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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR

FACULDADE ESTADUAL DE DIREITO DO NORTE PIONEIRO


Campus de Jacarezinho

RENATA CATACCI GUIMARÃES

TRABALHO DE DIREITO CONSTITUICINAL:

DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS


NA CONSTITUIÇÃO DE 1988

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JACAREZINHO (PR) – 2006
OS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS NA
CONSTITUIÇÃO DE 1988

Dentre os direitos fundamentais presentes na Constituição, o autor destaca em


seu artigo os direitos fundamentais sociais, por serem estes os que mais geram
controvérsias no que diz respeito à sua eficácia e efetividade, ressaltando a
problemática da eficiência e suficiência dos instrumentos jurídicos para lhes determinar
realização plena.
Entretanto, para que seja feita análise dos direitos fundamentais sociais é
necessário destacar o contexto histórico, político e principalmente sócio-econômico,
que levaram à crise do estado Social de Direito e ao impacto da globalização
econômica e das doutrinas de matriz neoliberal sobre os direitos fundamentais.
Estado Social de Direito trata-se de um Estado de Direito voltado à consecução
da justiça social. Para tanto é exigido do Estado determinadas atitudes, obrigações
sociais, permitindo a ele um certo grau de intervenção na atividade econômica, visando
assegurar aos membros da sociedade um mínimo de igualdade material e liberdade
real, bem como possibilitar condições mínimas matérias para uma existência digna.
Caracterizado o Estado Social de Direito é possível concluirmos que se encontra
em crise, pois cada vez mais tem aumentado as desigualdades sociais nos Estados,
falta de iguais oportunidades de trabalho, crescente aumento do desemprego ou
subemprego, precário acesso a educação, saúde, lazer (bens e meios culturais), e
conseqüente marginalização dos Estados periféricos e em desenvolvimento. Essa crise
está primordialmente relacionada ao modelo político-econômico em que vivemos –
Estado Neoliberal, que se manifesta principalmente na globalização econômica e suas
conseqüências – liberalização dos mercados, desregulamentação, privatização, cortes
das despesas sociais, concentração de do poder nas empresas multinacionais.
Logo, esta crise no Estado Social de Direito induz à crise do Estado Nacional,
com perda de soberania, tanto interna, quanto externa, além de crise da democracia e
de efetivação dos direitos fundamentais sociais.
Quanto à terminologia, é feita certa confusão, muitos confundem direitos
humanos com direitos fundamentais; todavia a clara diferença entre os termos, sendo
os primeiros relacionados à esfera internacional positivo, sem vinculação com
determinada ordem jurídica positiva interna, enquanto os segundos são aqueles
reconhecidos pelo direito constitucional positivo e, portanto delimitados espacial e
temporalmente.
Contudo os direitos humanos e os direitos fundamentais compartilham de uma
fundamentalidade, pelo menos no aspecto material, pois ambos dizem com o
reconhecimento e proteção de certos valores, bens jurídicos e reivindicações essenciais
aos seres humanos em geral.
Os direitos fundamentais podem ser direitos sociais positivos ou direitos sociais
negativos, ou como direitos fundamentais a prestações e direitos fundamentais de
defesa, que estão relacionados a uma tomada de posição por parte do Estado, de ação
ou omissão do mesmo.
Os direitos negativos ou de defesa do indivíduo contra ingerências do Estado em
sua liberdade pessoal e propriedade, são derivados da concepção liberal burguesa,
permitindo a livre manifestação da personalidade, garantindo uma esfera de
autodeterminação, podem ser enquadrados no “status negativus e/ou libertatis”.
Os direitos positivos ou a prestações estão ligados á idéia de que ao Estado
incumbe o dever de colocar à disposição os meios materiais, garantindo não apenas da
liberdade-autonomia, mas também a prestações sociais, como direito à saúde
educação, moradia,etc. Ou seja, o mínimo necessário pra se viver dignamente.
Outro questionamento feito a respeito dos direitos sociais é quanto sua eficácia
plena e imediata, pois para alguns autores, por serem normas constitucionais
pragmáticas, não sendo garantidos à risca pelo Estado, eles são de eficácia contida,
todavia a própria Constituição determina serem eles de eficácia plena e imediata em
devem ser objeto de permanente otimização, dado que são o mínimo necessário para
exigir do Estado a aplicação do princípio da dignidade e humana e conseqüente
emancipação social e realização da justiça.

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