Sunteți pe pagina 1din 7

Universidade do Minho – Instituto de Ciências Sociais

Licenciatura em Ciências da Comunicação – 3º ano – 1º semestre


Unidade Curricular: Estudos da Recepção Docente: Sara Pereira

Práticas Culturais dos Portugueses:

Espectáculos ao Vivo

Grupo 1

ÍNDICE
Dezembro de 2009
Estudos da Recepção 3º Ano

TEMÁTICA GERAL DO ESTUDO........................................................................3

OBJECTIVOS....................................................................................................3

METODOLOGIAS UTILIZADAS..........................................................................3

TEORIA EM QUE SE ENQUADRA......................................................................3

CONCEPÇÃO DE AUDIÊNCIA SUBJACENTE......................................................4

RESULTADOS..................................................................................................4

BIBLIOGRAFIA.................................................................................................6

2
Estudos da Recepção 3º Ano

TEMÁTICA GERAL DO ESTUDO


O presente estudo analisa as práticas culturais da população portuguesa, vistas numa
óptica de frequência de espectáculos ao vivo, entre os quais os concertos de música
popular/contemporânea, o teatro, a dança, os concertos de música clássica/erudita, a
ópera, e outros espectáculos.

OBJECTIVOS
O estudo em questão visa medir a participação dos portugueses na vida cultural,
fazendo uma leitura da frequência destes nos espectáculos ao vivo. Pretende, ainda, tirar
conclusões de acordo com as mais significativas variáveis socioeconómica e consoante
a modalidade em causa (concertos de música popular/contemporânea, teatro, dança, …),
bem como estabelecer comparações no plano internacional.

METODOLOGIAS UTILIZADAS
A pesquisa baseia-se em dados recolhidos através de um inquérito por questionário
individual (Inquérito à Ocupação do Tempo), lançado pelo Instituto Nacional de
Estatística no último trimestre de 1999.
O inquérito foi colocado a 8389 indivíduos representativos da população portuguesa
com mais de 15 anos.
Os valores totais nacionais das modalidades objecto de inquirição apresentam-se
segundo as variáveis sociográficas ‘número de espectadores por modalidade’, que
evidencia a respectiva estrutura social; e ‘ população’, que mostra os contingentes dos
espectadores em cada categoria ou escalão. É de ressalvar que a ópera e outros
espectáculos foram omitidos sempre que os baixos valores e os erros de amostragem o
justificaram.

TEORIA EM QUE SE ENQUADRA


Este estudo baseia-se na tradição dos Estudos Culturais, que tem como objectivo
analisar a comunicação de massas como um aspecto integrado nas práticas quotidianas,
combinando pressupostos estruturalistas sobre a natureza de uma sociedade capitalista e
pressupostos culturalistas sobre a autonomia relativa das formas culturais e a sua
contribuição para a mudança social.

3
Estudos da Recepção 3º Ano

Assim, a pesquisa “práticas culturais dos portugueses: espectáculos ao vivo” tem


em conta o meio sociocultural onde os receptores se movem e valoriza os contextos de
consumo. Por exemplo, preocupa-se em saber qual o nível de instrução, bem como qual
a área profissional dos portugueses que assistem a cada uma das modalidades referidas.
Estamos perante um estudo que analisa os espectáculos ao vivo enquanto elementos
integrantes das práticas sociais e dos processos culturais, não desligando as práticas
culturais das práticas destes espectáculos.
Tal como a teoria dos Estudos Culturais, o estudo em questão atribui um papel
activo às audiências, que têm poder para decidir se vão ou não aos espectáculos,
quando, onde e com quem, entre outros aspectos.

CONCEPÇÃO DE AUDIÊNCIA SUBJACENTE


A concepção de audiência subjacente a esta análise é a de público.
Há uma consideração daquilo que são os interesses e as características dos grupos
de cidadãos e não se olha para a audiência como uma massa uniforme e homogénea de
indivíduos. Pelo contrário, esta é vista como um grupo de pessoas unidas por um
determinado interesse, neste caso a frequência de espectáculos ao vivo, e com uma
grande diversidade de capital cultural.
Aqui, a audiência corresponde a um grupo social autónomo e activo, com
capacidade de organização, de debate, de influência e de discussão, sendo que há uma
interacção entre os diferentes indivíduos.
É de ressalvar que cada grupo de cidadãos não é estanque. Um mesmo indivíduo
pode pertencer a vários grupos, consoante as situações.
Podemos ainda dizer que o estudo se enquadra numa perspectiva culturalista
centrada na sociedade, isto é, sociocêntrica, uma vez que são os indivíduos que se
mobilizam para assistir aos espectáculos. Eles têm um papel crítico e activo. Por outro
lado, enfatiza-se a influência dos factores sociais na produção e recepção dos
espectáculos ao vivo, sendo que todo o contexto sociocultural interfere com o uso que
fazemos deste tipo de espectáculos.

RESULTADOS
De um modo sucinto, as conclusões gerais do estudo em análise foram as seguintes:

4
Estudos da Recepção 3º Ano

 A frequência dos espectáculos ao vivo é uma prática claramente minoritária;


• 69% dos portugueses com mais de 15 anos não assiste a estes espectáculos;
 A modalidade concertos de música popular/contemporânea é a mais referida
com 23%, seguindo-se o teatro com 9,6%;
 A ida a espectáculos ao vivo está geralmente associada aos grupos etários mais
jovens, aos estudantes, aos grupos sociais detentores de níveis de escolaridade
mais elevados, às profissões intelectuais e científicas e aos habitantes das
grandes metrópoles;
 São consumos predominantes entre as novas classes médias;
 É uma prática sobretudo feminina;
 É na região Norte que se encontram as parcelas mais significativas de
praticantes.

5
Estudos da Recepção 3º Ano

BIBLIOGRAFIA

6
Estudos da Recepção 3º Ano

- Jensen, Klaus Bruhn & Rosengren, Karl Erik (1990), “Five Traditions in Search of
the Audience”. European Journal Of Communication, retirado de
http://elearning2.uminho.pt/webapps/portal/frameset.jsp?tab_id=_2_1&url=
%2fwebapps%2fblackboard%2fexecute%2flauncher%3ftype%3dCourse%26id
%3d_3563_1%26url%3d, em Novembro de 2009;

- McQuail, Denis (2003) Teoria da Comunicação de Massas, Ed. Fundação.


Calouste Gulbenkian (capítulo 15);

- Neves, José Soares (Junho de 2001), “Práticas culturais dos portugueses (2):
espectáculos ao vivo”. Folha OBS, nº3, pp. 1-8;

S-ar putea să vă placă și