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I - a soberania;
II - a cidadania;
V - o pluralismo político."
De acordo com a Constituição: "Todo poder emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente , nos termos desta Constituição."
O Estado brasileiro compõe-se de diferentes entidades: "A organização
político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos ter mos
desta Constituição."
Fica bem claro nesse texto que o Brasil é um Estado federado. Com efeito
cada uma das unidades polítíco -administrativas em que ele se divide goza de
autonomia definidos na própria Constituição.
A organização político -administrativa do Brasil adota a tripartição do poder em
três áreas (Legislativo, Executivo e Judiciário) e é feita em três níveis, com
bases territoriais: federal, estadual e municipal.
Os Estados
Cada estado, respeitado os limites impostos pela Constituição fe deral,
organiza-se e rege-se pela Constituição e leis que adotar. Baseiam -se as
constituições estaduais na federal, mantendo no âmbito regional, a separação
entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
O Distrito Federal
Com a Constituição de 1988, o Distrito Federal ga nhou autonomia política,
adminisirativa e financeira, passando a ter Lei Orgânica própria, governador e
Assembléia Legislativa.
O governador e os deputados do Distrito Federal são eleitos segundo as
mesmas regras válidas para os estados. Como a Constituição proíbe a divisão
do Distrito Federal em municípios, seu governo acumula as compe tências
reservadas aos estados e aos municípios.
A capital da União
Brasília é a capital federal, diz a Constituição. Situ ada no Planalto Central, e
construída por iniciativa do pre sidente Juscelino Kubitschek, Brasília acolhe o
Governo Federal desde 21 de abril de 1960.
Os Territórios Federais
Os territórios federais são criados e organizados pela União. Como não gozam
de autonomia político-administrativa, não têm Assembléia Legislativa e são
administrados pelo Governo Federal. Podem, se for o caso, ser divi didos em
municípios.
Os Municípios
As unidades da Federação, com exceção do Distrito Federal e do território de
Fernando de Noronha; são divididas em municípios. Célula da organização
político-administrativa, o Município tem sua autonomia regulada pelas
constituições federal e estadual. No âmbito municipal há dois poderes: o
Legislativo (unicameral) e o Executivo.
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O conceito de Administração Pública parte sempre do conceito de Estado
juridicamente organizado e obediente às suas próprias leis, constituído de três
elementos originários e indissociáveis: povo, território e governo soberano. O
Estado exerce suas funções por meio dos Poderes: (Art. 2° da CF/88)
= Legislativo;
= Executivo;
= Judiciário.
Governo e Administração expressam conceitos diferentes, embora sejam
muitas vezes confundidos.
Em sentido formal, é o conjunto de órgãos e Poderes;
Em sentido material é o complexo de funções estatais;
Em sentido operacional é a condução política dos negócios públicos.
O Governo atua mediante atos de soberania, de autonomia política e no
comando dos negócios públicos. A função política é a que traça diretrizes,
dirige, comanda, elabora planos de governo. No Brasil, pela grande
concentração do poder pelo Presidente da República, a tendência é de
identificar o governo com o Poder Executivo.
é objeto de estudo do Direito Administrativo;
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Para !"#$ : 29ª Edição, 64
Em sentido formal: ³é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos
objetivos do Governo;
Em sentido material: ³é o conjunto das funções necessárias aos s erviços
públicos em geral;´
Em sentido operacional: ³é o desempenho perene e sistemático, legal e
técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da
coletividade.´
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± entrosamento e harmonia de todas as atividades da
Administração para evitar duplicidade de atuação, dispersão de recursos,
divergências de soluções, etc. Na esfera federal, a competência é da Casa Civil
da Presidência da República, com atribui ções agora divididas;
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± significa a atribuição dos poderes da Administração a
outras pessoas, distintas da pessoa do Estado que, investidas nos poderes de
administração, exercitam atividade pública ou de utilidade pública, sempre
agindo em nome próprio;
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#8 ± visa a assegurar mais celeridade e
objetividade nas decisões e consiste na transferência de atribuições decisórias
de uma autoridade que detém certa competência a seus subordinados. Deve
ser feita por ato próprio que indique a autoridade delegante, a autoridade
delegada e o objeto da delegação;
94 ± pode ser exercido por meio da supervisão hierárquica, pelo qual
o órgão superior fiscaliza o órgão inferior no que concerne ao cumprimento das
leis e instituições, ou por supervisão ministerial, à qual estão sujeitos todos os
órgãos, na Administração direta e indireta. No âmbito da Administração direta
observa-se o controle da execução e observância das normas específicas,
aplicação de dinheiros públicos e guarda de bens da União.
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4< ± é o incentivo à iniciativa privada de utilidade pública, e
compreende: subvenções, financiamentos, favores fiscais, desapropriação;
4#2 ± atividade de execução das limitações
administrativas impostas pela lei ao exercício de direitos individuais em
benefício ao interesse coletivo; Ex. multas, aprovação de projetos, fiscalização
de obras etc...
4 # ± atividade exercida direta ou indiretamente pela
Administração Pública para satisfazer à necessidade coletiva , abrange
atividades assumidas pelo Estado, previstas na Constituição Federal (art. 21),
tais como: correio aéreo e serviço postal, telecomunicações, radiodifusão,
dentre outras.
4
± é a regulamentação e fiscalização da atividade econômica de
natureza privada e atuação direta do Estado no domínio econômico, hipótese
prevista no art. 173 da Constituição Federal (empresa pública, sociedade de
economia mista...). Para alguns autores, essa modalidade não constitui função
administrativa.
5j<
( ± a moderna doutrina divide estes direitos e
garantias em direitos de primeira, segunda e terceira geração, segundo a
ordem cronológica de reconhecimento constitucional.
4#
± direitos e garantias civis e políticos, que re alçam o
princípio da legalidade;
4(
± direitos e garantias econômicos, sociais e culturais, que
acentuam o princípio da igualdade;
4
± direitos e garantias de solidariedade e fraternidade, que
são poderes de titularidade c oletiva (exemplo: direito ao meio ambiente
saudável)