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Sujeição Passiva Tributária

(Arts. 121 a 123, CTN)

1.- Introdução e Conceitos

Do mesmo modo que o CTN determina que somente o fato


gerador da obrigação principal tem que estar previsto em lei, também o
sujeito passivo da obrigação principal tem que estar previsto em lei.

Podemos, assim, trabalhar a sujeição passiva (gênero) sob o


seguinte conceito: sujeito passivo é o devedor da obrigação tributária,
ou seja, é a pessoa que tem o dever de prestar, ao credor ou sujeito
ativo, o objeto da obrigação.

Ou ainda: é a pessoa que, à vista da lei, tem o dever legal


de efetuar o pagamento do tributo.

Portanto, se um indivíduo é proprietário de um apartamento,


torna-se contribuinte do IPTU. Se, no entanto, ele for menor de idade, os pais
mesmo não revestindo a condição de contribuinte tornam-se responsáveis na
impossibilidade de cobrança do tributo do proprietário menor de idade (art.
134, I, CTN).

No que diz respeito ao sujeito passivo da obrigação tributária


principal, o CTN o define como contribuinte ou responsável.

Desta forma, podemos representar a sujeição passiva da


obrigação tributária principal da seguinte forma:

Quando tenha rela


鈬 o pessoal e
CONTRIBUINTE direta com a situa
鈬 o que constitua
o respectivo fato
gerador;
SUJEITO
PASSIVO DA
OBRIGAÇÃO
PRINCIPAL Quando, sem
revestir a condi 鈬
o de contribuinte,
RESPONS チ VEL sua obriga 鈬 o
decorra de disposi
鈬 o expressa em
lei.
2.- Conceitos de Contribuinte, Responsável e da “relação pessoal e
direta” com a situação que constitua o fato gerador.

Logo:

a) Contribuinte: é aquela pessoa que tem uma relação pessoal e direta com
a situação que constitua o respectivo fato gerador.

Mas o que significa essa “relação pessoal e direta” com o fato


gerador, no caso do contribuinte? É a ligação entre a ação e o agente,
que manifesta, em regra, capacidade contributiva.
Exs.: “auferir renda”(ação) => conduz à pessoa que aufere
renda;
“importar bens” (ação) => conduz ao importador

Pessoal – é pessoal porque o contribuinte deve participar pessoalmente do


acontecimento fático que realiza o fato gerador, muito embora essa presença
venha a ser jurídica e não necessariamente física.
Ex.: o contribuinte pode relacionar-se com o fato gerador
por intermédio do representante legal (o rep. o faz presente).

Direta – é direta porque o contribuinte há de ser o personagem de relevo no


acontecimento, o personagem principal, sendo perfeitamente identificado
na pessoa em torno da qual giram os fatos.
Ex.: auferiu renda => aquele que efetivamente auferiu
renda.

A identificação do contribuinte facilita a análise do


responsável.

b) Responsável (art. 128, CTN): é toda aquela pessoa que, sem revestir a
condição de contribuinte, tem sua obrigação decorrente de disposição
expressa de lei.
Ex.: a responsabilidade dos pais pelos tributos dos filhos
menores (art. 134, I, CTN)

O conceito de responsabilidade é um conceito tecnicamente


pobre, porque se alguém é devedor da obrigação tributária principal e não é
definível como contribuinte, ele é responsável.

Parte da doutrina chama o contribuinte de sujeito passivo


direto por ter uma relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador; ao responsável, denomina de sujeito passivo
indireto.

3.- Crítica ao artigo 121, do CTN


Deve-se notar que há dois sujeitos passivos:

Sujeito passivo da obrigação principal (de natureza tributária) x sujeito


passivo dos deveres instrumentais (“obrigação acessória”) – de natureza não
tributária.
Quem tem relação pessoal e direta com o fato gerador é
contribuinte e quem tem relação pessoal e direta com a infração é
infrator.

4.- Da inoponibilidade dos contratos particulares


perante o Fisco (art. 123, CTN)

Ainda a respeito da matéria, o CTN no art. 123 estabelece que se


não houver disposição de lei em contrário, os contratos particulares não
podem alterar a definição legal do sujeito passivo da obrigação tributária.
Ex.: IPTU – proprietário que, por contrato, transfere a
responsabilidade tributária para o inquilino.

5.- Solidariedade Tributária (arts. 124 e 125, CTN)

5.1. Conceito

Solidariedade é a condição peculiar no âmbito jurídico-


obrigacional e se caracteriza toda vez que, relativamente a uma
mesma obrigação, existem com interesse comum dois ou mais
credores (solidariedade ativa), ou dois ou mais devedores
(solidariedade passiva).

5.2. Tipos de solidariedade tributária: ativa e passiva

No plano tributário, a solidariedade que se considera é a


passiva, e ocorre sempre que existam pessoas simultaneamente envolvidas
com o fato gerador da obrigação ou quando a lei expressamente o
determinar.
Ocorre quando os solid 疵 ios t
麥 interesse comum na situa
5.3. Conceito de Solidariedade Tributária Passivao fato
鈬 o que constitua
gerador.
É aquela que ocorre sempre que existam pessoas
simultaneamente envolvidas com o fato gerador Ex.: dois
da obrigação amigos que a lei
ou quando
comercializam autom eis
expressamente o determinar. DE FATO sem que estejam regularmente
ART. 124, I
constitu 冝 os e inscritos como
5.4. Tipos de Solidariedade Tributária Passiva
contribuinte do ICMS. Ambos t
麥 interesse comum na situa
鈬 o e portanto s 縊 solid 疵 ios
na d 咩 ida tribut 疵 ia.

SOLIDARIEDADE
Ocorre por determina 鈬 o
prevista em lei, independente
da exist 麩 cia de interesse
LEGAL comum entre os solid 疵 ios.
ART. 124, II
N 縊 comporta Ex.: os pais s縊
benef 兤 io de solidariamente obrigados pelos
ordem tributos devidos por seus filhos
menores, tenham ou n 縊
interesse na situa 鈬 o, j�que
o CTN assim o determina em
seu art. 134, I.
5.5. Solidariedade no Direito Privado (comporta o benefício de
ordem) x Solidariedade Tributária (não comporta o benefício de
ordem)

Enquanto no Direito Privado podem ocorrer relações obrigacionais


solidárias nas quais os devedores, embora igualmente responsáveis pela
dívida, serão exigidos de acordo com uma ordem de preferência, na obrigação
tributária esse escalonamento - chamado benefício de ordem - não existe,
podendo sempre o fisco exigir o cumprimento da obrigação de qualquer um
dos devedores solidários.

5.6. Efeitos da solidariedade tributária (art. 125, CTN)

No que diz respeito aos efeitos da solidariedade tributária, o CTN,


na sua falta de disposição imposta pelo legislador ordinário, regula a
matéria no seu art. 125.

IPTU
R$ 900,00

JO テ O PEDRO CARLOS

ISEN ヌテ O
No caso de isen 鈬 o em car 疸
EM
er pessoal para Jo 縊 , os
CAR チ TE
outros continuam solid 疵 ios
R
pelo saldo de R$ 600,00
PESSOAL
De acordo com o disposto no art. 125 do CTN e em combinação com as
figuras acima, onde João, Pedro e Carlos são co-proprietários de um imóvel,
podemos concluir:

a) Se Carlos, achando que sua dívida era de R$ 300,00 por serem três
solidários, efetuou um pagamento deste valor, João e Pedro se aproveitam
deste mesmo pagamento e a solidariedade persiste no valor de R$ 600,00
para os três.

b) Se João foi beneficiado por uma isenção em caráter pessoal (como por
exemplo concedida para os ex-combatentes, comum em vários municípios),
Pedro e Carlos continuam solidariamente obrigados pelo saldo.

c) O art. 174, parágrafo único do CTN determina que a citação pessoal feita ao
devedor interrompe a prescrição. No caso da solidariedade, basta que um
deles seja citado que estará interrompida a prescrição para todos.

É importante lembrar que todos estes dispositivos previstos nos três incisos
do art. 125 só são aplicáveis caso a lei ordinária seja omissa com relação à
matéria.

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