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Um dos muitos pontos positivos das várias paróquias de nossa Forania é o apreço que
as comunidades dão à liturgia. Meus sinceros parabéns.
Agora, em comum acordo com os vários párocos de nossa Forania, com muita
satisfação, apresento às lideranças das comunidades este nosso livreto de Liturgia. Foi
elaborado anteriormente (em forma de apostila) para as comunidades da Paróquia de
Manhumirim. Agora esse material é passado a toda a nossa Forania.
O livreto se destina particularmente às Equipes de Liturgia, aos Ministros da Palavra e
da Eucaristia, pois nele é dado um destaque todo especial às Celebrações Eucarísticas e
Celebrações da Palavra de Deus nas comunidades.
Caros amigos da liderança, neste livreto estão as nossas orientações gerais para todas as
comunidades, levando em conta a realidade e os recursos de que dispõem.
Não se trata de passar para as comunidades mais normas litúrgicas. Apenas
lembramos que, de acordo com a CNBB, nossas liturgias têm de ser sóbrias e cheias de
espiritualidade.
Que cada comunidade, dentro de sua realidade e possibilidades, vá aperfeiçoando cada
vez mais a liturgia dentro das orientações de nossos bispos.
Em vista disso, nós padres, pedimos que estudem o conteúdo desse livreto. Assim,
nossas comunidades terão uma linguagem comum, respeitadas as realidades e possibilidades
de cada uma, evidentemente. Bom proveito!
Que Deus abençoe a todos e a cada um de vocês!
1. QUE É LITURGIA
1
Este livreto foi elaborado levando em conta os ensinos dos grandes liturgistas, de acordo com a CNBB e, particularmente de acordo
com recente “GUIA LITÚRGICO-PASTORAL”. (No presente texto ele será citado como GLP).
- Notar que no Guia Litúrgico-Pastoral são retomados muitos e muitos pontos dos Documentos anteriores: Doc . 43 da CNBB (Animação da Vida Litúrgica no
Brasil); / Doc 52 da CNBB (Orientações para a Celebração da Palavra de Deus).
A liturgia é o povo de Deus que se reúne em assembléia, formando todos, um só corpo e um só espírito.
Na liturgia o povo toma consciência de suas fraquezas e sente de perto a presença de Deus. Deus não se
cansa de caminhar conosco.
A história do povo de Deus, lá no Antigo Testamento, foi como que uma grande liturgia. Sobretudo o
grande evento libertador da saída do Egito, a passagem pelo Mar Vermelho e pelo deserto. O Povo de Deus
vivia celebrando esses acontecimentos que marcaram a história da salvação. Estamos notando como é
importante conhecermos a Bíblia?
Hoje, Deus continua a passar entre nós para nos salvar. Deus passa entre nós alimentando-nos com sua
Palavra e com a Eucaristia.
Notar que a liturgia não se resume na missa. Cada sacramento é um toque especial de Deus. Por isso,
além de falarmos muito da celebração da Missa e da celebração da Palavra, vamos nos referir um pouco
aos sete sacramentos.
Meditando a Palavra e os sacramentos, particularmente o da Eucaristia, aprendemos o seguinte: Liturgia é
o memorial do Mistério Pascal de Cristo celebrado na Igreja, desde os seus inícios até hoje.
2. ANO LITÚRGICO
Nos começos de nossa Igreja os cristãos celebravam somente a memória da ressurreição de Jesus, como
ponto marcante para sua fé. Cada domingo era dia de festa com a celebração do Mistério Pascal.
Com o passar dos tempos, os cristãos começaram a celebrar outros acontecimentos importantes da vida e
obra de Jesus: Advento, Natal e Pentecostes. Assim tiveram origem as festas do ano litúrgico.
O Ano Litúrgico é uma organização das celebrações dos mistérios de Jesus Cristo durante todo um ano. O
centro do Ano Litúrgico é a Celebração do Mistério Pascal: morte e ressurreição de Cristo.
Durante o Ano Litúrgico são celebradas as festas de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos. Também
recordamos os nossos falecidos. Conforme o espírito da liturgia, essas festas são celebradas, destacando o
Mistério Pascal de Cristo. Sem esse destaque, essas festas perderiam o sentido.
Vamos ver resumidamente a divisão do Ano Litúrgico. Observemos como no centro de todo o Ano Litúrgico
está a Páscoa: morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
ADVENTO
O ano litúrgico começa com o primeiro domingo do advento, assim como o ano civil começa com o dia
primeiro de janeiro.
Advento significa chegada, vinda, espera pela vinda do Salvador. Nesse tempo do advento a Igreja revive a
longa espera do povo de Israel pelo Salvador. Tanto é assim que a Igreja lembra nesse tempo os grandes
personagens da história de nossa fé:
Isaías: a salvação está chegando...
João Batista é bem destacado na liturgia do advento. Ele é "a voz que clama no deserto".
Maria: Deus quis que ela tivesse uma participação especial no seu Plano.
O advento começa quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. É um tempo de
reflexão mais intensa, de penitência e purificação. Pela justiça e pela verdade preparam-se os caminhos do
Senhor.
Viver o advento é ficar atento aos sinais do Reino entre nós: fazer denúncia das injustiças, lutar por
melhores condições de vida para todos com gestos de partilha e de solidariedade.
Como celebrar o advento hoje? Uma boa idéia é participar da Novena do Natal em Família e fazer uma boa
confissão.
TEMPO DO NATAL
A salvação começa com o grande mistério do Natal, quando o "Verbo se fez carne e veio habitar entre nós"
(João 1,14).
Um Natal bem preparado e bem celebrado marca as pessoas e transforma as famílias. Sobretudo quando
se aceita que Jesus nasceu no meio dos pobres e marginalizados. Assim ele convida a todas as famílias a
procurarem as famílias mais esquecidas da sociedade, pois é lá que Jesus está presente de modo especial
a nos convidar para a solidariedade.
No tempo do Natal de Jesus a Igreja destaca bastante a Epifania (visita dos magos e manifestação do
Senhor) e o Batismo de Jesus.
TEMPO COMUM
O chamado Tempo Comum começa logo depois da festa do Batismo de Jesus e se interrompe na quarta-
feira de cinzas, para recomeçar depois, na segunda feira após a festa de Pentecostes, e vai até a festa de
Cristo Rei, quando termina o Ano Litúrgico.
São 33 ou 34 semanas dedicadas ao memorial do que Jesus Cristo fez e disse, esclarecendo assim as
dimensões de nossa salvação, o Mistério Pascal.
O tempo comum não é um tempo vazio. É tempo de nós continuarmos a obra de Cristo nas lutas e nos
trabalhos do Reino. Usando a cor verde, esse tempo nos faz viver num clima de constante esperança.
QUARESMA
O tempo da quaresma vai da quarta-feira de cinzas até a missa da Instituição da Eucaristia na quinta-
feira santa. Esse tempo relembra os quarenta dias que Jesus passou no deserto orando, jejuando e
vencendo as tentações. Quaresma é preparação para a Páscoa. Tempo de jejum e penitência para a
verdadeira conversão.
A Igreja do Brasil incorpora na sua liturgia durante a quaresma a conhecida "Campanha da Fraternidade".
Cada ano a CF traz um tema e um lema que nos motivam a um gesto concreto de solidariedade.
TRÍDUO PASCAL
Assim como o domingo é o ponto alto da semana, o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do
Senhor, é o ápice de todo o ano litúrgico. O Tríduo Pascal abrange a quinta-feira santa com a celebração
da Ceia do Senhor, a Paixão, a Vigília Pascal, e termina com o Domingo da Ressurreição.
Quinta-feira santa: memorial da Ceia do Senhor na qual Jesus antecipa sacramentalmente sua
morte e ressurreição.
Sexta-feira santa: dia de silêncio em respeito à morte do Senhor.
Sábado Santo / Vigília Pascal: o povo cristão passa o dia de sábado santo preparando-se
respeitosamente para a Vigília Pascal.
A Vigília Pascal é feita no sábado à noite. Melhor hora é à meia noite de Sábado Santo para Domingo
da Ressurreição. Mas pode-se começar a Vigília Pascal mais cedo, a partir das 18 horas, por uma
questão de prática.
Não se esquecer de que a Vigília Pascal é a "mãe de todas as vigílias". Nela se faz a solene renovação
das promessas batismais, num clima de muita alegria: Aleluia!
Nota: Houve uma época em que a celebração da ressurreição era feita no sábado de manhã. Por isso esse sábado ficou sendo chamado
popularmente de "sábado do aleluia". Mas, graças ao Papa Pio XII, a nossa Igreja Católica voltou a celebrar a Vigília Pascal à noite como era
nos inícios do cristianismo. - Por isso, evitemos falar em "sábado de aleluia". Isso já foi mudado há mais de 50 anos. Certo?
TEMPO PASCAL
Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e Domingo de Pentecostes formam o chamado Tempo
Pascal. São celebrações que convergem para o Cristo vitorioso entre nós e nos colocam num clima de
preparação para a vinda do Espírito Santo. O Tempo Pascal é um tempo forte em ritmo de vida!
Com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes os apóstolos começaram a enxergar em plenitude a
grandeza do Mistério Pascal de Jesus. Viram, entenderam e começaram a celebrar esse mistério. Por fim,
todos eles deram a vida por seu Mestre.
Os primeiros cristãos viviam numa sociedade onde a maioria era formada de judeus. Ora, os judeus
guardam o Sábado como dia santo. Mas os primeiros cristãos preferiam guardar o Domingo (o primeiro dia
da semana), dia em que Jesus ressuscitou (Mt 26,1).
Esse primeiro dia da semana era dia de trabalho para os judeus. Por isso as celebrações eucarísticas
tinham de ser à noite, após um dia de trabalho cansativo, ou então de madrugada. Aliás, eles acabaram
preferindo esse horário da madrugada por ser o mesmo horário em que Jesus havia ressuscitado.
Para os seguidores de Jesus esse primeiro dia da semana tornou-se mais importante do que o sábado
judaico. Por isso, o primeiro dia da semana começou a ser chamado dia do Senhor (em latim: dies
domínica” - que deu em português o nome de “domingo”). Portanto, a palavra Domingo significa do
Senhor, ou dia do Senhor. O Papa João Paulo II ainda chamou de dia da Igreja ou dia da comunidade.
RECORDAR É VIVER!
A celebração da Eucaristia (Missa) é conhecida de todos. Conhecemos a missa celebrada nas capelas, nas
grandes igrejas e catedrais, nas praças e estádios. Mais ainda: hoje a mídia vai transmitindo toda essa
maravilha que é “o povo de Deus se reunindo no amor de Cristo...”.
Seja com for, não podemos perder a referência aos inícios da Igreja. Aquela simplicidade toda deverá
marcar as nossas missas hoje, - lembram os grandes entendidos em liturgia (os liturgistas).
Pois bem, a missa começou a ser celebrada pelos apóstolos logo depois da ressurreição de Jesus. E
sempre como um memorial (uma lembrança viva) da morte e ressurreição do Senhor. Eles faziam
religiosamente aquilo que Jesus fez na última Ceia (Ver 1Cor 11,23-26).
A Missa tem, pois, uma longa história de vinte séculos. Não dá para a gente descrever tudo em poucas
linhas. Nem é preciso. O que importa é a gente levar a sério o que a Igreja sempre tratou com muita
seriedade.
O essencial da missa é o que aconteceu lá na Última Ceia de Jesus com os apóstolos. Jesus antecipou na
quinta-feira santa o Mistério Pascal, isto é, sua morte e ressurreição.
Através dos tempos a missa foi sendo organizada para que todos participassem comunitariamente do
mistério pascal de Cristo do melhor modo possível. Por isso foram bem destacadas as duas partes da
Missa: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Assim foi mais ou menos durante o primeiro
milênio.
No final do primeiro milênio muitas pessoas começaram a duvidar da Eucaristia. Por isso a adoração do
Santíssimo começou a ser muito valorizada a ponto de ofuscar a celebração do mistério pascal. O povo
partiu para o devocionismo, e foi perdendo o espírito comunitário. O devocionismo foi levando muita gente
para o individualismo.
Os mais antigos se lembram como antes existia muito devocionismo. Devocionismo é uma devoção
exagerada e não sadia. Assim, o povo era devoto do Santíssimo Sacramento como era devoto de São
Francisco, ou São Sebastião ou Santo Antônio...
Nesse tempo as missas eram celebradas com o padre de costas para o povo. As missas eram cheias de
enfeites. As missas acabaram se tornando "obras de arte" para enfeitar festas sociais, formaturas, posses
de prefeitos, de governadores, etc.
Essa mentalidade antiga veio até o século XX. Mas Deus conduz a sua Igreja. Surgiram muitos teólogos
que foram redescobrindo o valor da Eucaristia, particularmente da Celebração Eucarística.
De 1962 a 1965 aconteceu o Concílio Vaticano II convocado e iniciado pelo Papa João XXIII e concluído
pelo Papa Paulo VI.
O Concílio, na liturgia, fez uma feliz volta aos inícios, destacando mais a Celebração do Mistério
Pascal. A adoração foi colocada em segundo plano.
Hoje ainda há gente que gostaria que a Igreja voltasse aos tempos da simples adoração e das missas
desligadas da comunidade. Mas, graças à coragem de nossos bispos, a missa está sendo levada a sério por
muita gente de comunidade.
Para esses irmãos humildes e conscientes, a missa está sendo realmente a celebração do Mistério Pascal
do Senhor. Por isso, dizemos no meio da Oração Eucarística, depois da consagração: "Anunciamos,
Senhor a vossa Morte e proclamamos a vossa Ressurreição!”.
5. ESQUEMA DA MISSA
Vinte séculos de "Celebração
“Eucarística”
É muito simples. Temos: a) Ritos Iniciais; b) Liturgia da Palavra; c) Liturgia Eucarística; d) Ritos Finais...
***
Os ritos iniciais e os ritos finais da missa são importantes porque eles expressam uma grande realidade:
somos povo convocado por Deus, reunido no amor de Cristo, na força do Espírito Santo para sermos
enviados em missão. 2
Antes dos Ritos iniciais o Comentarista acolhe o povo, acolhe a “Equipe de Celebração” que já está preparada para entrar
solenemente.
Nos ritos iniciais, logo após a saudação, o celebrante, faz uma breve introdução ao mistério que é celebrado... Também faz a
“recordação da vida”, colocando algum fato marcante da comunidade e de determinadas famílias, como por exemplo, bodas
de prata, sétimo dia de falecimento, meninas fazendo 15 anos, etc.
Nos ritos finais o comentarista faz as comunicações de interesse de toda a comunidade. Tudo deve ser feito de modo muito
objetivo, muito resumidamente, para não tirar o sentido principal da Celebração Eucarística. - Em seguida o celebrante pode
dar uma rápida palavra final e a Bênção.
***
O grande tema da missa é Mistério Pascal do Senhor. Participando do Mistério Pascal, nós nos
transformamos no “corpo eclesial” em torno do Corpo Sacramental do Senhor. É por isso que rezamos:
“Fazei de nós, um só corpo e um só espírito!”. Tudo isso para a transformação do mundo. A missa nos
impulsiona para a missão.
Vejamos tudo isso de modo bem esquematizado.
RITOS INICIAIS
2
Ver GLP, página 32 e 34.
Deus nos acolhe. A procissão de entrada representa todo o povo se aproximando de Deus. – Chegando à
frente da assembléia, o sacerdote presidente da celebração, em nome de Deus, acolhe os irmãos que
respondem cheios de vida: "Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!”.
Nós, uma vez acolhidos por Deus, reconhecemos que Deus é bon, que ele nos acolhe apesar de nossos
pecados. Pedimos perdão e o louvamos com o Canto do Glória.
Notar: nos ritos iniciais Deus nos acolhe, e nós nos sentimos acolhidos por Deus.
LITURGIA DA PALAVRA
Deus nos fala. Geralmente é assim: na primeira leitura Deus nos fala pelos profetas, na segunda pelos
apóstolos. Depois, Deus nos fala pelo seu próprio Filho no evangelho. Homilia...
Nós respondemos com salmos, aclamações, profissão de fé e preces...
Notar: na liturgia da Palavra Deus nos fala, e nós ouvimos e respondemos a Deus.
Daí a importância da escuta da Palavra na liturgia.
LITURGIA EUCARÍSTICA
A liturgia eucarística que temos hoje veio dos três gestos de Jesus na última ceia:
Jesus tomou o pão e o cálice com vinho...
Jesus deu graças ao Pai...
Jesus partiu o pão e deu o pão e o cálice com vinho aos seus discípulos...
A partir desses três gestos ou ações de Jesus na última ceia, os apóstolos e as primeiras comunidades
cristãs foram organizando a "liturgia eucarística" que veio até nós hoje. A liturgia eucarística, pois, se
divide em três partes conforme os três gestos de Jesus. Vejamos:
Preparação das oferendas...
Oração eucarística...
Ritos de comunhão...
1. PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS: Nós apresentamos o pão e vinho, nosso dízimo e ofertas e também
outros objetos simbolizando a vida da comunidade. Enquanto o povo canta "o canto das oferendas" o
padre, com orações apropriadas, vai preparando o vinho e as hóstias para começar em breve a solene
"Oração Eucarística". Por fim, o padre convida à oração sobre as oferendas ("Orai, irmãos..."). - O povo
responde, e o padre faz uma oração sobre as oferendas.
2. ORAÇÃO EUCARÍSTICA: Essa grande oração deve ser muito valorizada por todos. Ela é o ponto
culminante da missa. 3 - O sacerdote fará tudo para que o povo possa dela participar do melhor modo
possível.
Esta belíssima oração da Igreja esta dividida em duas partes, que estão profundamente unidas:
Primeira parte: louvor, ação de graças, memorial.
Diálogo inicial: a oração eucarística começa com o “O Senhor esteja convosco... Corações ao alto...
Demos graças ao Senhor nosso Deus”... Este diálogo tem como finalidade estabelecer uma
verdadeira relação entre a assembléia e Deus. Despertando o nosso coração, mente e vontade para
Ele. “É hora de deixar as coisas rasteiras, os pensamentos vãos e as distrações para elevar o
coração em direção a Deus e nele repousar”. Em seguida temos o chamado prefácio (“Na verdade, é
justo e necessário”...). Concluímos esta primeira parte da oração eucarística com a aclamação do
Santo. O canto do "Santo" faz uma belíssima ligação entre a primeira parte com as demais partes
que se seguem.
- Depois do canto do "Santo", nós temos a segunda parte:
Segunda parte: Pedidos e súplica
Invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho.
3
Ver GLP, páginas 22, 25 e 26.
Narrativa da instituição (narrativa da última ceia). Consagração.
Memorial (ou lembrança viva) da Páscoa de Jesus, e a oferta do corpo e sangue de Jesus ao Pai.
(Aqui está o grande ofertório da missa).
Invocação do Espírito Santo sobre a assembléia que vai comungar..., para que, em Cristo, todos se
tornem um só corpo bem unido.
Intercessões: lembranças do papa, do bispo, de Nossa Senhora, dos mártires, dos santos em geral,
e de nossos falecidos que nos precederam marcados pela fé. - Assim, fica toda a Igreja (corpo
eclesial) reunida em torno do altar onde está o corpo sacramental do Senhor.
Doxologia: palavra que significa louvor. Tomamos plena consciência de que a eucaristia é um
grande louvor ao Pai, por Cristo, na força do Espírito Santo. O padre, sozinho, reza ou canta
solenemente esta oração.
Encerramento da oração eucarística com um forte AMÉM! – Esse "amém" era muito valorizado lá
nos começos da Igreja. Tratava-se de uma afirmação solene de que todos estavam dispostos a viver a
Páscoa de Jesus no dia-a-dia. Mesmo no meio de incompreensões e até de perseguições... Isso vale
muito para nós hoje, dentro dos desafios que enfrentamos a toda hora.
3. RITOS DA COMUNHÃO:
Convite à Oração do Pai-Nosso... Esta oração vem nos lembrar de uma necessidade fundamental
para comungar: pedir perdão dos pecados e perdoar as ofensas, não guardar rancor, ódio... Não
tomemos o Corpo do Senhor indignamente, nos alerta apóstolo Paulo (1Cor 11,27-29). Quem toma
a Eucaristia e cria divisões dentro da família e da comunidade comunga indignamente.
Oração pela Paz e abraço da paz (o qual poderá ser dado agora ou no final da missa).
Fração do Pão (o padre parte a hóstia grande... Belíssimo gesto de Jesus na última ceia).
Eis o Cordeiro de Deus...
Comunhão: na comunhão entramos em íntima união com a morte e ressurreição, com o seu mistério
pascal e nos comprometemos, como missão e encargo, a construirmos a unidade na Igreja, na
comunidade.
Silêncio. Esse momento de silêncio é importantíssimo. (Ver GLP, página 29).
Antes da oração final o celebrante pode ler um versículo da Bíblia (antífona) que vem indicado na
liturgia do dia.
Oração final...
RITOS FINAIS
Uma rápida mensagem, ou um canto que sirva de mensagem final.
Nota: Em muitas comunidades esse canto é chamado popularmente de “Canto de Ação de Graças”. Mas, é bom notar que “Ação de Graças” é
toda a missa, do começo ao fim...
AVISOS (São dados pelo comentarista. Quanto menos avisos, melhor. Dar avisos bem resumidos).
Uma palavrinha final do padre...
BÊNÇÃO FINAL - CANTO FINAL
Nota: Se o abraço da paz for no final da missa, esse “canto final” poderá ser substituído pelo Canto da Paz.
6. A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
Celebração Dominical em torno da Palavra de Deus
AS CELEBRAÇÕES DA PALAVRA
EM NOSSAS COMUNIDADES
(Conf. Documentos 43 e 52 e Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB).
Uma definição importante: “A celebração dominical da Palavra é uma verdadeira ação litúrgica. É a
celebração do Dia do Senhor, páscoa semanal. A cada Domingo a comunidade celebrante faz a memória de
Jesus, e atualiza o mistério pascal do Senhor, ao longo do ano litúrgico” (Ver GLP, página 54).
Dizem os nossos bispos: “O roteiro da Celebração da Palavra de Deus deve ser organizado de tal modo que
favoreça a escuta e meditação da Palavra de Deus, a oração e o compromisso de vida” (DOC.52, n. 55).
Em todas as comunidades de nossa Paróquia, para as Celebrações da Palavra, sejam seguidas as
normas gerais da CNBB, de nossa Diocese e as orientações dos padres responsáveis pela Paróquia.
Os cânticos sejam do livro adotado pela Paróquia, e/ou outros cânticos indicados pela Diocese ou
CNBB (Campanha da Fraternidade, por exemplo).
Os textos bíblicos sejam lidos nos livros litúrgicos oficiais de nossa Igreja. Ler no Lecionário. Se a
comunidade não tem o Lecionário, utilize o livreto Liturgia Diária que mensalmente, chega.
Notar que o livreto Liturgia Diária, no seu todo, é direcionado para a Celebração da Missa. Por isso, é
preciso ficar atentos. Há umas coisas que são próprias da missa. Por exemplo: a “oração sobre as
oferendas” do pão e vinho é uma oração própria da missa. Também a oração do Cordeiro de Deus é
própria da missa... (Isso, sem falar da Oração Eucarística que é o ponto central da missa).
4
Ver CNBB no Documento 43, números 95 e 96.
Ao usar o Livreto Liturgia Diária para a Celebração da Palavra, atenção para o Esquema proposto
pela CNBB no livro Guia Litúrgico-Pastoral (pp 55-60).
RITOS INICIAIS
Procissão e Canto de Abertura (ou entrada)
Sinal da Cruz
Saudação inicial, acolhida.
Introdução ao mistério celebrado
Ato penitencial (ou aspersão com a água)
Glória
Oração do dia
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira leitura
Salmo responsorial
Segunda leitura
Aclamação ao evangelho
Evangelho
Homilia – partilha da palavra
Profissão de fé
Oração dos fiéis (preces)
RITOS FINAIS
Avisos,
Cântico.
Bênção e despedida.
Quando não houver comunhão, o momento de louvor ou Ação de Graças tem o seguinte esquema
simplificado:
RITOS INICIAIS
Comentarista: Boas vindas a todos... Tema do dia: (Ver na Liturgia Diária, adaptando para a Celebração
da Palavra, é claro). Fazer isso evitando certos “comentários iniciais”...
Cantemos o cântico número...
CÂNTICO INICIAL OU DE ENTRADA...
Dirigente / Ministro da Palavra: Sinal da Cruz...
Dirigente/Ministro da Palavra: Saúda a todos mais ou menos assim: Irmãos e irmãs, que a graça de
Deus Pai, o amor de Jesus Cristo e a força do Espírito Santo nos façam cada vez mais, irmãos uns dos
outros.
TODOS: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Dirigente/Ministro da Palavra: faz uma breve introdução ao mistério que é celebrado... Também faz a
“recordação da vida”, colocando algum fato marcante da comunidade e de determinadas famílias, como por
exemplo, bodas de prata, sétimo dia de falecimento, meninas fazendo 15 anos, etc.
ATO PENITENCIAL... – (cantado ou rezado: Confessemos nossos pecados! Confesso a Deus todo
poderoso...
CANTO DO PERDÃO, número _________.
HINO DO GLÓRIA...
ORAÇÃO (concluindo os ritos iniciais, como a que está no Liturgia Diária, com as devidas adaptações, evidentemente).
TODOS: Amém!
LITURGIA DA PALAVRA
Comentarista: vamos acolher a Palavra de Deus com o canto número_________.
PRIMEIRA LEITURA: (Ver no Lecionário ou na Liturgia Diária).
SALMO RESPONSORIAL: (Ver no Lecionário Liturgia Diária).
SEGUNDA LEITURA : (Ver no Lecionário Liturgia Diária).
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO...
EVANGELHO: (Ver no Lecionário Liturgia Diária).
HOMILIA (OU PARTILHA DA PALAVRA): É feita pelo Dirigente/Ministro da Palavra. Não pode ser muito
longa. É preciso levar em conta o tamanho da igreja e a quantidade de pessoas que alí estão.
Ver nas páginas......... o que é homilia nas celebrações.
Em seguida faz-se o “Momento de Louvor ou Ação de Graças”. É um dos momentos fundamentais da Celebração da Palavra. É um momento
que lembra a Oração Eucarística das missas. Mas não pode ser uma repetição ou imitação da Oração Eucarística, advertem os nossos
bispos. Portanto, muito cuidado! Trata-se, pois de uma oração ou um canto de cunho narrativo “com o qual se bendiz a Deus por sua Imensa
6
glória”
Atenção: são dois esquemas de Louvor ou Ação de Graças: um para celebração com comunhão eucarística. Outro para Celebração sem
comunhão eucarística.
Dirigente/Ministro da Palavra: Irmãos e irmãs, vamos ter em nosso altar o corpo sacramental do
Senhor, as hóstias que foram consagradas numa de nossas Celebrações Eucarísticas, memorial vivo da
paixão, morte e ressurreição do Senhor. Fiquemos concentrados, formando assim entre nós "um só corpo e
um só espírito".
O Ministro da Santa Comunhão traz o Santíssimo e o deposita sobre o altar.
PAI NOSSO... (Dirigente/Ministro da Palavra): Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
sabedora de sua Palavra, rezemos juntos... PAI NOSSO...
ABRAÇO DA PAZ – com um canto apropriado ao momento. (O abraço da paz pode ser agora, ou no
final. como acharem melhor...)
O Ministro da Santa Comunhão apresenta a Eucaristia dizendo: "Felizes os convidados para a Ceia do
Senhor! Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" - TODOS: "Senhor, eu não sou digno(a) de
que...”
6
CNBB, Doc 52, n. 83.
Em seguida, o Ministro da Eucaristia começa a distribuir a santa comunhão. Não é momento de “Adoração
do Santíssimo”. É momento de comungar.
CÂNTICO DA COMUNHÃO, número__________.
SILÊNCIO Terminada a distribuição da Comunhão, o Ministro da Palavra/Dirigente da Celebração convida
a todos para um momento de total silêncio. Oração silenciosa. - Não é momento para cantar e nem rezar em
voz alta. Silêncio total para escutar Deus.
ORAÇÃO (O Dirigente/Ministro da Palavra faz a oração, mais ou menos como a que está no livreto Liturgia Diária)
TODOS: Amém.
RITOS FINAIS
AVISOS (se houver. Quanto menos avisos, melhor. Dar avisos bem resumidos).
Aqui, uma rápida mensagem, ou um canto que encerre a mensagem final.
BENÇÃO FINAL: (Por exemplo): “O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor nos mostre a sua face e
nos conceda sua graça. O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a sua paz. O Senhor nos abençoe.
Amém. 7 - Abençoe-nos o Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo...
CANTO FINAL
Nota: Se o abraço da paz for ao final da Celebração, esse “canto final” poderá ser substituído pelo Canto da Paz.
PAI NOSSO... (Dirigente/Ministro da Palavra): Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
sabedora de sua Palavra, rezemos juntos... PAI NOSSO...
(Dirigente/Ministro da Palavra): Irmãos e irmãs, fiquemos um pouco EM SILÊNCIO e entremos no
Coração de Jesus. Deixemos que as palavras dele também entrem em nosso coração e faça de todos nós
"um só coração e uma só alma", "um só corpo e um só espírito". (Profundo silêncio).
ABRAÇO DA PAZ – com um canto apropriado ao momento. (O abraço da paz pode ser agora, ou no
final. como acharem melhor...)
ORAÇÃO (O Dirigente/Ministro da Palavra faz a oração como a que está no livreto Liturgia Diária, com as devidas adaptações,
evidentemente).
TODOS: Amém.
RITOS FINAIS
7
Num 6,24-26.
AVISOS (se houver. Quanto menos avisos, melhor. Dar avisos bem resumidos).
Aqui, uma rápida mensagem, ou um canto que encerre a mensagem final.
BENÇÃO FINAL: (Por exemplo): “O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor nos mostre a sua face e
nos conceda sua graça. O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a sua paz. O Senhor nos abençoe.
Amém. 8 - Abençoe-nos o Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo...
CANTO FINAL
Nota: Se o abraço da paz for no final da Celebração, esse “canto final” poderá ser substituído pelo Canto da Paz.
"A homilia é parte integrante da celebração litúrgica; portanto, ela tem todas as características de toda a
liturgia. É, sobretudo, contemplativa, memorial dos mistérios e orante. Isto, em primeiro lugar, para o próprio
presidente... A homilia tem uma ligação íntima com a Palavra proclamada, que já é orante, celebrativa e
memorial." (Ver no livro "A Celebração Litúrgica e seus Dramas" – A. Bogaz e I. Signorini, p. 82).
A palavra "homilia" – de origem estrangeira (grega) – significa uma "conversa familiar com familiares e
amigos".
Na liturgia, a homilia é uma pregação tipo conversa familiar, dirigida a uma comunidade de fé. A homilia
é feita a partir dos textos bíblicos lidos na celebração. A homilia, pois, se destina à edificação de todos os
presentes na celebração.
Ela é um anúncio centrado na Pessoa de Jesus (e não centrado na pessoa do ministro, sempre tentado a
pregar a si mesmo, contando sua vida pessoal como "testemunho". Isso acabaria cansando ou enjoando o
povo).
Na homilia, portanto, o centro é a Pessoa de Jesus que anuncia o Reino de Deus já presente entre
nós, - repetimos.
Atualizar os textos: especialmente o evangelho do dia. Fazer essa atualização sem moralismo ou
legalismo.
"Moralismo" é a mania de ficar corrigindo os outros.
"Legalismo" é a mania de querer amarrar ou amedrontar o povo com leis, com normas e mais
normas.
Tanto o moralismo como o legalismo abafam a Pessoa de Jesus. Isso atrapalha quem quer aprimorar
o seguimento de Jesus, e o livre engajamento na caminhada da comunidade.
8
Num 6,24-26.
Conclusão: Concluir a homilia fechando o assunto, e abrindo a mente e o coração de todos para o
mergulho em Deus, e para o compromisso na família e na comunidade...
SILÊNCIO LITURGICO. Palavras de especialistas em liturgia: "O uso da palavra nas celebrações é muito importante e deve ser tratado com
muito cuidado. Por meio dos comentários e das homilias os Dirigentes ou Ministros da Palavra podem tornar a celebração mais profunda, mais
agradável e mais participada. A gente não pode desprezar nas celebrações os momentos de silêncio, que elevam o espírito para viver o
mistério pascal com mais intensidade.
Quando a CNBB (1984) realizou uma pesquisa para que os fiéis pudessem expressar suas insatisfações, descobriu-se o excesso de barulho e
falas entre os maiores dramas da celebração litúrgica.
Nossas comunidades, no esforço de dinamizar e alegrar as celebrações, se descuidaram dos espaços silenciosos... O silêncio é condição para
vivenciar a ação sagrada. O silêncio é a "pedra de toque" das celebrações que nos permite entrar na intimidade divina de forma pessoal e
comunitária. O silêncio pode ser de recolhimento, para tomar consciência da presença de Deus, na assimilação para interiorizar a Palavra, as
orações e os mistérios celebrados, de meditação para aprofundar a Palavra, e... para entrar em comunhão com Deus, pela contemplação...1
(Ver no livro "A celebração litúrgica e seus dramas" – (A. Bogaz e I. Signorini, p. 82-83).
Observações oportunas:
1. É muito importante abrir a igreja com bastante antecedência, pois muitas pessoas gostam de chegar
bem antes para fazer uma oração pessoal e se preparar para o início da celebração. Outros gostam de
chegar antes para ir se encontrando com os amigos que também vão chegando. – Abrir a igreja com
antecedência é um grande sinal de comunidade acolhedora.
2. É bom ensaiar rapidamente com a assembléia o refrão do salmo responsorial a ser cantado na
celebração. Coisa bem rápida, pois não é momento de fazer muitos ensaios.
Portanto, evitar ficar ensaiando todos os cânticos (já conhecidos) nesse momento, pois não é hora de
ensaios, mas de acolhida aos irmãos que vão chegando, uns alegres, outros tristes e preocupados, mas
todos cheios de fé e com muita sede de atenção.
1. Sobre o altar: O altar fica na frente no local chamado lugar da presidência. O altar deve ficar livre.
Evitar colocar castiçais, jarras de flores e outros objetos sobre o altar...
9
Ver GLP, página 18.
2. Sobre a cadeira presidencial: O padre usa o altar especificamente durante a liturgia eucarística
Havendo espaço e possibilidade, ele começa a missa na sua cadeira presidencial. 10 - Na proclamação
do evangelho ele usa o ambão. Na homilia ele fica onde se sentir melhor.
O local onde está o altar, a cadeira presidencial, como também todo o corpo da igreja, é chamado pelos
bispos de “espaço celebrativo”, que visa suscitar em todos a recordação da presença de Deus que fala
ao seu povo. 11
Nota: Na Celebração da Palavra o Dirigente se coloca num lugar à frente e que favoreça a comunicação com todos. O
dirigente não fica no altar e nem ocupa a cadeira presidencial reservada ao ministro ordenado (padre).
3. Sobre o ambão (estante da Palavra): A estante da Palavra (também chamada de “mesa da Palavra”) é
reservada à Palavra.
Não há lugar determinado para o ambão. Geralmente fica do lado direito do altar, um pouco para
frente. Nele é colocado o LECIONÁRIO. Nele são feitas as leituras, a homilia e, normalmente, também
as preces.
O lugar do comentarista não é no ambão. É em outra estante ou em outro lugar.
Nota: se a comunidade não tem o livro do Lecionário, e o leitor precisar fazer a leitura no livreto “Liturgia Diária”, é preciso que, no
ambão esteja em destaque a Bíblia Sagrada.. Esse visual fala alto para toda a assembléia. (Ver na página ..........que será dito
sobre os “livros litúrgicos”)
4. Sobre os folhetos: Esse material era muito usado quando as comunidades ainda não sabiam bem das
respostas, e quando não havia um bom preparo dos leitores. Hoje, com o progresso das equipes de
liturgia e de celebração, (sobretudo com o bom preparo dos leitores), os folhetos estão caindo em
desuso.
Notar que o uso dos folhetos não é muito litúrgico, pois eles quebram o sentido da proclamação e da
escuta da Palavra.
Sim, na liturgia, a Palavra é para ser proclamada e ouvida comunitariamente. Não é para ser lida
individualmente. Lembramos que não é pecado usar folhetos, mas é melhor não usar, dizem os
especialistas em liturgia. Daí, a importância da leitura ser bem feita, em voz alta e clara, de modo que
todos entendam. 12
Uma pergunta: É bom levar a Bíblia para a igreja? Sim, mas para ser lida em outros momentos, ou para
verificar os textos das leituras semanais, etc. Não fica bem ficar folheando a Bíblia durante a celebração.
É melhor ler a Bíblia em particular, no grupo de reflexão ou nas orações e meditações em pequenos
grupos.
7. Sobre a campainha: é coisa mais do tempo antigo quando na missa era destacada só a consagração.
As demais partes não eram tão valorizadas. Hoje, graças a Deus, a celebração eucarística é valorizada
no seu todo. Portanto é melhor não usar a campainha em momento nenhum, dizem os especialistas
em liturgia.
10
Ver GLP, página 93.
11
Ver GLP, página 93.
12
Ver GLP, página 112.
Nota: É claro que não é proibido; e se na comunidade existe este costume, fiquem à vontade. Se forem
tocar a campainha, que seja apenas um pequeno toque bem suave.
8. Sobre as hóstias: na missa é mais litúrgico consagrar hóstias que dêem para todos. Isso destaca a
participação de todos no ato litúrgico da celebração eucarística. - Contudo, é importante não deixar
que as do sacrário se estraguem. Portanto, precisando renovar as hóstias do sacrário não consumidas
pelos doentes e nas celebrações da Palavra, os(as) Ministros(as) da Eucaristia podem buscá-las para
serem distribuídas na missa.
9. Sobre os cânticos das partes da missa: Não é preciso cantar todas elas. Assim, é bom variar. Por
exemplo: no dia que rezarem o ato penitencial canta-se o Glória. Outro dia, canta-se o "ato penitencial"
(perdão) e reza-se o Glória. Isso é bom para a gente conhecer melhor a letra do “Glória” como está na
liturgia.
Uma atenção especial deve ser dada à ORAÇÃO EUCARÍSTICA. Ela é uma solene oração do
sacerdote, oração essa intercalada com o “Santo” e com outras respostas que já estão na liturgia
oficial de nossa Igreja.
O Santo pode ser cantado ou rezado. Se forem cantar, que seja com muita piedade, e a letra
deve bater com o "Santo" que está na Oração Eucarística. Certo?
As respostas da Oração Eucarística podem ser cantadas ou não. Isso fica bem livre. Se forem
cantar, que seja com bastante piedade para não prejudicar o ritmo dessa importantíssima
oração litúrgica.
Uma resposta da Oração Eucarística que seria bom cantar é a resposta do "Eis o Mistério da Fé!”
Nota: em alguns lugares há um costume popular de cantarem um pequeno hino após a consagração.
Contudo, é bom lembrar que isso não é litúrgico. O certo é cantar ou rezar apenas a resposta oficial do “Eis o
Mistério da Fé”. 13
O Cordeiro de Deus fica bem livre. Podem cantar ou rezar.
10. Sobre o traslado da Eucaristia. Os especialistas em liturgia ensinam que o ministro da Eucaristia
não deve transportar a eucaristia da capelinha para o altar de modo solene. O ministro da Eucaristia
deve fazer isso com muita piedade, é claro, mas discretamente. Nada de induzir o povo a se ajoelhar e
fazer adoração.
Lembramos que a coordenação da comunidade, os catequistas e demais pessoas de liderança têm de
tomar cuidado, pois há pessoas que costumam não levar a sério a celebração da Missa ou da Palavra.
Essas pessoas têm uma tendência ao devocionismo que é muito prejudicial à vida da comunidade.
Os símbolos litúrgicos falam alto ao nosso coração. Para entendermos os símbolos precisamos ter uma
"chave" que nos abra para o seu significado. Há símbolos que todo mundo entende logo porque estamos
ligados a eles desde a infância: por exemplo: a água, o fogo, a luz, a montanha, etc. São sinais universais
que todo mundo entende.
Outros símbolos são mais ligados à liturgia e precisamos cultivá-los, pois criam laços entre nós, cristãos.
Vejamos...
1. Vela acesa: a vela acesa não existe só para clarear o ambiente, mas para representar no ambiente a fé
em Jesus Cristo vivo e ressuscitado.
13
Ver GLP, 25.
2. Altar: não é apenas uma mesa para se colocar coisas em cima. O altar é a mesa do Senhor onde é
celebrada a Eucaristia.
3. A estante da Palavra (ou ambão): não é apenas um móvel para segurar um livro. A estante da
Palavra é também a "mesa do Senhor" de onde recebemos o Pão da Palavra.
4. A água do batismo: não é apenas uma água para matar a sede ou fazer higiene. Ela é a água que nos
faz nascer para uma vida nova.
5. Quando nos ajoelhamos: mostramos que nós cremos.
6. Fazendo o sinal da cruz: estamos nos revestindo de Cristo morto e ressuscitado.
Observar que a Bíblia é um livro cheio de símbolos. Hoje temos de reaprender a linguagem poética, a afetividade das
crianças e das almas simples e transparentes.
A) EQUIPE DE LITURGIA:
É uma equipe composta de 3 a 5 pessoas. Uma equipe variada. Portanto, não é uma única pessoa que faz
tudo sozinha. Função principal: compor as equipes de celebrações, inclusive atuar na escolha dos
cânticos. Essa equipe é distinta da “Equipe de Celebração”. 14
B) EQUIPE DE CELEBRAÇÃO
É o conjunto de pessoas que vão participar da celebração: Sacerdote (quando é missa) o Dirigente/Ministro
da Palavra (quando é Celebração da Palavra), Ministros da Santa Comunhão, acólitos, leitores, salmistas,
preces, cantores e outros. Quem organiza a “equipe de celebração” é a Equipe de Liturgia acima. 15
Para organizar bem a Equipe de Celebração, a Equipe de Liturgia tenha sempre em mãos o cadastro de
todos os comentaristas, leitores, salmistas e outros. Nada de improvisação. Liturgia é coisa séria.
NOTAS IMPORTANTES:
1. Ministro da Palavra: é presidente da celebração. É pessoa designada pela Paróquia para esse
serviço. 16
2. Ministros da Santa Comunhão: encarregados da distribuição da comunhão.
3. Comentaristas: Nas missas e Celebração da Palavra a função principal do comentarista é acolher a
todos que chegam e que aguardam a procissão do Ministro com a “equipe de Celebração”.
- A equipe de liturgia, como foi lembrado acima, deverá ter cadastrado os nomes das várias pessoas que
têm esse dom. Treiná-las para o bom desempenho dessa função.
4. Leitores: o mesmo se diga dos leitores. Uma equipe de liturgia inteligente e simpática vai fazer convites
a muitas pessoas que têm boa leitura (e boa conduta) e que gostariam de ser convidadas para essa
importante função nas equipes de celebração. – O convite deve ser pessoal. Nada de ficar convidando em
público. Pior ainda é ficar apelando, dizendo que "que ninguém quer participar".
5. Salmistas: ver e cadastrar quem tem esse dom. Certamente na comunidade há várias pessoas que têm
o dom para ser salmista.
- Não "criar" melodias para os salmos, pois a CNBB já publicou CDs intitulados "CANTANDO OS
SALMOS E ACLAMAÇÕES” / Anos A-B-C.
14
Ver GLP, páginas 109-110. Ver GLP, páginas 111-112.
14
Ver GLP, páginas 59-60. Também as páginas 87,88 e 89.
14
Ver GLP, página 30.
15
Ver GLP, páginas 111-112.
16
Ver GLP, páginas 59-60. Também as páginas 87, 88 e 89.
- O salmista cante o salmo no ambão. 17 - O salmista não cante o salmo com instrumento na mão. - Aliás
um salmo cantado sem instrumento fica bem mais piedoso, com certeza. Se o tecladista for dar um toque
para ajudar, que seja bem baixinho.
6. Preces: preparar bem quem vai dirigir as preces. Se quiserem colocar uma criança, que ela alterne as
preces com um adulto. Se a criança falhar, todo mundo entende. Mas colocar a criança para soletrar
todas as preces diante do povo, acaba sendo um desrespeito para com o povo.
7. Outras funções que não dependem de boa leitura: convidar pessoas de bem que gostariam de levar
o crucifixo, a Bíblia, as ofertas, etc. Por que colocar gente que já está em outras funções?
8. Grupo de sustentação dos cânticos: Esse grupo de voz forte e afinada que vai sustentar os cânticos, e
estimular toda a comunidade para participar. Deverá ser um grupo mais ou menos grande. Não usando
microfone, a comunidade não vai se acomodar encostando-se em duas ou três pessoas. - Cuidado com
os instrumentos musicais. Não deixar que eles abafem a voz do povo que canta.18
(Votaremos a falar sobre os cantores no item 13)
9. Acólitos: essas pessoas servem no altar nas Missas ou Celebrações da Palavra. Podem ser adultas,
jovens ou adolescentes. Seja como for, os (as) acólitos precisam de uma formação. Geralmente as
paróquias colocam em sua programação “cursos para acólitos”. Não percam!
(Votaremos a falar sobre os cantores no item 14)
17
Ver GLP, página 30
18
Ver GLP, página 75 e 78.
13. CANTORES: ALGUMAS NOTAS PARA UMA REUNIÃO ESPECIAL
COM O GRUPO DE CÂNTICOS
Nossos(as) cantores(as) exercem um papel importante na liturgia. Nossas comunidades são muito gratas
aos nossos grupos de cânticos que gastam tanto tempo nos ensaios.
Por outro, lado é bom não se esquecer de que o povo das comunidades está de olhos fixos nos cantores.
Sim, o testemunho do grupo de cânticos fala muito alto para todos. Valorizemos, pois, o grande dom que
Deus deu a cada cantor(a): o dom da voz bonita.
O grupo de cânticos deverá cantar os cânticos do livro adotado por nossa paróquia (Apelos da Eucaristia)
Também não poderá cantar a seu modo porque prefere um canto mais corrido, ou desse ou daquele jeito.
Notar que estamos numa assembléia litúrgica, e não em uma festa particular.
A) CANTAR E COMUNGAR
1. Cantar com a assembléia: quem canta, não canta para a assembléia, mas canta com a assembléia.
Por isso, não pode julgar-se absolutamente indispensável em nenhum momento da celebração. O
cantor é um participante da celebração em tudo.
2. Portanto quem canta com a assembléia, é integrante da assembléia de comungantes. Se o(a)
cantor(a) não pode destoar do canto, não pode também destoar da participação da santa comunhão.
3. Não fica bem a equipe de canto ficar conversando ou “distraída” na hora da celebração. O que isso
revela da equipe? Devemos caprichar no testemunho.
D) E ENTÃO?
1. Não relativizar a comunhão em função do canto. Afinal, o que é essencial: o canto, ou a comunhão
eucarística?
2. Padre, ministros, cantores, sejamos os primeiros a demonstrar recolhimento e fé após a comunhão,
salvaguardando o precioso silêncio litúrgico em outros momentos especiais.
O acólito, pelo fato de ficar na frente da assembléia, deverá manter a necessária postura que o ato
litúrgico exige.
Assim, ao chegar á igreja onde há o sacrário com o Santíssimo, fazer genuflexão com dignidade e respeito
(dobrando o joelho direito até ao chão, por exemplo).
***
NA MISSA
RITOS INICIAIS: a postura respeitosa dos acólitos aparece logo no começo ao ser organizada a procissão
de entrada. Evitar ficar conversando sem precisar. – A organização é assim:
1. À frente vai uma pessoa levando a cruz (podem outras duas levar velas).
2. Os leitores de dois a dois.
3. Os ministros da Eucaristia.
4. OS ACÓLITOS...
5. Por último, o sacerdote que presidirá a Celebração.
6. Ao chegar ao Altar, fazem a devida reverência ou, se houver o Santíssimo na frente, fazem a
genuflexão.
(Obs.: aquele que leva a cruz e os que levam as velas, mesmo com Santíssimo presente, fazem apenas a inclinação da
cabeça).
LTURGIA DA PALAVRA: Sempre que possível, os Acólitos ficarão ao lado do sacerdote para que possam
melhor servi-lo, conforme o costume da comunidade. Por exemplo: ficar perto do sacerdote com velas
acesas enquanto ele proclama o evangelho... Isso varia de comunidade para comunidade.
LITURGIA EUCARÍSTICA: Terminada a oração dos fiéis (as preces da comunidade) os acólitos colocarão
sobre o altar:
O Missal (caso ele esteja na credência).
O cálice.
As âmbulas com as hóstias que serão consagradas
Em seguida apresentarão ao sacerdote as galhetas contendo o vinho e á água.
Depois trazem a jarra com a toalha para que o sacerdote lave as mãos.
Por fim permanecem em pé, afastados do altar, até o momento da comunhão. Os acólitos comungam
depois dos Ministros da Eucaristia.
RITOS FINAIS: após a bênção final, todos se dirigem calmamente para a sacristia. Chegando à Sacristia, o
sacerdote diz: “Bendigamos ao Senhor”, onde todos respondem: “Graças a Deus”.
LIVROS LITÚRGICOS
Dizem os bispos: “Os livros litúrgicos devem ser tratados com cuidado e respeito, pois é deles que se
proclama a Palavra de Deus e se faz a oração da Igreja. Por isso, na celebração, os ministros tenham em
mãos livros belos e dignos, quer na apresentação gráfica, quer na encadernação” 19
Missal Romano: é um livro grande usado pelo sacerdote na celebração eucarística.
Lecionário: é um livro grande que contém as leituras das celebrações, tanto das Missas como da Palavra.
- Há 3 tipos de lecionários:
Lecionário Dominical: para as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas. ( Observar os anos
A-B-C).
Lecionário Semanal: contém as leituras para os dias de semana de todo o Ano Litúrgico. (Observar os anos
pares ou ímpares da primeira leitura).
VESTES LITÚRGICAS
Túnica (ou alva): veste longa para os ministros ordenados nas celebrações (padres e diáconos).
Casula: uma veste própria do sacerdote ou do bispo nas celebrações. É uma espécie de manto que vem
sobre a túnica.
Estola: veste em forma de duas largas tiras de pano passando pelo pescoço, descendo pela frente e
acompanhando o comprimento da alva ou túnica. – Os diáconos usam a estola a tiracolo sobre o ombro
esquerdo, caindo para o lado direito...
“Jaleco”: espécie de paletó ou jaqueta usado pelos ministros, comentaristas, leitores e salmistas... Não há
um modelo fixo. Mas deve-se evitar que sejam parecidos com jalecos próprios para determinados
profissionais... 20
Não é certo os ministros leigos ficarem usando vestes idênticas às do sacerdote... É só usar a
criatividade e com bastante espírito litúrgico que tudo dá certo...
Fica muito bonito um leigo proclamar a Palavra usando roupas simples e dignas. É só usar o bom
senso que tudo dá certo.
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam a manifestar externamente o caráter dos mistérios
celebrados e despertar a consciência de uma vida cristã com o desenrolar do ano litúrgico. Vejamos:
Branca: simboliza alegria, vida, felicidade. É usada nas grandes festas como Natal e Páscoa; nas festas de
Nossa Senhora e outras comemorações conforme a indicação dos livros litúrgicos.
Vermelha: simboliza sangue e fogo. É usada nas comemorações do martírio de Jesus Cristo, dos santos
mártires e no dia de Pentecostes.
Verde: simboliza a esperança. Está ligada ao crescimento. É usada no tempo comum, em que a
comunidade, cheia de esperança, vai crescendo no seu dia-a-dia.
Roxa: simboliza seriedade e penitência. É usada na quaresma e no advento.
Rosa: pode ser usada no terceiro domingo do advento e no quarto domingo da quaresma. É livre.
Preta: cor fúnebre. Cor muito pouco usada hoje...
DEFINIÇÃO DE SACRAMENTO
A palavra “sacramento” significa sinal. Assim, o Batismo, a Crisma, a Eucaristia, a Penitência, a Unção
dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio, são sacramentos, quer dizer, são sinais.
Sinais de que?
20
Ver GLP, página 100.
Sinais do amor de Deus para com a humanidade.
CLASSIFICANDO OS SACRAMENTOS
Pelo que vimos acima, dá para gente entender o que é um sacramento, e o que significam para nós os sete
sacramentos de nossa Igreja. O Catecismo da Igreja Católica classifica os sete sacramentos da seguinte
forma:
Sacramentos da iniciação cristã: batismo, crisma e eucaristia.
Sacramentos da cura: penitência e unção dos enfermos.
Sacramentos da comunhão e do serviço: matrimônio e ordem.
ANEXO
OUTRAS FÓRMULAS DE “LOUVAÇÃO” PARA O
MOMENTO DE “AÇÃO DE GRAÇAS” NAS CEELEBRAÇÕES DA PALAVRA
Ministro da Palavra: A cada invocação, vamos repetir: "Bendito seja Deus! "
Pela grande obra do universo, pela terra que o Pai nos deu, louvemos o Senhor: - "Bendito seja Deus!"
Pela inteligência que o Pai nos deu para pesquisar o universo, pelo dom da saúde e pela graça de
podermos trabalhar, louvemos o Senhor...
Pelo amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo que, desde o batismo, habitam em nós, louvemos o
Senhor...
Pelo Coração de Jesus que é para todos nós uma verdadeira escola de amor aos que mais sofrem.
Louvemos o Senhor: - "Bendito seja Deus!"
Pelo Papa Bento XVI, sucessor de Pedro e sinal de união de toda nossa Igreja Católica; por nosso
Bispo, Dom Hélio, que o Espírito Santo nos deu para dirigir a nossa Diocese; pelos padres, ministros e
animadores de nossas comunidades, louvemos o Senhor...
Pelos nossos irmãos falecidos que Deus chamou para o seu Reino, louvemos o Senhor...
Por todos os santos que hoje não cessam de interceder por nós, louvemos o Senhor...
Por todos os nossos irmãos que, nas várias pastorais, anunciam a Palavra de Deus, e são um valioso
exemplo de empenho missionário, louvemos o Senhor...
I – LOUVAÇÕES CANTADAS
(Conforme o tempo litúrgico)
9. CANTE AO SENHOR A TERRA INTEIRA, sirvam a Senhor com alegria. Vinde ao seu encontro
alegremente. (2x)
O Senhor é bom, eterno é seu amor, o Senhor é bom, eterno é seu amo.
O Senhor somente é o nosso Deus, Ele é que nos fez somos seus. Somos o seu povo e seu rebanho...
Vinde, aproximai-vos dando graças, todos a cantar hinos de alegria, Bendizei, louvai seu santo nome...
O Senhor é bom, nós repetimos, sua misericórdia é sem limites, seu amor fiel é para sempre.
10. LOUVAI, Ó SERVOS DO SENHOR, louvai! Ao nome santo do Senhor cantai!”
Agora e sempre seja celebrado desde o nascer ao pôr do sol louvado.
Sobre as nações domina o nosso Deus, e sua glória vai além dos céus.
Ninguém igual a Deus que das alturas se inclina para olhar as criaturas.
Do chão levanta o fraco humilhado, e tira da miséria o rejeitado.
Faz deles com os grandes uma família, da estéril, mãe feliz de muitos filhos.
Louvado seja Deus, o Criador, louvado seja o Libertador.
Louvado o Espírito que só de ternura e de amor preenche as criaturas.
11 AO SENHOR DOS SENHORES CANTAI! / Ao Senhor dos senhores, louvai! / Maravilhas só Ele é quem
faz! / Bom é Deus: ao Senhor, pois, amai/ Com saber Ele fez terra e céu. / Sobre as águas a terra firmou,
/ para o dia reger fez o sol / e as estrelas para a noite criou.
Porque eterno é o seu amor por nós,/ eterno é o seu amor!
Primogênitos todos feriu / do Egito um povo opressor / e daí Israel fez sair, /o poder de sua mão o salvou!
/ No mar bravo Ele fez perecer /os soldados do rei faraó. / Aliança fez com Israel, / no deserto seu povo
guiou.
Porque eterno é o seu amor por nós,/ eterno é o seu amor!
Poderosos sem dó abateu, /a famosos reis desbaratou./ Sua terra Israel recebeu, / como herança a seu
povo entregou! / Dele nós recebemos o pão! /Ao Senhor, Deus dos céus, celebrai!
CONCLUINDO...
Aí está, em poucas linhas, muita coisa séria e importante para todos nós, padres, lideranças leigas e,
particularmente, para as equipes de liturgia.
Que cada comunidade tenha sua “equipe de liturgia” com bastante conteúdo.
Que a “equipe de liturgia” que organize bem as “equipes de celebração”. Tudo conforme essas nossas
orientações contidas neste livreto.
Resta-nos, pois, estudar o livreto, e ficar atentos a outras circulares que a paróquia for enviando às
comunidades.
A LITURGIA
NAS COMUNIDADES
Notas para cursos de
formação litúrgica
Forania de Manhuaçu
Diocese de Caratinga