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A resposta hormonal é o resultado composto de taxa secretória e sensibilidade celular.

Para muitos
hormônios, a ação é modulada através de retroalimentação hormonal (veja o exemplo do hormônio
de crescimento). Com este desenho, a sensibilidade de um hormônio é proporcionada por
receptores hormonais específicos em tecidos-alvo, bem como na glândula associada da alça de
retroalimentação.

No caso da insulina, não há um circuito principal hipofisário ou hipotalâmico; os tecidos-alvo


controlam a secreção diretamente pela determinação do nível de estímulos positivos e negativos.
Portanto, as concentrações circulantes de substratos (principalmente glicose, mas também
aminoácidos, ácidos graxos livres e corpos cetônicos), que resultam da ação da insulina sobre o
metabolismo intermediário em diferentes tecidos, alimentam os sinais de volta à célula beta do
pâncreas.

Síndrome de resistência a insulina

Desde a descrição de Revean em 1988, a Síndrome Metabólica teve inúmeras modificações que
explicavam a sua fisiopatogenia, culminando com os coneitos atuais que o denominador da
síndrome é representado pela resistência a insulina, que constitui o seu mecanismo fisiopatológico
básico. A partir dai, o grupo consultor da OMS definiu a síndrome com os seguintes componentes:
1. Regulação alterada da glicose ou diabetes e/ou resistência à insulina; pressão arterial sistêmica
elevada (maior que 140/90 mmHg) aumento dos triglicérides (acima de 150 mg/dL); obesidade
central (relação cintura-quadril maior que 0,90 para os homens e 0,85 para as mulheres);
microalbuminúria (excreção maior que 15 microgramas/minuto).

A prevalência da síndrome metabólica aumenta consideravelmente com a idade, variando de 6,7%


(20 e 29 anos) até 43% (acima dos 60 anos). Quando se estuda uma população de alto risco,
como o de familiares de indivíduos diabéticos, a prevalência chega próximo de 50% e, nos
diabéticos a prevalência é superior a 80%.

Veja mais sobre síndrome metabólica

Fisiologia da insulina

A insulina exerce várias ações sobre muitos tipos de células, mas o principal sinal regulador para
sua liberação é a concentração plasmática de glicose. Ou seja, quando existe muita glicose
circulante ocorre uma sinalização para as células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, e,
esta produz e libera insulina na circulação. Esta insulina, colocará a glicose no interior de todas as
células do corpo, que necessitam de energia rapidamente, exceto o cérebro, que consome cerca
de 80% da glicose utilizada em repouso no estado de jejum, mas a captação não é regulada pela
insulina. Porém, o cérebro depende criticamente da manutenção dos níveis normais de glicose
sangüínea. Quando os níveis de glicose caem, no sinal leva à diminuição da produção de insulina.

Transportadores de glicose (GLUTs) – A insulina exerce seus efeitos biológicos através da


ligação a um receptor na superfície da célula alvo. O receptor de insulina é uma glicoproteína que
consiste de duas subunidades alfa extracelulares e duas subunidades beta, que são parcialmente
intracelulares. GLUT-1 está envolvido na captação de glicose basal e da glicose não mediada pela
insulina em muitas células; GLUT-2 é importante na célula beta da ilhota, onde é um pré-requisito
com a glicocinase, para a percepção da glicose; GLUT-3 está envolvido na captação não mediada
pela insulina da glicose no cérebro; GLUT-4 é responsável pela captação de glicose estimulada
pela insulina nos músculos e tecido adiposo.

Internalização – Após a ligação da insulina a seu receptor, o complexo insulina-receptor é


internalizado através da invaginação pela membrana circulante para formar um “endossoma”. Os
receptores são reciclados para a supefície celular, mas a insulina e degrada em lisossomas.
Produção de insulina – O mecanismo através do qual a glicose estimula a liberação de insulina
envolve a entrada na célula beta do pâncreas via receptor GLUT-2, que está associado à enzima
glicocinase. A fim de que a liberação de insulina ocorra, a glicose deve ser metabolizada no interior
da célula beta, via glicólise, para produzir ATP. Isso faz com que ocorra o fechamento dos canais
de potássio sensíveis ao ATP, causando despolarização, o que leva, a um influxo de ions de cálcio,
desencadeando a translocação dos glânulos e a exocitose. Os fármacos sulfoniluréias atuam de
maneira similar no tratamento dos diabéticos.

Resistência à insulina - A resistência à insulina é definida como uma captação defeituosa de


glicose face às concentrações elevadas de glicose e insulina no plasma dos pacientes.

A sensibilidade celular à insulina é determinada não apenas pelo número e afinidade dos
receptores de insulina, mas também pelo estado funcional das vias de sinalização intracelulares
que transduzem a ligação da insulina aos vários efetores (eg, transporte, fosforilação e oxidação de
glicose, síntese de glicogênio, lipólise e troca de íons). Portanto, uma redução maciça no número
de receptores de insulina ou a presença de altos títulos de auto-anticorpos circulantes antiinsulina
ou anti-receptor de insulina, está associada com uma forma de resistência à insulina que é
generalizada e extrema.

Freqüentemente, a resistência celular à glicose é causada por um mau funcionamento da


maquinaria de transdução dos sinais. Os diversos efetores insulínicos são, pelo menos em parte,
independentes entre si. Conseqüentemente, a resistência celular à insulina pode ser de qualquer
grau e é geralmente incompleta, ou específica de uma determinada via.

A implicação fisiopatológica deste fenômeno é que, nos estados insulino-resistentes, qualquer


anormalidade que se constatar que está associada a um metabolismo defeituoso de glicose (eg,
dislipidemia, aumento da pressão arterial, hipercoagulação plaquetária ou alterações
protrombóticas) pode teoricamente ser o resultado da própria resistência à insulina ou dos efeitos
crônicos da hiperinsulinemia que a acompanha. É esta a origem da síndrome de resistência à
insulina.
Ilhotas de Langerhans – As principais células componentes das ilhotas de Langerhans, no
pâncreas, são as células beta (produtoras de insulina), as células alfa (produtoras de glucagon), as
células gama (produtoras de somatostatina) e as células PP (produtoras do polipeptídeo
pancreático). As células da ilhota interagem entre si através do contato direto e de seus produtos,
ou seja, o glucagon estimula a secreção de insulina e a somatostatina inibe a insulina e a secreção
de glucagon. A inervação parassimpática do nervo vago da ilhota estimula a liberação de glucagon.

Referências

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