DEFINIÇÃO Define-se fratura como sendo uma interrupção na continuidade do osso, que pode ser um rompimento completo ou incompleto (fenda).
• Os ossos estão constantemente mudando.
• Células conhecidas como osteoblastos constantemente dissolvem os ossos velhos, de modo que os osteoblastos possam substituí-los por novo tecido ósseo - um processo conhecido como remodelamento ósseo.
1. Quando um osso se quebra, a fissura também rompe os vasos
sangüíneos que percorrem todo o comprimento do osso. O sangue vaza dessas veias e rapidamente forma um coágulo chamado de hematoma no local da fratura. Isso ajuda a estabilizar o osso e a manter as duas partes alinhadas para a cura.
2. Seguem-se inchaço e inflamação, devido ao trabalho das células
que estão removendo tecidos mortos e danificados. Pequenos vasos sangüíneos se estendem até o hematoma sobre a fratura a fim de alimentar o processo de cura.
3. Depois de diversos dias, o hematoma sobre a fratura se
transforma em um tecido mais duro que forma o calo mole
4. Células conhecidas como fibroblastos começam a produzir fibras
de colágeno, a mais importante proteína dos ossos e do tecido conectivo. Depois, os condroblastos começam a produzir um tipo de cartilagem conhecida como fibrocartilagem, que transforma o calo em um calo fibrocartilaginoso, mais duro. Esse novo calo preenche o espaço entre as partes fraturadas do osso, e dura aproximadamente três semanas
5. Em seguida, os osteoblastos começam a produzir células ósseas,
formando o calo ósseo. Essa cobertura rígida dura de três a quatro meses e oferece a proteção e a estabilidade necessárias para que o osso entre em seu estágio final de cura. I. Fraturas das Mãos e dos Dedos As fraturas das falanges ou ossos metacárpicos podem resultar em deformidade e/ou rigidez das articulações, as quais podem ser muito incapacitantes e, nessas condições, é importante que o tratamento seja cuidadoso para produzir um ótimo resultado. A principal complicação dessas fraturas é a rigidez articular, que pode ser bastante incapacitante para muitas atividades dos membros superiores. Além disso, pode haver grave dano nos tecidos moles, que podem afetar músculos, vasos sanguíneos e nervos. O principal problema para o tratamento fisioterápico são as lesões por esmagamento que podem causar fraturas dos metacárpicos que resultam em dor e edema.
II. Os objetivos do tratamento fisioterapêutico
Os objetivos do tratamento fisioterapêutico foram:
I. Aumentar a amplitude de movimento de flexão e extensão da IFP do 4o dedo do MSD,
II. Diminuir o edema residual, evitar deformidades e melhorar
funcionalidade de movimentos de atividades de vida diária relacionados à limitação.
III. plano de tratamento
Para tanto, foi traçado o seguinte plano de tratamento:
• Exercícios de mobilização ativa em turbilhão aquecido;
• Terapia manual com massagem transversa, deslizamento
superficial;
• Alongamento ativo de flexores e extensores de punhos e dedos;
• Mobilização ativo-assistida com a técnica de Mulligan;
• Alongamento do tendão flexor; mobilização ativa da IFP com uso
de bolas, toalha e massa de modelar pra aumento de flexão e extensão da IFP;
• Fortalecimento de músculos flexores e extensores dos dedos com