do movimento "Reage São Paulo".

18. Omissão de dados identificadores (tema: ética)

Mas o que significa, afinal, esta palavra, que virou bandeira da juventude? Com certeza não é algo
que se refira somente à política ou às grandes decisões do Brasil e do mundo. Segundo Tarcísio
Padilha, ética é um estudo filosófico da ação e da conduta humanas cujos valores provêm da própria
natureza do homem e se adaptam às mudanças da história e da sociedade.

Dependendo do tema que será abordado, há algumas sugestões bem interessantes que podem ser aproveitadas.
Há que se verificar a natureza do concurso, as características da instituição promotora, para produzir o seu texto.

As duas primeiras frases criam no leitor certa expectativa em relação ao tema que se mantém em suspenso até a
terceira frase. Pode-se também construir todo o primeiro parágrafo omitindo o tema, esclarecendo-o apenas no
parágrafo seguinte.

Dicas de Redação para Concursos: O Parágrafo


Noely Landarin - noelylandarin@yahoo.com.br

A proposta nesse artigo é afastar o fantasma que se cria em torno da produção de textos, mais especificamente
da prova de redação dissertativa.

Verifica-se, nos encontros de redação, certa deficiência por parte dos candidatos na estruturação dos textos
dissertativo-argumentativos; o produtor do texto domina o conteúdo teórico (nas provas discursivas), tem
conhecimento do tema, do conteúdo a ser discutido, todavia desconhece a forma de estruturá-lo, enfim de dar
sentido às sua ideias com sequencia lógica, com coesão.

Com o intuito de auxiliá-los nessa árdua e dolorosa tarefa, passarei algumas dicas que lhes poderão ser úteis na
produção do seu texto, numa situação de concurso, por exemplo. As questões discursivas (referentes a
disciplinas específicas) também seguem a orientação dos textos dissertativos, considerando-se que a estrutura –
introdução, desenvolvimento conclusão - está presente na articulação de todos os textos.

Antes de pensarmos na estruturação global do texto dissertativo-argumentativo, devemos conhecer a estrutura de


uma de suas unidades básicas: o parágrafo.

O Parágrafo
O parágrafo é organizado em torno de uma ideia-núcleo, que é desenvolvida por ideias secundárias. O parágrafo pode ser
formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar
todos relacionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente apresentada na introdução.
Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros
jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias
(que desenvolvem a ideia-núcleo) e a conclusão (que reafirma a ideia-básica). Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão.

Conheça a estrutura-padrão a seguir, observando sua organização interna

•idéia-núcleo: A poluição que se verifica principalmente nas capitais do país é um problema relevante, para cuja
solução é necessária uma ação conjunta de toda a sociedade.

•ideia secundária: O governo, por exemplo, deve rever sua legislação de proteção ao meio ambiente, ou fazer
valer as leis em vigor; o empresário pode dar sua contribuição, instalando filtro de controle dos gases e líquidos
expelidos, e a população, utilizando menos o transporte individual e aderindo aos programas de rodízio de
automóveis e caminhões, como já ocorre em São Paulo.

•conclusão: Medidas que venham a excluir qualquer um desses três setores da sociedade tendem a ser inócuas
no combate à poluição e apenas onerar as contas públicas.

Observe que a ideia-núcleo apresentou palavras-chave (poluição / solução / ação conjunta / sociedade) que vão
nortear o restante do parágrafo. O período subsequente – ideia secundária – vai desenvolver o que foi citado
anteriormente: ação conjunta – do governo, do empresário e da população. O último período retoma as ideias
anteriores, posicionando-se frente ao tema.

Em suma, note que todo o parágrafo se organiza em torno do primeiro período, que expõe o ponto de vista do
autor sobre como combater a poluição. O segundo período desenvolve e fundamenta a ideia-núcleo, apontando
como cada um dos setores envolvidos pode contribuir. O último período conclui o parágrafo, reforçando a ideia-
núcleo.

Outro aspecto que merece especial atenção são os elementos relacionadores, isto é, os conectores ou conetivos.
Eles são responsáveis pela coesão do texto e tornam a leitura mais fluente; visam a estabelecer um
encadeamento lógico entre as ideias e servem de “elo” entre o parágrafo, ou no interior do período, e o tópico que
o antecede. Saber usá-los com precisão, tanto no interior da frase, quanto ao passar de um enunciado para outro,
é uma exigência também para a clareza do texto. Sem esses conectores – pronomes relativos, conjunções,
advérbios, preposições, palavras denotativas – as ideias não fluem, muitas vezes o pensamento não se completa,
e o texto torna-se obscuro, sem coerência.

Os elementos relacionadores não são, todavia, obrigatórios; geralmente estão presentes a partir do segundo
parágrafo. No exemplo a seguir, o parágrafo demonstrativo certamente não constitui o 1º parágrafo de uma
redação. Exemplo de um parágrafo e suas divisões

“Nesse contexto, é um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do
consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas
instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda. Enfim,
viveremos o caos.”

(Alberto Corazza, Isto É, com adaptações)

Elemento relacionador : Nesse contexto.


Tópico frasal: é um grave erro a liberação da maconha.
Desenvolvimento: Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as
drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda.
Conclusão: Enfim, viveremos o caos.
(Obra consultada: MOURA, Fernando. Nas Linhas e Entrelinhas, 6ª edição, 2004. Ed.Vestcon)

Eis o que devemos observar para construir um texto:

1. O parágrafo é um conjunto de enunciados que se unem em torno de um mesmo sentido;


2. Não se deve esgotar o tema no primeiro parágrafo. Este deve apenas apontar a questão que vai ser
desenvolvida;

3. O parágrafo seguinte é sempre uma retomada de algo que ficou inexplorado no parágrafo anterior ou anteriores.
Pode ser uma palavra ou uma idéia que mereça ser desenvolvida;

4. Um texto é constituído por parágrafos interdependentes, sempre em torno de uma mesma idéia;

5. Reconheça mentalmente o que você sabe sobre o tema. É possível fazer um plano, mas talvez seja mais
prático você listar as palavras-chave com que vai trabalhar. Preocupe-se com a seqüência do texto, utilizando os
recursos de coesão de frase para frase e de parágrafo para parágrafo, sem perder de vista a coerência;

6. O parágrafo final deve retomar todo o texto para concluí-lo. Por isso, antes de escrevê-lo, releia tudo o que
escreveu. A fim de fechar bem o texto, o parágrafo conclusivo deve retomar o que foi exposto no primeiro;

7. Todo texto representa o ponto de vista de quem o escreve. E quem escreve tem sempre uma proposta a ser
discutida para poder chegar a uma conclusão sobre o assunto;

8. O texto deve demonstrar coerência, que resulta de um bom domínio de sua arquitetura e do conhecimento da
realidade. Deve-se levar em conta a unidade de idéias, aliada a um bom domínio das regras de coesão;

9. Desde que o tema seja de seu domínio e você tenha conhecimento dos princípios de coesão e da estrutura dos
parágrafos, as dificuldades de escrever serão bem menores;

10. Leia tudo o que for possível sobre o tema a ser desenvolvido para que sua posição seja firme e bem
fundamentada.

Na produção de um texto, observe se as idéias estão bem articuladas, com seqüência lógica, com coerência
argumentativa; siga as orientações de articulação de parágrafos a partir do desmembramento do parágrafo inicial.

Bom trabalho!!!!

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