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Coordenação: Eng.º Carlos Machado
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I INTRODUÇÃO .................................................................................. 5
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Arborização: 17 000;
Beneficiação: 2 900;
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2 C
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O
Presença significativa de áreas com elevado valor Susceptibilidade a ataques de pragas e doenças.
ecológico. Presença de áreas com elevados declives e
Compartimentação da paisagem provocada pela consequente risco de erosão elevado.
floresta na Região Demarcada do Douro. Êxodo rural verificado um pouco por toda a região.
Elevado potencial para o desenvolvimento de
Limitações ao nível das infra-estruturas de
actividades e serviços no âmbito do turismo no prevenção e combate a fogos florestais.
espaço rural e de natureza.
Oferta pouco qualificada no que diz respeito às
Presença significativa de investimento com
actividades de caça, pesca e recreio.
participação pública.
Propriedade florestal privada dispersa e de baixa
Compartimentação e descontinuidade originadas
dimensão.
pelo elevado número de linhas de água e rede
Risco de incêndio muito alto em grande parte das
viária.
áreas florestais do PROF.
Altas potencialidades de uso múltiplo da floresta em
Degradação do coberto vegetal.
determinadas sub-regiões.
Presença de uma vasta região com elevado índice
Presença de condições propícias ao
de susceptibilidade à desertificação.
desenvolvimento das principais fileiras florestais.
Baixo nível de incorporação de conhecimentos
Existência de áreas expressivas e com elevado
técnicos relacionados com a gestão florestal
potencial para a produção de produtos florestais não
sustentável.
lenhosos.
Deficiente ordenamento silvopastoríl.
Dimensão significativa de baldios.
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Oportunidades Ameaças
Aumento da procura de mel e cogumelos silvestres Fragilidade de alguns sistemas florestais aos
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Promover uma detecção do fogo mais célere e uma intervenção mais eficaz;
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É reconhecido que as áreas florestais mais significativas se encontram
associadas a duas situações distintas:
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Espaços
Área florestais
Nome arborizados Concelhos Prioridade
Total (ha)
(ha) %
PF da Serra do
Reboredo 430 389 90 Torre de Moncorvo 1
PF da Serra de São
Tomé do Castelo 1 618 404 25 Vila Real e Sabrosa 2
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Uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF), figura criada pelo Decreto-Lei n.º
127/2005 de 5 de Agosto, é uma área contínua e delimitada, constituída
maioritariamente por espaços florestais, submetida a um plano de gestão florestal e a
um plano de defesa da floresta e gerida por uma única entidade, com um mínimo de
1000 ha e incluí pelo menos 50 proprietários ou produtores florestais e 100 prédios
rústicos.
Área ocupada pelos espaços florestais não inferior a 70% da sua área física.
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Zonas de
Freguesias
intervenção
Alijó, Amieiro, Carlão, Pegarinhos, Pópulo, Ribalonga, Sta. Eugénia, São Mamede de
Alijó
Ribatua, Vila Chã e Vila Verde.
Aldeias, Aricera, Armamar, Cimbres, Coura, Goujoim, Sta. Cruz de Lumiares, São
Armamar
Cosmado e São Martinho das Chãs.
Carrazeda de Belver, Castanheiro, Lavandeira, Linhares, Marzagão, Mogo de Malta, Parambos, Pereiros,
Ansiães Pinhal do Norte, Pombal, Ribalonga e Zedes.
Arcos, Barcos, Chavães, Granja do Tedo, Granjinha, Longra, Paradela, Pereiro, Pinheiros,
Tabuaço
Sta. Leocádia, Sendim, Tabuaço, Távora e Vale de Figueira.
Vila Flor Candoso, Carvalho de Egas, Freixiel, Mourão, Samões e Vale de Torno.
Adoufe, Borbela, Campeã, Lamas de Olo, Mondrões, Parada de Cunhos, Pena, Quintã,
Vila Real 1
Torgueda, Vila Cova, Vila Marim e Vilarinho da Samardã.
Área
Espaços florestais
ZIF Freguesias Total Mínima
incluídas Não ZIF (ha)
Arborizados Total (%)
(ha) arborizados [4]/0,7
(ha) (ha) [4]/[1]*
[1] (ha) [6]
[2] [4] 100
[3]
[5]
Vila Real 1 18 900 5 700 7 500 13 200 70
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Azinheira – 0 (0%);
Eucalipto – 35 (1,0%);
Sobreiro – 0 ha (0%).
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Aumentar a área florestal arborizada com espécies bem adaptadas e com bom
potencial produtivo;
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Funcionalidades:
1ª) Protecção – O elevado risco de erosão das vertentes dos principais vales
dos afluentes do Rio Douro, bem como, a ausência de vegetação em vastas áreas
florestais, permite conferir ao espaço florestal desta sub-região, como 1ª função a
protecção;
Esta ampla sub-região localiza-se na zona Sul da Região PROF. Limitada a Sul
pela cordilheira formada pelas serranias da Lapa, Leomil e Santa Helena e a Norte
pela área de influência do Rio Douro. Engloba a totalidade dos concelhos de Moimenta
da Beira e Sernancelhe, o Sul dos concelhos de Armamar, Tabuaço e São João da
Pesqueira e grande parte dos concelhos de Penedono e Tarouca, englobando ainda a
parte centro/Este do concelho de Lamego.
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Azinheira – 0 (0%);
Eucalipto – 91 (<1%);
Sobreiro – 60 (<1%).
Sítios:
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Funcionalidades:
1) Protecção – O elevado risco de erosão das vertentes dos Rios Douro e Tua,
bem como, a presença de solos com elevado índice de susceptibilidade à
desertificação, confere ao espaço florestal desta sub-região uma importantíssima
função de protecção;
Eucalipto – 1 (<1%);
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Funcionalidades:
3ª) Protecção – O elevado risco de erosão das vertentes do Rio Douro, bem
como, o elevado índice de susceptibilidade à desertificação de alguns solos, permite
conferir ao espaço florestal desta sub-região, como 3ª função a protecção;
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Sítios:
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4..1
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Funcionalidades:
2ª) Protecção – O elevado risco de erosão das vertentes do Rio Douro, bem
como, o elevado índice de susceptibilidade à desertificação de alguns solos, permite
conferir ao espaço florestal desta sub-região, como 2ª função a protecção;
Azinheira – 0 (0%);
Castanheiro – 30 (<1%);
Eucalipto – 0 (0%);
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Funcionalidades:
Sub-região localizada na parte Este da área PROF, que engloba cerca de 90%
da área do concelho de Torre de Moncorvo, o concelho de Vila Nova de Foz Côa, à
excepção da sua parte Oeste, entrando ainda em algumas áreas na parte Oeste do
concelho de Freixo de Espada à Cinta.
Castanheiro – 65 (<1%);
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Sítios:
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Funcionalidades:
Azinheira – 0 (0%);
Castanheiro – 85 (3,4%);
Eucalipto – 5 (<1%);
Sobreiro – 0 (0%).
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Funcionalidades:
Azinheira – 0 (0%);
Castanheiro – 0 (0%);
Eucalipto – 0 (0%);
Sobreiro – 0 (0%).
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Funcionalidades:
Azinheira – 0 (0%);
Castanheiro – 50 (<1%);
Eucalipto – 46 (<1%);
Sobreiro – 2 (<1%).
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DOURO
rurais para o litoral e até para países estrangeiros em busca de melhores condições de
vida.
Fogos florestais e áreas ardidas - São uma grande ameaça para a floresta
já que nos últimos anos se tem verificado um elevado número de ocorrências, que
têm produzido grandes áreas ardidas.
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Funcionalidades:
2ª) Produção – Esta sub-região apresenta áreas com elevado potencial para
produção de cortiça, mel e cogumelos;
Azinheira – 0 (0%);
Carvalhos – 0 (0%);
Castanheiro – 3 (<1%);
Eucalipto – 0 (0%);
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Funcionalidades:
2ª) Produção – Esta sub-região apresenta áreas com elevado potencial para
produção de cortiça;
Azinheira – 0 (0%);
Castanheiro – 7 (<1%);
Eucalipto – 0 (0%);
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Manter, sempre que tal não se traduza num risco acrescido de ocorrência de
incêndio, a vegetação arbustiva e herbácea existente;
66
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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69
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
As faixas de protecção das linhas de água deverão ter uma largura mínima de
10 metros, de um e de outro lado do leito. Nestas áreas deverão ser
preservadas as espécies ripícolas existentes e apenas devem ser efectuadas
mobilizações de solo localizadas;
Evitar desmatações que permitam que o solo fique nu na época das chuvas;
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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Minimizar, sempre que possível danos severos sobre as árvores que ficam no
povoamento;
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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Deve-se investir num esforço para que o traçado se desenvolva segundo uma
orientação paralela às curvas de nível com lancetes de ligação;
74
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Nas zonas declivosas, o material vegetal sem valor comercial retirado deverá
ser colocado a jusante do caminho, a fim de reduzir o escorrimento superficial
e consequente aluimento das terras;
Sempre que seja inevitável que a via atravesse uma linha de água, são
necessárias precauções especiais para evitar as perturbações destes pontos
sensíveis. O esforço da empreitada deverá conduzir a um cruzamento
perpendicular da via com a linha de água, devendo as obras avançar no
período mais seco do seu caudal e evitando, sempre que possível, que a
maquinaria opere no leito da linha. Após a laboração, tanto o leito como as
margens devem ficar com o traçado o mais próximo do original;
A descarga das águas das estradas deverá ocorrer entre a vegetação num
mínimo de 10 metros antes de entrar num curso de água;
75
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
No que diz respeito à segurança dos veículos e seus ocupantes, a rede viária
deverá ter em linha de conta os seguintes aspectos: as curvas deverão ser o
mais aberto possível, de acordo com a maioria dos veículos que por elas
circulem; o espaçamento entre elas deverá ter entre 20 a 30 metros, devendo
a largura da via ser maior nas curvas; o cruzamento de vias deverá ter um
ângulo enquadrado entre os 60º e os 90º, excepto quando se trate de vias de
sentido único (aqui o ângulo de cruzamento pode ser inferior a 60º) e o
declive longitudinal na zona do cruzamento não deverá ser superior a 6%; os
caminhos florestais deverão estar interligados em ambas as extremidades à
rede de estradas nacionais e municipais, com a devida autorização das
entidades competentes;
76
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A vegetação das bermas dos caminhos deve ser controlada, não só para
aumentar a protecção contra o fogo, mas também para aumentar a
visibilidade e diminuir a humidade dos caminhos;
IIV
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A rede regional de FGC deverá ser concebida em três níveis, consoante a(s)
sua(s) funcionalidade(s) e responsabilidade de manutenção:
78
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Rede Terciária, de nível local e apoiada nas redes viária, eléctrica e divisional
das explorações agro-florestais, desempenhando essencialmente a função 3.
1. As FRC em espaços florestais não são desenhadas para parar um fogo, mas sim
para conferir às forças responsáveis pelo combate uma maior probabilidade de
sucesso no ataque e contenção de um grande fogo florestal.
2. Pela mesma razão, as FRC devem apoiar-se sempre na rede viária, sem a qual não
possuem qualquer utilidade. Igualmente a rede de pontos de água deve ser
particularmente desenvolvida ao longo da rede primária de FRC. A eficácia destas
redes está também dependente da capacidade de, em caso de emergência, nelas
se concentrarem os recursos de combate; nesse sentido, é fundamental não só o
sucesso das estratégias de diminuição do número de ignições em situações
meteorológicas de elevado perigo de incêndio mas também de diminuição de infra-
estruturas em risco potencial (habitações, etc.), que desviam meios de combate.
Neste sentido deverá ser previamente recolhida toda a informação disponível sobre
anteriores eventos catastróficos e sobre a causalidade e aproveitado o
conhecimento empírico de técnicos, guardas florestais, bombeiros e trabalhadores
rurais com experiência local em acções de combate e prevenção dos fogos.
No desenho e estruturação das FGC deverão ser utilizados sempre que possível
modelos de simulação de comportamento de fogos florestais.
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
O coberto arbóreo não deve ser superior a 50% e idealmente, situar-se entre
20-30%;
80
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
tráfego da via;
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Os planos de água são naturais (lagos, rios e outros cursos de água, estuários,
oceano) ou artificiais (albufeiras, açudes, canais de rega, charcas escavadas).
81
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Uma densidade de volume de água nunca inferior a 600 m3 por cada 1000 ha,
devendo essa massa de água ser distribuída pelos pontos de água de forma a
torná-la eficaz.
Como referência poderá também ser indicada uma densidade dum ponto de
água por cada 100 ha de área florestal.
82
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
aéreos. A sua localização deverá estar cartografada e essa informação deverá ser
disponibilizada aos meios de combate com antecedência.
À volta de cada ponto, deverá existir uma zona livre de qualquer tipo de
vegetação para facilitar as manobras dos veículos terrestres e aéreos na altura do
reabastecimento.
À volta de cada ponto, deverá existir uma zona livre de qualquer tipo de
vegetação no raio de 20 m;
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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3. A dimensão das parcelas não deverá, nos casos gerais, ser superior a 20 ha e
85
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
por uma rede de faixas de gestão de combustível ou por outros usos do solo;
localizar-se nos fundos dos vales, junto às infra-estruturas viárias, nas orlas
dos povoamentos (a barlavento) ou noutros locais estratégicos definidos no
âmbito do estudo do comportamento do fogo;
86
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A gestão das galerias ripícolas deverá ter em atenção, por um lado, a maior
importância e sensibilidade ecológica destes espaços e, por outro, a necessidade de
evitar que estas formações se transformem em corredores preferenciais na
propagação dos fogos, como vem sucedendo com alguma frequência (devido quer à
sua posição topográfica, quer à elevada densidade e continuidade de combustível quer
ainda à alta inflamabilidade em condições climatéricas e edáficas desfavoráveis).
Deverão, ainda, ser estritamente respeitadas as faixas de protecção às linhas de água
estabelecidas no âmbito do regime do domínio hídrico.
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Tal como no caso das faixas da rede primária, a localização, tipo e forma de
instalação das parcelas é determinada por uma análise inicial dos “caminhos
preferenciais do fogo” e das condicionantes ecológicas, silvícolas, históricas e socio-
económicas para a região, complementada pela utilização de software de simulação de
comportamento de fogo. O objectivo aqui é garantir uma implementação territorial de
áreas tratadas que bloqueie esses “caminhos preferenciais” e optimize os benefícios
87
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A médio prazo essa integração poderá ser assegurada no âmbito dos núcleos
florestais da DGRF (aplicação e monitorização dos PROF e acompanhamento das ZIF)
ou das CMDFCI de cariz intermunicipal.
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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1
Entendem-se como “aglomerados populacionais” aqueles que possuam 10 ou mais edifícios de
habitação contíguos (distanciados entre si menos de 50 m).
2
Entendem-se como “espaços florestais” os terrenos situados fora de perímetros urbanos e
ocupados por arvoredos florestais ou matos e pastagens em regeneração espontânea ou, ainda, aqueles
classificados em instrumento municipal de ordenamento do território como “espaços florestais”, “espaços
naturais” ou classes afins.
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Para declives superiores a 30%, deve-se optar por corte final em faixas
alternadas ou faixas progressivas, sempre executados segundo as curvas de
nível;
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Para declives superiores a 30%, deve-se optar por corte final em faixas
alternadas ou faixas progressivas, sempre executados segundo as curvas de
nível;
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Devem manter-se áreas tampão ao longo das linhas de água com vegetação
natural para actuar como filtro das águas de escorrimento, apenas com
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Estado Intermédio
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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o Evitar o sobre-pastoreio;
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Estado Inicial
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DOURO
habitat.
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Com vista à protecção das espécies animais classificadas e/ou protegidas por
regulamentação especial é proibido:
103
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
vazios;
Com vista à protecção das espécies vegetais classificados e/ou protegidos por
regulamentação especial é proibido:
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Se o sob coberto for constituído por plantas densas, altas e lenhificadas, será
necessário a queima ou roça do mato, antes da introdução do gado;
106
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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As desramações nas linhas de água podem ser suprimidas, uma vez que a
queda de ramos baixos para os cursos de água constitui uma fonte de
diversificação física do ambiente ripícola;
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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Controlo da erosão
111
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
barreira;
Quando a copa não ficou destruída numa folhosa, convém analisar o tecido
cambial do tronco e dos ramos principais. Se este estiver intacto, a árvore recupera.
Se estiver destruído pelo aquecimento a árvore rebenta de toiça. Se a destruição do
câmbio for parcial a árvore recupera em parte na copa e rebenta de toiça, mas
permanece fraca. É preferível cortar os ramos mutilados ao nível do asse cambial.
Esta operação deve ser efectuada rapidamente antes que a árvore mobilize as suas
reservas para recuperar estes ramos mutilados.
O ataque de pragas
112
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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A.1. - Deverá ser garantida a rearborização dos espaços arborizados ardidos, com
recursos a técnicas de regeneração natural ou artificial, com excepção dos terrenos
destinados a outra ocupação silvestre (com matos, pastagens espontâneas,
afloramentos rochosos ou massas hídricas, prevista em PGF, em plano ZIF, em
instrumentos de gestão territorial específicos de Sítios da Lista Nacional de Sítios/ZPE
ou em POAP), ou agrícola (prevista no âmbito da RDF);
113
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Ocorrer nas estações de produtividade boa a muito boa para estas espécies;
114
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.6. - Não deve ser permitida a (re)arborização em áreas afectas à defesa da floresta
contra incêndios, áreas com espécies e/ou habitats classificados não arborizados, cuja
recuperação ou manutenção num estado favorável de conservação aconselhe a não
arborização, áreas afectas à protecção do património cultural e arqueológico e áreas
abrangidas por servidões administrativas e outras restrições de utilidade pública.
115
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Estações de Estações de
Estações de produtividade boa
produtividade produtividade
a muito boa
nula a fraca média
⇓ ⇓ ⇓
▪ Condução da
regeneração
Regeneração natural
existente ou
Manter a de espécies sem
regeneração ▪ Rearborização ▪ Rearborização artificial
interesse silvícola
espontânea da ⇒ artificial (investimento com prioridade
(invasoras lenhosas,
vegetação, com (investimento 1)
etc.)
excepção das com prioridade
situações em que 3)
seja exigida
intervenção: Regeneração natural
combate a suficiente, de espécies
invasoras sem interesse Adensamento da regeneração com plantação de
lenhosas, controlo económico mas com ⇒ espécie(s) de maior valor económico, adaptada(s)
de erosão, valor ecológico à estação e com adequada proveniência
instalação de (pioneiras)
formações com
valor para a
conservação ou Acompanhamento da dinâmica da regeneração,
Fonte: CNR
116
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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Legenda
a Bom desempenho
b Médio desempenho
c Baixo desempenho
119
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
120
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
121
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
122
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
123
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
124
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Alvão-Marão
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Recreio e
Protecção Produção
Paisagem
Acer pseudoplatanus a a a
Castanea sativa a a a
Espécies
Pinus sylvestris a a a
Prioritárias
Quercus pyrenaica a a a
Quercus robur a a a
Pinus pinaster a a c
Alnus glutinosa a b a
Celtis australis a b a
Chamaecyparis lawsoniana a b a
Corylus avellana a b a
Fraxinus angustifolia a b a
Betula alba a c a
Espécies
Pinus mugo a c a
Relevantes
Sorbus aucuparia a c a
Cedrus atlantica b a a
Fagus sylvatica b a a
Fraxinus excelsior b a a
Prunus avium b a a
Quercus rubra b a a
Pseudotsuga menziesii c a a
Pyrus cordata a c c
Salix atrocinerea a c c
Salix salviifolia a c c
Cupressus lusitanica b a b
Pinus nigra b a b Espécies
Juglans nigra c a b Alternativas
Larix x eurolepis b b a
Ilex aquifolium b c a
Taxus baccata b c a
Ulmus minor b c a
Espécies
Populus nigra c b b
Secundárias
126
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Beira-Douro
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie
Protecção Produção Conservação
Castanea sativa a a a
Espécies
Quercus pyrenaica a a a
Prioritárias
Quercus suber a a a
Pinus pinaster a a b
Pinus pinea a a b
Alnus glutinosa a b a
Celtis australis a b a
Corylus avellana a b a
Fraxinus angustifolia a b a
Quercus faginea a b a
Arbutus unedo a c a
Betula alba a c a Espécies
Pistacia terebinthus a c a Relevantes
Pyrus cordata a c a
Quercus ilex a c a
Salix atrocinerea a c a
Salix purpurea a c a
Salix salviifolia a c a
Sorbus aucuparia a c a
Prunus avium b a a
Chamaecyparis lawsoniana a b c
Cedrus atlantica b a c
Cupressus lusitanica b a c
Fraxinus excelsior b a c
Quercus rubra b a c
Juglans regia c a b
Espécies
Juglans nigra c a c
Alternativas
Platanus hispanica c a c
Populus x canadensis c a c
Pseudotsuga menziesii c a c
Populus nigra c b a
Taxus baccata b c a
Ulmus minor b c a
Cupressus arizonica b b c Espécies
Cupressus sempervirens b b c Secundárias
127
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Carrazeda
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Silvopastorícia,
Protecção Produção
Caça e Pesca
Castanea sativa a a a
Quercus pyrenaica Espécies
a a a
Relevantes
Quercus suber a a a
Pinus pinaster a a b
Pinus pinea a a b
Alnus glutinosa a b a
Celtis australis a b a
Fraxinus angustifolia a b a
Quercus faginea a b a
Arbutus unedo a c a
Pyrus cordata Espécies
a c a
Relevantes
Quercus ilex a c a
Salix atrocinerea a c a
Salix purpurea a c a
Salix salviifolia a c a
Fraxinus excelsior b a a
Prunus avium b a a
Populus x canadensis c a a
Quercus rubra b a b
Cedrus atlantica b a c
Cupressus lusitanica b a c
Platanus hispanica c a b
Juglans nigra c a c Espécies
Juglans regia c a c Alternativas
Pseudotsuga menziesii c a c
Juniperus oxycedrus a c b
Ulmus minor b c a
Populus nigra c b a
Cupressus arizonica b b c Espécies
Cupressus sempervirens b b c Secundárias
128
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Douro
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Recreio e Silvopastorícia,
Protecção
Paisagem Caça e Pesca
Alnus glutinosa a a a
Arbutus unedo a a a
Castanea sativa a a a
Celtis australis a a a
Fraxinus angustifolia a a a Espécies
Pistacia terebinthus a a a Prioritárias
Quercus faginea a a a
Quercus ilex a a a
Quercus pyrenaica a a a
Quercus suber a a a
Fraxinus excelsior a a b
Prunus avium a a b
Ulmus minor a a b
Juniperus oxycedrus a b a
Pinus pinea a b a Espécies
Relevantes
Pyrus cordata c a a
Salix atrocinerea c a a
Salix purpurea c a a
Salix salviifolia c a a
Quercus rubra a b b
Cedrus atlantica a c b
Cupressus arizonica a c b
Cupressus sempervirens a c b Espécies
Pseudotsuga menziesii a c c Alternativas
Populus nigra b a c
Populus x canadensis b a c
Pinus pinaster c b a
Cupressus lusitanica b c b
Pinus halepensis c c b
Platanus hispanica b b c Espécies
Secundárias
Juglans nigra b c c
Juglans regia b c c
129
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Douro Internacional
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Recreio e
Conservação Protecção
Paisagem
Alnus glutinosa a a a
Arbutus unedo a a a
Castanea sativa a a a
Celtis australis a a a
Fraxinus angustifolia a a a
Espécies
Juniperus oxycedrus a a a
Prioritárias
Pistacia terebinthus a a a
Quercus faginea a a a
Quercus ilex a a a
Quercus pyrenaica a a a
Quercus suber a a a
Pyrus cordata a a c
Salix atrocinerea a a c
Salix purpurea a a c
Salix salviifolia a a c Espécies
Relevantes
Prunus avium a b a
Ulmus minor a b a
Pinus pinea b a a
Buxus sempervirens a b b
Olea europaea a b b
Populus nigra a c b
Cedrus atlantica c b a
Espécies
Cupressus arizonica c b a
Alternativas
Cupressus sempervirens c b a
Fraxinus excelsior c b a
Quercus rubra c b a
Pseudotsuga menziesii c c a
Juglans regia b c b
Cupressus lusitanica c b b
Morus alba c b b
Espécies
Pinus halepensis c b c
Secundárias
Juglans nigra c c b
Platanus hispanica c c b
Populus x canadensis c c b
130
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Douro Superior
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Silvopastorícia, Recreio e
Protecção
Caça e Pesca Paisagem
Alnus glutinosa a a a
Arbutus unedo a a a
Castanea sativa a a a
Celtis australis a a a
Fraxinus angustifolia a a a Espécies
Pistacia terebinthus a a a Prioritárias
Quercus faginea a a a
Quercus ilex a a a
Quercus pyrenaica a a a
Quercus suber a a a
Pyrus cordata a a c
Salix atrocinerea a a c
Salix purpurea a a c
Salix salviifolia a a c
Fraxinus excelsior a b a Espécies
Relevantes
Prunus avium a b a
Ulmus minor a b a
Juniperus oxycedrus b a a
Pinus pinea b a a
Morus alba a b b
Olea europaea a b b
Populus nigra a c b
Populus x canadensis a c b Espécies
Quercus rubra b b a Alternativas
Cedrus atlantica c b a
Cupressus arizonica c b a
Cupressus sempervirens c b a
Platanus hispanica b c b
Buxus sempervirens c b b
Cupressus lusitanica c b b
Pinus halepensis c b c Espécies
Secundárias
Juglans nigra c c b
Juglans regia c c b
Pseudotsuga menziesii c c b
131
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Montemuro
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Silvopastorícia,
Produção Conservação
Caça e Pesca
Acer pseudoplatanus a a a
Castanea sativa a a a
Prunus avium a a a Espécies
Quercus pyrenaica a a a Prioritárias
Quercus robur a a a
Quercus suber a a a
Fraxinus excelsior a c a
Populus x canadensis a c a
Alnus glutinosa b a a
Celtis australis b a a
Corylus avellana b a a
Fraxinus angustifolia b a a
Populus nigra b a a
Arbutus unedo c a a Espécies
Betula alba c a a Relevantes
Ilex aquifolium c a a
Pistacia terebinthus c a a
Pyrus cordata c a a
Salix atrocinerea c a a
Salix salviifolia c a a
Sorbus aucuparia c a a
Ulmus minor c a a
Pinus pinaster a b b
Pinus pinea a b b
Pinus sylvestris a b b
Juglans regia a b c
Pinus nigra a c b
Platanus hispanica a c b
Espécies
Quercus rubra a c b
Alternativas
Cedrus atlantica a c c
Cupressus lusitanica a c c
Juglans nigra a c c
Pseudotsuga menziesii a c c
Taxus baccata c a c
Larix x eurolepis b c a
Chamaecyparis lawsoniana b c c
Cupressus arizonica b c c Espécies
Cupressus sempervirens b c c Secundárias
Pinus mugo c b c
132
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Olo
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Silvopastorícia, Recreio e
Conservação
Caça e Pesca Paisagem
Acer pseudoplatanus a a a
Alnus glutinosa a a a
Betula alba a a a
Castanea sativa a a a
Celtis australis a a a
Corylus avellana a a a
Espécies
Fraxinus angustifolia a a a
Prioritárias
Ilex aquifolium a a a
Prunus avium a a a
Quercus pyrenaica a a a
Quercus robur a a a
Sorbus aucuparia a a a
Ulmus minor a a a
Populus nigra a a b
Pyrus cordata a a c
Salix atrocinerea a a c
Salix salviifolia a a c Espécies
Relevantes
Taxus baccata a c a
Fraxinus excelsior c a a
Larix x eurolepis c a a
Pinus sylvestris b b a
Pinus mugo b c a
Fagus sylvatica c b a Espécies
Quercus rubra c b a Alternativas
Cedrus atlantica c c a
Chamaecyparis lawsoniana c c a
Pinus pinaster b b c
Pinus nigra c b b
Cupressus lusitanica c c b Espécies
Secundárias
Juglans nigra c c b
Pseudotsuga menziesii c c b
133
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Padrela
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Silvopastorícia, Recreio e
Produção
Caça e Pesca Paisagem
Castanea sativa a a a
Fraxinus excelsior a a a
Espécies
Prunus avium a a a
Prioritárias
Quercus pyrenaica a a a
Quercus suber a a a
Populus x canadensis a a b
Pinus pinea a b a
Pinus sylvestris a b a
Quercus rubra a b a
Cedrus atlantica a c a
Alnus glutinosa b a a
Celtis australis b a a
Corylus avellana b a a Espécies
Fraxinus angustifolia b a a Relevantes
Larix x eurolepis b a a
Quercus faginea b a a
Arbutus unedo c a a
Betula alba c a a
Quercus ilex c a a
Sorbus aucuparia c a a
Ulmus minor c a a
Pinus nigra a b b
Platanus hispanica a b b
Pinus pinaster a b c
Cupressus lusitanica a c b
Eucalyptus nitens a c b
Juglans nigra a c b
Juglans regia a c b
Pseudotsuga menziesii a c b
Eucalyptus globulus a c c Espécies
Eucalyptus maidenii a c c Alternativas
Populus nigra b a b
Pyrus cordata c a c
Salix atrocinerea c a c
Salix salviifolia c a c
Chamaecyparis lawsoniana b c a
Cupressus arizonica b c a
Cupressus sempervirens b c a
Taxus baccata c c a
Eucalyptus viminalis b c c Espécies
Eucalyptus camaldulensis c c b Secundárias
134
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Sabor
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Recreio e
Produção Protecção
paisagem
Castanea sativa a a a
Pinus pinea a a a Espécies
Quercus pyrenaica a a a Prioritárias
Quercus suber a a a
Pinus pinaster a a c
Cedrus atlantica a b a
Fraxinus excelsior a b a
Prunus avium a b a
Quercus rubra a b a
Alnus glutinosa b a a
Celtis australis b a a
Corylus avellana b a a Espécies
Relevantes
Fraxinus angustifolia b a a
Quercus faginea b a a
Arbutus unedo c a a
Betula alba c a a
Juniperus oxycedrus c a a
Pistacia terebinthus c a a
Quercus ilex c a a
Cupressus lusitanica a b b
Pinus nigra a b b
Juglans nigra a c b
Juglans regia a c b
Platanus hispanica a c b
Populus x canadensis a c b
Espécies
Pyrus cordata c a c
Alternativas
Salix atrocinerea c a c
Salix purpurea c a c
Salix salviifolia c a c
Cupressus arizonica b b a
Cupressus sempervirens b b a
Ulmus minor c b a
Pinus halepensis b b c
Populus nigra b c b
Buxus sempervirens c b b Espécies
Secundárias
Morus alba c b b
Olea europaea c b b
135
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Tua
1ª Prioridade 2ª Prioridade 3ª Prioridade
Espécie Silvopastorícia,
Protecção Produção
Caça e Pesca
Castanea sativa a a a
Espécies
Quercus pyrenaica a a a
Prioritárias
Quercus suber a a a
Pinus pinaster a a b
Pinus pinea a a b
Alnus glutinosa a b a
Celtis australis a b a
Fraxinus angustifolia a b a
Quercus faginea a b a
Arbutus unedo a c a
Pistacia terebinthus a c a Espécies
Pyrus cordata a c a Relevantes
Quercus ilex a c a
Salix atrocinerea a c a
Salix purpurea a c a
Salix salviifolia a c a
Fraxinus excelsior b a a
Prunus avium b a a
Populus x canadensis c a a
Juniperus oxycedrus a c b
Quercus rubra b a b
Cedrus atlantica b a c
Cupressus lusitanica b a c
Platanus hispanica c a b Espécies
Juglans nigra c a c Alternativas
Juglans regia c a c
Pseudotsuga menziesii c a c
Ulmus minor b c a
Populus nigra c b a
Cupressus arizonica b b c
Espécies
Cupressus sempervirens b b c
Secundárias
Pinus halepensis b b c
136
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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No início deste capítulo pôde-se constatar que existem espécies mais aptas
para cumprirem determinadas funções. Também se pôde verificar que uma mesma
espécie demonstra capacidades para satisfazer mais do que uma função. No entanto,
os aspectos relacionados com a silvicultura das espécies deverão ser condicionados,
tendo em conta os objectivos das funcionalidades atribuídas às sub-regiões
homogéneas. Assim, apresentam-se as características que os cinco modelos de
silvicultura (um para cada funcionalidade) deverão possuir, remetendo-se para o
Anexo I a descrição, intervenções e critérios de aplicação das espécies com melhor
desempenho para a efectivação dos objectivos de cada função. Com base nos
elementos aí disponíveis é possível combinar diferentes espécies de forma a
proporcionar soluções baseadas em composições mistas. Os povoamentos mistos
poderão constituir-se mais facilmente quando haja disponibilidade de espécies com
diferentes tolerâncias, permitindo a combinação no mesmo local de essências de
sombra, luz e intermédias, dispostas pé a pé. Por norma, não é numerosa a
disponibilidade de espécies de sombra pelo que nessas situações se deverá recorrer a
formação de pequenos bosquetes de uma só espécie, dispostos de forma contígua,
garantindo assim uma composição mista por núcleos.
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137
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
IIV
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
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De forma a sistematizar hierarquicamente os diferentes tipos de iniciativas a
desenvolver na área PROF, procurou-se, num primeiro nível, que as iniciativas se
enquadrassem por grandes grupos de intervenções. As áreas estratégicas
correspondem, assim, a encadeados de programas e actividades (2º e 3º níveis
hierárquicos) que procuram obter resultados com reflexos numa mesma área
estratégica.
140
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
141
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
142
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A.1.1 Apresentação
A.1.2 Objectivos
A.1.4 Actividades/Metas
143
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
pode ser feita em manchas, linhas ou faixas. A semente pode ser distribuída a lanço
ou localizadamente.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
II Arborização por plantação ha/ano 100 100 100 100 100 40 40 1100
144
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A.2.1 Apresentação
A.2.2 Objectivos
A.2.4 Actividades/Metas
145
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
146
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A.3.1 Apresentação
A.3.2 Objectivos
Recuperar a paisagem;
147
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A.3.4 Actividades/Metas
Propõe-se que a recuperação de 50% dessas áreas (13 000 ha), seja
concretizada através de um ritmo anual constante ao longo dos 20 anos.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Instalação de núcleos florestais ha/ano 650 650 650 650 650 650 650 13000
148
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A.4.1 Apresentação
A.4.2 Objectivos
149
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A.4.4 Actividades/Metas
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Limpeza de povoamentos e eliminação de matos ha/ano 100 100 100 100 100 140 160 2800
150
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.4 Compartimentação/Acessibilidade
151
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.1.1 Apresentação
O abandono das áreas florestais tem sido, ao longo dos anos, uma constante.
Os seus proprietários, em consequência de um envelhecimento evidente da população
rural e de uma cada vez menor conectividade com o meio, abandonam continuamente
as suas propriedades, tendo como consequência a perda de produtividade destas
áreas e o aumento do risco de incêndio, resultado da nítida ausência de intervenções
silvícolas de condução e gestão dos povoamentos.
Também o êxodo rural das populações das pequenas localidades rurais para os
meios urbanos tem contribuído para o abandono destas áreas, pela ausência do
proprietário e pela ausência de mão-de-obra disponível para a realização destes
trabalhos.
B.1.2 Objectivos
152
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.1.4 Actividades/Metas
II – Limpeza de mato
Trata-se do controlo da vegetação arbustiva ou herbácea espontâneas, a
qual se pode tornar uma forte competidora pela água e nutrientes. Podendo em
determinadas circunstancias aumentar o risco de incêndio.
III – Desbastes
Consistem na redução da densidade do povoamento, redistribuindo o
potencial de crescimento pelas árvores e favorecendo o crescimento em
diâmetro.
153
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I.1 Desramação ha/ano 500 600 700 800 850 1000 1000 18450
I.2 Podas de formação ha/ano 200 200 300 300 300 550 550 9550
II Limpeza de mato ha/ano 200 250 300 300 300 500 500 8850
III Desbastes ha/ano 1500 1800 2100 2400 2550 3000 3000 55350
154
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.2.1 Apresentação
B.2.2 Objectivos
155
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Não sendo um incêndio uma situação que se cinja a uma determinada área,
limite administrativo ou região homogénea, este programa aplica-se a toda a área
PROF, de forma a se proceder à recuperação das áreas ardidas em conformidade com
as prioridades para ela definidas.
B.2.4 Actividades/Metas
I – Correcção de densidades
Nesta actividade, as operações serão aplicadas nas áreas ardidas entre 1996
e 2001. Admitindo que as áreas florestais onde ocorreu um único fogo apenas
necessitam de correcção de densidade ao nível da limpeza e que todas aquelas
156
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
157
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
158
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Correcção de densidades
II.1 Arborização por sementeira/plantação ha/ano 650 650 650 650 650 480 450 10150
II.2 Aproveitamento de regeneração natural ha/ano 1930 1930 1930 1930 1930 1430 1330 30100
159
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.3.1 Apresentação
O fogo pode trazer alguns efeitos positivos ao sector florestal, desde que
utilizado de forma adequada, isto é, através do fogo controlado.
160
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.3.2 Objectivos
B.3.4 Actividades/Metas
Se, por um lado, o elevado risco de incêndio que se verifica no nosso país pode
encontrar justificação no clima mediterrânico que o caracteriza, os elevados valores,
registados anualmente, para a ocorrência de incêndios e o tamanho das áreas ardidas
encontram explicação noutros factores.
161
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Desta forma, recomenda-se que sejam tratados nos primeiros três anos de
implementação do programa 400 ha de pinhal e incultos numa relação de 40/60
respectivamente. Este valor deve aumentar para 1 000 ha/ano nos dois anos
seguintes, aumentando para 1 500 ha/ano até ao décimo ano, fixando-se o valor em 2
500 ha/ano até ao vigésimo ano (2,2% da área susceptível). Repare-se que, as metas
a atingir, no caso presente, são sensivelmente inferiores às das restantes regiões
PROF de Trás-os-Montes, em virtude do carácter mais quente e seco da generalidade
desta área.
I – Campanha de sensibilização
Sessões de sensibilização e divulgação sobre a técnica do fogo controlado de
realização anual, durante os primeiros cinco anos de implementação do
programa.
162
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
VI – Avaliação anual
Avaliação anual dos resultados obtidos com a realização desta campanha e
delineamento das acções a realizar na campanha seguinte.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Campanha de sensibilização nº 1 1 1 1 1 5
IV Fogo controlado em povoamentos de resinosas ha/ano 160 160 160 400 400 600 1000 14280
V Fogo controlado em incultos ha/ano 240 240 240 600 600 900 1500 21420
163
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.4 COMPARTIMENTAÇÃO/ACESSIBILIDADE
B.4.1 Apresentação
Contudo, o trabalho de campo permitiu verificar que, não obstante existir uma
densa rede de caminhos no interior das manchas florestais, a maior parte deles são
demasiado estreitos ou não se encontram transitáveis em toda a sua extensão,
dificultando ou impedindo o acesso a carros de combate ao fogo, deixando também de
cumprir a sua função como linha de compartimentação.
B.4.2 Objectivos
164
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.4.4 Actividades/Metas
Contudo, como já foi referido, não obstante a região estar dotada de uma vasta
e densa rede viária que atravessa os espaços florestais, esta apresenta-se com
dimensão reduzida e encontra-se na maior parte dos casos em condições de
conservação deficiente.
No que aos corredores percorridos pelas linhas de alta tensão diz respeito,
tomaram-se como valores de referência os valores determinados nas bases de
ordenamento da área PROF do Barroso Padrela, uma vez que não foi disponibilizada
essa informação para esta região PROF.
II – Construção de caminhos
165
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Este programa pretende também que, no final dos 20 anos, 50% dos caminhos
possuam uma estrutura adjacente constituída por faixas largas de folhosas (20 m),
que sirvam para consolidação de taludes e como áreas de compartimentação.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Beneficiação da rede de caminhos km/ano 350 350 350 350 350 350 3500
II Construção de caminhos km/ano 115 115 115 115 115 115 1150
IV Diversificação da área envolvente dos caminhos ha/ano 460 460 460 460 460 460 460 9200
V Manutenção da área envolvente dos caminhos ha/ano 230 460 460 920 1500 20750
VI Limpeza dos corredores de linhas de alta tensão km/ano 150 150 150 150 150 150 150 3000
166
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.5.1 Apresentação
Godwin et al. (1997) consideram ser possível definir em áreas aluviais duas
zonas. Assim, mais próximo do rio, encontra-se uma faixa directamente influenciada
pela submersão frequente e dependente dos processos fluviais geomorfológicos
ligados com as variações hidrológicas. Mais afastada do rio ocorre outra faixa, formada
por processos geomorfológicos históricos e relativamente independente das
características fluviais actuais. A vegetação é aqui dominada por plantas com grande
biomassa radicular, capazes de extraírem água do aquífero aluvial, em oposição com a
flora característica da zona anterior cujas raízes apenas podem obter água de níveis
freáticos superficiais. Todavia, frequentemente desvanece-se a separação entre estas
zonas. Se observarmos os troços médio e superior de alguns cursos de água do Norte
do País, correndo em vales declivosos e encaixados, encontramos que a 1ª faixa
definida é virtualmente ausente. Aliás, muitas vezes, mesmo em rios de números de
primeira ou segunda ordem não existe qualquer cinturão de vegetação ribeirinha
característica.
Para além das condições geomorfológicas agrestes que limitam a largura das
faixas ripícolas, é reconhecido que a gestão dos bosques ribeirinhos é realizada de
167
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Proibido realizar cortes de uma forma massiva (corte raso), devendo ser
realizados pé a pé, caso necessário.
B.5.2 Objectivos
168
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.5.4 Actividades/Metas
169
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
B.5.5 Bibliografia
NAIMAN, R.J. & DÉCAMPS, H. (1997). The ecology of interfaces: Annu. Rev.
Ecol. Syst., 28: 621-658.
170
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
171
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.6.1 Apresentação
Esta espécie ataca árvores de todas as idades sendo comum observar ataques
de insectos em árvores a partir dos dois anos de idade, às quais normalmente provoca
a morte. Também as árvores de bordadura sofrem ataques mais intensos por parte da
processionária do pinheiro devendo-se isso, quer à biologia do insecto, quer às
condições climáticas de luminosidade e temperatura.
172
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
B.6.2 Objectivos
B.6.4 Actividades/Metas
I – Campanha de sensibilização
Sessão de sensibilização e esclarecimento inicial junto dos agentes florestais
e associações de produtores para apresentação do problema e das medidas de
protecção.
II – Luta
Proceder à aplicação anual da medida de protecção seleccionada
(pulverizações aéreas das áreas afectadas com Bacilllus thuringiensis).
Realização anual de pulverizações aéreas incidindo sobre as áreas onde os
registos revelem a existência de ataques frequentes e intensos da praga. As
parcelas a tratar deverão ser contínuas e, no seu global, o mais isoladas
173
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
III – Observação/Monitorização
Campanhas de observação, a realizar nos primeiros seis anos, que decorram
em paralelo com a acção anterior, visando analisar a eficácia do tratamento, de
modo a ajustar os métodos e a avaliar os resultados.
IV – Campanha de divulgação
Sessão a realizar no final do segundo, quarto, décimo e vigésimo ano,
visando a divulgação dos resultados obtidos nas campanhas de luta efectuadas.
V – Avaliação
Sessão a realizar no final do sexto ano, visando a divulgação dos resultados
obtidos na primeira fase de implementação do programa.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
V Avaliação nº 1(6º) 1
B.6.5 Bibliografia
174
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
175
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
C.1.1 Apresentação
C.1.2 Objectivos
176
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
C.1.4 Actividades/Metas
177
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
C.1.5 Bibliografia
178
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
C.2.1 Apresentação
Contudo, cinco anos decorridos após aprovação deste diploma, têm vindo a ser
evidenciadas deficiências e fragilidades que urge corrigir. Estas deficiências incidem
sobretudo ao nível do desempenho das tarefas que lhes estão cometidas.
C.2.2 Objectivos
179
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
sapadores constituídas.
C.2.4 Actividades/Metas
I – Acções de formação
Acções de formação, a realizar no início da campanha e prolongadas pelos 4
anos seguintes, ou de reciclagem, de realização quinquenal.
II – Visitas de acompanhamento
Visitas periódicas, visando o apoio técnico e a formação, de modo a garantir
os esclarecimentos necessários ao aumento da eficiência das equipas. A sua
realização deverá ser mensal, durante os primeiros cinco anos, e trimestral, nos
anos seguintes. Recomenda-se o acompanhamento das quatro equipas de
sapadores florestais existentes.
III – Avaliação
Reuniões, no final de cada campanha, com o objectivo de se avaliar o
desempenho da equipa.
180
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
equipa.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Acções de formação nº/ano 96 144 192 228 252 252(10º) 252(15º) 1416
181
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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182
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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D.1.1 Apresentação
D.1.2 Objectivos
183
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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D.1.4 Actividades/Metas
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
184
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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D.2.1 Apresentação
D.2.2 Objectivos
185
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A aplicação deste programa deverá ser efectuada um pouco por toda a Região
PROF do Douro, uma vez que esta oferece uma grande área com potencialidades de
expansão do sobreiro, destacando-se, pela sua aptidão, as regiões homogéneas do
Douro Superior, Douro Internacional, Carrazeda, Sabor, Tua e determinadas áreas do
Douro.
D.2.4 Indicadores
D.2.5 Actividades/Metas
• I.1 – Plantação
• I.2 – Sementeira
• I.3 – Aproveitamento de regeneração natural
II – Beneficiação de sobreirais
Para uma margem temporal de 20 anos, pretende-se beneficiar cerca de
70% da área actual de sobreiro, o correspondente a cerca de 5 000 ha.
Pretende-se um ritmo inicial de beneficiação mais intenso nos primeiros 10 anos
(350 ha/ano), moderando o ritmo (150 ha/ano) nos últimos 10 anos.
Partindo do princípio de que um povoamento, após a sua instalação, requer
uma primeira beneficiação após cinco anos, torna-se necessário contemplar
também uma primeira beneficiação, à base de limpezas e desramas nos
povoamentos instalados após a entrada em vigor deste programa. Assim sendo,
186
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I.1 Plantação ha/ano 190 190 190 190 190 320 320 5750
II Beneficiação de sobreirais
II.2 Podas ha/ano 350 350 350 350 350 350 150 5000
II.3 Limpezas ha/ano 350 350 350 350 350 590 550 10200
II.4 Adensamentos ha/ano 350 350 350 350 350 350 150 5000
D.2.6 Bibliografia
187
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
D.3.1 Apresentação
O castanheiro é uma das culturas que, pela sua área e tradição, tem tipificado
a paisagem rural transmontana. Fruto dos apoios financeiros que têm vindo a ser
disponibilizados, tem havido um cada vez mais evidente interesse pela sua cultura nos
últimos anos.
Se, por um lado, a sua cultura tem suscitado interesse, por outro, a espécie é
susceptível a ataques, quer do cancro do castanheiro, quer da doença da tinta,
disseminados em grande parte pela má prática de técnicas culturais.
188
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
D.3.2 Objectivos
D.3.4 Actividades/Metas
I – Acções de Sensibilização
• II.1 – Formação
• II.2 – Acompanhamento
• II.3 – Avaliação
189
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Acções de sensibilização
II.2 Acompanhamento nº 1 1
IV Medidas de erradicação
IV.1 Corte/queima de ramos e desinfecção nº/ano 960 960 960 960 960 960 960 19200
IV.2 Abate/queima de árvores e desinfecção nº/ano 410 410 410 410 410 410 410 8200
IV.3 Arranque de árvores e desinfecção da estação nº/ano 1030 1030 1030 1030 1030 1030 1030 20600
IV.4 Indemnização por corte nº/ano 1440 1440 1440 1440 1440 1440 1440 28800
190
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
D.4.1 Apresentação
D.4.2 Objectivos
191
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
D.4.4 Actividades/Metas
Dentro da Região PROF, são poucos os concelhos que dispõem duma estrutura
associativa local. Desta forma, sugere-se o apoio à sua implantação. Pelo tipo de
serviços com características públicas que as associações desenvolvem, considera-se
indispensável o apoio ao seu funcionamento e à manutenção dos seus recursos
humanos.
Os baldios ocupam nesta região uma vasta área, sendo que na generalidade os
seus órgãos administrativos se encontram um pouco alheados do contexto dos apoios
existentes no sector florestal. Dada a importância que estas áreas têm para as suas
comunidades, reveste-se, de fundamental importância a criação de um procedimento
de informação e esclarecimento desses órgãos e pessoas responsáveis pelas áreas
baldias.
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
E ACTIVIDADES ASSOCIADAS
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E.1.1 Apresentação
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E.1.2 Objectivos
E.1.4 Actividades/Metas
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Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
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E.2.1 Apresentação
E.2.2 Objectivos
E.2.4 Actividades/Metas
I – Formação
Estas medidas têm como objectivo a promoção de acções de formação
técnica para os actuais gestores dos espaços cinegéticos e de sensibilização
ambiental entre os caçadores e população, para além da elaboração de material
didáctico/divulgação. Com vista à transmissão dos avanços científicos/técnicos,
sugerem-se acções periódicas e financiadas, em parte, com as próprias receitas
geradas pela actividade cinegética.
198
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
II – Gestão
A actual gestão dos espaços cinegéticos apresenta deficiências que, de uma
maneira geral, se resumem à execução dos planos de gestão inicialmente
propostos. Intimamente relacionado com o seu cumprimento, surge ainda a
insuficiente fiscalização, não só do acto cinegético, mas principalmente da
correcta execução dos planos de gestão e exploração cinegética.
Considera-se como primordial a promoção do associativismo entre zonas de
caça contíguas, de forma a constituir unidades de gestão com expressão
suficiente para a caça maior, nomeadamente o javali, garantindo sempre o seu
acompanhamento técnico.
Ainda relacionado com as práticas de gestão, embora numa escala mais
global, torna-se necessário propor medidas que visem o melhor
acompanhamento do estado das populações cinegéticas, que promovam a
expansão de espécies com valor cinegético e que permitam uma centralização
dos dados procedentes da actividade venatória.
Dada a fragilidade típica de determinadas espécies cinegéticas, em especial
a lebre e o corço, deverão ser acauteladas as acções de arborização a realizar
nos seus habitats naturais. Nas áreas típicas de lebre, recomenda-se mesmo a
não promoção de acções de arborização. No que diz respeito ao corço, as
operações silvícolas deverão ser de beneficiação, de modo a permitir a
continuidade/ligação entre manchas florestais adjacentes.
Sendo o incremento de matos responsável pela maior degradação de
habitats a que actualmente se assiste, em especial das espécies de caça menor,
deverão ser tomadas medidas que permitam uma mais eficaz gestão dos matos
existentes. De entre os vários métodos possíveis de se aplicar na correcção
deste problema, sugere-se a aplicação de fogo controlado, já previsto no
Programa de Fogo Controlado apresentado, dada a sua maior viabilidade
económica. A instalação de parcelas de alimentação e disponibilização de
reservas de água constituem medidas auxiliares a considerar.
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PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
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INDICADORES METAS
I.1 – Acções de Formação técnica
Nº de animais afectados por práticas ilegais Redução de 80% nos primeiros 10 anos
Fraca implementação dos planos de gestão e Acompanhamento anual de 8 dos planos de gestão
exploração cinegética das zonas de caça
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Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
I Formação
II Gestão
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E.3.1 Apresentação
Verifica-se, desta forma, uma cada vez maior disponibilidade para despender
quantias significativas com esta actividade, ao contrário do que sucedia há uns anos
atrás em que a pesca tinha um carácter local, praticada na sua maior parte por
pessoas com poucos recursos e, portanto, com reduzido impacto na economia (DGRF,
s.d.).
206
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
E.3.2 Objectivos
Reforçar a fiscalização.
E.3.4 Actividades/Metas
207
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
IV – Reforço da fiscalização
A reconhecida insuficiência de recursos que permitam uma fiscalização
permanente das áreas concessionadas, em particular nas épocas de maior
actividade deverá ser colmatada.
208
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
INDICADORES METAS
I.1 – Identificação dos troços com potencial para a pesca
Potencial da região Apresentação do estudo no 2º ano
I.2 – Avaliação das estruturas de experimentação/demonstração
Anos
Unid.
Actividades
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
E.3.5 Bibliografia
209
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
E.4.1 Apresentação
210
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Encabeçamentos a adoptar;
E.4.2 Objectivos
E.4.4 Actividades/Metas
211
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
212
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
213
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
• Pastagens de montanha
Estas pastagens são constituídas, normalmente, por plantas espontâneas ou
subespontâneas, provenientes de terrenos de cultivo abandonados ou de áreas
de vegetação arbustiva, cujo estrato foi destruído pelo fogo e que se
encontraram posteriormente em condições de utilização pelos animais. As
condições em que as pastagens se encontram são mais frias e mais húmidas que
as referidas no ponto anterior, pelo que existe uma grande variedade de
espécies e variedades pratenses. Destacam-se as gramíneas pertencentes ao
género Holcus, Bromus, Poa, Agrostis, Festuca, Lolium e Dactylis e as
leguminosas que, para além do trevo branco e violeta, destacam-se o Lotus
corniculatus (Cornichão) e Lotus uliginosus (Erva-coelheira) e o Trifolium dubium
(Trevo-amarelo-menor), sendo este último um trevo anual. Existem,
naturalmente, muitos outros exemplares, pertencendo a outras famílias que
compõem estes prados mas a sua produção e inferior qualidade coloca-os na
posição cultural de infestantes. Deste grupo, podemos destacar as juncáceas e
as ranunculáceas que, aliás, são típicas de condições com excesso de água e
acidez do solo, condições essas frequentemente encontradas nos prados de
montanha (MOREIRA, 1980).
A utilização deste tipo de pastagem é feita num regime misto de corte e
pastoreio, embora com sujeições a variações. Regra geral, salvaguarda-se o
corte (destinado a fenação, realizado de Junho a Agosto, dependendo se se trata
214
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
215
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
gado. No que concerne a este último aspecto, os matos são fonte de minerais,
vitaminas, proteínas e energia, proporcionando interessantes fontes de alimento.
No entanto, somente os caprinos preferem os matos como alimento. Assim, a
gestão destas áreas pode ser feita por diferentes formas de selecção de
alimento, consoante o tipo de animal: as folhas e extremidades mais tenras dos
ramos de arbustos são consumidos pelos caprinos, deixando a vegetação
herbácea para os bovinos e ovinos, ou seja, aproveita-se a complementaridade
da utilização de alimento das diferentes espécies de ruminantes. O consumo de
arbustos pelos caprinos reduz o ensombramento, melhorando o crescimento das
herbáceas que poderão, posteriormente, ser consumidas pelos ovinos e bovinos.
Este tipo de gestão pode ser aplicado, por exemplo, às limpezas de matos de
povoamentos. Porém, somente se aconselha este tipo de limpeza quando
aqueles já forem adultos ou possuidores de um porte que não permitam danos
causados pelos caprinos. Desta maneira, removem-se os matos do povoamento
pela entrada do gado caprino e impede-se o seu desenvolvimento pelo
seguimento do gado ovino. Quanto ao bovino, não se aconselha a sua utilização,
devido ao pisoteio que pode provocar. No entanto nas restantes áreas de matos,
são perfeitamente utilizáveis ao lado dos ovinos.
Para esta actividade, prevê-se o aproveitamento de áreas agrícolas
abandonadas, incultos, baldios e/ou povoamentos adultos a um ritmo de
25 ha/ano.
216
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Anos
Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
E.4.5 Bibliografia
217
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
V
V..2
2 P
PRRIIO
ORRIIZ
ZAAÇ
ÇÃÃO
ODDO
OSSP
PRRO
OGGR
RAAM
MAAS
SNNA
ASSS
SU B--R
UB REEG
GIIÕ
ÕEES
SHHO
OMMO
OGGEEN
NEEA
ASS
O conjunto dos programas horizontais e regionais que constituem o PROF do Douro apresentam diferentes prioridades de
concretização para as sub-regiões homogéneas em que se implementam, listadas na tabela seguinte.
Sub-regiões homogéneas
Programas Alvão- Beira Douro Douro
Sabor Carrazeda Douro Montemuro Padrela Olo Tua
Marão Douro Superior Internacional
218
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
V
V..3
3 C
CAALLEEN
NDDÁ
ÁRRIIO
O
Metas
Cód. Orientações estratégicas - Programas - Actividades Unid.
1 2 3 4 5 6 - 10 11 - 20 Total
A12 Arborização por plantação ha/ano 100 100 100 100 100 40 40 1100
A31 Instalação de núcleos florestais ha/ano 650 650 650 650 650 650 650 13000
A41 Limpeza de povoamentos e eliminação de matos ha/ano 100 100 100 100 100 140 160 2800
B111 Desramação ha/ano 500 600 700 800 850 1000 1000 18450
B112 Podas de formação ha/ano 200 200 300 300 300 550 550 9550
B12 Limpeza de mato ha/ano 200 250 300 300 300 500 500 8850
B13 Desbastes ha/ano 1500 1800 2100 2400 2550 3000 3000 55350
B221 Arborização por sementeira/plantação ha/ano 650 650 650 650 650 480 450 10150
B222 Aproveitamento de regeneração natural ha/ano 1930 1930 1930 1930 1930 1430 1330 30100
B3 Fogo controlado
B34 Fogo controlado em povoamentos de resinosas ha/ano 160 160 160 400 400 600 1000 14280
B35 Fogo controlado em incultos ha/ano 240 240 240 600 600 900 1500 21420
B4 Compartimentação/Acessibilidade
B41 Beneficiação da rede de caminhos Km/ano 350 350 350 350 350 350 3500
B42 Construção de caminhos Km/ano 115 115 115 115 115 115 1150
B44 Diversificação da área envolvente dos caminhos ha/ano 460 460 460 460 460 460 460 9200
B45 Manutenção da área envolvente dos caminhos ha/ano 230 460 460 920 1500 20750
B46 Limpeza dos corredores de linhas de alta tensão Km/ano 150 150 150 150 150 150 150 3000
219
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
C21 Acções de formação nº/ano 96 144 192 228 252 252(10º) 252(15º) 1416
D2 Expansão da subericultura
D211 Plantação ha/ano 190 190 190 190 190 320 320 5750
D222 Podas ha/ano 350 350 350 350 350 350 150 5000
D223 Limpezas ha/ano 350 350 350 350 350 590 550 10200
D224 Adensamentos ha/ano 350 350 350 350 350 350 150 5000
D322 Acompanhamento nº 1 1
D341 Corte/queima de ramos e desinfecção nº/ano 960 960 960 960 960 960 960 19200
D342 Abate/queima de árvores e desinfecção nº/ano 410 410 410 410 410 410 410 8200
D343 Arranque de árvores e desinfecção da estação nº/ano 1030 1030 1030 1030 1030 1030 1030 20600
D344 Indemnização por corte nº/ano 1440 1440 1440 1440 1440 1440 1440 28800
220
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
E Actividades associadas
E2 Ordenamento cinegético
E21 Formação
E22 Gestão
221
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
V
VII E
ESST
TRRA
ATTÉ
ÉGGIIA
ASSC
COOM
MPPL
LEEM
MEEN
NTTA
ARRE
ESS
Os PROF são, de acordo com a Lei de Bases da Política Florestal, Lei nº 33/96
de 17 de Agosto, Planos Sectoriais de Aplicação Regional. No entanto, na
concretização dos objectivos destes, estão subjacentes questões relevantes que não
se compadecem com a região e cuja amplitude é de âmbito supra – regional. Estamos
assim em presença de questões que é preciso ter em consideração.
V
VII..1
1 D
DEEFFEESSAA D
DAAF
FLLO
ORREES AC
STTA CO
ONNTTR
RAAI
INNC
CÊÊN
NDDIIO
OSS
Num cenário em que a floresta portuguesa deverá ser encarada como uma
efectiva prioridade nacional, importa alterar profundamente a relação da sociedade
com a floresta, agindo de forma concertada no sector florestal e criando condições
para a implementação de acções de natureza estrutural cuja concretização imediata se
impõe, face à necessidade de dar primazia à gestão e preservação do património
florestal.
222
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
ordenamento do território.
V
VII..2
2 P
PRRO
OMMO
OÇÇÃ
ÃOOD
DAAG OP
GEESSTTÃÃO PRRO
OFFIIS
SSSIIO
ONNA
ALL
223
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
V
VII..3
3 R OF
REEEESSTTRRUUTTUURRAAÇÇÃÃO FUUN
NDDIIÁ
ÁRRIIA
A
Reestruturação da propriedade
V
VII..4
4 F
FIISSCCAALLIID
DAAD
DEE
Isenção do IMI quando se verifique que há uma gestão efectiva por parte do
proprietário;
224
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
225
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
V
VIIII M
MOOD
DEEL
LOOD
DEEO
OCCU
UPPA
AÇÇÃ
ÃOOT
TEER
RRRIIT
TOOR
RIIA
ALL
Expansão da subericultura
226
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
20% de Pb 30% de Cv
20% de Or 30% de Ct
NOTA: No caso particular das sub-região homogénea de Carrazeda, Douro, Douro Internacional, Douro Superior, Padrela,
Sabor e Tua não se aponta para a utilização de OR, sendo este grupo substituído pelo Pinheiro manso.
35% de Pb 15% de Cv
35% de Or 15% de Ct
227
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quadro 28 – Evolução dos espaços florestais arborizados na Região PROF e respectivas sub-
regiões homogéneas
Região PROF 28 34 35
Alvão-Marão 31 50 50
Beira Douro 39 45 46
Carrazeda 42 49 52
Douro 25 28 28
Sub-região
Douro Internacional 16 25 25
Douro Superior 15 20 21
Montemuro 35 71 80
Olo 10 21 21
Padrela 37 39 39
Sabor 29 38 47
Tua 47 59 64
3
Fonte: Carta de ocupação do Solo de 1990.
4
Calculada com base na área florestal ardida entre 1993 e 2003.
228
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
5
Área actual 20 anos 40 anos
Sub-Região Classes
(ha) % (ha) % (ha) %
Espaços florestais 9 518 87 9 546 88 9 546 88
Espaços florestais arborizados 3 372 31 5 456 50 5 456 50
Az 0 0 0 0 0 0
Cv 1 269 38 2 618 48 2 618 48
Ct 102 3 109 2 109 2
Ec 35 1 55 1 55 1
Alvão-Marão Of 316 9 764 14 764 14
Or 22 1 55 1 55 1
Pb 1 628 48 1 800 33 1 800 33
Pm 0 0 0 0 0 0
Sb 0 0 55 1 55 1
Povoamentos sujeitos a silvicultura intensiva 35 1 35 1 0 0
6
Área queimada anualmente 454 5 286 3 95 1
5
Fonte: Carta de ocupação do Solo de 1990.
6
Calculada com base na área florestal ardida entre 1993 e 2003.
229
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
230
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
231
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
232
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
V
VIIIIII C
CAAR
RTTA
ASSÍÍN
NTTE
ESSE
E
233
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
A
ANNE
EXXO
OSS
234
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Acer pseudoplatanus
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie meia- Função de 400/800 60/80 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios/grandes com plantas
sombra Produção: árv./ha árv/ha de raiz nua.
Produção de
madeira; Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
vegetação com as jovens plantas.
Função de espontânea
Protecção:
recuperação de Eliminação de matos 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com a
solos degradados; lenhosos parte inferior da copa.
protecção contra o
fogo. Rolagem (2 metros - A realizar nas plantas mal conformadas, com porte
de altura) arbustivo.
Função de
Conservação: Poda de formação 15-20 - Mediante intervenções frequentes, assegurando 200
Suporte à árv/ha bem conformadas aos 4, 6 e 8 m de altura.
conservação da
fauna; Desramação 21-25 - Altura a desramar nunca deverá ser superior de 1/3 a
1/2 da altura total da árvore. Não cortar ramos com
Função de diâmetro da base superior a 2-3 cm. Fazer 2 a 4
Silvopastorícia, passagens sucessivas intervaladas de 4 a 8 anos.
Caça e Pesca:
Suporte à caça e Desbastes 15-55 - Realização da operação quando houver contacto entre
espécies as copas. Selecção das árvores que chegarão a corte
cinegéticas; final.
235
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Alnus glutinosa
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 400/1000 60/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
Protecção: árv/ha árv/ha nua e aproveitamento regeneração natural.
recuperação de Talhadia
solos degradados; Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
protecção contra a vegetação com as jovens plantas.
erosão hídrica; espontânea
protecção contra o
fogo. Eliminação de matos 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com a
lenhosos parte inferior da copa.
Função de
Conservação: Rolagem - A realizar nas plantas mal conformadas, com porte
conservação de arbustivo.
habitats.
Poda de Formação 15-20 - Mediante intervenções frequentes, assegurando 400
Função de árv/ha bem conformadas aos 2, 4 e 6 m de altura.
Silvopastorícia,
Caça e Pesca: Desramação 20-25 - Altura a desramar nunca deverá ser superior 1/3 a
suporte à caça e à 1/2 da altura total da árvore. Não cortar ramos com
pastorícia. diâmetro da base superior a 2-3 cm.
236
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Arbutos unedo
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia- Função de 150/600 75/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos largos com plantas de raiz
sombra Produção: árv/ha árv./ha nua.
Produção de fruto Misto
e lenha; Eliminação de 2 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
vegetação espontânea com as jovens plantas.
Função de
Protecção: contra Eliminação de matos 2 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
incêndios, erosão lenhosos a parte inferior da copa.
do solo e
ecossistemas Poda de Formação 2 - Mediante intervenções frequentes, assegurando 75
degradados; árv/ha bem conformadas.
Função de
Silvopastorícia,
Caça e Pesca:
suporte à caça e à
pastorícia.
Função de
Recreio e
Paisagem:
enquadramento de
equipamentos
turísticos, infra-
estruturas, usos
especiais; recreio.
237
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Betula alba
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 400/800 60/80 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios/grandes com plantas
Protecção: árv./ha árv/ha de raiz nua.
recuperação de
solos Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
degradados; vegetação com as jovens plantas.
protecção espontânea
hídrica;
protecção contra Eliminação de matos 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com a
o fogo. lenhosos parte inferior da copa.
Função de Rolagem (2 metros - A realizar nas plantas mal conformadas, com porte
Conservação: de altura) arbustivo.
conservação de
habitats. Poda de formação 15-20 - Mediante intervenções frequentes, assegurando 200
árv/ha bem conformadas,aos 4, 6 e 8 m de altura.
Função de
Silvopastorícia, Desramação 21-25 - Altura a desramar nunca deverá ser superior de 1/3
Caça e Pesca: a 1/2 da altura total da árvore. Não cortar ramos com
suporte à caça e diâmetro da base superior a 2-3 cm. Fazer 2 a 4
à pastorícia. passagens sucessivas intervaladas de 4 a 8 anos.
238
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Castanea sativa
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de Função de 400/1200 80/200 Regular Puro Alto-fuste
Para a função de Produção de madeira
meia-luz Produção: árv/ha árv/ha
produção de Misto Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
madeira; nua, Regeneração natural e sementeira.
produção de
frutos e Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
sementes vegetação com as jovens plantas.
(adoptam-se espontânea
compassos mais
largos). Eliminação de 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
matos lenhosos a parte inferior da copa.
Função de
Protecção: Poda de Formação 3-5 - Mediante intervenções frequentes, assegurando 400
recuperação de árv/ha bem conformadas.
solos
degradados;
protecção contra Rolagem 5-6 - A realizar nas plantas mal conformadas, com porte
o fogo. arbustivo.
Função de Desramação 7-9 - Altura a desramar nunca deverá ser superior 1/3 a
Conservação: 1/2 da altura total da árvore. Não cortar ramos com
Suporte à diâmetro da base superior a 2-3 cm.
conservação de
fauna e flora; Desbaste 13-40 - Realização da operação quando houver contacto
entre as copas. Selecção das árvores que chegarão a
Função de corte final.
Silvopastorícia,
Caça e Pesca: Corte de realização 40-45 - A realizar quando as árvores apresentarem entre
suporte à caça e 24-26 m
à pastorícia.
Função de
Recreio e
Paisagem:
enquadramento Para a produção de fruto sugere-se a plantação a compasso mais largo (10m x
de equipamentos 10m) e a enxertia de garfos provenientes de variedades frutíferas, além das
turísticos, infra- podas de frutificação.
estruturas, usos Para as funções de Protecção, Conservação, Silvopastorícia, Caça e Pesca e
especiais, Recreio e Paisagem, devem-se incrementar os momentos das intervenções em
aglomerados cerca de 20%
urbanos e
monumentais;
recreio.
239
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Cedrus atlantica
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de Função de 1100/1300 300/500 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compasso apertado
Luz/meia-luz Produção: árv/ha árv/ha
produção de Eliminação de 2-10 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
madeira. vegetação com as jovens plantas.
espontânea
Função de
Recreio e Eliminação de 2-10 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
Paisagem: matos lenhosos a parte inferior da copa.
enquadramento
de equipamentos Limpeza do 10-15 - Realiza-se usando um critério selectivo, removendo
turísticos, infra- Povoamento as árvores mortas, doentes e de pior qualidade.
estruturas, usos
especiais, Desramação 10-20 - Efectuar a pré-selecção de 500/600 árvores de
aglomerados futuro e efectuar a operação nas árvores pré –
urbanos e escolhidas com periodicidade de 10 anos.
monumentais;
recreio. Desbastes 20-30 - Realizar esta operação quando houver contacto
entre as copas das árvores (a cada 10 anos,
aproximadamente). Retirar árvores mortas, doentes
ou mal conformadas. Realização de receitas
intermédias.
240
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Chamaecyparis lawsoniana
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de Função de 1800/2200 400/750 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compasso apertado
meia-luz Protecção: árv/ha árv/ha
protecção contra Eliminação de 2-10 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
a erosão eólica; vegetação com as jovens plantas.
protecção contra espontânea
o fogo.
Eliminação de 2-10 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
Função de matos lenhosos a parte inferior da copa.
Recreio e
Paisagem: Limpeza do 10-20 - Realiza-se usando um critério selectivo, removendo
enquadramento Povoamento as árvores mortas, doentes e de pior qualidade.
de equipamentos
turísticos, infra- Desbaste 20-35 - Realizar esta operação nos períodos indicados,
estruturas, usos 40-50 abatendo entre 30% e 40% das árvores. O critério
especiais, 55-65 dos desbastes deverá ser selectivo pelo baixo.
aglomerados Realização de receitas intermédias.
urbanos e
monumentais; Corte de realização 70-80 - Corresponde ao termo de explorabilidade.
recreio.
241
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Corylus avellana
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
- Função de 150/600 150/600 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos largos com plantas de raiz
Produção: árv/ha árv/ha nua.
Produção de fruto Misto
e lenha; Eliminação de 2 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
vegetação espontânea com as jovens plantas.
Função de
Protecção: contra Eliminação de matos 2 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
incêndios, erosão lenhosos a parte inferior da copa.
do solo e
ecossistemas Desramação 5 - Mediante intervenções frequentes, assegurando 75
degradados; árv/ha bem conformadas. A realizar todos os 5 anos
para eliminar ramos débeis e secos.
Função de
conservação: Corte de realização - Termo de explorabilidade.
conservação de
habitats;
Função de
Silvopastorícia,
Caça e Pesca:
suporte à caça e
conservação das
espécies
cinegéticas;
suporte à
pastorícia.
Função de
Recreio e
Paisagem:
enquadramento de
equipamentos
turísticos, infra-
estruturas, usos
especiais; recreio.
242
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Cupressus lusitânica
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 1300/1700 300/500 Regular Puro/Misto Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compasso apertado
Produção: árv./ha árv/ha
produção de Eliminação de 2-10 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
madeira. vegetação com as jovens plantas.
espontânea
243
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Cupressus sempervirens
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 1300/1600 600/800 Regular Puro/Misto Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compasso apertado
Recreio: árv./ha árv/ha
enquadramento Eliminação de 2-10 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
de equipamentos vegetação com as jovens plantas.
turísticos, infra- espontânea
estruturas, usos
especiais, Eliminação de 2-10 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
aglomerados matos lenhosos a parte inferior da copa.
urbanos e
monumentais; Limpeza do 6-10 - Realiza-se usando um critério selectivo, removendo
recreio. Povoamento as árvores mortas, doentes e de pior qualidade.
244
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Eucalyptus sp
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de Função de 1100/1400 600 árv/ha Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compasso apertado
Luz Produção: árv/ha
produção de Talhadia Eliminação de 2-10 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
madeira; vegetação com as jovens plantas.
produção de 1100/1400 espontânea
outros materiais árv./ha (no
vegetais e caso da Eliminação de 2-10 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
orgânicos. produção de matos lenhosos a parte inferior da copa.
lenho para
trituração) Desramação 2-4 - Retirar os ramos do primeiro terço do fuste de
todas as árvores.
245
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Fagus sylvatica
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção hdom (m) Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia- Função de 800/1200 120/170 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
sombra Produção: árv/ha árv/ha nua.
produção de
madeira. Limpezas 1,5-3 - Eliminação dos indivíduos mal conformados,
doentes ou mortos.
Função de
Recreio e Selecção e 3-5 - Escolha e desrama das 120-170 árvores de futuro.
Paisagem: desrama das
enquadramento árvores futuro
de equipamentos
turísticos, infra- Desbaste 16 - Pelo alto misto deixando 600 a 800 árv/ha
estruturas, usos
especiais, Desbaste 18 - Pelo alto misto deixando 400 a 550 árv/há
aglomerados
urbanos e Desbaste 20 - Pelo alto misto deixando 260 a 350 árv/ha
monumentais;
recreio. Desbaste 22 - Pelo alto misto deixando 120 a 170 árv/ha
246
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Fraxinus angustifolia
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério
Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 400/1000 60/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
Protecção: árv/ha árv/ha nua e aproveitamento regeneração natural.
recuperação de
solos degradados; Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
protecção hídrica; vegetação com as jovens plantas.
protecção contra o espontânea
fogo.
Eliminação de 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
Função de matos lenhosos a parte inferior da copa.
Conservação:
conservação de Rolagem - A realizar nas plantas mal conformadas, com porte
habitats; arbustivo.
247
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Fraxinus excelsior
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 400/1000 60/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de
Produção: árv/ha árv/ha raiz nua e aproveitamento regeneração natural
produção de
madeira. Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência
vegetação directa com as jovens plantas.
Função de espontânea
Silvopastorícia,
Caça e Pesca: Eliminação de 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto
suporte à pesca e matos lenhosos com a parte inferior da copa.
à pastorícia.
Rolagem 2-4 - A realizar nas plantas mal conformadas, com
Função de porte arbustivo.
Recreio e
Paisagem: Poda de formação 13-17 - Mediante intervenções frequentes, assegurando
enquadramento 400 árv/ha bem conformadas, entre os 2 e os 10
de equipamentos m de altura.
turísticos, infra-
estruturas, usos Desramação 18-22 - Altura a desramar nunca deverá ser superior 1/3
especiais, a 1/2 da altura total da árvore. Não cortar ramos
aglomerados com diâmetro da base superior a 2-3 cm.
urbanos e
monumentais; Desbaste 23-53 - Realização da operação quando houver contacto
recreio. entre as copas. Selecção das árvores que chegarão
a corte final (ciclos de aproximadamente 10 anos).
248
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Juglans regia
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia Função de 800/1000 80/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
sombra Produção: árv./ha árv./ha nua.
produção de
madeira; Limpeza 2-4 - A realizar manualmente, num raio de 0,50 a 1 m
produção de localizada em volta das plantas.
frutos e
sementes Rolagem 2-4 - A realizar nas plantas mal conformadas, com porte
arbustivo.
249
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Larix x eurolepis
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 600/1200 80/400 árv/ha Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
Silvopastorícia, árv/ha nua.
Caça e Pesca:
suporte à caça e Eliminação da 2-4 - A realizar manualmente, num raio de 0,50 a 1 m em
à pastorícia. vegetação volta das plantas.
espontânea
Função de
Recreio e Limpeza de 10-15 - Eliminação das árvores mortas, doentes ou
Paisagem: povoamento defeituosas.
enquadramento
de equipamentos Desramação 10-20 - A realizar em 400 árv/ha. A altura a desramar nunca
turísticos, infra- deverá ser superior 1/3 a 1/2 da altura total da árvore.
estruturas, usos Não cortar ramos com diâmetro da base superior a 2-3
especiais, cm. Realizar nova desrama aos 20 anos.
aglomerados
urbanos e Desbaste 20-30 - Realização da operação quando houver contacto entre
monumentais; 30-40 as copas. Selecção das árvores que chegarão a corte
recreio. 40-50 final.
250
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Pinus nigra
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 600/1700 130/500 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos apertados com plantas de
Produção: árv/ha árv/ha contentor;
produção de Misto
madeira. Limpeza de mato 2-3 - Quando a vegetação espontânea entra em
concorrência directa com as jovens plantas;
251
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Pinus pinaster
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 600/1700 130/500 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos apertados com plantas de
Produção: árv/ha árv/ha contentor;
produção de Misto
madeira; Limpeza de mato 2-5 - Quando a vegetação espontânea entra em
concorrência directa com as jovens plantas;
Função de
Protecção: Eliminação de 2-5 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com a
recuperação de matos lenhosos parte inferior da copa;
solos
degradados; Limpeza do 8-10 - Povoamentos com densidade superior a 1500
Povoamento árv./ha: usar um critério selectivo, removendo árvores
mortas, doentes e de pior qualidade;
- Povoamentos com densidade inferior a 1500 árv/ha:
retirar apenas as árvores mortas, doentes.
252
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Pinus pinea
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 500/1200 200/400 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de
Produção: árv/ha árv/ha contentor;
produção de
madeira e fruto; Limpeza de mato 2-15 - Quando a vegetação espontânea entra em
concorrência directa com as jovens plantas;
Função de
Protecção: Eliminação de 2-15 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
recuperação de matos lenhosos a parte inferior da copa;
solos
degradados; Desramação 20-25 - A efectuar sobre o fuste, removendo apenas os do
terço inicial do tronco;
Função de
Recreio e Desbastes 20-60 - Desbaste selectivo pelo baixo. Realizar a operação
Paisagem: quando houver contacto entre as copas das árvores,
enquadramento retirando em cada operação cerca de 20% dos
de equipamentos indivíduos. A periodicidade dos desbastes deverá ser
turísticos, infra- de, aproximadamente, 5 em 5 anos.
estruturas, usos
especiais, Corte de realização 80-100 - Corresponde ao termo de explorabilidade e à
aglomerados obtenção da receita principal do povoamento
urbanos e
monumentais;
recreio. Para a produção de fruto sugere-se a plantação a compassos mais largo e a
inclusão de podas aos 20-25, 35-40 e aos 50-60 anos para se cortarem os ramos
que não produzam flores femininas.
Para o modelo de Protecção sugere-se, sempre que necessário, a plantação a
compassos mais largos e o diferimento do Corte de realização para cerca de
20% a mais do estabelecido.
253
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Pinus radiata
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia- Função de 600/1700 130/500 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos apertados com plantas de
luz Produção: árv/ha árv/ha contentor;
produção de
madeira. Limpeza de mato 2-5 - Quando a vegetação espontânea entra em
concorrência directa com as jovens plantas;
254
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Pinus sylvestris
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 600/2000 150/400 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos apertados com plantas de
Produção: árv/ha árv/ha contentor;
produção de Misto
madeira; Limpeza de mato 5-10 - Quando a vegetação espontânea entra em
concorrência directa com as jovens plantas;
Função de
Protecção: Eliminação de 5-10 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
recuperação de matos lenhosos a parte inferior da copa;
solos
degradados; Limpeza do 10-15 - Povoamentos com densidade superior a 1500
povoamento árv/ha: usar um critério selectivo, removendo
Função de árvores mortas, doentes e de pior qualidade;
Recreio e Povoamentos com densidade inferior a 1500 árv/ha:
Paisagem: retirar apenas as árvores mortas, doentes.
enquadramento
de Desramação 10-15 - Realizar a operação nas árvores pré-escolhidas
equipamentos 20-30 como árvores de futuro (500-600 árv/ha). Desramar
turísticos, infra- cerca de 1/3 da altura das árvores.
estruturas,
usos especiais, Desbastes 20-30 - 1º e 2º Desbaste selectivo pelo alto misto, os
aglomerados restantes desbastes serão pelo baixo. Realizar a
urbanos e operação quando houver contacto entre as copas das
monumentais; árvores.
recreio.
Corte de realização 60-70 - Corresponde ao termo de explorabilidade e à
obtenção da receita principal do povoamento.
255
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Platanus hispanica
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de Luz Função de 400/1000 60/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios/grandes com
Produção: árv./ha árv./ha plantas de raiz nua.
produção de Misto
madeira; Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência
vegetação directa com as jovens plantas.
espontânea
256
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Populus sp.
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 200/400 200/400 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos largos e definitivos por
Produção árv/ha árv/ha estacaria;
(apenas para o Talhadia
Populus x Limpezas inter- 2-5 - Quando a vegetação espontânea entra em
canadensis): específicas concorrência directa com as jovens plantas;
produção de
madeira;
Poda de formação 1-5 - A realizar partir do primeiro ano até ao quinto para
Função de eliminar os ramos mais grossos, os que competem
Sivopastorícia, com o eixo principal e as bifurcações
Caça e Pesca:
Suporte à caça, Desramação - Necessária até uma altura média de 8 metros, uma
pesca e artificial vez que o choupo desrama naturalmente mal.
pastorícia; Desramar cerca de 1/3 da altura das árvores
257
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Prunus avium
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de Luz Função de 400/1000 60/100 Regular Puro Alto-fuste
Para a Função de Produção
Produção: árv./ha árv./ha
produção de Misto Instalação 0 - Plantação a compassos médios/grandes com
madeira e fruto; plantas de raiz nua.
258
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Pseudotsuga menziesii
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia- Função de 1100/1300 150/250 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos apertados com plantas de
luz Produção: árv/ha árv/ha contentor.
produção de
madeira. Limpeza de mato 2-10 - Quando a vegetação espontânea entra em
concorrência directa com as jovens plantas.
Função de
Recreio e Eliminação de 2-10 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto com
Paisagem: matos lenhosos a parte inferior da copa.
Enquadramento
estético da Limpeza do 10-15 - Reduzir a densidade usando um critério selectivo,
paisagem, de Povoamento removendo árvores mortas, doentes e de pior
equipamentos qualidade (com forma deficiente).
turísticos, infra-
estruturas, Desramação 10-15 - Realizar a operação nas árvores pré-escolhidas
usos especiais; como árvores de futuro (200-300 árv/ha). Desramar
recreio. cerca de 1/3 da altura das árvores.
259
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quercus faginea
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 600/2200 80/400 árv/ha Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos apertados com plantas de
Protecção: árv/ha contentor;
recuperação de
solos Eliminação da 2-4 - Quando a vegetação espontânea entra em
degradados, vegetação concorrência directa com as jovens plantas;
protecção contra espontânea
o fogo;
Limpeza de 4-8 - Eliminar árvores mal conformadas, ou corrigir a
Função de povoamento sua forma, consoante se faça limpeza ou rolagem;
Conservação:
conservação de Desramação 8-12 - Suprimir os ramos, das melhores árvores, de
habitats; baixo para cima, até um 1/3 da altura total.
Realizar em 300 árv/ha em três passagens
Função de escalonadas no tempo.
Silvopastorícia,
Caça e Pesca: Desbaste 18-22 - 1º e 2º Desbaste selectivo pelo alto misto, os
suporte à caça e restantes desbastes serão pelo baixo. Realizar a
à pastorícia. operação quando houver contacto entre as copas
das árvores.
Função de
Recreio e Corte de realização 118-122 - Corresponde ao termo de explorabilidade e à
Paisagem: obtenção da receita principal do povoamento.
enquadramento
de equipamentos
turísticos, infra-
estruturas, usos
especiais, Para a Função de Protecção e de Silvopastorícia, Caça e Pesca, sempre que
aglomerados necessário, podem-se adoptar compassos mais largos. Para a Função de
urbanos e Conservação, deve-se adoptar compassos largos e diminuir a intensidade das
monumentais; intervenções, nomeadamente de desramas e desbastes.
recreio.
260
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quercus ilex
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 400/800 Área de Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação/sementeira a compassos médios,
Protecção: árv/ha coberto das largos, com plantas de contentor/bolota.
recuperação de copas entre Irregular Misto
solos degradados, 30 e 50% Limpeza da 2 - Quando a vegetação infestante entra em
protecção contra vegetação concorrência directa com as jovens plantas,
o fogo; arbustiva apenas ao redor das mesmas.
261
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quercus pyrenaica
Comportamento Aplicação Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 600/2500 80/100 Regular Puro Alto-fuste
Para a Função de Produção
Produção: árv/ha árv/ha
produção de Irregular Misto Instalação 0 Plantação a compassos médios com plantas de raiz
madeira; nua.
262
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quercus robur
Comportamento Sub-função Geral Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 1000/2500 60/100 Regular Puro Alto-fuste
Para a função de Produção
Produção: produção árv/ha árv/ha
de madeira; Misto Instalação 0 - Plantação a compassos médios/apertados com
plantas de raiz nua.
Função de
Protecção: Limpeza da 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência
recuperação de solos vegetação directa com as jovens plantas.
degradados, protecção herbácea e
contra o fogo; arbustiva.
263
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quercus rubra
Comportamento Sub-função Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Geral Inicial Final
Espécie de luz Função de 600/1400 80/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios com plantas de raiz
Produção: árv/ha árv/ha nua
produção de Misto
madeira; Limpeza da 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência directa
vegetação com as jovens plantas.
Função de herbácea e
Recreio e arbustiva.
Paisagem:
enquadramento Limpeza do 3-6 - Quando a densidade exceder 1000 plantas/ha,
de povoamento eliminando as árvores mal conformadas.
equipamentos
turísticos, Rolagem 3-6 - Quando a densidade for inferior a 1000 plantas/ha
infra- nas plantas mal conformadas, com porte arbustivo.
estruturas,
usos especiais, Poda de Formação 13-17 - A realizar em plantas bem distribuídas possantes e
aglomerados bem conformadas, mediante intervenções
urbanos e frequentes, assegurando 400 árv/ha bem
monumentais; conformadas aos 2, 4 e 6 m de altura.
recreio.
Desramação 14-20 - Faz-se através de 2 a 4 passagens sucessivas,
intervaladas de 2 a 4 anos. A altura a desramar
nunca deverá ser superior 1/3 a 1/2 da altura total
da árvore.
264
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Quercus suber
Comportamento Sub-função Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Geral Inicial Final
Espécie de meia-luz Função de 200/700 50/150 Regular Puro Alto-fuste
Para a Função de Produção
Produção: árv/ha árv/ha
produção de Misto Instalação 0 - Plantação/sementeira a compassos médios,
cortiça; largos, com plantas de contentor/bolota.
Controlo da 2 - Quando a vegetação infestante entra em
Função de
vegetação concorrência directa com as jovens plantas,
Protecção:
concorrente apenas ao redor das mesmas.
recuperação de
solos degradados, Desramação 4-9 - Das plantas com tendência para ramificar e que
protecção contra desenvolvam forma arbustiva. A altura a
o fogo; desramar nunca deverá ser superior a 1/3 da
altura total.
Função de
Desbastes 10-15 - Retirar as árvores defeituosas e todas as
conservação:
necessárias para reduzir a densidade em 30%.
conservação de
habitats; Desramação 10-15 - Não ultrapassar 1/3 da altura total dos
indivíduos.
Função de Desbóia 25-35 - A realizar entre o 25º e 35º ano. O perímetro
Silvopastorícia, mínimo a 1.30 m do solo é de 70 cm e a altura
Caça e Pesca: máxima a descortiçar não pode exceder duas
suporte à caça e vezes o valor daquele perímetro.
à pastorícia.
Poda de formação 28-38 - Remover todos os ramos laterais até uma altura
Função de de 3m, não retirando mais de 30% da copa viva.
Recreio e Desbastes 21-41 - Retirar aproximadamente 30 % das árvores em
Paisagem: pé, nos primeiros desbastes e 25, 20 e 10 % nos
enquadramento restantes, seleccionando as melhores árvores,
de equipamentos mais bem conformadas e com melhores
turísticos, infra- características de produção de cortiça.
estruturas, usos
especiais, Podas de A partir 40º - A efectuar sempre que necessário e nunca nos
aglomerados manutenção ano três anos imediatamente anteriores ou posteriores
urbanos e ao descortiçamento.
monumentais; Descortiçamento 34-45 - Extracção da cortiça secundeira (30 e 45º ano);
recreio. Extracção da cortiça amadia (decorrido o tempo
mínimo fixado por lei). Deverão ser respeitadas as
alturas máximas de descortiçamento fixadas pela
legislação em vigor.
Abate 110-130 - Retirar a maioria das árvores iniciais,
assegurando a perpetuidade do povoamento a
partir da regeneração natural.
265
PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL
DOURO
Salix sp.
Comportamento Sub-função Geral Densidade Densidade Estrutura Composição Regime Intervenção Idade Critério de aplicação
Inicial Final
Espécie de luz Função de 400/1000 60/100 Regular Puro Alto-fuste Instalação 0 - Plantação a compassos médios por estacaria.
Protecção: árv/ha árv/ha
protecção contra a
erosão hídrica; Eliminação de 2-4 - Quando a vegetação entra em concorrência
vegetação directa com as jovens plantas.
Função de espontânea
Silvopastorícia,
Caça e Pesca: Eliminação de 2-4 - Quando o estrato arbustivo entra em contacto
suporte à pesca. matos lenhosos com a parte inferior da copa.
266