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MARTINS, Sergio Pinto, ¬  


 , 26.ed. São Paulo: Atlas,
2010.

Local: Acervo próprio.

Esse presente fichamento vem expor os seguintes comentários do


autor na qual discute controvérsias sobre o adicional de insalubridade pago sobre a
base de cálculo do salário-mínimo, conforme diz ³Súmula Vinculante n.º 4 de Salvos
os casos previstos na Constituição, o salário mínimo nãopode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidorpúblico ou de empregado
nem ser substituído por decisão judicial.´p.254,³Decisão tomada em virtude do RE
565.714-1/SP, em 30/04/2008 (Rel. Min. Carmem Lúcia), o STF julgou caso de
policiais militares paulista discutindo se a base de cálculo do adicional não deveria
ser calculada sobre o salário mínimo, conforme a previsão de Lei complementar
Estadual nº 432/85, mais sobre os seus vencimentos´ p.254, que não foi aceita pelo
fato que a lei complementar não ter sido recepcionada pela Constituição Federal de
1988.

³Em razão da Súmula Vinculante n.º 4 do STF o TST mudou a redação


da Súmula 228, cancelou a Súmula 17 e a Orientação Jurisprudencial nº 02 da
SBDI-1 e suprimiu a parte final da Orientação Jurisprudencial n.º 47 da SBDI -1 do
TST. A redação da Súmula 228 ficou assim: ³a parti r de 9 de maio de 2008, data da
publicação da Súmula Vinculante n.º 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de
insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso
fixado em instrumento coletivo.´´ P.254 De modo que a partir dessa data o TST
através dessa orientação começou a adotar essa Súmula, visando evitar
insegurança jurídica para o empregador que vinha adotando essa tese do TST de
cálculo sobre a base do salário-mínimo, pelo fato que as empresas caso pagasse
pelo salário-básico, iriam ficar com um passivo trabalhista alto.

Uma vez não realizada uma lei especifica pelo nosso poder legislativo
ou por até medida provisória pelo nosso poder executivo, sobre a referida
insalubridade, conforme solicita o artigo 7 º, inciso XXIII da Constituição Federal, que
³não dispõe que o adicional de insalubridade é calculado sobre a remuneração, mas

c
sim que se trata de um adicional ³de remuneração´. O adicional não será, portanto,
calculado sobre a remuneração ou sobre o salário contratua l do empregado. O
cálculo do adicional de insalubridade continua a ser feito sobre um determinado
valor previsto na legislação ordinária, mas não sobre a remuneração. Há que se
entender que o sentido da palavra remuneração a que se refere a Lei Fundamental é
o verbo remunerar e não propriamente a remuneração de que se trata o artigo 457
da Consolidação das Leis do Trabalho ´ p.255. Veja que cita a necessidade de uma
lei que regulamente para o caso especifico para dispor sobre a base de cálculo do
adicional de insalubridade, tendo que ser julgado de acordo com a Súmula
Vinculante N.º 04 do Supremo Tribunal Federal, acima citada, na qual ainda
persistindo várias controvérsias no modo de aplicação da base de cálculo, como
demonstra abaixo:
³A Confederação Nacional da Indústria propôs a Reclamação nº 6.266-
0-MC-DF contra a Súmula 228 do TST (ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE
DE CALCULO. A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula
Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubri dade será
calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento
coletivo.). O Presidente do Supremo Tribunal Federal entendeu, mediante decisão
monocrática, por suspender a Súmula 228 do TST ³na parte em que permite a
utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade´ (15 -7-2008).
O Supremo Tribunal Federal entende que enquanto não for editada uma nova lei,
deve ser adotado o salário mínimo como base de cálculo do adicional de
insalubridade. Essa decisão acaba sendo contraditória, pois o Pleno do Supremo
Tribunal Federal diz que o adicional de insalubridade não pode ter por base o salário
mínimo e depois o Presidente do Supremo Tribunal Federal menciona que,
enquanto não for editado uma lei, a base de cál culo do adicional de insalubridade é
o salário mínimo. Uma coisa não pode ser e deixar de ser ao mesmo tempo. Ou é ou
não é.´ p.255.
³A norma coletiva pode fixar critério de base de cálculo do adicional de
insalubridade, desde que seja favorável ao emprega do. Não poderá fixar base de
cálculo de valor inferior ao salário básico, pois será pior para o trabalhador ´ p.255.
³O adicional de insalubridade não pode tomar por base o ³piso salarial
proporcional à extensão e à complexidade do trabalho´ (art. 7 ., V, da Constituição
Federal), em razão de que tal dispositivo não é auto aplicável. Há necessidade de lei

c
para explicitar seu conteúdo´ p.255. Sendo outra vez citado pelo autor da doutrina a
necessidade de uma lei pelo fato que esse artigo 7 .º, inciso XXIII da Constituição
Federal, por ser de eficácia limitada, dependendo de lei ordinária ou até mesmo
como já falado anteriormente por medida provisória.
Existe uma exceção a respeito ao pagamento de insalubridade no ³diz
respeito aos técnicos de radiologia, em que o art. 16 da Lei nº 7.394/85, estabelece
que o adicional de insalubridade de 40% incide sobre os dois salários mínimos
profissionais´, pelo simples fato de terem norma ordinária que regula. ´ p.256.

c
VIEIRA, Priscila Alencar de Souza. ? 
 
     
    
 
   Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n.
1925, 8 out. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/11826>. Acesso
em: 1 abr. 2011.
c
Este material retirado de um artigo da internet tem como escopo expor
repercussões no adicional de insalubridade sobre a Súmula Vinculante Nº 4, editado
pelo Supremo Tribunal Federal, aon de entende a base de cálculo do adicional deve
ser pago sobre o salário mínimo.
Anteriormente a promulgação da Constituição Federal já existia
bastante controvérsia sobre qual a base de cálculo que deveria ser pago a
insalubridade, e com o advento da Constituição Federal, começou-se a discutir
novamente a constitucionalidade da base de cálculo do adicional de insalubridade
pelo fato em que o seu artigo 7.º, IV, proibia a vinculação do salário mínimo para
qualquer fim, a não ser nos elencados.
³O art. 192 da CLT, introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pela
Lei 6.514/1977, regulamenta o recebimento de adicional de insalubridade de acordo
com o salário-base da região, assegurando a percepção deste adicional em grau
máximo (40%), médio (20%) e mínimo (10%), que se classificará conforme as
condições insalubres do local de trabalho, verificadas pelo Ministério do Trabalho.´
³Recentemente, a matéria voltou a ser alvo de discussão na Suprema
Corte, através do Recurso Extraordinário n.º 56571 4 com Repercussão Geral,
interposto pelos policiais militares paulistas, que requeriam que a base de cálculo
deste adicional deixasse de ser feita em cima do salário mínimo, determinado pela
Lei Complementar 432/85 de São Paulo, para passar a ser realizada em cima do
total dos vencimentos recebido pelos servidores.´
A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, relatora do caso, ressaltou
que é proibida constitucionalmente a vinculação de qualquer tipo de vencimentos,
abonos, pensão ou indenizações, entre outros, ao salário mí nimo, não tendo sido,
portanto, recepcionada pela Carta Magna, a LC 432/85.
Evitando o máximo ³que os servidores deixassem de receber o
adicional por falta de base de cálculo, a Relatora argumentou que este deveria ser
calculado em cima do salário mínimo, da data do trânsito em julgado, sendo

c
posteriormente desindexado, para a utilização de Lei específica que viesse a regular
sobre o assunto.´

Por unanimidade dos ministros, chegaram ao entendimento da


necessidade da edição de uma Súmula Vinculante versando sobre esse assunto,
sendo então publicada a Súmula Vinculante n.º 4, no dia 09 de maio do ano
corrente:

? 
 
   Salvo nos casos previstos na Constituição,
o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de
vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão
judicial.

³Sendo os juízes obrigados a sentenciar ou despachar no processo


mesmo quando da existência de lacuna ou obscuridade (art. 126 do CPC), a edição
dessa Súmula Vinculante causou grande alvoroço no meio jurídico, por não ter sido
estabelecido como esses inúmeros processos, que têm como pedido o adicional de
insalubridade, deverão ser julgados. ´

³³ ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO


MÍNIMO (ART. 192 DA CLT). DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE SEM
PRONÙNCIA DE NULIDADE ("UNVEREINBARKERKLARUNG"). SÚMULA N.º 228
DO TST E SÚMULA VINCULANTE 4 DO SF. 1. O STF, ao apreciar o RE-565.714-
SP, sob o pálido da repercussão geral da questão constitucional referente à base de
cálculo do adicional de insalubridade, editou a Súmula Vinculante 4, reconhecendo a
inconstitucionalidade da utilização do salário mínimo, mas vedando a substituição
desse parâmetro por decisão judicial. 2. Assim decidindo, a Suprema Corte adotou
técnica decisória conhecida no direito constitucional alemão como declaração de
inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade, ou seja, a norma, não obstante ser
declarada inconstitucional, continua a reger as relações obrigacionais em face da
impossibilidade de o Poder Judiciário se substituir ao legislador para definir critério
diverso para a regulamentação da matéria. 3. Nesse contexto, ainda que
reconhecida a inconstitucionalidade do art. 1 92 da CLT e, por conseguinte, da
própria súmula n.º 228 do TST, tem-se que a parte final da súmula vinculante n.º 4
do STF não permite criar critério novo por decisão judicial, razão pela qual, até que

c
se dite norma legal ou convencional estabelecendo base de cálculo distinta do
salário mínimo para o adicional de insalubridade, continuará a ser aplicado esse
critério para o cálculo do referido adicional, salvo a hipótese da súmula n.º 17 do
TST, que prevê o piso salarial da categoria, para aquelas categoria s que o
possuam". Recurso de Revista provido. (TST ± RR 955/2006-099-15-00.1 - 7ª Turma
± Rel. Min. Ives Gandra da Silva Martins Filho ± DJU 16/05/2008).´

c
SARAIVA, Renato, ¬     
 , 10.ed. São Paulo: Método,
2009.

Local: Acervo próprio.

³O adicional de insalubridade é devido ao empregado que presta


serviços em atividades insalubres, e era calculado, em função do contido no art. 192
da CLT, à razão de 10%, 20% e 40%, sobre o salário mínimo, respectivamente para
os graus mínimo, médio e máximo. Todavia, o Supremo Tribunal Federal editou a
Súmula Vinculante 4 (DO 09.05.2008), passando aa estabelecer que, salvo nos
casos previsto na Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou empregado, nem
ser substituído por decisão judicial.´ p.349.

Entendimento controverso elencado acima e ³posteriormente,


considerando a Súmula Vinculante editada pelo STF, o Tribunal Superior do
Trabalho cancelou a Súmula 17 e alterou a redação da Súmula 228 (Res. 148/2008,
DJ 08, 09 e 10.07.2008), passando a estabelecer que a partir de 9 de maio de 2008,
data da publicação da Súmula Vinculante 4, do Supremo Tribunal Federal, o
adicional de insalubridade será calculado sobre o s alário básico, salvo critério mais
vantajoso fixado em instrumento coletivo. ´ p.349 e 350.

³Súmula 228 do TST ± Adicional de Insalubridade ± Base de cálculo


(redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) ± Res. 148/2008, DJ
04 e 07.07.2008 ± Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008 ± A partir de 09 de maio de
2008, data da publicação da Súmula Vinculante 4, do Supremo Tribunal Federal, o
adicional de insalubridade, será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais
vantajoso fixado em instrumento coletivo.´ p.350.

³À primeira vista, a pretensão do reclamante afigura-se plausível no


sentido de que a decisão reclamada teria afrontado a Súmula Vinculante 4 desta
Corte:

? 
 
   Salvo nos casos previstos na Constituição,
o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de
vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão
judicial.

c
Com efeito, no julgamento que deu à mencionada Súmula Vinculante 4 (RE
565.714/SP, Rela. Ministra Carmem Lúcia, sessão de 30.04.2008 ± Informativo
510/STF), esta Corte entendeu que o adicional de insalubridade deve continuar
sendo calculado com base no salário mínimo, enquanto não superada a
inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva. ´ p.351.

³Em função de exposto, quatro correntes se formaram para estabelecer a


nova base de cálculo do adicional de insalubridade:

i a      ± a base de cálculo do adicional de insalubridade


passa a ser o valor, em reais, do salário mínimo na data da edição da
Súmula Vinculante 4 do STF, qual seja, R$ 415,00 (quatrocentos e
quinze reais), somente pode ser fixado novo valor por meio de lei ou
norma coletiva (observe-se que, nesta hipótese, mesmo que o salário
mínimo venha a ser reajustado, a base de cálculo continuaria a se de
R$ 415,00, até que surgisse lei específica dispondo sobre a matéria ou
mesmo norma coletiva);

i ?
     ± o adicional de insalubridade deve continuar a ser
calculado sobre o salário mínimo enquanto não superada a
inconstitucionalidade por meio de lei ou norma coletiva;

i |      ± a base de cálculo do adicional de insalubridade


passa a ser a remuneração do empregado, tendo em vista que o art.
7º, XXIII, da CF/88 estabelece dentro os direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais o ³adicional de remuneração para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei´;

i Å      ± a base de cálculo do adicional de insalubridade


passa a ser o salário base de cálculo do adicional de insalubridade.´
p.352.

³Considerando que o tema ³base de cálculo do adicional de insalubridade´


encontra-se em aberto, sendo ainda objeto de discussão pelo TST e pelo próprio
STF´ p.352.

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