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MANUAL PARA A REDAÇÃO DE TESES, PROJETOS

DE PESQUISA E ARTIGOS CIENTÍFICO

NELSON SPECTOR

SPECTOR, Nelson. Manual para a Redação de Teses, Projetos de Pesquisa e Artigos Científicos 2ed.
Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, 2001

Roteiro para a Redação de um Projeto de Pesquisa


Em quase todas as empreitadas humanas, o planejamento é uma chave para o sucesso. São raras as
exceções, como uma viagem ou uma peça de jazz, nas quais interessa mais a aventura e o improviso.

E determinadas atividades, porém, o planejamento meticuloso não é apenas vantajoso, mas


obrigatório. Uma obra de engenharia só começa após o detalhamento das plantas. Um piloto só decola com
um plano de vôo. Uma reunião só deve começar quando já está tudo decidido (segundo José Maria Alkmin).
E uma pesquisa só deve iniciar após a confecção do projeto de pesquisa.
Quando aceito em um curso de pós-graduação ou em programa de iniciação científica, o aluno deve-
se vincular a um orientador, passando a integrar a equipe que desenvolve uma linha de pesquisa. É consenso
entre os coordenadores de pós-graduação que o sucesso ou o fracasso de uma pesquisa definem-se pelo
binômio aluno(a)-orientador(a).
Ainda que o tema geral da pesquisa seja determinado pela linha de pesquisa do orientador, o aluno
precisará sempre aprofundar a análise de um determinado tópico que pareça adequado como tema do seu
projeto de pesquisa. A análise tem dois componentes, um teórico e um prático. A análise teórica consiste na
revisão bibliográfica aprofundada daquele tópico, de modo a verificar o grau de originalidade e de
propriedade na execução de um determinado experimento, assim como os aspectos técnicos nele envolvidos.
Já as considerações práticas referem-se, naturalmente, às possibilidades materiais de efetuar o estudo
(tempo, local, recursos, equipamentos e outros).

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Finalidades do projeto de pesquisa

O projeto de pesquisa atende a diversas finalidades:


1. Serve como um roteiro de planejamento das atividades do aluno, facilitando a sua adaptação às atividades
da pesquisa.
2. Permite antecipar dificuldades metodológicas que poderiam comprometer o sucesso do estudo.
3. Visa a identificar as necessidades materiais do estudo e, dessa forma, estabelecer o montante de recursos
necessários à sua realização.
4. permite a apreciação do estudo por comissões de ética em pesquisa e por outras instâncias reguladoras da
pesquisa na instituição.
5. É um instrumento de enorme valia na avaliação de um candidato a aluno de programa de pós-graduação e
na avaliação ulterior do desenvolvimento de suas atividades.

Primeira etapa: a revisão da literatura


O primeiro passo para o preparo de um projeto de pesquisa é a pesquisa bibliográfica. os recursos
eletrônicos revolucionaram, na última década, a forma como se faz essa pesquisa. As bibliotecas dispõem de
extensas base de dados em CD-ROM, e há na Internet serviços gratuitos para o mesmo fim.
O aluno deve determinar, com a ajuda do seu orientador, quais as palavras mais relevantes para
incluir nas buscas. Idealmente, ambos devem realizar uma primeira busca juntos, identificando os artigos
mais importantes. Em seguida, o aluno deve obter esses artigos na íntegra e estudá-los cuidadosamente. O
aluno deve atentar não somente para o objetivo e as conclusões do artigo, mas também para os métodos
empregados e suas limitações.
De posse dessas informações, aluno e orientador buscam estabelecer quais as questões mais
relevantes que permanecem em aberto sobre o tema, mas passíveis de serem abordadas com o uso da
tecnologia e do conhecimento disponíveis na instituição. O resultado desse processo á a determinação do
objetivo da pesquisa, ponto de partida para redação do projeto de pesquisa.

A Estrutura de um Projeto de Pesquisa


Informações Gerais
A primeira página do projeto deve conter o projeto, o nome dos pesquisadores participantes com sua
titulação e filiação institucional, o nome das instituições envolvidas e o local de realização do estudo.

Ementa do Projeto
A segunda página deve trazer, idealmente, uma ementa do projeto, para que o leitor possa assimilar
rapidamente os aspectos essenciais do projeto. A ementa pode ser dividida em três partes, para facilitar a sua
elaboração: fundamentos, objetivos e métodos. Cada uma dessas partes deve ser composta de um ou no
máximo dois parágrafos, de maneira semelhante ao resumo de um artigo científico.

Fundamentos
Na terceira página inicia-se o projeto propriamente dito, pela redação de uma revisão da literatura
recente sobre o tema do estudo. A redação da revisão cumpre um objetivo pedagógico essencial, ao obrigar o
aluno a debruçar-se sobre o tema e aprender o que já se conhece sobre ele. É preciso que o aluno seja capaz
de fazer uma leitura crítica do material disponível, identificando a qualidade das evidências apresentadas
pelos diversos autores. Essa parte do projeto de pesquisa pode usualmente ser aproveitada, quase na íntegra,
na redação do trabalho final. Tempo dos verbos: pretérito perfeito.
Objetivos
Em seguida, o projeto deverá descrever, de forma concisa e clara, o(s) objetivo(s) do estudo. Tempo
dos verbos: infinitivo.
Métodos
Nesta seção, devem ser detalhados os métodos que se pretende empregar, de preferência subdivididos
nos diversos itens que detalharemos a seguir. Tempo dos verbos: futuro.

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Desenho do estudo
Devem-se descrever aqui as características do estudo: se é de observação ou de intervenção,
prospectivo ou retrospectivo, com ou sem randomização e mascaramento.

Contexto
Local ou locais onde o estudo será realizado. Devem ser mencionadas as peculiaridades do contexto
que possam afetar a generalização dos resultados obtidos; como, por exemplo, a alta incidência de
determinada doença naquela região, o status nutricional dos pacientes estudados ou uma eventual
indisponibilidade de determinados recursos (métodos diagnósticos, tratamentos de alta complexidade).

Definições
Todas as definições empregadas no estudo devem ser detalhadas. Isso inclui a definição de termos
aparentemente óbvios, mas que para o estudo requerem definição operacional. Por exemplo, pacientes febris,
neutropênicos, hipertensos, ou mesmo pacientes brancos e negros; é necessário definir o significado desses
termos no âmbito do estudo.

Critérios de inclusão e exclusão


A descrição meticulosa da amostra estudada é essencial para a interpretação dos resultados do estudo.
Critérios de inclusão são as características dos indivíduos que os definem como candidatos ao estudo.
Critérios de exclusão são aqueles que bloqueiam a entrada no estudo de indivíduos que atendem aos
critérios de inclusão.

Procedimentos
Aqui o autor deve descrever, passo a passo, o que será feito. Devem-se mencionar as técnicas e
descrever os equipamentos, os reagentes e os softwares que serão empregados.

Variáveis e desfecho estudados


As variáveis e os desfechos que serão utilizados para a análise dos resultados devem ser descritos e,
se necessário, definidos.

Métodos estatísticos
O aluno deve buscar a ajuda de seu orientador e, se necessário, de um estatístico, para determinar de
antemão quais os procedimentos estatísticos que serão empregados após a coleta dos dados. De igual
importância são as considerações sobre o poder estatístico do estudo e o tamanho da amostra necessária para
se alcançar o objetivo proposto.

Etapas e cronograma
As etapas do estudo devem ser descritas em ordem cronológica, As etapas podem envolver o
treinamento do aluno, a implantação de técnicas e equipamentos, a realização de uma pesquisa-piloto, a
coleta efetiva dos dados, a análise dos dados e a redação do trabalho final. Um cronograma deve ser
apresentado de forma gráfica, descrevendo o tempo planejamento para a realização de cada uma das etapas,
de acordo com o modelo apresentado a seguir.

Cronograma para a realização do estudo (em meses)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 24
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3
Estágio em Boston x x x
Implantação das técnicas x x x x x x
Coleta de material x x x x x x x x x x x x
Realização dos experimentos x x x x x x x
Análise dos dados x x x x
Redação da introdução, revisão x x x x x
bibliográfica e métodos
Redação dos resultados e da x x
discussão
Redação final da tese e do artigo x x
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Orçamento
Todas as despesas previstas devem ser detalhadas, identificando as despesas com pessoal, com material de
consumo e com material permanente. O orçamento deve conter informações detalhadas sobre os custos de cada
quesito e, de preferência, vir acompanhado de uma comprovação dos valores obtidos em consulta ao mercado
fornecedor.

Documentação complementar

Referências bibliográficas
Devem ser detalhadas as referências citadas no texto (veja o capítulo 6 deste manual).

Formulários
Formulários para a coleta ou análise dos dados, e tabelas de classificação de informações relevantes
para a pesquisa, devem ser anexados ao projeto.

Consentimento informado
Seguir as normas da resolução 196/96 (http://www.datasus.gov.br/conselho/resol96/ res19696.htm) e
as normas adicionais determinadas pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição.

Roteiro para a redação de um artigo científico


O formato atual dos artigos científicos resulta de séculos de tradição, com adaptações determinadas
por questões éticas e práticas editoriais modernas.
O formato propicia aos autores a consecução de diversos objetivos: 1. informar com objetividade os
fundamentos, a metodologia e os resultados de um estudo científico, de tal forma que a comunidade científica possa
reproduzir o experimento e analisar os resultados de forma independente; 2. especular sobre o significado dos achados;
e 3. fazê-o com concisão, para que toda a produção científica relevante tenha espaço nos periódicos existentes.
O leitor encontrará, em outras partes deste manual, informações úteis para a redação de um artigo científico.
Os manuais de formato e de estilo para a redação de teses aplicam-se em boa parte à redação de artigos. Também é
aconselhada a leitura dos capítulos sobre os aspectos éticos da pesquisa (capítulo 22) e sobre o uso do software Word
(capítulo 23). Para evitar repetições desnecessárias, neste capítulo será apresentado apenas um roteiro para a redação
de um artigo científico.

A escolha do periódico
Para otimizar as chances de que um artigo científico seja aceito para publicação, é essencial enviá-lo para um
período apropriado. O mercado´de periódicos científicos, como de resto todo o mercado editorial, está fortemente
segmentado, com periódicos voltados para áreas bem delimitadas do conhecimento. Periódicos com esse perfil podem
ter uma disponibilidade de publicação muito maior do que outros de perfil editorial mais aberto. Uma pesquisa sobre
oncogenes associados ao neutoblastoma, por exemplo, poderá ser mais facilmente aceita nos periódicos Oncogene e
Oncogene Research do que na Neurology ou no Annals of Internal Medicine.
Para outro lado, a exigência mundial por maior produção científica nos meios acadêmicos resultou em um
aumento acentuado do número de artigos que chegam aos editores. O periódico deve ser escolhido de acordo com o
potencial científico e as características do artigo. De nada adianta enviar um relato de casos para um periódico que não
tenha uma sessão de relato de casos.
Após escolher o periódico, obtenha uma versão atualizada das Instruções para os Autores e siga rigorosamente
as instruções ali contidas, nos mínimos detalhes. As Instruções estão disponíveis em pelo menos um exemplar de cada
volume do periódico, e também pela Internet, na homepage do periódico. A Faculdade de Medicina de Ohio mantém
uma excelente lista com links para a Instruções para os Autores de centenas de periódicos da área de saúde
(http://www.com.edu/lib/instr/libinsta.html).
A seguir, serão fornecidas instruções para a redação de cada parte do artigo.

Título
O título deve conter o menor número de palavras capazes de descrever com precisão o conteúdo do artigo.
Expressões desnecessárias devem ser omitidas.
Tenho em mente que o sistemas eletrônicos de indexação buscam as palavras solicitada no título e no resumo
(abstract) do artigo. Escolha cuidadosamente palavras que poderão ser usadas por leitores interessados no tema de seu

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estudo. Devido à importância dos estudos prospectivos em medicina, é recomendável que o título desses artigos
contenha a expressão “estudo prospectivo”. Para mais detalhes, leia o final do capítulo 4.

Lista de palavras-chave
A maioria dos periódicos solicita uma lista de palavras-chave. Antes do advento dos sistemas eletrônicos de
busca da literatura nos anos 90, tais como o PubMde (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez), a busca da literatura era
toda baseada em palavras-chave. A extensa lista de palavras-chave adotada pela National Libarary fo Medicine pode
ser consultada de forma interativa pela Internet (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/ meshbrowser.cgi).
A bibliotecária da sua instituição pode ser de grande ajuda na seleção das palavras-chave. Evite palavras
excessivamente genéricas, como “terapêutica” e “diagnóstico”. Procure acrescentar palavras relevantes que não
constem do título do abstract.

Resumo (abstract)
O resumo é a parte mais lida do artigo. É através do resumo que os leitores decidem se irão ler o artigo na
íntegra. O texto do resumo deve ser um modelo de clareza e objetividade.
Verifique nas Instruções para os Autores: se o periódico utilizar resumos convencionais ou estruturados,
prepare o resumo de acordo.
O resumo pode ser iniciado de duas formas: afirmando, em uma frase, a razão pela qual o estudo foi feito,
seguida de outra frase descrevendo o que foi feito; ou apenas descrevendo objetivamente o que foi feito.
Exemplo de início do resumo com uma descrição inicial do fundamento do estudo:
“O desaparecimento do cromossomo Philadelphia durante o tratamento da leucemia
mielóide crônica tornou-se um importante objetivo terapêutico. Para determinar o valor
adicional da monitoração molecular durante o tratamento da leitura mielóide crônica,
realizamos uma análise prospectiva seqüencial utilizando a monitoração quantitativa com
Southern blot dos rearranjos do gene BCR em amostras de sangue e de medula óssea.”
Exemplo de início do resumo sem a descrição do fundamento do estudo (a descrição do estudo já deixa
implícito o seu objetivo):
“Sintomas persistentes da náusea, ansiedade e vômitos desencadeados pela lembrança do
tratamento antineoplásico foram examinados em 273 sobreviventes de Doenças de
Hodgkin, 1 a 20 anos após o fim do tratamento.”
Informe e seguida os métodos empregados no estudo (desenho e técnicas). Não é preciso fornecer detalhes dos
métodos no resumo, basta citá-los.
Os resultados mais relevantes do estudo são descritos a seguir. Não basta informar que “A foi diferente de B”.
É preciso informar valores e, sempre que possível, intervalos de confiança. Resultados positivos e negativos são
igualmente relevantes.

Algumas recomendações:
+ não exceda 250 palavras ou o limite máximo determinado nas Instruções para os Autores. Use o mínimo de
palavras possível.
+ não use abreviaturas.
+ não use tabelas.
+ não faça referência a tabela no texto do artigo ou a referências bibliográficas.

Introdução
A introdução tem um duplo objetivo: descrever os fundamentos do estudo e a literatura relevante sobre o tema.
Em outras palavras, é preciso informar ao leitor por que foi feito o estudo e o que se sabia antes de o estudo ser
realizado. Deve-se fornecer o maior número de informações possível em apenas dois ou três parágrafos. Para isso,
devem-se evitar frases genéricas ou redundantes. É desnecessário, por exemplo, em um estudo sobre diabetes mellitus,
fornecer uma definição de diabetes mellitus ou afirmar que “o diabetes mellitus é uma doença de alta prevalência na
população mundial”. O essencial aqui é introduzir com clareza a literatura pertinente.
A introdução deve ser encerrada com uma breve descrição do objetivo do estudo e do que foi feito. Exemplo:
“Para determinar o valor prognóstico da dosagem sérica de homocisteína em pacientes com
infarto agudo do miocárdio, estudamos a homocisteinemia em jejum de pacientes que
haviam sofrido um infarto agudo do miocárdio e correlacionamos o seu resultado com a
ocorrência de complicações do infarto agudo do miocárdio.”
Alguns autores preferem incluir aqui uma descrição sucinta dos principais achados, mas de modo geral isso
não é recomendado.

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Métodos
O propósito desta seção é fornecer todas as informações necessárias para que um outro pesquisador possa
repetir com exatidão o experimento. Descreva o desenho do estudo, cálculos prévios sobre o tamanho da amostra a ser
estudada, período e contexto de sua realização, critérios de inclusão e de exclusão, variáveis, estudadas, definições
adotadas, métodos estatísticos e técnicas laboratoriais. Se necessário, forneça a marca e o modelo dos equipamentos,
reagentes e softwares. Caso tenham sido usados métodos já descritos por outros pesquisadores, basta mencioná-los e
fornecer a referência. Por outro lado, métodos originais devem ser minuciosamente detalhados. A seção de métodos
pode ser subdividida em partes, delimitadas com subtítulos, nas quais são descritos os diversos aspectos já
mencionados.
A ordem de apresentação é usualmente cronológica. Descreva passo a passo como se desenvolveu o estudo (o
tempo de verbo é o pretérito perfeito). Há um certa controvérsia sobre o uso da voz ativa ou da voz passiva na
literatura científica. Os defensores da voz passiva (“Foi feita uma análise...”) consideram-se mais elegantes e modesta;
já os defensores da voz ativa (“Fiz [fizemos] uma análise...”) afirmam que essa é mais objetiva e deixa clara a
responsabilidade pelo que foi feito. No Brasil, ainda há ampla preferência pela voz passiva. Qualquer que seja a sua
escolha, ela deve ser consistente em todo o texto.

Resultados
Aqui são apresentados os achados do estudo, sem qualquer comentário ou interpretação. Todo o esforço é
voltado para a clareza e concisão da apresentação dos resultados. Dados numéricos detalhados devem ser digeridos e
organizados em tabelas que indiquem valores das médias, medianas ou proporções, como for apropriado. A variação
dos dados deve ser sempre expressa através do desvio-padrão ou erro-padrão das médias, do intervalo, no caso de
medianas, e dos intervalos de confiança calculados. Os achados mais relevantes do trabalho deve ser apresentados
com destaque; se preciso, utilizar gráficos para melhor esclarecer tendências ou diferenças entre grupos. Na use
gráficos para demonstrar aspectos secundários do estudo (exemplos: distribuição por sexo ou faixa etária).
Tabelas e figuras devem ser auto-explicativas, i. e., deve ser possível compreender o seu conteúdo sem
recorrer ao texto. Para isso, a legenda deve descrever claramente o conteúdo, e todas as abreviaturas devem ser
definidas. Evite enviar figuras coloridas, salvo se for absolutamente necessário; elas encarecem muito a publicação, e o
custo geralmente é passado para o autor. leia mais sobre tabelas e figuras no capítulo

Discussão
Os resultados são discutidos e comparados com os achados prévios. Só cabe discutir os resultados
apresentados no presente estudo e as suas implicações.
Procure responder às seguintes questões:
+ Como os resultados se comparam com o que foi publicado antes?
+ Se houver resultados divergentes, quais as possíveis razões para isso?
+ Se o estudo teve limitações metodológicas, quais foram e de que forma podem ter comprometido a
consecução do objetivo do estudo?
+ Quais as respostas que surgiram com a realização do estudo?
+ Quais as novas perguntas que surgiram com a realização do estudo?
Evite:
+ usar na argumentação dados que constem do estudo nem da literatura
+ repetir os resultados já descritos na seção própria
+ repetir o que já foi dito na Introdução
+ tirar conclusões ou formular hipóteses além do que os dados permitem

O tamanho e a qualidade do texto


Seja extremamente econômico na limitação do tamanho do texto do manuscrito. Nem pense em
mandar um artigo com 30 páginas para um periódico, a não ser que você tenha descoberto a cura do câncer
 e, nesse caso, talvez só seja necessária uma página. para um editor, é muito melhor publicar três artigos,
cada um com quatro páginas, do que apenas um artigo com doze páginas. para a ciência, também é melhor, e
mais justo, pois só assim haverá a possibilidade de se publicar tudo o que merece ser publicado.
O leitor mais rigoroso do trabalho deve ser o autor. Imprima e leia tudo o que digitar, relendo-o com
um intervalo de alguns dias e com uma caneta vermelha na mão. Corte parágrafos inteiros, reescreva,
sintetize, mude a ordem dos parágrafos para melhorar a influência do argumento. Quando achar que
conseguiu um artigo de boa qualidade, peça a pessoas de sua confiança que leiam e critiquem o texto . Em
caso de múltiplos autores, todos têm a obrigação de ler, contribuir e concordar com o texto final.

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