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Elementos de Matemática

Análise Combinatória - Atividades didáticas de 2007


Versão compilada no dia 31 de Julho de 2007.

Departamento de Matemática - UEL

Prof. Ulysses Sodré: ulysses(a)uel(pt)br


Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/

Resumo: Notas de aulas construı́das com materiais usados em


nossas aulas na UEL. Elas devem ser usadas como roteiro e não
espero que elas venham a substituir qualquer livro sobre o assunto.
Alguns conceitos foram obtidos em livros citados na Bibliografia,
mas os assuntos foram bastante modificados. Sugiro que o leitor
pesquise na Internet para obter materiais gratuitos para os seus
estudos.

Mensagem: ‘Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para


todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de
morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo
de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear,
e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar
pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo
de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar
fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado,
e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de
guerra, e tempo de paz. Que proveito tem o trabalhador naquilo
em que trabalha? Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos
filhos dos homens para nele se exercitarem. Tudo fez formoso em
seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade,
se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o
princı́pio até o fim.’ A Bı́blia Sagrada, Eclesiastes 3
CONTEÚDO ii

Conteúdo

1 Introdução à Análise Combinatória 1

2 Arranjos 1
2.1 Arranjo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2.2 Arranjo com repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.3 Arranjo condicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

3 Permutações 3
3.1 Permutação simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Permutação com repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.3 Anagrama . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.4 Permutação circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

4 Combinações 6
4.1 Combinação simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.2 Combinação com repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

5 Regras para Análise Combinatória 8


5.1 Regra da soma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5.2 Regra do Produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5.3 Número de Arranjos simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.4 Número de Permutações simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.5 Número de Combinações simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.6 Número de arranjos com repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.7 Número de permutações com repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.8 Número de combinações com repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.9 Propriedades das combinações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.10 Números Binomiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Análise Combinatória - Ulysses Sodré - Matemática - UEL - 2007


Seção 1 Introdução à Análise Combinatória 1

1 Introdução à Análise Combinatória

Análise Combinatória é um conjunto de procedimentos que permite construir


grupos diferentes formados por um número finito de elementos de um conjunto
sob certas circunstâncias.
Na maioria das vezes, tomaremos conjuntos com m elementos e os grupos
formados com elementos deste conjunto terão p elementos, isto é, p será a
taxa do agrupamento, com p ≤ m.
Arranjos, Permutações e Combinações, são os três tipos principais de agru-
pamentos, sendo que eles podem ser simples, com repetição ou circulares.
Apresentaremos alguns detalhes de tais agrupamentos.
Observação 1. É comum encontrarmos na literatura termos como: arranjar,
combinar ou permutar, mas todo o cuidado é pouco com os mesmos, que às
vezes são utilizados em questões em uma forma dúbia!

2 Arranjos

Definição 1 (Arranjo). É um grupo formado com p elementos escolhidos de


uma coleção com m elementos, sendo p < m de forma que os p elementos
sejam distintos entre si pela ordem ou pela espécie. Os arranjos podem ser
simples ou com repetição.

2.1 Arranjo simples

Definição 2 (Arranjo simples). É um arranjo que não permite a repetição


de qualquer elemento em cada grupo de p elementos. O número de arranjos
simples é dado pela fórmula:
m!
A(m, p) =
(m − p)!
Exemplo 1. Para o conjunto {A, B, C, D}, o número de arranjos simples dos
m = 4 elementos tomados com a taxa p = 2 é formado por 12 grupos, pois
4! 24
A(4, 2) = = = 12
2! 2
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2.2 Arranjo com repetição 2

Os grupos não possuem a repetição de qualquer elemento mas os elementos


podem aparecer na ordem trocada. Todos os grupos estão no conjunto:

{AB, AC, AD, BA, BC, BD, CA, CB, CD, DA, DB, DC}

2.2 Arranjo com repetição

Definição 3 (Arranjo com repetição). É um arranjo em que todos os m


elementos podem aparecer repetidos em cada grupo de p elementos. O número
de arranjos com repetição é dado pela fórmula:

Ar (m, p) = mp

Exemplo 2. Para o conjunto {A, B, C, D}, o número de arranjos com repetição


dos m = 4 elementos com a taxa p = 2 é formado por 16 grupos, pois

Ar (4, 2) = 42 = 16

Aparecem repetições em cada grupo. Os grupos estão no conjunto:

{AA, AB, AC, AD, BA, BB, BC, BD, CA, CB, CC, CD, DA, DB, DC, DD}

2.3 Arranjo condicional

Definição 4 (Arranjo condicional). É um arranjo em que todos os elementos


aparecem em cada grupo de p elementos, mas existe uma condição que deve
ser satisfeita acerca de alguns elementos. O número de arranjos condicionais
é dado pela fórmula:

Ac = A(m1 , p1 ) × A(m − m1 , p − p1 )

Exemplo 3. Vamos construir todos os arranjos com 4 elementos do conjunto


{A, B, C, D, E, F, G}, começando com 2 letras escolhidas no subconjunto
{A, B, C}.
Aqui temos um total de m = 7 letras, a taxa é p = 4, o subconjunto escolhido
tem m1 = 3 elementos e a taxa de formação para este subconjunto é p1 = 2.
Com as letras A, B e C, tomadas 2 a 2, temos 6 grupos que estão no conjunto:

PABC = {AB, BA, AC, CA, BC, CB}

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Seção 3 Permutações 3

Com as letras D, E, F e G tomadas 2 a 2, obtemos 12 grupos que estão no


conjunto:

PDEF G = {DE, DF, DG, ED, EF, EG, F D, F E, F G, GD, GE, GF }

Usando a regra do produto, temos 72 possibilidades obtidas pela junção de


um elemento do conjunto PABC com um elemento do conjunto PDEF G . Um
tı́pico arranjo para esta situação é CAF G.
Cálculo para o exemplo:

Ac = A(3, 2) × A(7 − 3, 4 − 2) = A(3, 2) × A(4, 2) = 6 × 12 = 72

3 Permutações

Definição 5 (Permutação). Permutação é um agrupamento formado com m


elementos, de modo que todos os m elementos sejam distintos entre si pela
ordem. As permutações podem ser simples, com repetição ou circulares.

3.1 Permutação simples

Definição 6 (Permutação simples). Permutações são agrupamentos com to-


dos os m elementos distintos. O número de permutações simples é:

P (m) = m!

Exemplo 4. Para o conjunto {A, B, C}, o número de permutações simples


desses m = 3 elementos é formado por P (3) = 3! = 6 grupos que não podem
ter a repetição de qualquer elemento em cada grupo mas que aparecem na
ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:

P = {ABC, ACB, BAC, BCA, CAB, CBA}

3.2 Permutação com repetição

Definição 7 (Permutação com repetição). Para os m elementos de um con-


junto {x1 , x2 , x3 , ..., xm }, vamos supor que existem m1 elementos iguais a x1 ,

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3.3 Anagrama 4

m2 elementos iguais a x2 , m3 elementos iguais a x3 , ..., mn elementos iguais


a xn , tal que m = m1 + m2 + m3 + ... + mn .
Para os nossos cálculos vamos usar m = m1 + m2 + m3 e o número de
permutações com repetição é dado pela fórmula:
Pr (m; m1 +m2 +m3 ) = C(m, m1 ) C(m−m1 , m2 ) C(m−m1 −m2 , m3 )
m! (m−m1 )! (m−m1 −m2 )!
=
m1 ! (m−m1 )! m2 ! (m−m1 −m2 )! m3 ! 0!
m!
=
m1 ! m2 ! m3 !
Em geral, se m = m1 + m2 + m3 + ... + mn , o número de permutações com
repetição é dado pela fórmula:
m!
Pr (m; m1 +m2 +m3 +...+mn ) =
m1 ! m2 ! m3 ! ... mn !

3.3 Anagrama

Definição 8 (Anagrama). Um anagrama é uma (outra) palavra construı́da


com as mesmas letras da palavra original trocadas de posição.
Se as letras da palavra original são:

1. distintas, o número de anagramas é dado pelo número de permutações


simples.
2. repetidas, o número de anagramas é dado pelo número de permutações
com repetição.
Exemplo 5. Para obter os anagramas da palavra ARARAT, observamos que a
letra A ocorre m1 = 3 vezes, a letra R ocorre m2 = 2 vezes e a letra T ocorre
m3 = 1 vez. O número de permutações com repetição desses elementos
do conjunto {A, R, T } em agrupamentos de m = 6 elementos é dado por
60 grupos com a repetição de todos os elementos do conjunto aparecendo
também na ordem trocada.
Cálculo: Aqui m1 = 3, m2 = 2, m3 = 1, m = m1 + m2 + m3 = 6, logo
6! 720
Pr (6; 3 + 2 + 1) = = = 60
3! 2! 1! 6 × 2 × 1

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3.4 Permutação circular 5

Todos os 60 anagramas da palavra ARARAT estão listados na tabela:

N Inicial Anagramas formados com as três letras iniciais indicadas


1 RRT RRTAAA
1 RTR RTRAAA
1 TRF TRRAAA
3 AAA AAARRT, AAARTR, AAATRR
3 AAT AATARR, AATRAR, AATRRA
3 ARR ARRAAT, ARRATA, ARRTAA
3 ART ARTAAR, ARTARA, ARTRAA
3 ATA ATAARR, ATARAR, ATARRA
3 ATR ATRAAR, ATRARA, ATRRAA
3 RRA RRAAAT, RRAATA, RRATAA
3 RTA RTAAAT, RTAATA, RTATAA
3 TAA TAAARR, TAARAR, TAARRA
3 TAR TARAAR, TARARA, TARRAA
3 TRA TRAAAR, TRAARA, TRARAA
6 AAR AARART, AARATR, AARRAT, AARRTA, AARTAR, AARTRA
6 ARA ARAART, ARAATR, ARARAT, ARARTA, ARATAR, ARATRA
6 RAA RAAART, RAAATR, RAARAT, RAARTA, RAATAR, RAATRA
6 RAR RARAAT, RARATA, RARTAA, RATAAT, RATATA, RATTAA

3.4 Permutação circular

Definição 9 (Permutação circular). Este tipo de permutação ocorre quando


temos grupos com m elementos distintos formando um cı́rculo. O número de
permutações circulares é dado pela fórmula:

Pc (m) = (m − 1)!

Exemplo 6. De quantos modos distintos as pessoas do conjunto {A, B, C, D}


poderão sentar-se junto a uma mesa circular (pode ser retangular) para realizar
o jantar sem haver repetição das posições?
Existem 24 permutações simples possı́veis com estas 4 pessoas, as quais estão

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Seção 4 Combinações 6

no conjunto:

Pc = {ABCD, ABDC, ACBD, ACDB, ADBC, ADCB,


BACD, BADC, BCAD, BCDA, BDAC, BDCA,
CABD, CADB, CBAD, CBDA, CDAB, CDBA,
DABC, DACB, DBAC, DBCA, DCAB, DCBA}

Acontece que junto a uma mesa circular temos que:

ABCD=BCDA=CDAB=DABC ABDC=BDCA=DCAB=CABD
ACBD=CBDA=BDAC=DACB ACDB=CDBA=DBAC=BACD
ADBC=DBCA=BCAD=CADB ADCB=DCBA=CBAD=BADC

Assim, existem somente

P (4) = (4 − 1)! = 6

grupos distintos, que são:

Pc = {ABCD, ABDC, ACBD, ACDB, ADBC, ADCB}

4 Combinações

Definição 10 (Combinação). Combinação é um arranjo formado por um agru-


pamentos com p elementos de uma coleção com m elementos, sendo p ≤ m,
de forma que os p elementos sejam distintos entre si apenas pela espécie.

4.1 Combinação simples

Definição 11 (Combinação simples). É uma combinação em que não ocorre


a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos. O número
de combinações é dado pela fórmula:
m!
C(m, p) =
(m − p)! p!

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4.2 Combinação com repetição 7

Exemplo 7. Considerando o conjunto {A, B, C, D}, o número de combinações


simples desses m = 4 elementos tomados com a taxa p = 2 é formado por
4! 24
C(4, 2) = = = 6 grupos que não podem ter a repetição de qualquer
2!2! 4
elemento nem podem aparecer na ordem trocada. Todos os agrupamentos
estão no conjunto:

Cs = {AB, AC, AD, BC, BD, CD}

4.2 Combinação com repetição

Definição 12 (Combinação com repetição). É uma combinação em que todos


os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo até p vezes. O número
de combinações com repetição é dado pela fórmula:

Cr (m, p) = C(m + p − 1, p)

Exemplo 8. Para o conjunto {A, B, C, D}, o número de combinações com


repetição desses m = 4 elementos tomados com a taxa p = 2 é formado por
5!
Cr (4, 2) = C(4 + 2 − 1, 2) = C(5, 2) = = 10
2!3!
grupos que possuem todas as repetições possı́veis de elementos em grupos de
2 elementos não podendo aparecer o mesmo grupo com a ordem trocada. Em
geral, todos os agrupamentos com 2 elementos formam um conjunto com 16
elementos:

Cr = {AA, AB, AC, AD, BA, BB, BC, BD,


CA, CB, CC, CD, DA, DB, DC, DD}

mas para obter as combinações com repetição, deveremos excluir deste con-
junto os 6 grupos que já apareceram antes, pois

AB=BA, AC=CA, AD=DA, BC=CB, BD=DB, CD=DC

assim as combinações com repetição dos elementos de K tomados 2 a 2, são:

Cr = {AA, AB, AC, AD, BB, BC, BD, CC, CD, DD}

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Seção 5 Regras para Análise Combinatória 8

5 Regras para Análise Combinatória

Em geral, problemas de Análise Combinatória são muito difı́ceis mas eles po-
dem ser resolvidos através de duas regras básicas: a regra da soma e a regra
do produto.

5.1 Regra da soma

A regra da soma garante que se um elemento pode ser escolhido de m formas


e um outro elemento pode ser escolhido de n formas, então a escolha de um
ou outro elemento ocorrerá de m + n formas, desde que tais escolhas sejam
independentes, isto é, nenhuma das escolhas de um elemento pode coincidir
com uma escolha do outro.

5.2 Regra do Produto

A regra do produto garante que se um elemento H pode ser escolhido de m


formas diferentes e se depois de cada uma dessas escolhas, um outro elemento
M pode ser escolhido de n formas diferentes, a escolha do par (H, M ) nesta
ordem poderá ser realizada de m × n formas.
Exemplo 9. Sejam duas retas paralelas ou concorrentes sem que os pontos
sob análise estejam em ambas, sendo que a primeira reta r contém m pontos
distintos marcados por r1 , r2 , r3 , ..., rm e a segunda reta s contém n outros
pontos distintos marcados por s1 , s2 , s3 , ..., sn .

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5.3 Número de Arranjos simples 9

De quantos modos podemos traçar segmentos de retas com uma extremidade


na reta r e a outra extremidade na reta s?
Ligando r1 a todos os pontos de s temos n segmentos, depois ligando r2 a
todos os pontos de s temos n segmentos, e continuamos até o último ponto
rm para obter também n segmentos. Como existem m pontos na reta r e n
pontos na reta s, temos m × n segmentos possı́veis.

5.3 Número de Arranjos simples

De quantas maneiras diferentes podemos escolher p elementos de um conjunto


com m elementos, com p ≤ m?
Cada uma dessas escolhas é um arranjo de m elementos tomados p a p.
Construı́mos uma seqüência com os m elementos do conjunto.

{c1 , c2 , c3 , c4 , c5 , ..., cm−2 , cm−1 , cm }

Cada vez que um elemento é retirado, indicamos esta operação com a mudança
da cor do elemento para a cor vermelha.
Para escolher o primeiro elemento do conjunto com m elementos, temos m
possibilidades. Vamos supor que a escolha tenha caı́do sobre o elemento de
ordem m.
{c1 , c2 , c3 , c4 , c5 , ..., cm−2 , cm−1 , cm }

Para escolher o segundo elemento, devemos observar o que sobrou no conjunto


e constatamos que agora existem apenas m − 1 elementos. Suponhamos que
tenha sido retirado o último elemento dentre os que sobraram no conjunto. O
elemento retirado na segunda fase é aquele de ordem m − 1.

{c1 , c2 , c3 , c4 , c5 , ..., cm−2 , cm−1 , cm }

Após a segunda retirada, sobraram m − 2 possibilidades para a próxima re-


tirada. Do que sobrou, se retirarmos o terceiro elemento como sendo o de
ordem m − 2, teremos algo que pode ser visualizado como:

{c1 , c2 , c3 , c4 , c5 , ..., cm−2 , cm−1 , cm }

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5.3 Número de Arranjos simples 10

Continuando o processo de retirada, cada vez temos 1 elemento a menos que


na fase anterior. Para retirar o elemento de ordem p, restam m − p + 1
possibilidades de escolha.
Para obter o número total de arranjos possı́veis de m elementos tomados com
a taxa p, basta multiplicar os números que aparecem na segunda coluna da
tabela:
Retirada Número de possibilidades
1 m
2 m-1
3 m-2
... ...
p m-p+1

Número de arranjos: m(m − 1)(m − 2)...(m − p + 1)


Denotamos o número de arranjos de m elementos com a taxa p, por A(m, p)
e a expressão para o seu cálculo é dada por:

A(m, p) = m(m − 1)(m − 2)...(m − p + 1)

Exemplo 10. Quais e quantas são as possibilidades de dispor as 5 vogais


A,E,I,O,U em grupos de 2 elementos diferentes?
O conjunto solução é:

{AE, AI, AO, AU, EA, EI, EO, EU, IA, IE,
IO, IU, OA, OE, OI, OU, U A, U E, U I, U O}

A solução numérica é A(5, 2) = 5 × 4 = 20.


Exemplo 11. Consideremos as 5 vogais de nosso alfabeto. Quais e quantas
são as possibilidades de dispor estas 5 vogais em grupos de 2 elementos (não
necessariamente diferentes)?
Sugestão: Construir uma reta com as 5 vogais e outra reta paralela à anterior
com as 5 vogais, usar a regra do produto para concluir que há 5 × 5 = 25
possibilidades.
O conjunto solução é:

{AA, AE, AI, AO, AU, EA, EE, EI, EO, EU, IA, IE, II,
IO, IU, OA, OE, OI, OO, OU, U A, U E, U I, U O, U U }

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5.4 Número de Permutações simples 11

Exemplo 12. Quantas placas de carros da forma XYZ-1234 são obtidas no


sistema brasileiro de trânsito com 3 letras iniciais e 4 algarismos no final?
Sugestão: Use as 26 letras do nosso alfabeto tomadas 3 a 3 e 10 algarismos
dispostos 4 a 4 e em seguida utilize a regra do produto.

5.4 Número de Permutações simples

Este é um caso particular de arranjo com p = m. Para obter o número de


permutações com m elementos distintos de um conjunto, basta escolher os
m elementos em uma certa ordem. A tabela de arranjos com as linhas até a
ordem p = m, permitirá obter o número de permutações de m elementos:

Retirada Número de possibilidades


1 m
2 m-1
... ...
p m-p+1
... ...
m-2 3
m-1 2
m 1

Denotaremos o número de permutações de m elementos, por P (m) e a ex-


pressão para o seu cálculo será dada por:

P (m) = m(m − 1)(m − 2)...(m − p + 1)...3 × 2 × 1

Em função da forma como construı́mos o processo, podemos escrever:

A(m, m) = P (m)

Como o uso de permutações é intenso em Matemática e nas ciências, costuma-


se simplificar a permutação de m elementos e escrever simplesmente:

P (m) = m!

Este sı́mbolo de exclamação posto junto ao número m é lido como: fatorial


de m, onde m é um número natural.

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5.5 Número de Combinações simples 12

Embora zero não seja um número natural no sentido que tenha tido origem
nas coisas da natureza, procura-se dar sentido para a definição de fatorial de
m de uma forma mais ampla, incluindo m = 0 e para isto podemos escrever:
0! = 1
Em contextos mais avançados, existe a função gama que generaliza o conceito
de fatorial de um número real, excluindo os inteiros negativos e com estas
informações pode-se demonstrar que 0! = 1.
O fatorial de um número inteiro não negativo pode ser definido de uma forma
recursiva através da função P = P (m) ou com o uso do sinal de exclamação:
(m + 1)! = (m + 1) · m!, 0! = 1
Exemplo 13. De quantos modos podemos colocar juntos 3 livros A,B,C difer-
entes em uma estante? O número de arranjos é P (3) = 6 e o conjunto solução:
P = {ABC, ACB, BAC, BCA, CAB, CBA}
Exemplo 14. Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra
AMOR? O número de arranjos é P (4) = 24 e o conjunto solução é:
P = {AM OR, AM RO, AROM, ARM O, AORM, AOM R, M ARO, M AOR,
M ROA, M RAO, M ORA, M OAR, OAM R, OARM, ORM A, ORAM,
OM AR, OM RA, RAM O, RAOM, RM OA, RM AO, ROAM, ROM A}

5.5 Número de Combinações simples

Seja um conjunto com m elementos distintos. No estudo de arranjos, obser-


vamos que podemos escolher p elementos deste conjunto, mas ao realizar tais
escolhas pode ocorrer que duas coleções com p elementos tenham os mes-
mos elementos em ordens trocadas. Uma situação tı́pica é a escolha de um
casal (H, M ). Quando se fala casal, não tem importância a ordem da posição
(H, M ) ou (M, H), assim não precisamos escolher duas vezes as mesmas pes-
soas para formar o referido casal. Para evitar a repetição de elementos em
grupos com a mesma quantidade p de elementos, introduzimos o conceito de
combinação.
Uma coleção de p elementos de um conjunto com m elementos é uma com-
binação de m elementos tomados p a p, se as coleções com p elementos não

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5.6 Número de arranjos com repetição 13

possuem os mesmos elementos que já apareceram em outras coleções com o


mesmo número p de elementos.
Aqui, temos um outro caso de arranjo, mas não acontece a repetição do
mesmo grupo de elementos em uma ordem diferente, o que significa que dentre
todos os A(m, p) arranjos com p elementos, existem p! desses arranjos com
os mesmos elementos. Para obter o número de combinações de m elementos
com a taxa p, devemos dividir o número de arranjos A(m, p) por m! para
obter apenas o número de arranjos que contém conjuntos distintos, ou seja:
A(m, p)
C(m, p) =
p!
m(m−1)(m−2)...(m−p + 1)
=
p!
m(m−1)(m−2)...(m−p + 1)
=
1 · 2 · 3 · 4....(p−1)p
m(m−1)(m−2)...(m−p + 1) (m−p)(m−p−1)...2 × 1
=
1 · 2 · 3 · 4....(p−1)p (m−p)(m−p−1)...2 × 1
m!
=
p!(m − p)!
A expressão simplificada para a combinação de m elementos tomados p a p,
é uma das seguintes:
 
m m!
C(m, p) = =
p p! (m − p)!

5.6 Número de arranjos com repetição

Tomemos um conjunto com m elementos distintos e consideremos p elementos


escolhidos neste conjunto em uma certa ordem. Cada uma dessas escolhas é
um arranjo com repetição de m elementos tomados p a p. Como existem m
possibilidades para a colocação de cada elemento, o número total de arranjos
com repetição de m elementos escolhidos p a p é dado por mp. Assim,
indicamos este número por:

Ar (m, p) = m × p

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5.7 Número de permutações com repetição 14

5.7 Número de permutações com repetição

Problema: Sejam 3 bolas vermelhas, 2 bolas azuis e 5 bolas amarelas. Para


colocar estas bolas em uma ordem determinada, devemos obter o número de
permutações com repetição dessas bolas. Usaremos o seguinte procedimento:

1. Tomemos 10 compartimentos numerados onde serão colocadas as bolas.


2. Coloque as 3 bolas vermelhas em 3 compartimentos, o que dá C(10, 3)
possibilidades.
3. Coloque as 2 bolas azuis nos compartimentos que sobraram, para obter
C(10 − 3, 2) possibilidades e
4. Coloque as 5 bolas amarelas, para obter C(10 − 3 − 2, 5) possibilidades.

O número total de possibilidades pode ser calculado como:


10! 7! 5! 10!
Pr = C(10, 3) C(10 − 3, 2) C(10 − 3 − 2, 5) = × × =
3!7! 2!5! 5!0! 3!2!5!
Tal metodologia pode ser generalizada.

5.8 Número de combinações com repetição

Sejam m elementos distintos e ordenados. Escolha p elementos um após o


outro e ordene estes elementos na mesma ordem que os elementos dados. O
resultado é denominado uma combinação com repetição de m elementos com
a taxa p, denotado por Cr (m, p). Aqui a taxa p poderá ser maior do que o
número m de elementos.
Exemplo 15. Seja o conjunto A = {a, b, c, d, e} e p = 6. As coleções
{a, a, b, d, d, d}, {b, b, b, c, d, e} e {c, c, c, c, c, c} são exemplos de combinações
com repetição de 5 elementos escolhidos 6 a 6.
Podemos representar tais combinações por meio de sı́mbolos # e vazios Ø onde
cada ponto # é repetido (e colocado junto) tantas vezes quantas vezes aparece
uma escolha do mesmo tipo, enquanto o vazio Ø serve para separar os objetos
em função das suas diferenças
{ a, a, b, d, d, d } equivale a # # Ø # Ø Ø # # # Ø
{ b, b, b, c, d, e } equivale a Ø # # # Ø # Ø # Ø #
{ c, c, c, c, c, c } equivale a Ø Ø # # # # # # Ø Ø

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5.9 Propriedades das combinações 15

Cada sı́mbolo possui 10 lugares com exatamente 6 # e 4 Ø. Para cada com-


binação existe uma correspondência biunı́voca com um sı́mbolo e reciproca-
mente. Podemos construir um sı́mbolo pondo exatamente 6 pontos em 10
lugares. Após isto, os espaços vazios são preenchidos com barras. Isto pode
ser feito de C(10, 6) modos. Assim:
Cr (5, 6) = C(5 + 6 − 1, 6)
Generalizando isto, podemos mostrar que:
Cr (m, p) = C(m + p − 1, p)

5.9 Propriedades das combinações

Seja m um número de elementos e o número p a taxa que define a quantidade


de elementos de cada escolha dentre os m elementos dados.

1. Taxas complementares: C(m, p) = C(m, m − p).


2. Relação de Stifel: C(m, p) = C(m − 1, p) + C(m − 1, p − 1).

5.10 Números Binomiais

Se m e p são números inteiros não negativos, o número de combinações de m


elementos tomados com a taxa p, indicado antes por C(m, p), é denominado
coeficiente binomial ou número binomial, denotado por:
 
m m!
=
p p!(m − p)!

Extensão: Existe uma extensão do conceito de número binomial ao conjunto


dos números reais e podemos calcular o número binomial de qualquer número
real r que seja diferente de um número inteiro negativo, tomado a uma taxa
inteira p, mas neste caso, não podemos mais utilizar a notação de combinação
C(m, p) pois esta somente tem sentido quando m e p são números inteiros
não negativos.
Tomando π = 3, 1415926535, obtemos
 
π π(π − 1)
= = 3, 36400587375
2 2

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5.10 Números Binomiais 16

A função citada acima que permite a extensão é a função gama. Tais cálculos
são utilizados em Probabilidade e Estatı́stica.
Existem duas relações muito importantes, que podem ser escritas em função
da notação binomial:
Teorema 1 (Taxas complementares). Se n, k ∈ N com n ≥ k, então
   
n n
=
k n−k

12 12
 
Exemplo: 10 = 2 = 66.
Teorema 2 (Relação de Stifel). Se n, k ∈ N com n > k, então
     
n n n+1
+ =
k k+1 k+1

Desenvolvendo o membro da esquerda, obtemos:


   
n n n! n!
+ = +
k k+1 k!(n − k)! (k + 1)!(n − k − 1)!
n!(k + 1) n!(n − k)
= +
(k + 1)k!(n − k)! (k + 1)!(n − k)(n − k − 1)!
n!(k + 1) n!(n − k)
= +
(k + 1)!(n − k)! (k + 1)!(n − k)!
n!(k + 1 + n − k)
=
(k + 1)![(n + 1) − (k + 1)]!
(n + 1)n!
=
(k + 1)![(n + 1) − (k − 1)]!
 
(n + 1)! n+1
= =
(k + 1)![(n + 1) − (k − 1)]! k+1

12 11 11
  
Exemplo: 10 = 10 + 9 = 605.
Teorema 3 (Binomial para n finito). Se h > 0 e n ∈ N , então
n  
n
X n n(n − 1) 2 n(n − 1)(n − 2) 3
(1+h) = hn = 1+nh+ h + h +...+hn
k 2! 3!
k=0

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5.10 Números Binomiais 17

Teorema 4 (Desigualdade de Bernoulli com 2 termos). Se 1+h > 0 e n ∈ N ,


então:
(1 + h)n ≥ 1 + nh

Demonstração: Se n = 1, então (1 + h)1 ≥ 1 + 1h. Se (1 + h)n ≥ 1 + nh é


verdadeiro, mostraremos que (1 + h)n+1 ≥ 1 + (n + 1)h.
(1 + h)n+1 = (1 + h).(1 + h)n ≥ (1 + h).(1 + nh)
= 1 + h + nh + nh2 ≥ 1 + (n + 1)h
Teorema 5 (Desigualdade de Bernoulli com 3 termos). Se h > 0 e n ∈ N ,
então
n(n − 1) 2
(1 + h)n ≥ 1 + nh + h
2!
Demonstração: Se n = 1 então (1 + h)1 ≥ 1 + 1h + 0.h2 .
n(n − 1) 2
Se (1 + h)n ≥ 1 + nh + h é verdadeiro, mostraremos que
2!
(n + 1)n 2
(1 + h)n+1 ≥ 1 + (n + 1)h + h
2

(1 + h)n+1 = (1 + h).(1 + h)n


n(n − 1) 2
≥ (1 + h).(1 + nh + h)
2
n(n − 1) 2 n(n − 1) 3
= 1 + nh + h + h + nh2 + h
2! 2
n(n − 1) 2 2n 2 n(n − 1) 3
= 1 + (n + 1)h + h + h + h
2 2 2!
n(n − 1) 2 2n 2
≥ 1 + (n + 1)h + h + h
2 2
(n + 1)n 2
= 1 + (n + 1)h + h
2
Alguns casos particulares do Teorema binomial, são:
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
(a + b)3 = a3 + 3a2 b + 3ab2 + b3
(a + b)4 = a4 + 4a3 b + 6a2 b2 + 4ab3 + b4
(a + b)5 = a5 + 5a4 b + 10a3 b2 + 10a2 b3 + 5ab4 + b5

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5.10 Números Binomiais 18

Teorema 6 (Binomial). Se m é um número natural, então:


       
m m m m m
(a + b)m = am + am−1 b + am−2 b2 + am−3 b3 + ... + b
1 2 3 m

A demonstração do teorema será construı́da com o uso do Princı́pio da Indução


Matemática. Iremos considerar a Proposição P (m) de ordem m, dada por:

       
m m m m m
(a + b)m = am + am−1 b + am−2 b2 + am−3 b3 + ... + b
1 2 3 m

P (1) é verdadeira pois (a + b)1 = a + b.


Vamos considerar verdadeira a proposição P (k), com k > 1:

       
k k k−1
k k k−2 2 k k−3 3 k k
(a + b) = a + a b+ a b + a b + ... + b
1 2 3 k

Para mostrar que é verdadeira a proposição P (k + 1), devemos concluir que:

       
k+1 k k−1 k+1
(a+b)k+1 = ak+1 + ak b+ ak−1 b2 + ak−2 b3 +...+ bk+1
1 2 3 k+1

Assim

(a + b)k+1 = (a + b)(a + b)k


= (a + b)[ak + k1 ak−1b + k2 ak−2 b2 + k3 ak−3 b3 + ... k k
  
+ k b ]
k k k k

= a[ak + 1 ak−1 b + 2 ak−2 b2 + 3 ak−3 b3 + ... + k bk ]
+b[ak + k1 ak−1 b + k k−2 2
2 a b + k k−3 3
3 a b + ... + k k
k b ]
k k k k−1 2 k k−2 3 k
k+1
  
= a + 1 a b + 2 a  b + 3 a  b + ... + k abk
+ak b + k1ak−1 b2 + k2 ak−2 b3 + k k−3 4
3 a b + ... + k k+1
k bk−2 3
k k k k k
k+1 k
 k−1 2 
= a + [ 1 + 1]a b + [ 2 + 1 ]a b +  [ 2 3k−1+ 2 ]a b
k k k−3 4 k k
+[ 4 + 3 ]a b + ... + [ k−1 + k−2 ]a b
+[ kk + k−1 k
]ab + kk bk+1
  k 

= ak+1 + [ k1 + k0 ]ak b + [ k2 +  k1 ]ak−1 b2


   

+[ k3 + k k−2 3 k
2 ]a  b + [ 4 + 3 ]a
k k−3 4
b + ... 
+[ k−1 + k−2 ]a2 bk−1 + [ k + k−1 ]abk + kk bk+1
k k k k


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5.10 Números Binomiais 19

A relação de Stifel garante as três primeiras e as três últimas as identidades:

k k k+1 k k k+1
     
1 + 0 = 1 k−2 + k−1 = k−2
k k k+1 k k k+1
     
2 + 1 = 2 k−1 + k−2 = k−1
k k k+1 k k k+1
     
3 + 2 = 3 k + k−1 = k

E assim podemos escrever:

       
k+1 k+1 k+1 k+1 k k+1 k−1 2 k+1 k−2 3
(a + b) = a + a b+ a b + a b
0 1 2 3
     
k+1 2 k−1 k+1 k+1
+... + ab + abk + bk+1
k−1 k k+1

que garante que a propriedade P (m + 1) é verdadeira.

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