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01) Analise os itens abaixo, assinalando no quadro acima, com “V” o que for VERDADEIRO e
com “F” o que for FALSO. (Valor da questão 4,0 pontos - cada item 0,5 ponto).
GABARITO
A B C D E F G H
F V F F V F F F
A. O juiz deve participar ativamente do inquérito policial presidido pelo delegado de policia, assegurando, com
isso, a elucidação dos crimes; (O JUIZ NÃO PARTICIPA DA INVESTIGAÇÃO, TEM FUNÇÃO GARANTISTA)
B. O juiz encontra limites na busca da verdade real, dentre eles, o trânsito em julgado da sentença absolutória;
(NÃO EXISTE A POSSBILIDADE DE REVISÃO DA DECISÃO JUDICIAL PRO SOCIETATE)
C. As normas que estão codificadas no CPP são todas elas normas processuais puras; (HÁ NORMAS MISTAS)
D. Se, no inquérito policial que serviu de base à ação penal, não se obedeceu ao princípio do contraditório, teria
sido nulo o procedimento inquisitorial (OAB-2004); (O IP É PROCEDIMENTO E NÃO PROCESSO)
E. O juiz poderá decretar a prisão preventiva para a custódia Cautelar pela exposição dos elementos reais e
justificadores de que o réu solto irá perturbar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal
(OAB-2004); (A PRISÃO CAUTELAR VISA RESGUARDAR O PROCESSO E A SOCIEDADE)
F. não há prazo previsto para término do inquérito policial quando o indiciado estiver em liberdade (OAB-2005);
(30 DIAS, ART.10 CPP)
G. A ação penal de iniciativa pública é privativa do Ministério Público, nos termos do art. 129, inciso I, da
Constituição Federal da República. Por vezes, o membro do parquet entende que não há elementos para a
instauração da instância processual penal, e acaba por representar pelo arquivamento do inquérito policial.
Ocorrido tal fato, e entendendo o magistrado estadual que há elementos suficientes para a inauguração da ação
penal, este deve designar outro membro do Ministério Público, a quem incumbirá de oferecer a denúncia (OAB-
2005). (ART. 28 CPP)
03). Imagine a seguinte situação hipotética: Cumprindo requisição do Dr. Promotor de Justiça
da Comarca, o Dr. Delegado de Polícia de uma cidade do interior de São Paulo, instaurou
inquérito policial contra “Miss Catiroba”. Como a investigada já tinha sido absolvida, ao ser
julgada anteriormente, pela pratica do tal crime, contratou advogado para tomar as
“providências cabíveis”, tendo este afirmado nada poder fazer, restando apenas esperar a
conclusão do inquérito, quando então, por certo, o MP, ao tomar conhecimento do caso, iria
solicitar o arquivamento do IP. Está correto o advogado? Fundamente. (Valor da questão 2,0
pontos).
Não. No caso o advogado deveria ter impetrado habeas corpus para trancar o inquérito
policial, evitando constrangimento ao investigado. Como sua constituinte já havia sido julgada
e absolvida, não poderia ser novamente investigada pela pratica do mesmo crime, já que no
Brasil, ninguém pode ser processado mais de uma vez pelo mesmo crime.
04). Imagine a seguinte situação hipotética: “Justos”, Promotor de Justiça, recebeu inquérito
policial instaurado para apurar um crime de furto (art.155 do CP). No relatório final, o delegado
indiciou “Zé Oião”, baseado em suspeita (informações anônimas, não comprovadas).
Pergunta-se: Pode o Promotor de Justiça ofertar ação penal contra “Zé Oião”, com base
apenas em suposição? Fundamente (Valor da questão 2,0 pontos).