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06/02/09

Redes de Computadores I

- Conceitos Básicos

Ambiente descentralizado

Características:
- Erros muito grandes
- Demora na resposta
- Custo alto

TELEPROCESSAMENTO
- Deveria utilizar o sinal digital para representar a informação

“TELEPROCESSAMENTO – Troca de informações em sistemas de computação utilizando


as facilidades das telecomunicações.”

Ambiente aberto
Um ambiente aberto a partir da utilização do teleprocessamento.
TIPOS DE SINAIS

1 Sinal Analógico
Sinais elétricos que podem assumir, no tempo, infinitos valores de amplitude
permitidos pelo meio de comunicação.

2 Sinal Digital
Sinais elétricos que representam a informação, assumem valores de amplitude pré-
determinados no tempo.
13/02/09

MODULAÇÃO POR CHAVEAMENTO EM AMPLITUDE

É o processo pelo qual se altera a amplitude da onda portadora em função do sinal digital a
ser modulado.
Teremos:
Bit 1 = amplitude portadora.
Bit 0 = ½ amplitude da portadora.

MODULAÇÃO POR CHAVEAMENTO EM FASE

É o processo pelo qual se altera a fase da onda portadora em função do sinal digital a ser
modulado.
Teremos:
Bit 1 = 270º
Bit 0 = 180º

MODULAÇÃO OTIMIZADA (OU TÉCNICA MULTINÍVEL)

Para cada bit de informação provoca-se uma mudança no ciclo completo da onda de monobit.
Próximo passo vamos trabalhar com dois bit’s modificando o sinal da portadora = dibit.
Para utilizarmos a lógica dibit, vamos alterar a fase de cada portadora a cada dois bit’s.

Tabela para dibit


2n = 22 = 4 (Para cada n seqüência de bits é possíveis n combinações)
n= Número de bits por sinal de portadora
19/02/09
Técnicas multinível

Técnica Tribit
Utilizaremos agora 3 bits para definirmos uma mudança no ângulo de partida do ciclo da
portadora.
Conjunto de bits 3 a 3 possíveis será: 2³ = 8 conjuntos.

Técnica QAM
(Modulação em Amplitude de Quadratura)
Vamos modificar simultaneamente duas características da onda portadora → Amplitude e fase
para que possamos representar 4 bits em um sinal de portadora.
24 = 16 posições possíveis 4 a 4 bits.
CONCEITOS BÁSICOS

Velocidade de transmissão:
Velocidade de transmissão de um equipamento de transmissão de dados é a quantidade de bits
transmitidos e/ ou recebidos em uma unidade de tempo.
Por convenção internacional a unidade é o segundo.
Surge então a unidade de transmissão.
[bps] bits por segundo

Taxa de sinalização:
Denominação da função:
F(tx’s)
onde:

Sendo sua unidade = [BAUD]

26/02/09

TRANSFERÊNCIA DE DADOS

Modos de Operação
Em qualquer tipo de comunicação, a transmissão e a recepção poderão ou não existir
simultaneamente no tempo, sendo classificados em simplex, half-duplex e full-duplex.

Simplex:

- Comunicação em apenas uma direção.


- Sinal de TV aberta e rádio.

Half-Duplex

- Comunicação em dois sentidos, porém não simultâneos.


- Comunicação entre radioamadores PX, PY e SSB.

Full-Duplex

- Comunicação possível em ambas as direções.


- Comunicação telefônica entre duas pessoas.
Tipos de Transmissão
Transmissão Serial
É a transmissão efetuada no modo seqüencial de bits transferindo a informação bit após bit.
Este tipo de informação é largamente utilizado em comunicação de dados a grande distância.
Uma característica particular da transmissão serial é a utilização de uma única via para a
transferência de informação.

Transmissão Paralela
É a transmissão efetuada no modo de amostragem simultânea em diversas vias.
Considerando-se um caracter composto por oito bits, para realizar uma transmissão paralela,
necessitamos obrigatoriamente de oito vias de transmissão.

05/03/09
Transmissão Assíncrona
Para cada caracter a transmitir, utiliza-se um elemento de sinalização para indicar o início e o
fim do caracter (start) e outro para indicar o término do caracter (stop).
O start (bit de partida) corresponde a uma interrupção do sinal de linha e o stop (bit de
parada), à codição de repouso (de 1,4 a 2,0 vezes maior que o tamanho do start).
Uma das características negativas da transmissão assíncrona é o overhead (O.H), ou seja:

Transmissão Síncrona
Neste tipo de transmissão, os bits de um caracter são enviados, imediatamente um atrás do
outro, não existindo start-stop e o tempo de repouso entre eles. A transmissão síncrona é
estabelecida através de uma cadência fixa para a transmissão de um bloco de caracteres.
13/03/09

Método CRC
Exemplo do Método CRC
Temos a seguinte informação a ser transmitida do equipamento A para o equipamento B,
10111011.
Utilize o método CRC para checagem de erros na transmissão.
Transmissão:
1 – Encontrar D(x): (converter binário em um polinômio, representando o número 1 com x)
1 0 1 1 1 0 1 1
7 6 5 4 3 2 1
x + X + x + X + x + x + x + 1

D(x) = x7 + x5 + x4 + x3 + x + 1

2 – Definir polinômio gerador G(x): (padrão)


G(x) = x3 + x2 + x

3 – Encontrar D’(x):
D(x) = x7 + x5 + x4 + x3 + x + 1
x3
D’(x) = x10 + x8 + x7 + x6 + x4 + x3

4 – Encontrar R(x): //Resto da divisão de D’(x) por G(x)


(x10 + x8 + x7 + x6 + x4 + x3) / ( x3 + x2 + x)
x10 + x9 + x8 x7 + x6 + x 5 + x 4 + x3 + 1
9 7 6 4 3
x +x +x +x +x
x9 + x8 + x 7
x8 + x6 + x 4 + x 3
x8 + x7 + x 6
x7 + x4 + x 3
x7 + x6 + x 5
x6 + x5 + x 4 + x 3
x6 + x5 + x 4
x3
x3 + x2 + x → x2 + x
R(x) = x2 + x

R(x) = x² + x
x² + x
x² + x + 1
1 1 0 → R(x)

D(x) + R(x) = 10111011 + 110 → Conjunto de informação a ser transmitido.

Recepção:
Vamos pegar a informação que chegou e transforma-la em um polinômio e dividi-lo por G(x).
Recebemos então:
1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 (transformar em polinômio)
x10 + x8 + x7 + x6 + x4 + x3 + x2 + x
(x10 + x8 + x7 + x6 + x4 + x3+ x2 + x) / ( x3 + x2 + x)
x10 + x9 + x8 x7 + x6 + x5 + x4 + x3 + 1
x9 + x7 + x 6 + x 4 + x3 + x2 + x
x9 + x8 + x 7
x8 + x6 + x 4 + x 3 + x2 + x
x8 + x7 + x 6
x7 + x4 + x 3 + x 2 + x
x7 + x6 + x 5
x6 + x5 + x 4 + x 3 + x2 + x
x6 + x5 + x 4
x3 + x2 + x
x3 + x2 + x → 0

19/03/09

CONCEITOS INICIAIS
Cada um dos últimos 3 séculos foi dominada por uma única tecnologia.

Século XVIII
- Foi a época dos grandes sistemas mecânicos que acompanharam e sustentaram a redução
industrial.

Século XIX
- Foi a idade da máquina a vapor.
- Grandes motores a vapor.
- Locomotiva.

Século XX
Idade da informação
Coleta
Processamento
Distribuição
Rádio
Televisão
Redes telefônicas mundiais
Satélites de comunicação
Computadores
→ Primeiras décadas da existência do computador. Ambiente altamente centralizado.
→ Fusão entre computadores e comunicação teve uma profunda influência sobre a forma
como os computadores são organizados.

“Redes de computadores tem o significado de um conjunto de computadores autônomos,


interconectados.”

Conexão:
• Fios de cobre
• Laser/ luz
• Microondas
• Satélites
• Sistemas de rádio

Não são redes locais:


• Terminais
• Impressoras

A interconexão de computadores é feita por um sistema de comunicação, conforme figura.

“O sistema de comunicação vai se constituir de um arranjo topológico interligando os vários


módulos processadores através de enlaces físicos (meios de comunicação) e de um conjunto
de regras com o fim de organizar a comunicação (protocolos, ex. CSMA/CD: define acesso ao
meio físico).”

20/03/09
Tipos de Redes
→ Redes Locais LAN (Local Area Network)
Segundo autores de nossa bibliografia podemos considerar uma rede local que vai de poucos
metros até poucos quilômetros.
Surgiu da necessidade de troca de informação em ambientes militares e também em
universidades.
Por definição: LAN é uma rede para a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados numa pequena região. Podemos considerar 10m até 25km.
- Utilização de padrão atual:
• Ethernet – 10 mbps
• Fast Ethernet – 100 mbps (mais comum)
• Giga Ethernet – 1000 mbps
- Algumas características das LAN’s:
• Altas taxas de transmissão 0,1 até 10000 mbps;
• Baixas taxas de erro 10-8 a 10-11;
• Susceptível a evolução tecnológica;
• Conceito de rede privada.

→ MAN (Metropolitan Area Network)

Exemplo de rede MAN

LPCD: Linha Privativa de Comunicação de Dados


São linhas físicas que servem de suporte para a transmissão de informação ao longo do meio.
As LPCD’s são constituídas de um ou mais equipamentos e/ou meio físico interligando dois
pontos distintos e não conectados aos equipamentos de comutação das estações públicas de
telefonia. Possuem características elétricas e de operações para transmissão de dados.

Distância entre vários módulos processadores começa a atingir distâncias metropolitanas.


Considerações em torno de 100 km.
O termo metropolitana surgiu com o aparecimento do padrão IEEE 802.6.
Apresenta características semelhantes as redes locais → cobrindo distâncias maiores com
velocidades consideráveis.

Redes Geograficamente distribuídas

WAN’s (World Area Network)


Necessidade de compartilhar recursos especializados para uma maior comunidade de usuários
geograficamente dispersos.
Com o aduento do PC houve um aumento da demanda para transmissão de dados a longa
distância.
26/03/09
No início vários serviços no Brasil eram oferecidos em transmissão de dados. Por exemplo,
serviços oferecidos pela Embratel como o RENPAC e o TRANSDATA.
Este tipo de rede tem um custo elevado para instalação, como por exemplo, circuito de
satélites e enlaces de microondas.
Pode ser pública ou privada.
Arranjo topológico diferente das redes locais face os diversos módulos processadores.
Trabalha com alta velocidade.
Procura caminhos alternativos.
As WAN’s passam por constante evolução, como por exemplo, a utilização de fibra óptica e
redes ATM.
Nos dias de hoje a velocidade começa a ser limitada pelos equipamentos que processa a
informação e não pelo meio físico.

Parâmetros de comparação:
A escolha de um tipo particular de rede para suporte a um dado conjunto de aplicações é uma
tarefa difícil.
Nenhuma solução pode chamar para si a classificação de ótima quando analisada em contexto
geral, até mesmo em particular. Vários parâmetros devem ser analisados:
- Custo
Custo de uma rede é dividido em:
Estações de processamento (micros), custo das interfaces com o meio de comunicação (placas
de redes, Hub’s, Switch, modem’s e outras interfaces) e o próprio meio de comunicação.
Custo das estações vem reduzindo.
Custo das interfaces (conexões) também devem cair.
- Redes com baixo desempenho.
• Custo menor
• Menor número de estações
• Interfaces mais simples

- Redes com alto desempenho:


• Custo maior
• Conexões e meio de comunicação mais caros.
Retardo de Transferência (Tempo de resposta)
Retardo de acesso + retardo de transmissão.

- Retardo de Acesso
É o tempo que uma estação espera, a partir do momento em que uma mensagem está pronta
para ser transmitida, até o momento em que ela consegue transmitir essa mensagem com
sucesso, sem que exista colisão da mensagem no meio.

- Retardo de Transmissão
Intervalo de tempo decorrido desde o início da transmissão de uma mensagem por uma
estação de origem até o momento em que a mensagem chega à estação destino.

02/04/09

- Desempenho
Segundo [SOARES], vamos definir desempenho de uma rede, quando não especificado de
outra forma, como a capacidade efetiva de transmissão da rede. O requisito baixo custo leva
frequentemente ao sacrifício do desempenho, no entanto, uma rede deve proporcionar
capacidade suficiente para viabilizar as aplicações a que se destina.
A escolha adequada da arquitetura, incluindo a estrutura de conexão, o protocolo de
comunicação e o meio de transmissão vão influenciar em muito no desempenho, velocidade e
retardo de transferência de uma rede.
Os termos velocidade, desempenho e retardo de transferência estão intimamente relacionados.

- Confiabilidade
Pode ser avaliada por:
1 – Tempo médio de falhas – MTBF.
Medidos em horas, estando relacionado com a confiabilidade de componentes a nível e
redundância.

2 – Degradação amena – capacidade da rede continuar funcionando/ operando em presença de


falhas, embora com desempenho menor.
3 – Tempo de reconfiguração de após falha – requer que caminhos redundantes sejam
acionados tão logo ocorra uma falha ou esta seja detectada.

4 – Tempo médio de reparo – pode ser diminuído com o auxílio da redundância, mecanismos
de auto-teste, diagnósticos precisos e manutenção eficiente.

- Modularidade
Modularidade pode ser caracterizada como o grau de alteração de desempenho e
funcionalidade que um sistema (rede) pode sofrer sem mudar seu projeto original. Os 3
maiores benefícios de uma arquitetura modular são:
- Facilidade para modernização.
- Facilidade para crescimento.
- Facilidade para uso de um conjunto de componentes básicos.

- Compatibilidade
Capacidade que o sistema (rede) possui, para se ligar a dispositivos de vários fabricantes, quer
a nível de hardware, quer a nível de software. Esta característica é de extrema importância na
economia de custo de equipamentos já existentes.
17/04/09

TDM
A multiplexação por divisão de tempo (time division multiplexin ton) é um processo digital
onde muitas conexões compartilham um link banda larga. Em vez de compartilhar uma
porção da banda, como a FDM, toda banda é entregue a um canal num determinado intervalo
de tempo. Cada conexão ocupa o link durante uma porção de tempo.

O intervalo de tempo que temos para um grupo de máquina é chamado de o tempo frame o
qual é dividido em n intervalos {t1,..,tn} chamados de slots.

Temos dois tipos de TDM: Síncrono e Assíncrono.

Síncrono
É chamado de síncrono porque existe alocações de canais pelas estações para transmissão,
devolvendo o canal para controladora quando não mais precisar. O multiplexador por tempo
síncrono, divide a banda disponível do canal entre os canais a serem multiplexados.
24/04/09
Assíncrono ou Estatístico
Procura eliminar o desperdício existente no esquema do TDM síncrono.
Não há alocação de canal e nem estabelecimento de conexão.
Só serão alocadas conexões se o canal tiver demanda. Senão não aloca.
Para cada unidade de informação transmitida deve sempre contar com um cabeçalho de
endereço de origem e destino.
A multiplexação estatística ao contrário do TDM síncrono, aloca banda apenas para os canais
secundários ativos que necessitam transmitir naquele momento.
Isto possibilita termos canais secundários com a mesma velocidade do canal principal, pois
caso nenhum outro canal secundário esteja transmitindo naquele momento, então toda a banda
será alocada para um canal que deseja transmitir.
Comutação ou chaveamento
A função da comutação ou chaveamento em uma rede de comunicação refere-se a alocação de
recursos da rede (meios de transmissão, repetidores, sistemas intermediários) para transmissão
dos diversos dispositivos conectados. Seja uma LAN, WAN ou MAN, existe sempre recursos
compartilhados.

Comutação de Circuitos
A comunicação via comutação de circuitos pressupõe a existência de um caminho dedicado
de comunicação entre duas estações, a comutação neste caso envolve 3 fases:
1 – Estabelecimento do circuito – um circuito tem que ser criado antes da comunicação entre
as duas estações (nós), um circuito fim-a-fim tem que ser estabelecido antes de se transmitir a
mensagem, isto significa que uma rota deverá ser estabelecida (alocada) entre as estações,
onde em cada enlace, um canal é alocado e permanece dedicado a ligação.
2 – Transferência de informação – um vez estabelecida a conexão, os dados podem ser
transmitidos entre os dois nós extremos.
3 – Desconexão do circuito – após transmitir a informação e a passagem de um tempo, a
conexão pode ser encerrada. Sinais de controle devem passar por cada nó retirando a conexão
do circuito.
30/04/09
O gráfico a seguir representa a comutação por circuito em uma relação temporal.

Podemos notar que a comutação de circuitos, o caminho alocado na conexão do circuito


permanece dedicado as estações até que uma delas desfaça o circuito. Isto significa que, caso
o tráfego entre as duas estações não seja contínuo e constante, a capacidade do meio físico
será desperdiçado.
Comutação entre mensagens
Não é necessário o estabelecimento de caminho dedicado entre as estações.
Temos que quando uma estação deseja transmitir uma mensagem, ela adiciona um endereço a
mensagem que será transmitida pela rede nó-a-nó.
Em cada nó a mensagem inteira é recebida e verificado o endereço do próximo nó.
Caso o próximo enlace que a mensagem necessita esteja ocupado, a mensagem irá entrar em
uma fila, esperando para ser transmitida.

Características da comutação de mensagem em relação a de circuito:


• Aproveitamento da linha de comunicação é maior, pode ser compartilhada por várias
mensagens.
• Mensagens são transmitidas por demanda.
• Quando o tráfego é alto, um pedido de comutação de circuito pode não ser aceito,
enquanto a comutação por mensagem sempre será aceito.

Comutação de pacotes
É semelhante a comutação de mensagens, a diferença marcante que a informação a ser
transmitida na comutação de pacotes tem tamanho limitado.
Mensagens com um tamanho acima de um limite devem ser quebradas em unidades menores
denominadas pacotes.
Usada, por exemplo, para wan com padrão em torno de 128 bytes → redes atm.
Pacotes de mesma mensagem podem estar simultaneamente em transmissão em diferentes
enlaces.
Cada pacote deverá ter um cabeçalho com endereço.

Arquitetura de Redes
Na década de 70, tínhamos um panorama curioso em termos de comunicação de dados em
redes de computadores.
De um lado, uma perspectiva de crescimento vertiginoso causados pelo investimento e
desenvolvimento que estavam sendo feitos pelos fabricantes.
Por outro lado, uma tendência que poderia acarretar em uma profunda crise no setor → a
heterogeneidade de padrões entre fabricantes, impossibilitando a interconexão de sistemas.
Dentre os princípios se destacava a idéia de estruturar a rede como m conjunto de camadas
hierárquicas, cada uma sendo constituída utilizando as funções e serviços oferecidos pelas
camadas inferiores.

Então para que os fabricantes pudessem prosseguir alguns objetivos necessários para a
implementação de um sistema aberto, temos:
- Interoperabilidade (compatibilidade)
Capacidade que os sistemas abertos possuem de troca de informações entre eles, mesmo
fornecidos por fabricantes diferentes.
- Interconectividade
Maneira através da qual se pode conectar computadores de fabricantes distintos.
- Portabilidade da aplicação
Capacidade de um software de rodar em várias plataformas diferentes.
- “Escalabilidade”
Capacidade de um software rodar com uma performance aceitável em computadores de
capacidade diversas.
PC → Mainframe.
Para se atingir os objetivos desejáveis a ISO (International Organization for Standardization)
passou a se ocupar para criar um padrão de arquitetura aberta e baseada em camadas.
Foi então criado e definido o modelo de referência para interconexão de sistemas abertos
(reference model for open systems interconnection) RMOSI.

08/05/09
Objetivo do RMOSI
Favorecer uma base comum que permita o desenvolvimento coordenado de padrões para
interconexão de sistemas.
Também tem como finalidade identificar áreas para elaboração ou aperfeiçoamento de
padrões, fornecer uma referência comum para a manutenção da consistência entre padrões de
comunicação entre computadores.
Voltando aos sistemas abertos, definindo pelo OSI, temos:
A utilização de um sistema aberto nos oferece algumas vantagens como:
• Liberdade de escolha entre soluções de diversos fabricantes.
• Acesso mais rápido as novas tecnologias → a preços mais acessíveis, já que é mais
fácil e mais barato fabricar produtos baseados em uma plataforma padrão.
• Redução de investimentos em novas máquinas, já que os softwares de aplicação são
portáveis em várias máquinas.
Sistemas de camadas:
Temos que considerar que uma rede tem como objetivo o processamento de tarefas
distribuídas pela rede de forma harmoniosa e cooperativa.

- Nível Físico
Capacidade de conexões:
• Conexões elétricas → cabos, pinagem, nível de tensão, sentido fluxo de dados, etc;
• Conexões mecânicas: conectores dos cabos, encaixe placa de rede, travas dos
conectores e tamanho desta interface.

- Nível Enlace
• Controle da linha;
• Faz detecção e correção de erros;
• Deixa a linha de comunicação livre de erros.

- Nível de Rede
Encaminhamento de pacotes, contabilização e transferência de dados.

- Nível de Transporte
Controla a transferência de dados entre computadores, garantindo a entrega das mensagens
(bloco de informação).
- Nível de Sessão
Estabelece a conexão entre as aplicações, definindo como será feita a troca de informação
(modo de transmissão).

- Nível de Apresentação
Conversão de dados:
• Compressão dos dados;
• Conversão de formatos;
• Criptografia e conversão de códigos.

- Nível de Aplicação
Programas aplicativos dos usuários com características para trabalharem em rede.

14/05/09
Topologias:
- Tipo de Conexão
Uma rede é constituída de dois ou mais dispositivos juntos através de links. Um link é um
caminho de comunicação por onde são transferidos os dados de um dispositivo a outro. Para
que a comunicação aconteça, dois dispositivos devem ser conectados a um mesmo link ao
mesmo tempo. Há duas formas possíveis de conexão, ponto-a-ponto e multiponto.

Ponto-a-ponto
Uma conexão ponto-a-ponto proporciona um link dedicado entre os dois equipamentos. Toda
a capacidade do link é reservada para a comunicação entre os dois dispositivos.

Multiponto
Uma conexão multiponto é aquela na qual mais de dois dispositivos compartilham de um
mesmo link.
Em um ambiente multiponto, a capacidade do canal é compartilhada entre os dispositivos.
- Topologia Física
O termo topologia física refere-se ao modo segundo o qual uma rede é montada fisicamente.
Dois ou mais dispositivos formam um link, dois ou mais links formam uma topologia de rede.
A topologia de uma rede é a representação geométrica do relacionamento de todos os links e
os dispositivos conectados uns aos outros. Temos 3 tipos de topologias básicas: Barramento,
estrela e anel.

- Topologia Lógica
A topologia lógica é a forma na qual os dados são tratados dentro da topologia física, ou seja,
como é feito o controle e distribuição dos dados no arranjo físico que temos.
Exemplo: HUB – Topologia Física = Estrela e Topologia Lógica = Barramento/ anel.

- Topologia Barramento
Uma topologia em barramento prevê conexões multiponto. Um cabo longo funciona como
backbone (espinha dorsal) interconectando todos os dispositivos em uma rede.
Os nós são conectados ao backbone por pequenos segmentos de cabos com conectores de
pressão.
O segmento do cabo faz a ligação entre o nó e o backbone.

Vantagens
• Facilidade de instalação do backbone e dos segmentos até os nós.
• Requer menos cabos e de tamanho menor.
• De fácil entendimento físico.
• Baixo custo em relação a outras topologias.

Desvantagens
• Reconexão e isolamento de falhas.
• Rede lenta em períodos de uso intenso.
• Limitação de número de máquinas colocadas no backbone.
• Perda de uma conexão pode isolar um pedaço inteiro da rede.
• Pode ocorrer dificuldades ao inserir novos equipamentos.

15/05/05

- Topologia em Estrela
Na topologia estrela cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um controlador ou
concentrador no centro da estrutura. Assim, os dispositivos não são conectados diretamente
uns nos outros. Não há comunicação direta nó-a-nó.
O arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede for de um
conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nó central. As situações onde isto
mais acontece são aquelas em que o nó central está restrito as funções de gerente de
comunicações e as operações de diagnósticos.
No caso de ocorrer falha em uma estação ou em um nó elo de ligação com o nó central,
apenas esta estação ficará fora de operação. Entretanto, se uma falha ocorrer no nó central,
todo sistema ficará fora do ar. Deverá existir para este caso redundância.
A expansão de uma rede deste tipo só pode ser feita até um limite, imposto pelo nó central.
O desempenho obtido em uma rede com topologia estrela depende da quantidade de tempo
requerido pelo nó central para processar e encaminhar a mensagem, e da carga de tráfego de
conexão, ou seja, é limitado pelo nó central.

Vantagens
• Podemos isolar apenas um link caso seja necessário.
• É mais tolerante a falhas.
• Fácil de instalar e retirar novos usuários.
• Monitoramento centralizado.

Desvantagens
• Custo de instalação maior porque recebe uma maior quantidade de cabos.
• Dependência do desempenho da rede pelo nó central
• Perda do nó central, parada de toda rede.

- Topologia em Anel
Uma rede em anel consiste em estações conectadas através de um caminho fechado.
Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em qualquer direção, mas as
configurações mais usuais são unidirecionais.
21/05/09
Quando uma mensagem é enviada por um nó, ela entra no anel e circula até ser retirada pelo
nó destino, ou então até voltar ao nó fonte, dependendo do protocolo empregado. A topologia
em anel com seus protocolos permite o envio simultâneo de um pacote para múltiplas
estações.

Vantagens:
• Tem uma instalação razoavelmente fácil de ser implementada.
• Requer quantidade de cabeamento menor.
• Tem desempenho uniforme para todos os nós que estão na rede.

Desvantagens:
• Quando temos apenas um anel, existindo o rompimento deste, irá parar a rede.
• Alguns problemas são difíceis de isolar.
• Quando de dois anéis o custo é muito alto.

- Meios Físicos de Transmissão


Em redes de computadores, a principal função do cabo de conexão é transportar o sinal de um
nó para outro com o mínimo de degradação possível.

Em tempo: (Considerações)
Fio: Elemento metálico ou plástico (Fibra óptica) único com o isolamento necessário.
Cabo: Uma junção de fios (isolados um-a-um) com uma capa em volta de todos formando o
cabo.

No entanto, o sinal elétrico fica sob ataque constante de elementos internos e externos.
Dentro do cabo, os sinais se degradam por causa de diversas características elétricas:
• Resistência, que é a oposição ao fluxo de elétrons para a passagem da corrente
elétrica.
• Reatância, que é a oposição a mudança de tensão e corrente em um cabo ou circuito.

Para limitar a degradação dos sinais, a única coisa que os projetistas de rede podem fazer é
tomar algumas atitudes práticas.
Vamos considerar ainda que os cabos podem ser afetados externamente, podemos observar
que impulsos elétricos de fontes diversas, como relâmpagos, motores elétricos e sistemas de
rádio influenciam externamente.

22/05/09
Os projetistas de cabo utilizam duas técnicas para proteger cada fio de sinais indesejáveis:
• Blindagem
• Cancelamento

- Blindagem
É uma técnica de força bruta em um cabo blindado, cada par de fios ou grupo de pares de fios
é envolto por uma trança ou malha metálica, que funciona como uma barreira para os sinais
de interferência. Obviamente, a trança ou a malha aumenta o diâmetro e o custo de cada cabo.

- Cancelamento
É um método mais elegante que a blindagem. O fluxo de corrente de cada fio cria um campo
eletromagnético circular ao redor dele. A direção do fluxo de corrente do fio determina a
direção das linhas de força eletromagnética que o circulam. Se dois fios estiverem no mesmo
circuito elétrico, os elétrons fluirão da fonte positiva do outro fio. Se os dois estiverem
próximos, seus campos eletromagnéticos serão o oposto um do outro. Isso fará com que eles
se cancelem e anulem também campos externos.

Cabo Coaxial
Um cabo coaxial consiste em um condutor de cobre central (um fio sólido), uma camada de
dielétrico, uma blindagem com uma malha ou trança metálica e uma cobertura externa. O
termo coaxial surgiu porque a malha de blindagem e o condutor central tem o mesmo eixo.
A malha externa do cabo coaxial forma metade do circuito elétrico, além de funcionar como
uma blindagem para o condutor interno. Portanto, ela deve formar uma sólida conexão
elétrica entre as extremidades do cabo.
28/05/09
Vantagens:
• Boa imunidade a ruídos.
• Boa velocidade/ banda passante. (500m)
• Conexões com boa condutividade quando feitas sem erros.
• Cabos com boa confiabilidade.

Desvantagens:
• Mais caro que os conjuntos de par trançado.
• Pouca flexibilidade.
• Dificuldades para cabeamento.
• Conexões mal feitas podem prejudicar a rede.

Temos cabo coaxial com impedância de 50 Ω para padrão ethernet e 75 para outras aplicações
como televisão.
O cabo de par trançado é composto por pares de fios, sendo que cada par isolado do outro e
todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa.
Não há blindagem física no cabo UTP (Unshielded Twisted Pair), ele obtém sua proteção do
efeito de cancelamento mútuo.
O efeito do cancelamento mútuo reduz a diafonia entre os pares de fios e diminui o nível de
interferência eletromagnética.
Os projetistas de rede variam os números de tranças nos fios contidos em cada cabo, a fim de
reduzir o acoplamento elétrico e a diafonia entre os pares. O cabo UTP se baseia unicamente
no efeito de cancelamento.
O cabo de par trançado sem blindagem projetado para redes contém quatro pares de fios de
cobre sólidos modelo 22 a 24 AWG. O cabo tem uma impedância de 100 Ω. Possui diâmetro
de 4,3mm, pelo tamanho reduzido representa uma vantagem durante a instalação.

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