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12 - CÁLCULO DE CUSTOS
CUSTOS
Entende-se por CUSTOS "o consumo de bens e serviços, traduzidos em dinheiro, para o
fornecimento de produtos".
São determinados para um período (tempo) ou para uma quantidade.
Caracterizam-se por:
1 - Traduzirem um consumo de bens ou serviços, como por exemplo, tempo de execução do
Homem, consumo de materiais, utilização de meios de produção.
3 - O consumo de bens ou serviços ser valorizado em dinheiro, como por exemplo, a aplicação
da força humana de trabalho com índices salariais, a utilização de meios de produção com
depreciação e juros, o consumo de materiais com preços de reposição.
DESPESAS
São pagamentos que representam uma saída de dinheiro da empresa. (salários, facturas, etc.)
A despesa está associada a uma data
Exemplo: Pagamento da factura n° 0509 em 02/05/2004
GASTOS
São consumos de bens e/ou serviços, valorizados em dinheiro, durante um período de presta-
ção de contas (consumo mensal de energia, consumo anual de matérias-primas, etc.)
AMORTIZAÇÃO
Amortização degressiva – Admite-se que o desgaste não é constante. Assim, nos primeiros
anos o valor anual da amortização é maior, vindo a decrescer nos anos seguintes. Ao sobrecar-
regarem-se os primeiros anos com quotas mais elevadas consegue-se um equilíbrio de custos
durante a vida útil, na medida em que às quotas menos elevadas dos últimos anos acrescem
despesas de conservação mais elevadas.
JUROS
Os juros são custos do capital aplicado. No nosso estudo consideramos dois tipos:
• Juros do capital de terceiros correspondem aos juros a pagar ao financiador pelo crédi-
to.
• Juros sobre o capital próprio que representam um equivalente, em juros não recebidos,
numa aplicação alternativa do capital.
2 - AUXILIARES - São centros cujos custos não são atribuidos directamente ao PORTA-
-CUSTOS, mas sim distribuídos por outros centros de custo
Ex.: Refeições, Compras, etc.
Os centros de custo são criados especialmente pela sua função e, raramente, sob o ponto de
vista da localização na empresa.
TIPO DE CUSTOS
O apuramento dos custos reais cabe, normalmente à contabilidade. No âmbito do nosso estudo
vamos debruçar-nos, essencialmente, sobre os custos básicos e os custos calculados.
Custos reais – são custos que realmente se verificam. São custos históricos determinados “à
posteriori”.
Custos básicos – são custos técnicos definidos “à priori” para valorização interna de materiais,
produtos e serviços prestados. Os critérios seguidos na sua definição podem ser de vários
tipos, salientando-se os custos padrão e os custos orçamentados
Exemplo:
- Consumo de matérias-primas empregues para a produção da empresa duran-
te um determinado período de tempo
Custos calculados - são custos que não correspondem directamente a gastos. São distribuí-
dos através de coeficientes de imputação.
Exemplo:
a) PRÉ-CÁLCULO
Auxílio importante para o cálculo dos preços de venda do produto com determinação do
limite inferior de preço. (previsão dos custos para contratar um preço ou fazer um
orçamento).
b) PÓS-CÁLCULO
Determinação do custo feita "à posteriori" que se vai comparar com o custo previsto ante-
riormente (pré-cálculo) .
A imputação das despesas aos vários objectos de determinação do custo é, em certos casos,
bastante fácil (quando uma despesa foi suportada apenas por um determinado objecto). Há no
entanto situações em que esta imputação se realiza com base em vários critérios de repartição,
dado que o custo foi suportado por vários objectos. Temos assim os custos divididos em duas
grandes classes: Custos directos ou especiais e custos indirectos ou gerais
CUSTOS TOTAIS
São os custos especificamente suportados pela fabricação de determinado produto (ou direc-
tamente suportados por uma única produção ou por um único departamento de produção, con-
soante o objecto da determinação do custo) e como tais exclusivamente imputáveis a esse
produto.
Incluem os custos dos materiais que se incorporam fisicamente num certo produto, com possi-
bilidade de imputação directa. Por exemplo: matérias-primas e matérias semi-acabadas (por
exemplo: chacota para ser decorada na empresa) adquiridas a terceiros.
Exemplo:
- Quantidade consumida = 5 kg
- Valor unitário do material (em dinheiro) = 1,20 €/kg
- Custos Directos do Material = 5 kg x 1,20 €/kg = 6,00 €
Incluem os custos suportados directa e unicamente pela fabricação de certo produto e que não
estão incluídos já nos custos directos de materiais e mão-de-obra.
— custos do trabalho efectuado por terceiros (fabricações efectuadas por terceiros com
matérias primas fornecidas pela empresa);
— custos suportados pela aquisição de energia motriz, de que é possível conhecer a quanti-
dade exacta consumida para a fabricação de determinado produto.
São os custos suportados indivisivelmente por vários produtos (ou vários departamentos) e
como tal necessariamente imputáveis ao custo de cada produto (ou departamento), apenas por
via indirecta.
A distinção entre custos directos e custos indirectos pode ser muito diferente, consoante a
organização técnica da produção e o objecto do custo. Assim, a despesa suportada para repa-
rar uma máquina é directa se o objecto da determinação do custo for toda a produção realizada
no departamento em que se encontra essa máquina, mas transforma-se em custo indirecto
quando se pretende calcular o custo de cada uma das encomendas efectuadas nesse depar-
tamento.
Portanto, no que se refere aos custos especiais e gerais, não se podem formular regras univer-
salmente válidas, mas apenas algumas indicações de carácter geral.
Um outro modo de classificar os custos que ocorrem na empresa é em custos fixos e custos
variáveis.
CUSTOS TOTAIS
Graficamente…
6.000
5.000
4.000
VALOR [€]
3.000
2.000
1.000
0
10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PEÇAS FABRICADAS
0,500
0,400
CUSTO [€]
0,300
0,200
0,100
0,000
10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PEÇAS FABRICADAS
Se tomarmos por base os dados do quadro seguinte relativamente aos custos directos de mate-
riais…
...concluímos que para um mesmo período de tempo os custos, aumentam com o número de
peças fabricadas …
10.000
8.000
VALOR [€]
6.000
4.000
2.000
0
10.000 15.000 20.000 25.000
PEÇAS FABRICADAS
0,400
0,300
VALOR [€]
0,200
0,100
0,000
10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PEÇAS FABRICADAS
Supondo a seguinte questão: Para quantas peças fabricadas mensalmente (em média) é mais
rentável cada uma das seguintes opções?
Opção 1
Um roller com secador com a seguinte configuração de custos:
- Amortização = 180,00 €/mês
- Mão-de-obra = 0,03 €/peça
- Materiais = 0,10 €/peça
Opção 2
Um jaule manual a com a seguinte configuração de custos:
- Amortização = 60,00 €/mês
- Mão-de-obra = 0,09 €/peça
- Materiais = 0,10 €/peça
A resolução do problema passa por encontrar um ponto de equilíbrio da produção (uma deter-
minada quantidade mensal) para a qual é indiferente utilizar um equipamento ou o outro. Para
valores inferiores um equipamento será o mais vantajoso, para valores superiores será o outro.
OPÇÃO 1 OPÇÃO 2
TIPO DE CUSTO
(ROLLER) (JAULE)
Custos Fixos 180,00 €/mês 60,00 €/mês
Custos Variáveis (M. Obra + Materiais) 0,13 €/peça 0,19 €/peça
Haverá uma quantidade X de peças para a qual é indiferente a produção pela Opção 1 ou pela
Opção 2, pois o seu custo total é o mesmo. A esta quantidade chamamos o ponto de equilíbrio.
A determinação dessa quantidade X é feita do seguinte modo:
Neste caso, e tendo em conta só as variáveis apresentadas, para produções médias mensais
inferiores a 2 000 peças a Opção 2 (jaule manual) é mais favorável. Para produções médias
mensais superiores a 2 000 peças a Opção 1 (roller) é a mais correcta.
1000
SOMA DOS CUSTOS
800
JAULE
600
ROLLER
400
200
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Nº DE PEÇAS/MÊS
…concluímos que a partir de uma produção média mensal de 2000 peças, é mais rentável a
opção 1 (Roller). Para valores inferiores não é rentável estar a investir numa solução mais dis-
pendiosa.
Confirma-se que para uma produção média mensal de 1800 peças (portanto inferior ao ponto
de equilíbrio que é 2000 peç ) a Opção 2 (jaule manual) é que tem menos custos totais (402 €).
Confirma-se que para uma produção média mensal de 2200 peças (portanto superior ao ponto
de equilíbrio que é 2000 peç ) a Opção 1 (roller) é que tem menos custos totais (466 €).
Calcular custos com dados que não estão correctos de pouco ou nada serve. È necessário ter
um extremo cuidado na determinação do tempo de mão-de-obra directa e da ocupação dos
equipamentos, na determinação do consumo de materiais e energia, nos coeficientes de impu-
tação dos custos indirectos, etc.
Será indiferente, por exemplo para calcular o consumo de pasta de uma peça, pesar esta seca
ou húmida? Com que percentagem de humidade? Como vamos determinar a quantidade de
vidro consumido para vidrar uma peça? Será que esta determinação é indiferente do processo?
Como vamos determinar a quantidade de mão-de-obra na execução de uma peça?
Geralmente o custo dos equipamentos de produção é incluído nos custos indirectos de fabrica-
ção. No sentido de tentar conhecer melhor como surgem os custos, vamos dividir estes custos
indirectos de fabricação em duas parcelas: uma o custo/hora máquina, outra os custos indirec-
tos de fabricação restantes que são a diferença entre os custos indirectos de fabricação (FGK)
e o custo/hora máquina (MAK) – figura da página seguinte
HORA/MÁQ.
CUSTOS
Custos Juros calculados
CUSTOS PRÓPRIOS
indirectos Custos de área
de Custos de energia
fabricação Custos de manutenção
(FGK) Custos indirectos de
fabricação restantes
Custos directos Custos directos
especiais de fabricação especiais de fabricação
Custos directos de Custos directos de
desenvolvimento e projecto desenvolvimento e projecto
Custos indirectos de Custos indirectos de
administração e vendas administração e vendas
Custos directos de Custos directos de
especiais de vendas especiais de vendas
As componentes do custo/hora máquina que vamos considerar são: amortização, juros calcula-
dos, custo de área ocupada, custo de energia e custos de manutenção, segundo o quadro que
se apresenta.
1
CUSTOS DA ÁREA NECESSÁRIA EM CUSTO DA RENDA EM
X X
ÁREA OCUPADA m2 $ / m2.ANO
TEMPO ÚTIL EM HORAS / ANO
CUSTO DE
POTÊNCIA DO MOTOR EM kw X PREÇO DA ENERGIA ELÉCTRICA
ENERGIA
TAXA / HORA /
MÁQUINA
SOMA DE TODOS OS CUSTOS DETERMINADOS
Exemplo
Nas seguintes condições, determinar o custo da mão-de-obra directa de um determinado ope-
rário:
• Salário mensal 600,00 €
• Subsídio de turno 150,00 €
• Subsídio de refeição 3,50 € / dia
Supõe-se que o operário trabalha normalmente por turnos e que recebe um subsídio de refei-
ção por cada dia de trabalho.
Resolução:
O número de dias de trabalho varia todos os anos. Pode-se optar por fixar um determinado
valor anual e usá-lo sempre, ou anualmente fazer oscilar o nº de dias de trabalho de acordo
com o ano civil. Fica ao critério do leitor.
Nos cálculos que se seguem vamos usar 227 dias úteis.
Já sabemos quantos dias (horas) o operário trabalha por ano. Se soubermos qual é o custo
anual facilmente chegamos ao custo/hora.
* Segundo a legislação em vigor, este valor diário do subsídio de refeição não está sujeito aos
descontos obrigatórios
CUSTO ANUAL
CUSTO / HORA =
Nº DE HORAS ANUAIS
13 867,00
CUSTO / HORA = = 7,636 €/HORA
1816
RESOLUÇÂO
A não ser em casos muito especiais não sabemos qual dos operários vai elaborar a peça. Tan-
to pode ser o operário que custa 7,636 € / hora, como o que custa 5,836 € / hora ou até o
encarregado no período de tempo que não está em funções de coordenação.
O auxiliar de serviços não é, pois não executa peças (não faz parte das suas funções.)
Sabemos que o auxiliar de serviços não executa peças e portanto não pode ser considerado
como um operário (qualificado), logo o seu custo não entra para a determinação do custo/hora
da mão-de-obra directa.
Também sabemos que o encarregado não exerce só funções de coordenação. Durante 60% do
tempo que permanece ao serviço está a coordenar e nos restantes 40% está a executar como
um operário normal. Portanto em termos de mão-de-obra directa representa 4/10 de um operá-
rio custa 8,835 €/hora.
...Então, 1 hora de mão-de-obra directa na secção custa 73,730 € que corresponde a 11,4
operários ( 2+4+5+0,4 )
73,730 €/h
OPERÁRIO = = 6,468 € / hora
11,4
4,636 €/h
AUX. DE SERVIÇOS = = 0,407 € / hora
11,4
TOTAL 7,340 €
Fica o desafio…
SE FOR MANTIDA A MESMA ESTRUTURA MAS SE O ENCARREGADO SE LIMITAR A
COORDENAR ?
O cálculo de custos por divisão consiste em relacionar todos os custos ocorridos num determi-
nado período com a quantidade produzido nesse período.
O cálculo de custos por divisão por aplicação directa só pode ser aplicado quando, num período
observado, for produzido somente um tipo de produto e as modificações no stock de produtos
acabados e semi-acabados forem pouco significativas. Este processo de cálculo de custos
pode ser aplicado, por exemplo, em companhias produtoras de electricidade.
Na indústria cerâmica, este método de cálculo de custos poderá ser aplicado, com algu-
mas precauções, nas empresas produtoras de cerâmica para construção (tijolos ou te-
lhas ou pavimentos…)
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Supondo que uma cerâmica produz três tipos diferentes de tijolo (utilizando a mesma pasta e o
mesmo processo)
Tipo A (30x20x11)
Tipo B (30x20x15)
Tipo C (30x20x22)
Se a empresa produzisse um só tipo de tijolo o problema era simples de resolver. Mas na rea-
lidade produz 3 tipos diferentes. Mas será que são assim tão diferentes?
- Partindo do princípio que o custo de cada tijolo está directamente relacionado com o res-
pectivo volume (também se pode considerar a massa)
- Considerando como padrão o tijolo tipo A
(Normalmente considera-se como unidade padrão a mais significativa – aquela cujo peso é
maior na ocupação dos meios de produção da empresa)
VOLUME
3
Tipo A (30x20x11) -> Volume = 6.600 cm
3
Tipo B (30x20x15) = 9.000 cm
3
Tipo C (30x20x22) = 13.200 cm
Vamos agora ver qual a relação que existe entre o volume do tijolo-padrão e volume dos restan-
tes tijolos, isto é, vamos determinar o índice de equivalência
INDICE DE EQUIVALÊNCIA
Temos:
Tipo A (30x20x11) -> Índice de equivalência = 6.600 / 6.600 = 1,000
Tipo B (30x20x15) = 9.000 / 6.600 = 1,364
Tipo C (30x20x22) =13.200 / 6.600 = 2,000
Quer dizer que (teoricamente)
- Produzir um tijolo B é o mesmo que produzir 1,364 tijolos A
- Produzir um tijolo C é o mesmo que produzir 2 tijolos A
Com estes índices de equivalência podem ser determinadas as unidades de cálculo (UC) que
serão a base do cálculo de custos.
As unidades de cálculo (UC) resultam do produto das quantidades de tijolos pelo respectivo
índice de equivalência, conforme o quadro seguinte:
CÁLCULO DO CUSTO
Com alguma aproximação pode-se dizer que produzir 980.000 tijolos A + 450.000 tijolos B +
360.000 tijolos C, será o mesmo que produzir 2.313.800 tijolos A (Unidades de Cálculo).
219.800
Custo de Produção = = 0,095 €/ UC
2.313.800
MGK - Custos indirectos de materiais. Contêm os custos que derivam da compra, arma-
zenagem e administração dos materiais. Normalmente o seu valor é expresso em
percentagem do custo do material (MGKZ) (CUSTO INDIRECTO)
MK - Custos dos materiais. São compostos pela soma dos custos directos e custos indirec-
tos dos materiais.
MK = MEK + MGK
FK = FLK + FGK
SEF - Custos directos especiais de fabricação - São custos originados directa e exclusivamente
pelo produto como elemento de custo ou pela ordem de serviço a calcular.
Exemplo: - Ferramentas especiais que não podem ser utilizadas por
outros produtos moldes, contra-moldes, etc.)
- Licenças e patentes.
VtGK - Custos indirectos de vendas. Todos os custos relacionados com as vendas, que não
podem ser directamente imputados ao produto.
SEV - Custos directos especiais de vendas. Todos os custos directamente relacionados com as
vendas do produto, incluindo a publicidade, seguros, fretes, etc.
O quadro da página seguinte pode dar uma ajuda preciosa na compreensão do modo como
estes custos se relacionam….
Custos Directos
MEK
de Materiais
+
Custos Indirectos
de Materiais MGK
Custos de Materiais = MK
Custos Directos de
FLK
Fabricação
+ +
Custos Indirectos
FGK
de Fabricação
Custos de Fabricação = FK
+
Custos Directos Especiais SEF
de Fabricação
CUSTOS DE PRODUÇÃO = HK
+
Custos Directos de
EK
Desenvolvimento e Projecto
+
CustosDirectos Especiais de Vendas SEV
CUSTOS PRÓPRIOS = SK
Vamos ver o princípio do cálculo de custos por adição aplicado ao cálculo de custo de peças,
moldes e pastas.
Mais uma vez salientamos que tão importante como fazer bem as contas é correcção e actuali-
dade dos dados.
Neste processo de cálculo de custos, partimos do principio que o porta-custos (a peça, o molde
ou a pasta) desde a primeira até à última operação vai acumulando custos ao longo do proces-
so de fabrico. Cada centro de custos (secção) é uma fábrica que “compra” o produto ao centro
a montante, acrescenta valor (e custos) através de operações e “vende” o produto ao centro a
jusante. Transversalmente existem centros prestadores de serviços.
Neste processo vamos acompanhar uma peça desde a conformação até à embalagem.
O ecrã que se segue, “DADOS GERAIS E MAPA RESUMO” mostra a folha para introduzir os
restantes dados gerais para o cálculo do custo e apresentar o resumo dos cálculos.
Conformação
12.1 - CONFORMAÇÃO
REF DESIGNAÇÃO DO MATERIAL CUSTO/kg QUANT.(kg) VALOR TOTAL
MATERIAIS
RETORNO -> 10.02.11 Barbotina para reciclar 0,022 4,000 0,088 0,13
INDIRECTOS % dos custos directos p/ conservação e manipulação 10,00 0,043
MÃO-DE-OBRA
0,032
0,049
Uma explicação
Neste exemplo, esta fase comprou a peça por 1,001 € e teve um custo de 0,292 € para a pro-
duzir. Se não tivessem ocorrido quebras, a peça sairia da fase por 1,001+0,292=1,293 €.
Como o acabamento “vendeu” 27834 pç (o que produziu bom), o custo de cada peça será:
36851,21 / 27834 = 1,323 € pç.
O custo das quebras representa, em cada peça, só nesta fase 1,323 – 1,293 = 0,03 € (6$00 !)
O raciocínio mantém-se para as outras fases, com algumas pequenas alterações que o leitor
facilmente detectará.
0,028
0,003
>
15.1 - PINTURA
REF DESIGNAÇÃO DO MATERIAL CUSTO/kg QUANT.(gr) VALOR TOTAL
MATERIAIS
0,010
16.1 - VIDRAGEM
REF DESIGNAÇÃO DO MATERIAL CUSTO/kg QUANT.(kg) VALOR TOTAL
MATERIAIS
0,145
RETOQUE
0,001
RETOQUE
0,004
0,126
19.1 - EMBALAGEM
REF DESIGNAÇÃO DO MATERIAL PREÇO/Un Unid/Pç * VALOR TOTAL
MATERIAIS
0,005
CENCAL
CÁLCULO
A DE CUSTOS DE MOLDES DADOS GERAIS E MAPA RESUMO
REF. DESIGNAÇÃO DO MOLDE DATA
INÍCIO
1234 Vaso Rosa 15-Jun-2004
8 Custo
1 Descrição %
0,0% (€/Molde)
12,0%
7 [1] - Materiais directos 0,650 12,0%
26,3% [2] - Mão de obra directa 2,053 38,0%
[3] - M.O. indirecta+
+ controlo + manutenção 0,666 12,3%
[4] - Energia (directa) 0,041 0,8%
[5] - Materiais subsidiários
e indirectos
[6] - Amortização
2
6 e juros equip. directo 0,570 10,5%
38,0%
10,5% [7] - Administrativos
54 e apoio geral 1,421 26,3%
0,0%
0,8% [8] - Custos de projecto
3
TOTAL / MOLDE 5,401 100,0%
12,3%
10.1 - MODELO
REF DESIGNAÇÃO DO MATERIAL PREÇO/kg QUANT.(kg) VALOR TOTAL
10.90.01 Gesso Cerâmico 0,130 5,00 0,650
MATERIAIS
DIRECTOS 0,650
€ 0,650
9,764
>
DESPESAS GER.AIS FABRIC. RESTANTES VAL. CALC. % de MAK VALOR
Qualidade + Produção + Planeamento 6,967 6,967
54601 CUSTOS DE PRODUÇÃO (HK) --> € 53,919
250,000
DESPESAS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO E VENDAS 54602 54603
DESIGNAÇÃO VAL. CALC. % de HK VALOR TOTAL
Administrativos + Comerciais + I&D + Apoio Geral 10,373 10,373
Equipamentos e Mat. de Apoio e Outros FSE 12,368 12,368 22,740
DIRECTOS 1,040
€ 1,040
4,882
>
DESPESAS GER.AIS FABRIC. RESTANTES VAL. CALC. % de MAK VALOR
Qualidade + Produção + Planeamento 3,48 3,48
54601 CUSTOS DE PRODUÇÃO (HK) --> € 27,675
10.3 - MADRE
REF DESIGNAÇÃO DO MATERIAL PREÇO/kg QUANT.(kg) VALOR TOTAL
10.90.02 Gesso de Madres 0,725 10,00 7,250
MATERIAIS
DIRECTOS 7,250
€ 7,250
4,882
>
DESPESAS GER.AIS FABRIC. RESTANTES VAL. CALC. % de MAK VALOR
Qualidade + Produção + Planeamento 3,483 3,483
54601 CUSTOS DE PRODUÇÃO (HK) --> € 33,885
DIRECTOS 0,650
€ 0,650
0,610
>
DESPESAS GER.AIS FABRIC. RESTANTES VAL. CALC. % de MAK VALOR
Qualidade + Produção + Planeamento 0,435 0,435
54601 CUSTOS DE PRODUÇÃO (HK) --> € 3,979
CENCAL
03-PREP. MATÉRIAS PRIMAS - PASTAS SAIR DATA 15-Jun-2004
>
Água de diluição 2561,00
INDIRECTOS % dos C. directos p/ conservação e manipulação 2,00 8,917
MÃO-DE-OBRA
12,634
>
DESPESAS GER.AIS FABRIC. RESTANTES VAL. CALC. % de MAK VALOR
Qualidade + Produção + Planeamento 3,494 3,494
54601 CUSTOS DE PRODUÇÃO (HK) --> 486,946
Seco = € 0,100
CUSTOS PRÓPRIOS (de cada /Kg de Pasta) Pasta com densidade 1,7 = € 0,066
Pasta não utilizada (seco) = € 0,010
QUESTÕES DE REVISÃO
12.1 – O que é um custo? Como se caracteriza?
12.2 – O que é uma despesa? O que a caracteriza?
12.3 – Em que consiste a amortização de um meio de produção?
12.4 – No texto são apresentados dois modos diferentes de amortizar um bem. Caracterize-os.
12.5 – O que é um centro de custos?
12.6 – Qual a diferença entre custos básicos e custos calculados?
12.7 – Qual a diferença entre custos directos e custos indirectos?
12.8 – O que são os custos especiais diversos?
12.9 – O que são custos fixos?
12.10 – Quando se diz que um custo é variável?
12.11 – Em que circunstâncias se aplica o cálculo de custos por divisão?
12.12 – Em que se baseia o cálculo de custos por adição? Quando se aplica?
12.13 – Relativamente ao método de cálculo de custos por adição, defina:
a) Custos directos de materiais
b) Custos dos materiais
c) Custos directos especiais de fabricação
d) Custos de produção
e) Custos próprios
12.14 – Quais são os componentes dos custos indirectos de fabricação?
12.15 – Os custos máquina são compostos por: …. (complete a frase correctamente)