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Entamoeba histolytica e Amebíase

1. Descrição

A palavra amebíase costuma ser usada para designar a presença de E.histolytica no


organismo de qualquer hospedeiro vertebrado, com ou sem manifestações clínicas. Na
maioria dos casos de infecção humana, o parasitismo por essa ameba não produz
sintomatologia.
Os casos sintomáticos manifestam-se frequentemente por desinteria amebiana, colite
amebiana aguda ou crónica, que pode produzir abcessos amebianos ou outros tipos de
lesões.

2. Etiologia

A E.histolytica é um protozoário pertencente ao filo sarcomastigophora, subfilo sarcodina


ordem amoebida e que normalmente vive e multiplica-se no intestino grosso do homem,
mas que sob determinadas condições pode invadir outros tecidos.
As características da E.histolytica na fase trofozoítica diferem um pouco se as
considerarmos durante o ciclo patogénico (fase invasora nos tecidos ou magna) ou se as
tomarmos durante o ciclo apatogénico forma minuta).

Forma magna – compreende células relativamente grandes, medindo entre 20-30m,


podendo chegar até 60m. Aparece raramente nas fezes a não ser em caso de desinteria
aguda. Modificada constantemente a sua forma pela emissão de pseudópodes grossos
digitiformes, aparecendo de preferência num dos polos celulares, exibindo desta forma
um movimento direccional. O citoplasma é hialino constrastando com a massa central de
aspectos granuloso onde estão os núcleos e vacúolos digestivos.
O conteúdo dos vacúolos da forma patogénica é quase sempre constituído por hémaceas
fagocitados ou hemaglobina em maior ou menor grau de digestão., células de tecidos
parasitados ou fragmentos delas englobadas pelas amebas. O núcleo em geral não ´+e
visível nas preparações a fresco. Sua posição é geralmente excêntrica.
A forma magna não evolue para a formação de cistos (2º alguns autores), que não são
encontrados nos tecidos do hospedeiro contrariamente ao que se dá nas infecções por
hartmanella ou Acanthamoeba.

Forma minuta – de dimensões menores, medindo geralmente 10-20m é mais


frequentemente encontrada em exame de fezes líquidas. É considerada a forma normal do
para sita única capaz de produzir cistos e portanto capaz de completar o ciclo evolutivo
da espécie. É muito activa, emite pseudopódes continuamente. Os vácuolos digestivos em
vez de eritrócitos contém bactérias fagocitadas na luz intestinal bem como outros
materiais provenientes desse meio. A morfologia é no mais semelhante à forma.

Forma précistica- em determinadas circunstâncias a forma minuta evolue para a


constituição de cistos resistentes às condições do meio externo. Nessa transição a ameba
reduz sua mobilidade, deixa de emitir pseudopódes e de fagocitar, desaparecem os
vacúolos digestivos e o parasita torna-se esférico.

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Cistos -. Apresentam- se como minúsculos esferas refregerantes e hialinas, medindo 10-
15m de diâmetro. Sua parede é delegada e exibe duplo contorno. Nos cistos jovens há
só um núcleo com 4-5m de localização marginal. Grande área do citoplasma é ocupada
por uma formação rica em glicogénio – o vacúolo de glicogénio. A medida que os
núcleos amadurecerem o núcleo divide-se produzindo 1º cistos binocleados, depois tri ou
tetranucleados.
O encistamento ocorre na luz do intestino grosso a partir da forma minuta, mas nunca nos
tecidos invadidos pelas amebas (forma magna) e observa-se principalmente em fezes
formadas, não ocorrendo em material diarreico ou desintérico.

A nutrição faz-se por:


 Fagocitose, que consiste na apreensão de partículas alimentares relativamente
volumosas tais como fungos, bactérias, hemáceas, e outras células após o contacto
e aderência da membrana do protozoário ao objecto a fogocitar e desencadeiam
em seguida um processo de endocitose. Em torno das partículas fagocitadas
forma-se um vacúolo digestivo ou fagossoma.
 Pinocitose, que consiste na ingestão de líquidos pelas célula mediante a formação
de delicadas invaginações tubulares da membrana externa que logo se
fragmemtam em pequenas vesículas, os vacúolos de pinocitose.
 Absorção através da membrana – é um processo que se desenvolve na ausência
dos mecanismos fagotrópicos acima descritos ou concomitantemente com eles e
limita-se à ingestão de materiais capazes de atravessar a membrana celular. Pode
ser por simples difusão por gradiente de concentração ou de carga eléctrica, até ao
transporte activo, exigindo um sistema transportador específico na membrana.

A E.histolytica possue um metabolismo microaerofilico, pois deriva sua energia da


transformação glicotilica da glicose em ácido pirúvico e quando há oxigénio esta é
consumido avidamente pelo parasita.

3. Distribuição Geográfica

Nas regiões frias ou temperadas do mundo. A amebiase, é doença rara ou inexistente.


No entanto o nº de portadores sãos pode ser elevado e a percentagem da população
que elemina cistos tetranucleados pode ser tão grande como nas regiões de grave
endemia.
De flora intestinal que ocorre no intestino dos habitantes de umas e de outras regiões,
enquanto que outros pensam que a patogenicidade da E.histolytica está na
dependencia de sua associação com outro vírus.
O abcesso amebiano também tem sua geografia própria. Frequentemente, na
península indochinesa, 25% dos casos são de indivíduos com amebí observada. ase,
noutros casos poucas vezes é embora a taxa de parasitismo seja elevada
A amebíase incide no novo mundo com taxas elevadíssima entre os 20-30%.
A África e Ásia são os continentes onde mais incide a amebíase. Na África as maiores
taxas ocorrem na faixa compreendida entre latitude 10ºN e 10ºS, mas a incidência é
elevada em toda zona intertropical e mesmo na região mediterrânea onde o Marrocos
e Egipto são as áreas de maior endemicidade.

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Inquéritos de 1953-1958 de Moçambique davam como extremos 2.5-6.4% de
positividade.
Na Ásia os focos principais encontram-se no Iraque,Bangladesh, Tailândia, China
Correia e Vietname. Na Oceania devem ser mencionados Java e Sumatra.

4. Ciclo evolutivo

As amebas intestinais apresentam um ciclo relativamente simples. A infecção começa


com a ingestão de formas resistentes, os cistos, geralmente com água ou alimentos
contaminados por fezes de indivíduos portadores de E.histolytica.

O desencistamento dá-se no intestino delgado do novo hospedeiro. De cada cisto


tetranucleado saem 8 pequenas amebas com um só núcleo (estadio ou fase
metacística) que se alimentam e crescem na luz intestinal para alcaçarem a fase
trofozoíca.
As amebas maduras são maiores que as metacísticas e muito activas. Fagocitam
bactérias e outras partículas nutritivas do meio e podem multiplicar-se
indefenidamente na luz do intestino grosso. Em determinadas circunstâncias a forma
minuta evolui para a constituição de cistos resistentes às condições do meio externo.

Nessa transição a ameba reduz sua motilidade, deixa de emitir pseudopódes e de


fagocitar.
Os vacúolos digestivos com inclusões desaparecem. O parasita torna-se esférico ou
ovóide, desaparecem a distinção entre endoplasma e ectoplasma e no citoplasma
começãm a aparecer estruturas em forma de bastão ou de charuto, são os corpos
cromatóides. Possuem dimensões intermédias às dos trofozoítos e cistos

Em torno das amebas pré císticas forma-se um envoltório resistente a parede cística.
O núcleo divide-se duas vezes formando cistos típicos com 4 núcleos, por meio dos
quais o parasita pode resistir às condições do meio ambiente e propagar-se.

Dependendo da fase em que se encontra ou da circunstâncias de realizar um ciclo não


patogênico ou patogênico em que se encontre, a E.histolytica pode habitar distintos
meios:
 A fase cística desenvolve-se em fezes formadas

 Ao desencistar-se e durante o seu ciclo apatogênico vive na luz do intestino


grosso ( forma minuta)

 Os tecidos invadidos pela variedade patógênica (forma magna) são


principalmente as paredes intestinais, figado, pulmões, cérebro, etc.

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5. Epidemiologia

A amebíase está intimamente associada às condições de vida precárias , condições


sanitárias, pobreza, ignorância, e provavelmente com o estado geral da saúde e
nutricional da população, tanto para os casos sintomáticos como para os
assitomáticos.

Contrariamente ao que sucede com a desinteria bacteriana, a forma intestinal da


amebíase é essencialmente endémica. Por toda parte, registam-se variações no grau
de endemicidade algumas vezes relacionadas com as estações do ano, com máximos
na estação mais quente ou início das chuvas.

Os animais reservatórios incluem macacos, cães, gatos, ratos e porcos.


Os pacientes com amebíase intestinal do tipo crónico, os casos oligoassintomáticos ou
assintomáticos (portadores sãos), constituem as principais fontes de infecção, pois são
legiões e expulsam cistos de E.histolytica em suas fezes.

Os doentes com hepatite amebiana, abcesso amebiano do fígado ou outros órgãos só


transmitem sua infecção se apresentarem infecção intestinal concomitante.

A propagação através das relações sexuais embora rara é responsável pelos casos de
amebíase genital.

A transmissão directa de homem para homem realiza-se habitualmente por meio de


mãos sujas contaminados com matéria fecal contendo cistos que são as únicas formas
infectantes, pois trofozoítos são destruídos pelo suco gástrico. Nestas condições os
cistos permanecem viáveis por 5 minutos, podendo ir até 45 minutos, se os cistos
ficarem retidos no fundo das unhas prevenindo assim à temperatura ambiente e em
temperaturas de refrigerador os cistos matem-se viáveis até 6 ou 7 semanas.

As mãos dum indivíduo susceptível podem contaminar-se ao prestar assistência a um


doente ou eliminador de cisto e sendo depois levadas a boca para roer unhas
asseguram a ingestão das formas infectantes do parasita.

A transmissão indirecta do parasitismo pode ocorrer através da:

 Contaminação dos alimentos pelas mãos poluídas de um eliminador de cistos,

 Contaminação de alimentos com fezes humanas utilizadas como adubo;

 Veiculação de cistos pela água poluída com dejectos humanos,

 Transporte mecânico pelos insectos

Os manipuladores de legumes são os indivíduos com maior risco de infecção quando


esses vegetais são adubados com fezes humanas

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Algumas actividades profissionais aumentam o risco da doença com o trabalho de
desobstrução e reparação da rede de esgotos, manipulação de alimentos adubados com
fezes humanas ou irrigados com água poluída.

A prevalência da amebíase é maior na idade adulta embora possa ser encontrada na


infância e na velhice.

6. Patogénese, patologia e sintomatologia

A infecção amebiana tem caracter cosmopolita. Entretanto não se observa nenhuma


relação entre a prevalência e patogenicidade.

A maior parte dos casos são assintomática enquanto que noutros uma colopatia amebiana
aguda ou uma necrose amebiana do figado pode causar a morte do paciente. Entre os dois
quadros extremos todos os graus intermediários são possíveis.

O mecanismo pelo qual se desenvolve a acção patogénica das amebas estaria ligado à
produção de enzimas lisossômicas (hialurinidase) que produzem lesões tissulares e
provavelmente a factores diatéticos (dieta rica em colesterol e carbohidratos).

7. Formas críticas e Sintomatologia

O período de incubação varia entre 7 dias até 70,80 e 95 dias, dependendo esse período
aparentemente da quantidade de material ingerido e das condições do aparelho digestivo
do paciente.

Amebíase Intestinal

Infecções assintomáticas ou com pouquíssimos sintomas constituem a grande maioria dos


casos de amebíase ou eventualmente a compilações graves.

a)Desenteria Amebiana

Os sintomas constumam instalar subitamente e sua evolução pode assemelhar-se a


desinteria bacilar com dor abdominal, febre, leucocitose e evacuações frequentes de fezes
líquidas com sangue e muco. A mortalidade e geralmente alta quando não tratada
podendo ocorrer o desfecho dentro de 7-10 dias.

Em geral os sintomas mais graves se atenuam ao fim de 4 dias e a doença passa para a
fase crónica ou assume um curso subagudo com recidivas.

Nas formas subagudos da desinteria amebiana, mais comuns que as formas graves, o
ataque inicial ou subsequente podem ter um começo rápido com elevação da temperatura,
fortes dores abdominais, tenesmo e dejecções diarreicas ou desinteriformes (10-20)

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b)Colite Amebiana Crónica

é uma das manifestações frequentes da amebíase. Manifesta-se por evacuações do tipo


diarreico ou não, várias vezes ao dia (5-6), flatulência, desconforto abdominal ou ligeira,
dor e raramente febre. Entre as crises medeiam longos períodos de muitos dias ou
semanas absolutamente sem sintomas. Períodos de obstipação alternam frequentemente
com períodos de diarreia.

c) Forma Fulminante da Amebíase

Afecta particularmente as mulheres durante a gravidez e purpério bem como doentes


imunodeprimidos quer iatrogénicamente ou por outras formas. Os cólons ficam
cravejados de úlceras das quais grande parte chega até à perfuração da parede intestinal.
O quadro clínico é denominado por uma síndroma tóxica, febril, com defesa

Complicações

a)Ameboma
Constituído por tecido granuloso firme, e as tumorações mais frequentes encontram-se na
parede anorectal e ceco.
A obstrução intestinal e massa tumoral palpável, podem sugerir o carcinoma do cólon ou
reto. O diagnóstico diferencial deve ser estabelecido também com tumores benignos,
diverticulantes, equistossomose, tuberculose e outras colopatias.

b)Fístulas
São complicações raras produzidas pela necrose de úlceras profundas ou amebomas
adjacentes a outros órgãos. A obstrução intestinal e vazamento peritoneal conferem-lhe
certa gravidade.

c)Colite pós Desintérica


é uma síndrome persistente depois de eliminada a infecção por E-histolytica que durante
semanas ou meses manifesta-se por diarreia com muco e sangue, mucosa congesta e
edematosa, ulceração ou atrofia da mucosa.

d)Hemorrgia
Raramente maciça, pode ser pequena e persistente. Resulta da erosão de vasos sanguíneos
como resultado da acção de substancias proteolíticas das amebas.

e) Apedndicite e Tiflite
Apresenta os mesmos sinais e sintomas que a apendicite bacteriana, distinguindo-se pela
presença de sangue nas fezes diarreicas quando presentes.

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Amebíase Hepática

O envolvimento hepático na amebíase não é raro, encontrado-se lesões em 1/3 dos


pacientes que morrem dessa infecção.

As lesões difusas e abcessos pequenos podem evoluir silenciosamente por muito tempo.

Apenas 30-40% dos casos de abcessos hepáticos têm historia comprovada de desinteria
amebiana, podendo o envolvimento do figado surgir um 1-3 meses depois do quadro
intestinal ou concomitantemente. A incidência do abcesso é 10 vezes mais nos adultos
que em crianças e no sexo masculino e 3 vezes mais encontrado que nas mulheres.

Amebíase Pleuropulmonar e de outros órgãos

As manifestações clínicas nas infecções peuropulmonares variam consideravelmente.


Classicamente temos tosse com expectoração achocolatada e dor toráxica. Quase metade
dos pacientes tem afectação do figado e história pregressa de desinteria.

Outros órgãos que podem ser afectados são o coração, cérebro, etc.

8. Diagnóstico e Tratamento

Pode-se suspeitar clinicamente embora exiba quadros semelhantes a outras doenças que
produzem desinteria ou diarreia (desinteria bacilar, salmoneloses, balantidíase,
esquistossomose, colite ulcerativa, tuberculose e Ca do cólon)

Pesquisa de E.histolytica

A Expulsão dos parasitas nas fezes e intermitente e irregular o que exige exame de fezes
seriado em dias diferentes.

O modo mais confiável de diagnóstico consiste no exame imediato do material colhido.

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