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Trabalho Original

Análise da qualidade do torque aplicado


sobre parafusos protéticos de
reabilitações dentárias sobreimplantes
Analysis of the torque quality applied on prosthetic
screws in dental rehabilitation on implants

Gustavo Frainer Barbosa* RESUMO


Isaac Newton Lima da Silva** O presente trabalho analisou a qualidade do torque recomen-
Celso Gustavo Schwalm Lacroix***
dado para os parafusos protéticos através de um estudo mecâ-
nico, comparando a força de origem mastigatória, que age so-
bre este componente, com a força de pré-carga produzida in-
ternamente no parafuso pela aplicação de um torque.

CADERNO CIENTÍFICO
Unitermos - Torque; Força de mordida; Próteses e Implantes.

ABSTRACT
This paper analysed the quality of the torque recommended for the
prosthetics screws through a mechanical study, by comparing the
mastigatory strength, which acts on that component,to the pre-char-
ge strength which is produced internally in the screw by a torque.
Key Words - Torque; Bite force; Prostheses and Implants.

Recebido em: mai/2006


Aprovado em: out/2006
* Cirurgião-Dentista; Mestre em Engenharia e Tecnologia de Materiais – PUC/RS.
** Engenheiro mecânico; Doutor em Instrumentação - Umist.
*** Cirurgião-Dentista; Mestre em Odontologia - PUC/RS.

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Gustavo Frainer Barbosa l Isaac Newton Lima da Silva l Celso Gustavo Schwalm Lacroix

Introdução Proposição
Muitos são os modelos de fixações dentárias implan- A solução para os problemas expostos é imperativa
tares (implantes) e muitos são os pilares existentes para es- para o sucesso de alguns tratamentos reabilitadores com
sas fixações. O que demonstra uma aparente falta de con- implantes. Portanto, esta solução passa pela análise do tor-
senso entre os pesquisadores sobre o modelo básico de um que (pré-carga) recomendado pelo fabricante, pois se esta
implante1. Na sua grande maioria, a conexão do pilar pro- pré-carga não gerar forças internamente no parafuso pro-
tético ao implante se dá através de um encaixe em forma de tético maiores que as forças de origem mastigatória, esta
hexágono e fixação através de parafuso, sendo a coroa pro- pré-carga não está adequada. Para avaliar a qualidade do
tética cimentada ao pilar ou parafusada a ele. A coroa ci- torque (pré-carga) recomendada pelo fabricante foi desen-
mentada ao pilar protético surgiu para facilitar a técnica, volvido o seguinte estudo.
pois o cirurgião-dentista já estava habituado ao uso de ci-
mentação de coroas aos pilares dentários. As próteses ci- Materiais e Métodos
mentadas são, tecnicamente, mais simples de serem cons-
truídas2. Assim sendo, a prótese retida por cimento reduz o O procedimento experimental consistiu, inicialmente,
tempo clínico do profissional3. Além disto, a técnica cimen- na análise do parafuso protético através de um projetor de
tada eliminaria a necessidade de mais um parafuso no com- perfil (Nikon, modelo V.16, no de série 36914, Certificado RBC
plexo prótese-implante, o que diminuiria alguns problemas no 7463.1, calibrado em 29/3/04) para a obtenção dos seus
biomecânicos. Porém, em alguns casos reabilitadores com dados geométricos (Tabela 1). Em um segundo momento,
implantes, se faz necessário a recuperação e/ou a remoção foi obtida a resistência a tração dos parafusos protéticos de
da estrutura protética. ouro e de titânio (Tabela 2). Em uma nova etapa, partiu-se
Soluções através de cimento são recomendadas para para a construção do complexo implantar (Figura 1), estando
CADERNO CIENTÍFICO

serem usadas primeiramente em situações com fatores de este composto por fixação, pilar protético, parafuso do pilar,
carga limitados; se uma sobrecarga puder ocorrer, o siste- cilindro protético (níquel-cromo), parafuso de retenção e co-
ma recuperável é o que lida com o problema mais facil- roa protética. sendo que, a coroa protética e o cilindro de ní-
mente4. E é exatamente nestes casos que o uso de um para- quel-cromo foram seccionados no seu longo eixo (Figura 2),
fuso de união coroa-pilar protético do implante é recomen- possibilitando, assim, uma melhor identificação e definição
dado, porque o parafuso de união coroa-pilar protético apre- dos pontos de contato que ocorrem no interior do conjuga-
senta um ponto de fragilidade intencional, protegendo a do coroa-pilar protético e da área livre (sem contato) do
interface osso-implante de sobrecarga. Todavia, este para- parafuso de retenção protético.
fuso, que une a coroa ao pilar protético, tem apresentado
um número expressivo de falhas mecânicas, tais como fra-
turas, afrouxamento, desgaste das roscas no momento da
pré-carga5.
Um problema comum associado aos implantes com
coroas unitárias tem sido o afrouxamento ou fratura dos pa-
rafusos de retenção da coroa6. É descrito que 30,7% das pró-
teses em pacientes desdentados apresentavam o parafuso de
união ao pilar protético frouxo, aproximadamente duas se-
manas após a inserção7. Em estudo posterior é referido que
49% das maxilas e 20,8% das mandíbulas tratadas apresen-
taram próteses com o parafuso de retenção frouxo no pri- Figura 1
Complexo implantar.
meiro check-up anual8. Também foi documentado que 25%
dos pacientes tratados apresentaram falhas nos parafusos9.
A primeira razão para a fratura do parafuso se deve
ao afrouxamento indetectado do mesmo10. Para que falhas
clinicas não ocorram com o conjugado do parafuso as for-
ças de mastigação devem ser menores que a força de pré-
carga, criada dentro do parafuso, para evitar o afrouxamen-
to deste componente, porque o parafuso afrouxará somen- Figura 2
Corte longitudinal
te se as forças externas, que tendem a separar as partes, da coroa protética
forem maiores que a força que as mantém unidas11. e do cilindro protético.

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TABELA 1 - VALORES GEOMÉTRICOS MÉDIOS DO PARAFUSO PROTÉTICO

Diâmetro Diâmetro Diâmetro Ângulo Passo Comprimento sem Altura Largura


PARAFUSO FENDA Externo Interno Primitivo de rosca de rosca a altura da cabeça da cabeça da cabeça
1,36 mm 0,95 mm 1,06 mm 60º 0,30 mm 2,78 mm 1,26 mm 2,32 mm

TABELA 2 - RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DOS PARAFUSOS DE OURO


E DE TITÂNIO
PARAFUSO PROTÉTICO RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
OURO 75.400 Kg17
TITÂNIO 41.300 Kg17

A confecção de toda a estrutura implanto-protética de escoamento do material ou da resistência de prova do


permitiu que o cálculo da decomposição da força mastiga- componente. Estes dados foram obtidos da literatura, como
tória fosse alcançado. Assim, foi possível visualizar os veto- foi visto anteriormente. É sugerido que se use 75% deste
res de força e momentos que agem sobre o parafuso de re- limite para situações de carregamentos dinâmicos e 90%
tenção quando a coroa estiver sofrendo ação das forças mas- para carregamentos estáticos14. Assim, as forças mastiga-
tigatórias (Figura 3), as quais no estudo proposto foram con- tórias foram consideradas como cargas dinâmicas e, por-
sideradas como sendo de 300 N, indo assim, ao encontro tanto, o fator de segurança adotado foi o de 75%. Portan-
da média dos dados levantados por alguns autores 10,12,13 e to, Fi=0,75.Rd.At, onde Rd é a resistência de prova do pa-
direcionadas em planos de aplicação localizados na região rafuso e At a área total livre (sem contato) do parafuso,
de cúspide, paralelo ao longo eixo do complexo implantar e dada por . A área sob tração (At) em um parafu-
com 45° de inclinação em relação a este. so é melhor definida pela média entre as áreas dadas pelo

CADERNO CIENTÍFICO
diâmetro menor Dr e o primitivo Dp que para roscas ISO
é: Dp = d – 0,649519p, Dr = d – 1,226869p, onde d = Dmax
e p = passo. Portanto, a força de pré-carregamento, pôde
ser comparada com a resultante da força mastigatória no
parafuso protético, que foi calculada anteriormente.

Figura 3
Cálculo dos vetores
Resultados
de força e momentos
que agem sobre o
parafuso de retenção. Analisando a geometria da junção formada pelo pa-
rafuso protético e o restante do complexo implantar, e con-
Além disto, foi calculada a força produzida no para- siderando-se uma carga mastigatória de 300 N na vertical
fuso protético pela aplicação de uma pré-carga (torque), que e 300 N a 45° com a horizontal, aplicadas na cúspide de
foi determinado como sendo 10 Ncm, que é o torque reco- maior altura, conforme mostrado na Figura 3, a transfe-
mendado pelos fabricantes. O torque total de aperto pode rência destas forças para a cabeça do parafuso resulta em
ser simplificado pela seguinte expressão: Tt = K.Fi.D, onde uma força vertical e um momento, no sentido de aplica-
K é uma função do atrito, Fi é a força de pré-carregamento ção das forças iniciais em torno da cabeça do parafuso pro-
e D é o diâmetro externo da rosca14. Para os casos em que o tético. Isto resulta em uma força tangencial total na cabe-
coeficiente de atrito entre os materiais é próximo a 0,15, ça deste parafuso de 513,9+2.263,0/2,32 = 1.489,4 N, nas
sugere-se que se use K = 0,2014. Desta forma, a expressão fibras sob compressão do parafuso, ou seja, do mesmo lado
passa a ser: Tt = 0,20.Fi.D. em que as forças mastigatórias aparecem. Porém, no lado
Mas a força de pré-carregamento não pode ultrapas- oposto aparecerá um alívio à pré-carga inicialmente dada
sar os limites do componente. no valor de 513,9-975,4 = -461,5N. A primeira, de com-
Estes limites são considerados em termos da tensão pressão que tende a apertar ainda mais a união, não re-

TABELA 3 - FORÇA MASTIGATÓRIA X FORÇA DE PRÉ-CARGA X FORÇA RESULTANTE NO PARAFUSO

Força Mastigatória - P Resistência de prova / Fi (Força de Pré-Carga) T (Torque de Pré-Carga) Força Resultante Força Resultante
Limite de Escoamento no Material - FM no Parafuso - FP
461,5 86091 470,37 10,00 -65,54 527,04

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sultando em problemas. A segunda, carga (461,5 N) de Esta informação tem sua relevância explicada pelo fato
tração que representa as forças mastigatórias que agem de que se o material (cilindro protético) estiver receben-
sobre o parafuso. Esta carga de tração pode resultar no do forças de magnitude positiva, isto indicará que o ma-
afrouxamento da união, podendo ocasionar situações de terial está sob tração e, portanto, estará gerando tensões
fadiga e trazer riscos à estrutura. sobre o parafuso.
Como a força resultante no parafuso protético é de O número, a posição, a dimensão e o desenho dos
470,4 N, segundo a expressão Tt = K.Fi.D, anteriormente implantes, como também, o desenho da prótese, são fato-
citada, os resultados obtidos demonstram que o torque re- res críticos a serem considerados durante a fase de plane-
comendado pelo fabricante está adequado, pois gera forças jamento do tratamento10. Além disto, a razão para a fratu-
internamente no parafuso protético maiores que as forças ra do parafuso é assumidamente o afrouxamento indetec-
de origem mastigatória. Porém, mesmo sendo a força gera- tado do mesmo, agravado pelos movimentos não axiais
da no parafuso protético pela aplicação de um torque (pré- durante o carregamento protético, culminando na fratura.
carga) maior que as forças de origem mastigatória, este com- E, embora, a tensão inicial gerada no parafuso protético
ponente do complexo implantar é que acaba absorvendo durante a pré-carga, no apertamento inicial, forneça re-
toda a força resultante (Tabela 3). Isto porque, a força no sistência mecânica contra as forças mastigatórias, sobre
material (cilindro protético) deve ser negativa, pois, assim, carregamento funcional, esta tensão inicial, pré-carga, é
este componente estará em compressão e não aumentará o perdida devido a um fator conhecido como fator de aco-
braço de alavanca que age sobre o parafuso. Isto levará à modação10. Além disso, as características apresentadas pelo
perda desta pré-carga, ou seja, ocorrerá o fator de acomo- parafuso também influenciarão nesta perda precoce da
dação. Porém, não se deve esquecer que este parafuso, quan- tensão gerada no seu interior pela aplicação de um tor-
do sobrecarregado, irá falhar para proteger o restante do que. Isto porque, parafusos fabricados por processos que
complexo implantar. não favoreçam o aumento da sua resistência ou com geo-
CADERNO CIENTÍFICO

Outro fator levantado através deste estudo é da metrias que não possuam raios de alívio para a dissipação
qualidade do coeficiente de atrito do parafuso. Quanto das tensões favorecerão a perda da tensão gerada no seu
menor for este coeficiente, maior poderá ser a tensão interior, através do torque (pré-carga) e o aparecimento
gerada internamente no parafuso pela aplicação de uma de trincas que levarão a fratura por fadiga.
pré-carga, pois para um mesmo valor de torque, ter-se-á Portanto, “componentes restaurativos dos implantes
um valor de força de pré-carga maior. Isto porque, o co- são claramente dependentes do material e do desenho” e
eficiente de atrito é uma grandeza inversamente propor- “força e resistência à falha por fadiga devem ser o foco de
cional a força resultante como pode ser verificado na ex- futuras pesquisas e desenvolvimento de componentes im-
pressão Tt = 0,20.Fi.D. plantares” 18.

Discussão Conclusões
O trabalho apresentado possibilitou comparações Estando o torque recomendado pelo fabricante den-
entre as forças produzidas internamente no parafuso pro- tro das reais necessidades do conjugado, estudos que bus-
tético, pela aplicação de uma pré-carga (torque), com as quem analisar o parafuso protético quanto ao seu procedi-
forças de origem mastigatória. Esta comparação se faz mento de fabricação e a sua geometria devem ser foco de
importante, pois para que falhas clínicas não ocorram com estudos subseqüentes. Porque, desta forma, encontraremos
o conjugado do parafuso, as forças de mastigação devem respostas significantes para o entendimento das seguidas
ser menores que a força de pré-carga criada dentro do falhas deste componente protético das reabilitações dentá-
parafuso. O parafuso afrouxará somente se as forças ex- rias sobreimplantes.
ternas, que tendem a separar as partes, forem maiores
que a força que as mantêm unidas. Assim, foi possível Endereço para correspondência:
Gustavo Frainer Barbosa
levantar se o torque recomendado pelo fabricante, que é
Rua Itaborai 400/310 - Bairro Jardim Botânico
de 10 Ncm (tanto para o parafuso de ouro quanto para o 90670-030 - Porto Alegre - RS
de titânio), encontra-se dentro desta especificação. E que Tel.: (51) 3022-4981
este mesmo torque introduzirá forças de maior magni- gfraibar@yahoo.com.br

tude no parafuso protético quando o seu coeficiente de


atrito for menor. Também foi possível visualizar o quanto
de força é absorvida pelo material (cilindro protético) e o
quanto de força é absorvida pelo parafuso de retenção.

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