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MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
Depreciação
Conceito
Conceitua-se depreciação como sendo a perda de valor causada pelo desgaste físico de um bem. Ou referi-se ao declínio sofrido na capacidade
que o bem apresenta em gerar receitas; se, ao longo do tempo, diminui o valor da produção de um equipamento, este experimentará uma
correspondente redução no seu valor intrínseco. O declínio no valor liquido da produção decorre da exaustão física do equipamento e, mais
ainda, da obsolescência do equipamento e do próprio produto. Ou também corresponde a uma estimativa da perda de valor sofrida pelo bem,
com a finalidade de efetuar um registro contábil.
A referida perda de valor dos ativos será registrada periodicamente nas contas de custo ou despesa (encargos de depreciação do período de
apuração) que terão como contrapartida conta de registro da depreciação acumulada, classificadas como contas retificadoras do ativo
permanente (RIR/1999, art. 305).
O calculo da depreciação se faz por estimativa, com base em três fatores fundamentais: custo do ativo, sua vida útil e o valor residual
prováveis. Neste contexto apenas o primeiro e conhecido.
Observe-se que o limite de depreciação é o valor do próprio bem. Desta forma, deve-se manter um controle individualizado para que o valor
contabilizado da depreciação, somado ás quotas já registradas anteriormente, não ultrapasse o valor contábil do respectivo bem.
A quota de depreciação será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais. Esta taxa pode ser anual
ou mensal, sendo, portanto, fixada em função do prazo, durante o qual se possa esperar utilização econômica.
Para alguns tipos de bem de Ativo, especialmente a maquinas industriais, existe legislação especifica que permite dependendo da maquina e
do tipo de negócios, depreciarem o bem de Ativo em taxas maiores se caso utilizarem as maquinas em mais de um turno operacional. Isto
pode ser caracterizada como Depreciação Acelerada.
Um bem material perde o seu valor por: causas físicas, eventuais e causas funcionais.
Desgastes (decréscimo da sua vida útil) por funcionamento, decrepitude, acidente, insuficiência e desuso;
Obsolescência (aparecimento de equipamento mais aperfeiçoado);
Deterioração, como produtos alimentícios;
Inadequação (aparecimento de novos produtos);
Ação do tempo, envelhecimento (influencia climática, ação da natureza, etc.). No caso de mercadoria, quando fica muito tempo em
estoque;
Bens Imateriais, como patentes e marcas de fabrica, desvalorizam-se porque tem duração limitada, ou porque são renunciados antes
de extinto os prazos de validade.
A vida útil ou econômica – significa o número de períodos durante os quais o ativo está sendo depreciado.
Valor Residual – Como a vida útil não coincide com a vida física, é necessário que no final desse horizonte, se atribua um valor monetário aos
investimentos realizados.
Valor Residual Contábil – Entende-se por valor contábil do bem aquele que estiver registrado na escrituração do contribuinte, diminuído, se for
o caso, da depreciação, acumulada. Algumas empresas estimam um valor residual representado a quantia que será recebida pela venda do
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Valor Residual Comercial – Valor de compra e de venda que um imóvel atinge na pratica ao final de sua vida útil, ou quando uma empresa
decide vender um imóvel seminovo, mesmo não sendo totalmente depreciado. Este não é vendido pelo mesmo preço de aquisição. Por isso de
diz "considerado valor de troca".
O fundo de depreciação é constituído após a separação periódica das quotas de depreciação. Portanto seria efetuada uma apropriação de
recursos, num montante que traduzisse a perda de valor experimentada pelo bem durante o período considerado, procurando-se construir
uma reserva. Pode se admitir que esse fundo seja crescente e corresponde à depreciação total do ativo nesta data, ao final de cada ano.
Então, no fim de cada período, a diferença entre o custo do ativo e o fundo acumulado representa o valor do ativo. Assim sendo, o valor desse
ativo é uma grandeza decrescente cujo valor inicial é o custo do ativo e cujo valor, no fim do prazo estimado, é o valor residual do ativo.
A idéia básica da construção do fundo de depreciação é a de permitir que, ao se dar baixa de um bem depreciável, o valor monetário
correspondente contabilizado nesse fundo seja suficiente para aquisição de outro bem similar. Em economias inflacionarias, tem-se recorrido a
alguns ajustes contábeis, de modo que impeça que o valor do fundo de depreciação seja corrido pela inflação. O mais comum é o de se
indexar o valor do bem e, conseqüente, o valor de sua depreciação, a uma moeda estável.
Se a depreciação é a diferença entre o preço de compra de um bem e seu valor de troca (valor residual) no fim de certo tempo. O que a
legislação Brasileira estabelece são os limites mínimos para o calculo do tempo de depreciação dos bens do ativo das empresas, bem como, na
pratica, usa-se a depreciação teórica.
Ao se fixar prazos de vida útil que são periodicamente publicados, estabelece que o critério de depreciação que deve ser adotado é o método
de linha reta (linear). Observa-se que as empresas utilizam esse tipo de método para lançamento contábil e a apuração do lucro real.
Em "regra geral, a taxa de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar a utilização econômica do bem, pelo
contribuinte, na produção dos seus rendimentos (RIR/99, art. 310)".
"A Receita Federal não havia fixando, para efeitos fiscais, o prazo de vida útil para cada espécie de bem. Admitiam-se até então as taxas
anuais de depreciações resultantes da jurisprudência administrativa (IN SRF nº. 02/69)".
O prazo de vida útil para fins de depreciação de computadores e periféricos (hardware), é de 5 anos e a taxa de 20% (vinte por cento)
ao ano;
O prazo mínimo admissível para amortização de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento de softwares utilizados em
processamento de dados, taxa de 20% (vinte por cento) ao ano.
O prazo de vida útil para fins de depreciação de moveis e utensílios são de 10 anos e a taxa é de 10% ao ano.
O prazo de vida útil para fins de depreciação de veículos é de 5 anos e a taxa é de 20% ao ano
No entanto, entre os bens sujeitos à depreciação, os imóveis merecem uma análise mais minuciosa do ponto de vista da realidade de sua
desvalorização e de sua vida útil econômica. As legislações tributárias e societárias definem que:
Os imóveis (edificações) devem ser depreciados em 25 anos (método linear), utilizando-se, portanto, uma taxa anual de 4% (quatro
por cento).
O terreno, que é parte integrante de uma edificação, não deve ser depreciado. Assim sendo, é necessário separar na Contabilidade e
no Controle de Bens Patrimoniais os registros do valor da edificação, daqueles relacionados ao valor do terreno.
Deve levar em consideração que: "a taxa de depreciação aplicável a cada caso é obtida é obtida mediante a divisão de 100% (cem por cento)
pelo prazo de vida útil, em meses, trimestre ou em anos, apurando-se assim a taxa mensal, trimestral ou anual a ser utilizada".
O prazo de vida útil admissível para fins de depreciação de bem adquirido usado é o maior dentre os seguintes (RIR/99, art. 311):
O fisco admite ainda que a empresa adote taxas diferentes de depreciação, quando suportadas por laudo pericial do Instituto Nacional de
Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa cientifica ou tecnológica (art. 310, § 2º, do RIR/99). Logicamente, para o fisco não haverá
problemas se a empresa adotar taxas menores de depreciação que as admitidas.
Quando a empresa compra bens próprios, ela efetua um ganho. Esse gasto, por ser considerado investimento, não pode ser contabilizado
como despesas. Entretanto esses bens desgastam-se e perdem o valor. É por isso que o estudo da depreciação é necessário. Precisamos saber
se um dado equipamento é viável ou não, entre outras coisas, podemos citar. Como necessidades da depreciação os seguintes itens:
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Definição – Este método é mais conhecido como alocação em linha reta e repousa nas premissas de que a depreciação é em função do
tempo; não se leva em conta o fator custo de capital e a eficiência do equipamento é constante durante os anos.
Ou, consiste em dividir a depreciação total igualmente pela vida útil estimada em "n" anos.
Consideram esse método o de mais larga utilização pelos contadores, devido a sua simplicidade de cálculo, alem de ser aceito, também, pela
legislação fiscal.
Exemplos de aplicação
0 35.000,00
Definição – o método consiste em estabelecer uma taxa constante de depreciação, calculada sobre o valor do bem do fim de cada exercício,
trabalhando com o Valor Atual do Desconto Composto Comercial ou Por Fora
Exemplos de Aplicação
*Taxas Variáveis
Definição – Este método não determina uma única taxa. Elas se estabelecem em progressão aritmética (PA) em ordem crescente ou
decrescente, sendo que a soma dessas taxas será obrigatoriamente igual a 100%.
Como essas taxas são estabelecidas em progressão aritmética crescente ou decrescente, é dada a fórmula para que se encontre a razão entre
essas taxas:
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Exemplo de Aplicação:
Razão: 20 x 2 / 5 = 8
Primeiro termo: 8 / 2 = 4
Termos: 10 – 12 – 20 – 28 – 36 = 100
Plano de depreciação:
O método de cole, consiste em dividir o total da depreciação em frações tais que, o numerador expresse os períodos que faltem para o final da
vida útil do bem, e o denominador represente o somatório dos períodos.
Exemplos de aplicação:
Método da capitalização
Com este método podemos calcular uma quota anual fixa que, colocada no fim de cada período a juros compostos, produza no fim de n
períodos, o montante de depreciação. Neste caso, a quota de depreciação é igual ao termo do montante das rendas imediatas.
Exemplos de aplicação
Montante S R$ 31.500,00
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Quadro de aplicação
Este método além de computar suros sobre o fundo constituído, leva em consideração os juros do investimento do capital.
Cumpre-nos, portanto, calcular uma quota fixa que inclua a depreciação do bem e os juros da inversão.
Exemplos de aplicação
Quadro de aplicação
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