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Transformador

TRANSFORMADORES

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Transformador

1. Objetivo........................................................................................................................... 3

2. Introdução....................................................................................................................... 3

2.1. Divisão detalhada quanto aos tipos construtivos................................................... 4


2.1.1. Quanto ao material do núcleo...........................................................................
4
2.1.2. Quanto ao número de fases............................................................................. 5
2.1.3. Quanto à forma do núcleo................................................................................ 5
2.1.4. Quanto à disposição relativa dos enrolamentos............................................... 6
2.1.5. Quanto à proteção e maneira de dissipação de calor...................................... 7

3. Razão ou relação de tensão.......................................................................................... 7

4. Relação entre potências primárias e secundárias...................................................... 8

5. Eficiência......................................................................................................................... 9

6. Corrente alternada e corrente contínua....................................................................... 9

7. O transformador ideal.................................................................................................. 10

7.1. Sumário comparativo entre o transformador real e o transformador ideal.......... 10


7.2. A importância do transformador ideal.................................................................. 12

8. Autotransformador....................................................................................................... 12

9. Outros tipos de transformadores............................................................................... 14

9.1. Transformador autoprotegido.............................................................................. 14


9.2. Transformador industrial...................................................................................... 15
9.3. Tranformador subterrâneo................................................................................... 16
9.4. Transformador a seco.......................................................................................... 17
9.5. Tranformador de distribuição............................................................................... 18
9.6. Transformador de força....................................................................................... 19
9.7. Transformador de comando................................................................................. 20
9.8. Transformador de corrente 4NC/4NF.................................................................. 21

10. Conclusão.................................................................................................................... 22

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11. Referencias bibliográficas.......................................................................................... 22

1. Objetivo

Este trabalho tem como objetivo o estudo teórico dos Transformadores (Autotransformador,
Transformador Ideal, de Corrente, de Potencial, à Seco, etc.), sua utilização, tipos de
construção, materiais utilizados, relação de tensão, relação entre potência no primário e
secundário e sua eficiência.

2. Introdução

Transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência


elétrica de um circuito à outro, transformando tensões, correntes e ou de modificar os
valores das Impedância elétrica de um circuito elétrico. Trata-se de um dispositivo de
corrente alternada que opera baseado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday e
da Lei de Lenz.
O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou enrolamentos e um "caminho", ou
circuito magnético, que "acopla" essas bobinas. Há uma variedade de transformadores com
diferentes tipos de circuito, mas todos operam sobre o mesmo princípio de indução
eletromagnética.
No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum denominá-los como
enrolamento primário e secundário, existem transfomadores de três enrolamentos sendo
que o terceiro é chamado de terciário. Existe também um tipo de transformador
denominado Autotransformador, no qual o enrolamento secundário possui uma conexão
elétrica com o enrolamento do primário.
Transformadores de potência são destinados primariamente à transformação da tensão e
das correntes operando com altos valores de potência, de forma a elevar o valor da tensão
e conseqüentemente reduzir o valor da corrente. Este procedimento é utilizado pois ao se
reduzir os valores das correntes, reduz-se as perdas por efeito Joule nos condutores. O
transformador é constituído de um núcleo de material ferromagnético, como aço, a fim de
produzir um caminho de baixa relutância para o fluxo gerado.
Geralmente o núcleo de aço dos transformadores é laminado para reduzir a indução de
correntes parasitas ou de corrente de Foucault no próprio núcleo, já que essas correntes
contribuem para o surgimento de perdas por aquecimento devido ao efeito Joule. Em geral
utiliza-se aço-silício com o intuito de se aumentar a resistividade e diminuir ainda mais
essas correntes parasitas.
Transformadores também podem ser utilizados para o casamento de impedâncias, que
consiste em modificar o valor da impedância vista pelo lado primário do transformador, são
em geral de baixa potência. Há outros tipos de transformadores, alguns com núcleo
ferromagnético, outros sem núcleo, ditos transformadores com núcleo de ar, e ainda
aqueles com núcleo de ferrite.

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Fig. 1 Transformador trifásico

2.1. Uma divisão mais detalhada dos transformadores, quanto aos tipos construtivos, é
dada a seguir:

2.1.1. Quanto ao material do núcleo

Transformadores com núcleo ferromagnético. Os transformadores de potência são


invariavelmente desse tipo. Os materiais ferromagnéticos adequados para esses núcleos
devem possuir, além de alta permeabilidade magnética, uma resistividade eletrica
relativamente elevada e uma indução residual relativamente baixa quando submetido a
uma magnetização cíclica. Essas propriedades implicarão, pela ordem, em baixa relutância
e, portanto, em pequena absorção de corrente magnetizante e de potencia relativa de
magnetização, baixas perdas por correntes parasitas (parda Foucault) e baixa perda
histerética. Os aços-silício (ligas de ferro, carbono, silício) são os materiais ferromagnéticos
que satisfazem as exigências dos núcleos desses transformadores. Eles são utilizados
laminados, com espessura entre 0,25 e 0,5mm, com as laminas isoladas, normalmente
pelo próprio oxido da laminação siderúrgica, e prensadas para formar o núcleo. Essas
providencias são tomadas, também, para atenuar as correntes induzidas no núcleo e,
portanto, atenuar as perdas Foucault. Nos transformadores maiores, onde se exige bom
rendimento, as laminas são de aço-silício de grãos orientados, que além de alta
permeabilidade quando excitados no sentido da laminação, apresentam baixíssimas
perdas magnéticas especificas (watts por unidade de massa). Os transformadores de
medida, bem como muitos do tipo de controle, também são constituídos com núcleo
ferromagnético, seja laminado ou sintetizado, com a intenção de diminuir as perdas e a
corrente magnetizante e melhorar o acoplamento magnético.

Transformadores com núcleo de ar. O núcleo de ar confere uma característica linear ao


circuito magnético do transformador, e não apresenta perdas magnéticas, porém apresenta
grande relutância ( µar = µ0 = 4π10 −7 H / m ) e, conseqüentemente, necessita de maior
f.m.m. de excitação. Se a permeabilidade relativa ( µr ( B ) = µ( B ) / µ0 ) aços-silício é da

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ordem de alguns milhares, para os valores de densidade de fluxo utilizadas nos


transformadores, um milímetro de entreferro num núcleo pode equivaler a metros de
material ferromagnético, no que diz respeito a f.m.m. de excitação. Portanto, com núcleos
de ar, a corrente magnetizante poderá ser relativamente elevada, a menos que o
enrolamento possua uma grande quantidade de espiras, ou seja, excitado com freqüência
elevada, para que ofereça à fonte uma grande reatância.
Por essa razão e pelo dato de as perdas magnéticas nos materiais ferromagnéticos
crescerem mais do que proporcionalmente com a freqüência, os núcleos de ar ficam
restritos quase que exclusivamente a pequenos transformadores (do tipo de controle) de
freqüências mais elevadas que as industriais.

2.1.2. Quanto ao numero de fases

Transformadores monofásicos e polifásicos. A Fig. 2 mostra núcleos elementares de


transformadores monofásicos e trifásicos, sem preocupação com a disposição relativa
entre os enrolamentos primário e secundário.
Os fluxos φm são fluxos mútuos, isto é, concatenam-se com o enrolamento primário e
secundário, produzindo os fluxos concatenados λ1 = N 1φm1 e λ2 = N 2φm 2 . Os fluxos
φd 1 e φd 2 são fluxos de dispersão, que se concatenam só com o enrolamento primário e
só com o enrolamento secundário. Note que, no caso trifásico, os fluxos φm1 , φm 2 e φm 3
e as três f.e.m. são três grandezas alternativas, senoidais no tempo e defasadas 120º entre
si.

2.1.3. Quanto à forma do núcleo

Transformadores monofásicos, nuclear e encouraçado. O tipo nuclear é apresentado na


Fig. 2(a), o tipo encouraçado é o da Fig. 3. Um transformador trifásico também pode ser
feito encouraçado, com o mesmo critério apresentado na Fig. 3, para os monofásicos, isto
é, com o núcleo ferromagnético envolvendo cada conjunto de bobinas primário-secundário.
Note que a ocorrência de dispersão de fluxo é menos acentuada nesse caso do que no tipo
nuclear.

Fig. 2 Corte esquemático de transformadores (a) monofásico e (b) trifásico. Os índices 1 e 2 referem-se a
primário e secundário, e os índices a,b e c às fases a,b e c do sistema trifásico.

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2.1.4. Quanto à disposição relativa dos enrolamentos

Podem ser idealizadas muitas maneiras de se disporem as bobinas relativamente umas às


outras. Vamos nos ater apenas a duas maneiras: transformador com enrolamento
superposto e com enrolamento em discos alternados.

Fig. 3 Cote de um transformador monofásico do tipo encouraçado.

Para se diminuir, o quanto possível, a dispersão de fluxo, procura-se melhorar o


acoplamento magnético entre primário e secundário.
Um modo de melhorar esse acoplamento seria não dispor as bobinas em “pernas”
distintas, como na Fig. 2(a), mas executar um enrolamento superposto ao outro, como na
Fig. 4(a).
Outra maneira é subdividir os enrolamentos primário e secundário em discos parciais e
intercalá-los, como na Fig. 4(b). Nota-se que, nessas disposições, grande parte do fluxo
que seria considerado disperso no caso da Fig. 2(a), nesses casos não será de dispersão,
mas será mútuo.

Fig. 4 Corte esquemático de transformadores (a) encouraçado com enrolamento superposto,


(b) nuclear com enrolamento em discos (bobinas) parciais alternados.

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2.1.5. Quanto à proteção e maneira de dissipação de calor

Os transformadores de potencia, não só por problemas de isolação em altas tensões, como


de dissipação, são imersos em óleo isolante, portanto protegidos, isto é, blindados em
relação ao meio. Podem ter superfície com aletas, ventilação forçada e sistemas de
refrigeração mais complexos com circulação de óleo, trocador de calor, etc. existe uma
crescente dificuldade em se dissipar o calor advindo das perdas, à medida que cresce a
potencia e o tamanho dos transformadores.
Nos grandes transformadores existe sempre um sistema de ancoragem das bobinas, para
protegê-las contra os elevados esforços que podem aparecer por ocasião de
sobrecorrentes, como nos curto-circuitos. Essas forças podem ser bastante elevadas.

3. Razão ou relação de tensão

A tensão nas bobinas de um transformador é diretamente proporcional ao numero de


espiras das bobinas. Esta relação é expressa através da formula
Vp Np
=
Vs Ns
onde:
Vp= tensão na bobina do primário [V]
Vs= tensão na bobina do secundário [V]
Np=número de espiras da bobina do primário
Ns=número de espiras da bobina do secundário

A razão Vp/Vs é chamada de razão ou relação de tensão. A razão Np/Ns é chamada de


razão ou relação de espiras.
Uma razão de tensão de 1:4 (lê-se um para quatro) significa que para cada volt no primário
do transformador há 4 volts no secundário. Quando a tensão do secundário é maior do que
a tensão do primário, o transformador é chamado de transformador elevador. Uma razão
de tensão de 4:1 significa que para 4V no primário há somente 1V no secundário. Quando
a tensão no secundário for menor do que no primário, o transformador é chamado de
transformador abaixador.

Fig. 5 Diagrama simplificado de um transformador

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4. Relação entre potências primárias e secundárias

Fig. 6 Representação esquemática de um transformador com fluxo positivo e correntes positivas.

Devido ao suprimento das perdas, num transformador com uma carga como a da Fig. 7, a
potência ativa de entrada no primário é maior que a transferida para o secundário, e esta é
maior que a de saída.
A relação entre as potências pode ser deduzida a partir da Fig. 6.
e1 (t )i ' 2 (t ) = −e 2 (t )i 2 (t )
Essa é a potência realmente transferida, através do acoplamento magnético de um lado
para outro. É a energia liquida que, por exemplo, o secundário recebe do primário após
serem descontadas todas as perdas de energia neste enrolamento e no núcleo. Devido ao
sentido das correntes, nota-se o sinal negativo na expressão acima, significando que os
fluxos de energia são contrários, isto é, se o lado 1 absorve e1 (t )i ' 2 (t ) , o lado 2 fornece
e2 (t )i 2 (t ) e vice-versa, sem armazenagem de energia.
No caso da Fig. 7, se ic = −i2 , tem-se
e1 (t )i ' 2 (t ) = e2 (t )ic (t ) .
No transformador ideal, obviamente,
v1 (t )i1 (t ) = v 2 (t )ic (t ) ,
e, em regime senoidal permanente, as potências aparentes são
V1 I 1 =V2 I c ,
e o quanto de energia reativa o transformador absorve da fonte depende não só de I1mag,
mas da natureza da carga.

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Fig. 7 O transformador da Fig. 5 alimentando uma carga Zc.


5. Eficiência

A eficiência de um transformador é igual à razão entre a potência de saída do enrolamento


do secundário e a potência de entrada no enrolamento do primário. Um transformador ideal
tem 100% de eficiência porque ele libera toda a energia que recebe. Devido às perdas no
núcleo e no cobre, a eficiência do melhor transformador na prática é menor que 100%.
Exprimindo na forma de equação,
potência.de.saída P
Ef = = s
potencia.de.entrada Pp
onde:
Ef= eficiência
Ps= potência de saída no secundário [W]
Pp= potência de entrada no primário [W]

6. Corrente alternada e corrente contínua

A grande vantagem técnica da corrente alternada em confronto com a corrente contínua


repousa na possibilidade de se obter, a partir da primeira, qualquer tensão elétrica
desejada, quase sem perdas, por meio dos transformadores. Ordinariamente, no local de
utilização, se necessita baixas tensões que não são perigosas para o organismo humano
(é comum o emprego de tensões de 120 volts e 220 volts).
Por outro lado, o transporte da energia elétrica desde o local de sua geração até o de sua
utilização, convém que seja efetuado sob tensões mais altas possíveis (220 000 V ou
mesmo 380 000 V). Porém, ao funcionamento mais econômico das máquinas que
produzem a energia elétrica corresponde uma tensão média de alguns milhares de volts.
Portanto, em toda rede de distribuição existe sempre a necessidade de transformar a
tensão elétrica.

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7. O transformador ideal

Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre suas bobinas é perfeito, ou


seja, todas concatenam, ou “abraçam”, o mesmo fluxo, o que vale dizer que não há
dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a permeabilidade magnética do
núcleo ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito magnético é fechado.
Além disso, admite-se que o transformador não possui perdas de qualquer natureza, seja
nos enrolamentos, seja no núcleo.

7.1. Sumário comparativo entre o transformador real e o transformador ideal

Variáveis e parâmetros Transformador real Transformador ideal

Resistência ôhmica dos Não-nulas Nulas


enrolamentos

Fluxo φm em carga a) Ligeiramente diferente do


existente em vazio, nos Igual ao de vazio
transformadores de forte
acoplamento magnetico
b) Bastante diferente nos de
fraco acoplamento, como
muitos transformadores de
núcleo de ar

Fluxos de dispersão a) Pequenos nos casos de Inexistente


forte acoplamento
b) Relativamente grandes
nos de fraco acoplamento

Indutâncias de dispersão Não-nulas; relacionadas Nulas


dos enrolamentos diretamente com o item
anterior

F.e.m. e1 e e2 e1≠v1 ; e2≠v2


e1 N v N e1=v1 ; e2=v2
= 1 ; 1 ≠ 1 e1 N v N
e2 N 2 v2 N2 = 1 ; 1 ≡ 1
v1≠v2 e2 N 2 v2 N2
v1=v2
Permeabilidade
Finita
magnética do núcleo
Infinita

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Nula
a) Pequena nos casos de
Corrente magnetizante nucleos ferromagnéticos
b) Alta nos núcleos não
ferromagneticos (ar, por
exemplo)
Nula
Desprezivel nos regimes
Capacitância entre permanentes de frequência
espiras e de baixa, mas considerável em
enrolamento para massa fenômenos transitórios
Rápidos e em regime de
frequências altas
Inexistente
Proporcionais às resistências
Perdas Joule efetivas dos enrolamentos

Perdas no núcleo
a) Diferentes de zero,
embora relativamente
pequenas nos casos de Inexistente
chapas de silício
especiais
b) Inexistentes nos casos de
núcleo de ar. R1p pode ser
infinita no caso de nucleo
de ar
Circuito equivalente
completo

Impedância interna
Diferente de zero
Nula
Corrente de curto-
Circuito Finita
Infinita

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7.2. A importância do transformador ideal

A importância do transformador ideal se dá no desenvolvimento da teoria do transformador


real. Parte-se do aspecto totalmente ideal, introduzindo-se, gradativamente, os fenômenos
reais de perdas, de magnetização do núcleo, etc. Serve também como elemento de pré-cálculo e
de ante-projeto, seja para o utilizador, seja para o projetista de médios e grandes transformadores
de força, pois estes se aproximam bastante do transformador ideal, principalmente quando outros
componentes do sistema possuam, relativamente a ele, maiores perdas, imperdâncias, etc.

8. Autotransformador

O autotransformador constitui um tipo especial de transformador de potência. Ele é


formado por um só enrolamento.
Fazendo-se derivações ou colocando-se terminais em pontos ao longo do comprimento do
enrolamento, podem ser obtidas diferentes tensões. O autotransformador possui um único
enrolamento entre os terminais A e C (Fig. 8). É colocada uma terminação no enrolamento,
de onde sai um fio que forma o terminal B. o enrolamento AC é o primário enquanto o
enrolamento BC forma o secundário.

Fig. 8 Diagrama esquemático do autotransformador.

A simplicidade do autotransformador o torna mais econômico e de dimensões mais


compactas. Entretanto, ele não fornece isolação elétrica entre os circuitos do primário e do
secundário.
São usados, preferencialmente, quando as tensões aumentadas ou abaixadas são de
pequeno valor. Um exemplo tipico é na compensação de quedas de tensão em certos
pontos da rede de distribuição elétrica. Também podem ser usados como transformadores
reguladores em redes de alta tensão e de transformação de tensão ultra-alta, desde 220kV
até 750kV.
Pequenos autotransformadores também são utilizados de forma similar como
potenciômetros rotativos, para operar como transformadores com núcleo toroidal de saída
variável.
Exemplos adicionais de aplicação são: arranque para lâmpadas de vapor de sódio,
transformadores de arranque para motores monofásicos e motores de comboios.

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Também podem ser usados autotransformadores para motores trifásicos, como mostra a
Fig. 9.

Fig. 9 Autotransformador trifásico com tensão de saída variável.

Nos autotransformadores existe uma condução galvânica entre o lado de entrada e de


saída. Isso exclui certas aplicações, tais como:
• Transformador de isolamento de segurança;
• Transformador de isolamento;
• Transformador separador de tensão reduzida;
• Transformador de campainhas e brinquedos;
• Transformador de instrumentação.

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9. Outros tipos de transformadores

9.1. Transformador autoprotegido

O transformador incorpora componentes para proteção do sistema de distribuição contra


sobregargas e curto-cicuitos na rede secundária e falhas internas no transformador,
possuindo para tanto, montados internamente ao tanque, fusíveis de Alta Tensão e
disjuntor de Baixa Tensão. Para proteção contra sobretensões o transformador é provido
de dispositivo para fixação de pára-raios externos ao tanque.

Principais Características
Potência: 45 à 150 kVA
Alta Tensão: 15 ou 24,2 kV
Baixa Tensão: 380/220 ou 220/127 V
Normas: conforme ABNT/IEC.

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9.2. Transformador industrial

Aplicável a subestações de empresas, para redução de tensão primária (máxima 36,2 Kv)
e para as tensões secundárias usadas industrialmente. Sendo ainda providos de caixas de
aclopamento para proteção das conexões do primário e/ou secundário, quando solicitado
pelo cliente.

Principais Características
Potência: 500 à 5.000 Kva
Alta Tensão: 15;24,2;36,2 ou 72,5 Kv
Baixa Tensão: conforme especificações do cliente.
Normas: conforme ABNT/IEC.

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9.3. Tranformador subterrâneo

Transformador de construção adequada para ser instalado em câmaras, em qualquer nível,


podendo ser prevista sua utilização onde haja possibilidade de submersão de qualquer
natureza.

Principais Características
Potência: 150 à 2.000 kVA
Alta Tensão: 15 ou 24,2 kV
Baixa Tensão: 216, 5/125; 220/127; 380/220; ou 400/231 V
Normas: conforme NBR 9369/1986 ABNT.

9.4. Transformador a seco

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Plantas industriais, plantas químicas e petroquímicas, plataformas off-shore, prédios


comerciais, hospitais, embarcações marítimas, shopping centers, unidades de tratamento
de água, aeroportos, centros de entretenimento, etc.

Principais Características
Potência: 300 à 15.000 kVA
Alta Tensão: 15 ou 24,2 ou 36,2 kV
Baixa Tensão: 4160/2402; 440/254; 380/220; 220/127 V ou conforme especificações do
cliente.
Normas: conforme ABNT/IEC.

9.5. Tranformador de distribuição

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Para distribuição de energia ao consumidor final (concessionárias de energia, cooperativas,


instaladoras e empresas de modo geral)

Principais Características
Potência: 30 à 300 kVA
Alta Tensão: 15 ou 24,2 kV
Baixa Tensão: 380/220 ou 220/127 V
Normas: conforme ABNT/IEC.

9.6. Transformador de força

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Transformadores e reatores para geração, transmissão e distribuição de energia em


concessionárias e subestações de grandes indústrias, incluindo aplicações especiais como fornos
de indução e a arco e retificadores.

Transformadores de Força
Potência: acima de 5 até 300 MVA
Alta Tensão: até 550 kV
Normas: ANSI / IEEE, IEC e ABNT.
Transformadores de Fornos
Potência: até 160 MVA
Alta Tensão: até 550 kV
Normas: ANSI / IEEE, IEC e ABNT.
Transformadores Retificadores
Potência: até 80 MVA
Corrente: até 150 kA
Normas: ANSI / IEEE, IEC e ABNT.

9.7. Transformador de comando

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Os Transformadores de Comando possuem uma faixa de potência de 50 a 5000VA


religáveis para tensões primárias 110/220VCA e 24VCA. Aplicados na alimentação de
circuitos de comando oferecem isolação galvânica, limitação de capacidade de curto-
circuito, redução de tensão em relação aos circuitos de potência e inclusive efeito de
supressor em transitórios não lineares da instalação.
Estes transformadores possuem terminais de ligação em bloco frontal com proteção ao
toque acidental, proporciona uma montagem simples com fixação pela base em estrutura
metálica.
Isolação a seco para instalação abrigada
Todos os transformadores são individualmente ensaiados e identificados por número de
série.

9.8. Transformador de corrente 4NC/4NF

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Um transformador de corrente ou simplesmente TC é um dispositivo que reproduz no seu


circuito secundário, uma amostra da corrente que circula no enrolamento primário. Esta
corrente tem proporções definidas e conhecidas, sem alterar sua posição vetorial.
As relações mais utilizadas no mercado são de xx/5A e xx/1A, ou seja, a corrente do
primário é amostrada e tem como saída no secundário 5A ou 1A. Por exemplo: 1000/5A –
Uma corrente no primário de 0 a 1000A é amostrada e no secundário teremos 0 a 5A. Esta
aplicação é largamente utilizada em circuitos de medição, onde seria economicamente
inviável medir utilizando equipamentos para altas correntes.

10. Conclusão

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11. Referencias bibliográficas

FALCONE, AURIO GILBERTO, Eletromecânica Volume 1, 1ª edição, São Paulo, Editora


Edgard Blucher, 1985.

GUSSOW, MILTON, Eletricidade Básica, 1ª edição, São Paulo, Editora Mc Graw-Hill, 1985.

COTRIM, ADEMARO A. M. B., Instalações Elétricas, 4ª edição, São Paulo, Editora Pearson
Prentice Hall, 2006.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Transformador#Simbologia

http://www.weg.net/br

http://w1.siemens.com/entry/br/pt/

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