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2010
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1 – Objetivo dos Experimentos
2- Introdução
Os metais alcalino-terrosos representam o grupo IIa da tabela periódica. Esse grupo representa
o berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e rádio (Ra). São
caracterizados pela configuração eletrônica da camada de valência ns2, onde “n” é o número
quântico principal (número do período). O termo “terrosos” no nome do grupo é da época da
alquimia, onde os alquimistas medievais, chamavam as substâncias que não se fundiam e não
sofriam transformações com o calor (com os meios de aquecimento da época), de “terrosos”.
Esses elementos, são metais e apresentam uma alta reatividade para ocorrerem livres na
natureza. Ocorrem sob a forma de compostos, como cátions +2.
Com exceção do berílio, os elementos desse grupo são todos metais típicos. Eles são bons
condutores de calor e eletricidade, porém são metais mais duros, mais densos e se fundem a
temperaturas mais altas do que os metais alcalinos. Evidentemente, o elétron adicional de
valência por átomo torna a ligação metálica mais forte e os retículos cristalinos desses metais
tornam-se mais rígidos do que os dos metais alcalinos. O berílio e o magnésio possuem retículo
hexagonal de empacotamento denso; o cálcio e o estrôncio formam estruturas cúbicas de faces
centradas, à temperatura ambiente; e o bário se cristaliza numa estrutura cúbica de corpo
centrado. Todos esses elementos apresentam brilho metálico, embora o berílio tenha cor cinza
escuro.
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3 – Parte Experimental
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4 – Procedimento
a) Adicionou-se um pouco de água destilada à cápsula que contém o óxido de magnésio obtido na
primeira experiência (item 1b). Agitou-se com uma bagueta de vidro e adicionou-se gotas de
fenolftaleína. Observou-se a coloração da solução.
b) Aqueceu-se num cadinho de porcelana sob um triângulo de porcelana uma ponta de espátula de
carbonato de cálcio na chama do bico de bunsen por 30 (trinta) minutos. Assim que esfriou,
adicionou-se um pouco de água ao cadinho, agitou-se com uma bagueta e colocou-se algumas
gotas de fenolftaleína. Observou-se a cor da solução.
4.2.3 – Identificação simultânea dos íons carbonato e sulfito em uma mesma amostra
Adicionou-se 10 gotas de carbonato e sulfito de sódio num tubo de ensaio (A). Em outro tubo
de ensaio (B) adicionou-se solução de hidróxido de bário até cobrir o tubo em U. No tubo (A)
adicionou-se 3 gotas de solução diluída de permanganato de potássio e, em seguida um jato de
ácido clorídrico 6 Mol/L, fechando-se imediatamente o sistema em U. Caso houvesse
descoloração do tubo (A) indicar-se-ia a presença de íons sulfito na amostra e, se o tubo B
formasse uma solução turva ou precipitado branco, indicar-se-ia a presença de íons carbonato.
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5 – Resultados e Discussões
a) No primeiro tubo de ensaio não houve qualquer reação aparente. Já o segundo tubo, percebeu-se
reação devido formação de bolhas.
b) Observou-se uma chama brilhante durante a queima do Mg e a formação pó de cor branca de
óxido de magnésio.
a) Após adicionar-se fenolftaleína, observou-se que a amostra ficou com coloração violeta –
rosado.
b) Após reação, a amostra também se apresentou violeta-rosado.
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5.2.2 - Reações dos metais alcalinos com sulfito de sódio
5.2.3 - Identificação simultânea dos íons carbonato e sulfito em uma mesma amostra
O tubo (A) descoloriu e o tubo (B) ficou turvo e precipitou, indicando a presença de íons de
sulfito e íons de carbonato na amostra.
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6 – Conclusão
Concluímos que os metais alcalino-terrosos são agentes redutores poderosos. De fato, com
exceção do berílio e magnésio, esses elementos são agentes redutores tão bons quanto os metais
alcalinos. Isto pode parecer surpreendente em vista da alta segunda energia de ionização dos
átomos dos metais alcalino-terrosos. O efeito estabilizante da energia de hidratação elevada dos
íons 2+ quase compensa esse fato; entretanto, os potenciais de redução padrão do Ca, Sr e Ba
são praticamente os mesmos correspondentes do grupo Ia da tabela periódica. Os valores
menores para os elementos são mais leves do grupo IIa, Be e Mg, são conseqüência das suas
energias de ionização.
Com exceção do berílio, os metais alcalino-terrosos (M) reagem com água formando hidrogênio:
M(s) + 2H2O → M2+(aq) + H2(g) + 2OH-(aq). Entretanto, a reação com magnésio é muito lenta,
devido ao fato de que esse elemento forma rapidamente uma camada fina, protetora de MgO, que
efetivamente dificulta a reação com muitas substâncias, especialmente à temperatura ambiente.
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7 – Bibliografia
NEHMI Victor A. Química Geral e Atomístisca, Ed. Disal, 1990 – São Paulo
RUSSEL John B. Química Geral, Ed. Makron Books.
JONES, Loretta; ATKINS, Peter. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o
Meio Ambiente - 3 ª Ed.
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