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Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

REPERCUSSÃO GERAL

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 3
2. FUNDAMENTO LEGAL________________________________________________ 4
3. FINALIDADES________________________________________________________ 4
4. NATUREZA E COMPETÊNCIA PARA O EXAME _________________________ 5
5. VIGÊNCIA ___________________________________________________________ 5
6. PROCESSAMENTO QUANTO AOS RECURSOS MÚLTIPLOS_____________ 5
6.1. No STF _________________________________________________________________ 5
6.1.1. Procedimentos na Presidência do STF _________________________________________ 5
6.1.2. Procedimentos nos Gabinetes dos demais Ministros do STF_______________________ 6
6.2. Nos Tribunais e Turmas Recursais de origem _____________________________ 7
6.2.1. Recursos extraordinários _____________________________________________________ 7
6.2.2. Agravos de instrumento ______________________________________________________ 8
7. COLETÂNEA DE DECISÕES ORIGINADAS DE SESSÕES JUDICIAIS E
ADMINISTRATIVAS _____________________________________________________ 9
7.1 Vigência do instituto _____________________________________________________ 9
7.2 Questões constitucionais ainda não decididas ou sem jurisprudência
dominante no STF___________________________________________________________ 9
7.3 Questões constitucionais com jurisprudência dominante no STF ___________ 9
7.4 Efeitos da repercussão geral sobre os agravos de instrumento _____________ 9
7.5 Presunção de repercussão geral __________________________________________ 9
7.6 Cautelares e processos sobrestados em razão de reconhecimento
repercussão geral ___________________________________________________________ 9
7.7. Súmula vinculante tem efeito impeditivo de recurso _______________________ 9
7.8. Inexistência de repercussão geral em matéria infraconstitucional___________ 9
8. QUESTÕES PRÁTICAS QUANTO AO ACOMPANHAMENTO DAS DECISÕES
DE REPERCUSSÃO GERAL _____________________________________________ 9
9. CANAL DA REPERCUSSÃO GERAL ___________________________________ 9
ANEXO 1. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E
MÉRITO JULGADO _____________________________________________________ 9

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ANEXO 2. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E


JURISPRUDÊNCIA DO STF REAFIRMADA, PARA APLICAÇÃO DOS EFEITOS
DO REGIME DOS ARTS. 543-A E 543-B, DO CPC__________________________ 9
ANEXO 3. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA__________ 9
ANEXO 4. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E
MÉRITO PENDENTE DE JULGAMENTO __________________________________ 9
ANEXO 5. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL EM ANÁLISE NO
PLENÁRIO VIRTUAL ____________________________________________________ 9
ANEXO 6. RELATÓRIOS ESTATÍSTICOS PRODUZIDOS PELA ASSESSORIA
DE GESTÃO ESTRATÉGICA DO STF _____________________________________ 9

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Atualizado em 19/4/2010.

REPERCUSSÃO GERAL

1. APRESENTAÇÃO

A Emenda Constitucional nº 45/2004 incluiu, entre os pressupostos de admissibilidade


do recurso extraordinário, a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada,
que se encontra disciplinada no Código de Processo Civil e no Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal.

As características do novo instituto demandam comunicação mais direta entre os órgãos


do Poder Judiciário, principalmente no compartilhamento de informações sobre os temas em
julgamento e feitos sobrestados e na sistematização das decisões e das ações necessárias à sua
plena efetividade.

Nesse sentido, essa sistematização de informações destina-se a auxiliar na


padronização de procedimentos no âmbito do Supremo Tribunal Federal e dos demais órgãos do
Poder Judiciário, de forma a atender aos objetivos da reforma constitucional e a garantir a
racionalidade dos trabalhos e a segurança dos jurisdicionados, destinatários maiores da mudança
que ora se opera.

O instituto encontra-se em franca utilização, tendo o Supremo Tribunal Federal


reconhecido repercussão geral em 192 matérias e recusado em outras 73.

Análise da existência de Repercussão Geral

10
3,6%
73
26,5%

192
69,8%

Matérias com repercussão geral reconhecida


Matérias com repercussão geral negada
Matérias em análise no plenário virtual

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Dentre as matérias que tiveram a repercussão geral reconhecida, 40 já tiveram o mérito


julgado, e outras 17 reafirmaram a jurisprudência dominante na Corte, totalizando 57 matérias.

Análise da existência de Repercussão Geral

57
29,7%

122 13
63,5% 6,8%

Com mérito julgado (ou jurisprudência reafirmada)


Com mérito pendente (julgamento iniciado)
Julgamento não iniciado

2. FUNDAMENTO LEGAL

 CF/88, artigo 102, § 3º, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004


 CPC, artigos 543-A e 543-B, acrescidos pela Lei nº 11.418/2006.
 RISTF:
o artigos 322-A e 328, com a redação da Emenda Regimental nº 21/2007;
o artigo 328-A, com a redação da Emenda Regimental nº 23/2008 e da Emenda
Regimental nº 27/2008;
o artigo 13, com a redação da Emenda Regimental n° 2 4/2008 e da Emenda
Regimental nº 29/2009;
o artigo 324, com a redação da Emenda Regimental nº 31/2009.
 Portaria nº 138/2009 da Presidência do STF.

3. FINALIDADES

 Delimitar a competência do STF, no julgamento de recursos extraordinários, às questões


constitucionais com relevância social, política, econômica ou jurídica, que transcendam os
interesses subjetivos da causa.

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 Uniformizar a interpretação constitucional, sem exigir que o STF decida múltiplos casos
idênticos sobre a mesma questão constitucional.

4. NATUREZA E COMPETÊNCIA PARA O EXAME

 A existência da repercussão geral da questão constitucional suscitada é pressuposto de


admissibilidade de todos os recursos extraordinários, inclusive em matéria penal.

 Exige-se preliminar formal de repercussão geral sob pena de não ser admitido o recurso
extraordinário.

 A verificação da existência da preliminar formal é de competência concorrente dos


Tribunais de origem, Turmas Recursais ou Turmas de Uniformização e do STF.

 A análise sobre a existência ou não da repercussão geral, inclusive o reconhecimento de


presunção legal de repercussão geral, é de competência exclusiva do STF.

5. VIGÊNCIA

 A preliminar formal de repercussão geral é exigida nos recursos extraordinários interpostos


de acórdãos publicados a partir de 3.5.2007, data da entrada em vigor da Emenda
Regimental nº 21/2007 ao RISTF, que estabeleceu as normas necessárias à execução das
disposições legais e constitucionais sobre o novo instituto (QO-AI 664.567, Pleno, Min.
Sepúlveda Pertence).

 Os recursos extraordinários anteriores não devem ter seu seguimento denegado por
ausência da preliminar formal de repercussão geral.

 Os recursos extraordinários e respectivos agravos de instrumento anteriores e posteriores


a 3.5.2007, quando múltiplos, sujeitam-se a sobrestamento, retratação e reconhecimento
de prejuízo sempre que versarem sobre temas com repercussão geral reconhecida pelo
STF. Os que estiverem pendentes no STF poderão também ser devolvidos à origem (CPC,
art. 543-B, §§ 1º e 3º, QO-AI 715.423, Pleno, Min. Ellen Gracie; QO-RE Pleno, 540.410,
Min. Cezar Peluso)

6. PROCESSAMENTO QUANTO AOS RECURSOS MÚLTIPLOS

6.1. No STF

6.1.1. Procedimentos na Presidência do STF

a) Por meio da Secretaria Judiciária do STF, identificam-se e devolvem-se à origem os


recursos extraordinários e respectivos agravos de instrumento múltiplos, interpostos de acórdãos
posteriores a 3.5.2007, e correspondentes agravos, de assuntos levados à discussão sobre
repercussão geral; os encaminhados em desacordo com o disposto no § 1º do art. 543-B, do
Código de Processo Civil; bem como aqueles em que os Ministros tenham determinado

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sobrestamento ou devolução, que, assim, sequer serão distribuídos (Portaria nº 138/2009 da


Presidência do STF);

b) Nega-se seguimento aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados


a partir de 3.5.2007 e aos agravos de instrumento que não contenham preliminar formal de
repercussão geral a sustentá-la;

c) Nega-se distribuição ou seguimento aos recursos extraordinários interpostos de


acórdãos posteriores a 3.5.2007, e respectivos agravos de instrumento, que tiveram repercussão
geral rejeitada;

d) Também por meio da Secretaria Judiciária, identificam-se e devolvem-se à origem os


recursos extraordinários e respectivos agravos de instrumento múltiplos, interpostos de acórdãos
publicados anteriormente a 3.5.2007, desde que seus temas tenham repercussão geral
reconhecida pelo STF; bem como os encaminhados em desacordo com o disposto no § 1º do art.
543-B, do Código de Processo Civil; ou aqueles em que os Ministros tenham determinado
sobrestamento ou devolução (Portaria nº 138/2009 da Presidência do STF);

e) Prioriza-se a pauta dos processos com repercussão geral reconhecida.

f) Dá-se publicidade à decisão sobre repercussão geral no DJE e no portal do STF.

6.1.2. Procedimentos nos Gabinetes dos demais Ministros do STF

a) Submete-se um único recurso extraordinário de cada matéria à análise da


repercussão geral, em Plenário Virtual ou por Questão de Ordem no Plenário presencial. Os
demais recursos sobre a mesma matéria poderão ser devolvidos aos Tribunais ou Turmas
Recursais de origem, ou sobrestados no STF. Tratando-se de recurso de acórdão publicado
anteriormente a 3.5.2007, a possibilidade de devolução fica condicionada ao reconhecimento da
repercussão geral da matéria;

b) Rejeitada a repercussão geral, recusa-se o recurso extraordinário (§ 3º do art. 102 da


Constituição Federal);

c) Reconhecida a repercussão geral, processa-se o recurso, pedindo-se, ao fim, dia para


julgamento do RE selecionado ou de outro(s) sobre o mesmo tema;

d) Eventuais recursos extraordinários múltiplos que ainda sejam recebidos no Gabinete


podem ser devolvidos à origem ou permanecer sobrestados até decisão do mérito do leading case;

e) É possível ao Relator, no STF, determinar o sobrestamento, nas instâncias de origem,


de processos que versem sobre matéria com repercussão geral reconhecida, ainda que não
tenham chegado à fase de recurso extraordinário (QO-RE 576.155, Min. Ricardo Lewandowski);

f) Julgado o mérito do leading case, os recursos extraordinários de decisões contrárias a


este entendimento, que não forem objeto de retratação na origem, serão julgados no STF (CPC,
art. 543-B, § 4º).

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6.2. Nos Tribunais e Turmas Recursais de origem

6.2.1. Recursos extraordinários

a) Verifica-se se o RE trata de matéria isolada ou de matéria repetitiva (processos múltiplos).

a.1) Quanto às matérias isoladas, realiza-se diretamente o juízo de admissibilidade, exigindo-


se, além dos demais requisitos, a presença de preliminar de repercussão geral, sob pena de
inadmissibilidade.

a.2) Quanto aos recursos extraordinários múltiplos:

a.2.1) Selecionam-se cerca de três recursos extraordinários representativos da


controvérsia, com preliminar de repercussão geral e que preencham os demais
requisitos para sua admissibilidade, os quais deverão ser remetidos ao STF. Os
demais processos sobre o tema devem ser mantidos sobrestados, inclusive os que
forem interpostos a partir de então (§ 1º do art. 543-B do CPC). Não há necessidade
de prévio juízo de admissibilidade dos recursos que permanecerão sobrestados.
(Artigo 328-A, § 1º, do RISTF, inserido pela Emenda Regimental 23/2008).

a.2.2. Os recursos extraordinários múltiplos que forem remetidos ao Supremo


Tribunal Federal em desacordo com o art. § 1º do art. 543-B do CPC, ou seja, em
número além do necessário para que o Tribunal tenha conhecimento da
controvérsia, serão devolvidos aos Tribunais, Turmas Recursais ou Turma Nacional
de Uniformização dos Juizados Especiais, nos termos da Portaria 138/2009 da
Presidência do STF.

a.2.3. Se a seleção ainda não foi feita para um assunto específico, mas já houve
pronunciamento do STF quanto à repercussão geral do assunto em outro recurso, é
desnecessária a remessa de recursos representativos da mesma controvérsia,
podendo ocorrer o imediato sobrestamento de todos os recursos extraordinários e
agravos de instrumento sobre o tema. A identificação dessa hipótese se dá pela
consulta às matérias com repercussão geral reconhecida, no portal do Supremo
Tribunal Federal.

b. Proferida a decisão sobre repercussão geral no STF, surgem duas possibilidades:

b.1. se o STF decidir pela inexistência de repercussão geral, consideram-se não


admitidos os recursos extraordinários e eventuais agravos de instrumento interpostos de
acórdãos publicados após 3 de maio de 2007 (§ 2º do art. 543-B do CPC). Os recursos
extraordinários e eventuais agravos de instrumento interpostos de acórdãos publicados
anteriormente a 3 de maio de 2007 devem ser remetidos ao STF para distribuição e
julgamento;

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b.2. se o STF decidir pela existência de repercussão geral, aguarda-se a decisão do


Plenário sobre o mérito do assunto, sobrestando-se os recursos extraordinários
anteriores ou posteriores ao marco temporal estabelecido:

b.2.1. se o acórdão de origem estiver em conformidade com a decisão que vier a


ser proferida, consideram-se prejudicados os recursos extraordinários, anteriores
e posteriores (§3º do art. 543-B do CPC);

b.2.2. se o acórdão de origem contrariar a decisão do STF, encaminha-se o


recurso extraordinário, anterior ou posterior, para retratação (§3º do art. 543-B
do CPC).

6.2.2. Agravos de instrumento

6.2.2.1. Os agravos de instrumento interpostos das decisões que inadmitiram recursos


extraordinários, já sujeitos ao requisito legal da repercussão geral, podem ser sobrestados quando
relativos aos assuntos já encaminhados à decisão sobre repercussão geral (Artigo 328-A, § 1º, do
RISTF, inserido pela Emenda Regimental 23/2008).

6.2.2.2. Os agravos de instrumento múltiplos que forem remetidos ao Supremo Tribunal Federal
em desacordo com o art. § 1º do art. 543-B do CPC, ou seja, em número além do necessário para
representar a controvérsia, serão devolvidos aos Tribunais, Turmas Recursais ou Turma Nacional
de Uniformização dos Juizados Especiais, nos termos da Portaria 138/2009 da Presidência do
STF.

6.2.2.3. Decidida a questão da repercussão geral no Plenário Virtual, surgem as seguintes


possibilidades:

a) negada a repercussão geral, os agravos ficam prejudicados, assim como os REs;

b) admitida a repercussão geral, os agravos ficam sobrestados, assim como os REs, até o
julgamento do mérito do leading case, surgindo, então as seguintes hipóteses:

b.1) se a decisão do STF, no julgamento do mérito do leading case, seguir a mesma


orientação dos acórdãos recorridos, ficam prejudicados os agravos e os REs (§3º do art.
543-B do CPC);

b.2) se a decisão do STF, no julgamento do mérito do leading case, seguir em sentido


diverso dos acórdãos recorridos, abrem-se duas possibilidades:

b.2.1) se não se verificar hipótese de retratação da própria decisão de inadmissibilidade


do RE (art. 328-A, § 1º do RISTF), o agravo deve ser remetido ao STF;

b.2.2) se for exercido o juízo de retratação nos agravos (admitindo-se o RE), abre-se a
possibilidade da retratação do próprio acórdão recorrido (§3º do art. 543-B do CPC).

c) os agravos de instrumento pendentes no STF em 13/03/2008 serão por estes julgados (art. 2º da
ER 23/2008).

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7. COLETÂNEA DE DECISÕES ORIGINADAS DE SESSÕES JUDICIAIS E


ADMINISTRATIVAS

7.1 Vigência do instituto

I – delimitação temporal da incidência do novo regime – 3 de maio de 2007


A exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da
repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do
acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda
Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007. (QO-AI 664.567, Min. Sepúlveda Pertence)

II – possibilidade de sobrestamento, retratação e inadmissibilidade na


origem, de recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 3 de maio
de 2007, se a matéria tiver repercussão geral
Apreciada e reconhecida, pelo Supremo Tribunal Federal, a relevância de
determinada controvérsia constitucional, aplicam-se igualmente aos recursos
extraordinários anteriores a 3 de maio de 2007 os mecanismos previstos nos parágrafos
1º e 3º do art. 543-B, do CPC (sobrestamento, retratação, reconhecimento de prejuízo).
Expressa ressalva quanto à inaplicabilidade, nessa hipótese, do teor do parágrafo 2º
desse mesmo artigo, que trata da negativa de processamento fundada em ausência de
repercussão geral.

Os Tribunais, Turmas Recursais e Turmas de Uniformização estão autorizados a


adotar, quanto aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados
anteriormente a 03.05.2007, e aos seus respectivos agravos de instrumento, os
mecanismos de sobrestamento, retratação e declaração de prejuízo, previstos no art.
543-B, do CPC. (QO-AI 715.423, Min. Ellen Gracie)

III – possibilidade de devolução para sobrestamento, retratação e inadmissibilidade


na origem, dos recursos extraordinários já distribuídos e interpostos de acórdãos
publicados antes de 3 de maio de 2007, se a matéria tiver repercussão geral.
Os recursos extraordinários já distribuídos, interpostos de acórdãos publicados antes de 03
de maio de 2007, poderão ser devolvidos para sobrestamento, retratação ou reconhecimento de
prejuízo na origem, desde que a questão constitucional neles suscitadas tenha repercussão geral
reconhecida (QO-RE 540.410, Min Cezar Peluso).

7.2 Questões constitucionais ainda não decididas ou sem jurisprudência dominante


no STF

I – Possibilidade de apreciação da repercussão geral via Plenário Virtual


A apreciação da presença ou não da repercussão geral das questões constitucionais ainda
não decididas ou sem jurisprudência dominante no STF dar-se-á pelo Plenário Virtual (artigos 323
e seguintes, do RISTF).

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II – Possibilidade de apreciação da repercussão geral via Questão de Ordem


Em havendo necessidade, o relator do recurso extraordinário ou respectivo agravo de
instrumento poderá suscitar o exame da repercussão geral das matérias ainda não decididas, por
questão de ordem, no Plenário presencial (QO-AI 664.567, Min. Sepúlveda Pertence, QO-AI
715.423, Min. Ellen Gracie).

III – Possibilidade de se trocar o leading case


É possível que o processo em que a repercussão geral foi reconhecida não possa ser
levado a julgamento de mérito (em razão de homologação de desistência, por exemplo). Nesse
caso, o Ministro relator poderá selecionar outro de matéria idêntica que lhe tenha sido distribuído
para que nele encaminhe no exame da matéria de fundo (despacho de 21/6/2008 no AI 716.509,
Min. Marco Aurélio, substituindo o RE 567.948 pelo RE 591.145).

IV – Possibilidade de se tratar sobre duas matérias em um mesmo processo


Nos recursos em que são levantadas várias questões jurídicas, é possível que o Tribunal
reconheça a repercussão geral quanto a um determinado tema, inclusive julgando o mérito, e
rejeite a repercussão geral quanto a outro. Isto se verifica, por exemplo, quando parte da matéria é
constitucional e parte é infraconstitucional. No RE 567.454, Min. Carlos Britto, houve
reconhecimento de repercussão geral no Plenário Virtual, quanto à questão da competência da
Justiça Estadual e respectivos Juizados Especiais, para decidir sobre a possibilidade de cobrança
de assinatura básica de telefonia. Por ocasião do julgamento de mérito, o Tribunal conheceu
parcialmente do recurso, para negar-lhe provimento na parte conhecida, positivando a
competência da Justiça Estadual e Juizados Especiais, deixando de conhecer da questão
infraconstitucional - possibilidade da cobrança. Na seqüência, o Tribunal, por questão de ordem
suscitada pelo Min. Cézar Peluso, decidiu aplicar o regime da inexistência da repercussão geral à
parte não conhecida do recurso, por se tratar de questão infraconstitucional.

7.3 Questões constitucionais com jurisprudência dominante no STF

I – Matérias com jurisprudência dominante no STF deverão ter análise de


repercussão geral em decisão Plenária, via Questão de Ordem, onde se poderá
propor a reafirmação da jurisprudência
A apreciação da presença ou não de repercussão geral de questões constitucionais já
examinadas pela Corte em julgados anteriores que formam jurisprudência dominante será feita
através de questão de ordem, a ser suscitada pelo Presidente, nos recursos não distribuídos, ou
pelos Relatores, nos já distribuídos.

Da QO sobre matérias com jurisprudência dominante poderá resultar:


a) reconhecimento da repercussão geral;
b) reafirmação da jurisprudência da Corte nos julgados anteriores;
c) uma vez reconhecida a repercussão geral e reafirmada a jurisprudência quanto ao
mérito, autorização para os Tribunais, Turmas Recursais e de Uniformização adotarem os
procedimentos de retratação e reconhecimento do prejuízo aos recursos extraordinários e agravos
de instrumento correspondentes que versem sobre a mesma questão constitucional.
d) negada a repercussão geral, declaração de prejuízo aos recursos extraordinários e
agravos de instrumento correspondentes, no STF ou na origem;

Atualizado em 19/4/2010. 10
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e) reconhecida a repercussão geral, mas não reafirmada a jurisprudência, seguimento pelo


procedimento comum de tramitação para o recurso extraordinário is à julgamento, ouvindo-se a
PGR quando for o caso e solicitando-se oportunamente a inclusão em pauta do tema.
(QO-RE 579.431, QO-RE 582.650, QO-RE 580.108, Min. Ellen Gracie)

7.4 Efeitos da repercussão geral sobre os agravos de instrumento

I – O sobrestamento deve acontecer antes do juízo de admissibilidade, nos Tribunais e


Turmas Recursais de origem
Os Tribunais não devem emitir juízo de admissibilidade sobre os recursos extraordinários
já sobrestados, nem sobre os que venham a ser interpostos, até que o STF decida os que tenham
sido selecionados, que tratam da mesma matéria.

Este procedimento evitará a interposição de agravos de instrumento que ao cabo ficariam


prejudicados com o exame da repercussão geral (art. 328-A do RISTF, inserido pela Emenda
23/2008, após o decidido na sessão plenária de 19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso).

II – Os agravos de instrumento podem ser sobrestados quando a matéria dos


recursos extraordinários de onde se originaram, tiver reconhecida a repercussão
geral ou estiver pendente de exame.
Os agravos de instrumento interpostos deverão ficar sobrestados quando a matéria dos
REs correspondentes tiver reconhecida a repercussão geral ou estiver pendente de análise (art.
328-A, § 1º, do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de
19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso).

III – Serão apreciados pelo STF os agravos de instrumento já distribuídos, sobre


temas de repercussão geral, pendentes de julgamento em 13/03/2008.
Os agravos de instrumento pendentes no Supremo Tribunal Federal na data de publicação
da Emenda Regimental 23/2008, isto é, 13/03/2008, serão por este julgados. Este é o marco
temporal, portanto, para a eventual devolução de agravos à origem, nas matérias de repercussão
geral (art. 3º da ER 23/2008 ao RISTF).

IV – possibilidade de devolução à origem dos agravos de instrumento sobre temas


de repercussão geral, encaminhados ao STF após 13/03/2008.
Não serão distribuídos, mas sim devolvidos aos tribunais, os agravos de instrumento que,
em descumprimento da norma de sobrestamento estabelecida, forem remetidos a esta Corte.
(Sessão Administrativa realizada em 19/06/2008)

V – Agravos de instrumento também podem ser declarados prejudicados na origem.


O Tribunal ou Turma de origem julgará prejudicado o agravo se a matéria de que trata o
recurso extraordinário correspondente tiver recusada a repercussão geral pelo STF (art. 328-A, §
1º, do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de 19/12/2007,
por proposta do Min. Cezar Peluso).

VI – Remessa ao STF de agravos de instrumento, quando for caso de juízo de


retratação e o recurso extraordinário tiver sido inadmitido na origem.

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Se o mérito da mesma questão constitucional suscitada no recurso extraordinário que deu


origem ao agravo de instrumento for julgado em sentido contrário ao do entendimento do Tribunal
ou Turma de origem, só serão remetidos ao STF os agravos de instrumento em que a Presidência
ou Vice-Presidência na origem não se retratar no juízo de admissibilidade que originou o agravo.
(art. 328-A, § 2º, do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de
19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso).

VII – Não cabe Agravo de Instrumento (CPC, art. 544) nem Reclamação contra
decisão monocrática da origem que inadmite Recurso Extraordinário, aplicando
entendimento do STF sobre tema com Repercussão Geral
Não cabe o Agravo de Instrumento do art. 544 do CPC contra decisão do Tribunal ou
Turma de origem que inadmite Recurso Extraordinário, aplicando, equivocadamente, entendimento
do STF a respeito de tema com repercussão geral. Tampouco cabe Reclamação, sob pena de
desvirtuar o sistema da repercussão geral. Tratando-se de decisão monocrática, cabe Agravo
Regimental na origem, na forma do respectivo Regimento Interno. (AI 760.358-QO, Rel. Min.
Gilmar Mendes, e Reclamações 7.547 e 7.569, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 19/11/2009).

7.5 Presunção de repercussão geral

I – Exigência de preliminar formal de repercussão geral no recurso, ainda que a


decisão na origem seja contrária à entendimento dominante no STF, ou que o tema
de fundo tenha sido considerado relevante em outro processo.
Ainda que a matéria do recurso tenha sido considerada de repercussão geral em outro
processo ou que decisão na origem seja contrária à jurisprudência dominante no STF, situação em
que a lei presume a existência de repercussão geral, não fica a parte dispensada de formular a
preliminar formal correspondente, nem deve o Tribunal de origem, à falta deste requisito objetivo,
dar trânsito ao recurso, presumindo a respectiva presença. (AgR-RE 569.476, Min. Ellen Gracie)

II – Necessidade de reafirmação da jurisprudência dominante em decisão plenária,


para que seja possível aos Tribunais a aplicação dos efeitos da repercussão geral –
retratação/inadmissibilidade. O reconhecimento da repercussão geral, pela
presunção, em decisão monocrática ou de Turma, não produz os efeitos objetivos
do novo regime, provocando indefinidamente, novas decisões sobre idênticos
temas.
Não é o recurso ou o acórdão de origem, mas a questão constitucional suscitada que terá
ou não repercussão geral.

Ainda que a lei presuma a presença da repercussão geral sempre que a decisão na origem
for contrária a entendimento dominante no STF, é conveniente que o Relator do feito no STF
submeta ao Colegiado a análise de repercussão geral e a eventual reafirmação da jurisprudência.

Evita-se com isto que decisões monocráticas ou de Turma se sucedam indefinidamente


sobre os mesmos temas e que ocorram eventuais interpretações divergentes sobre o que
configura jurisprudência dominante.

Assim, antes da utilização, pelo Relator, da faculdade que decorre do art. 557 do CPC
(decisão monocrática), é importante que a matéria seja examinada, quanto à repercussão geral,

Atualizado em 19/4/2010. 12
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pelo Plenário, garantindo-se os efeitos objetivos que daí decorrem sobre o novo controle difuso de
constitucionalidade, vale dizer, evitando que permaneçam sendo remetidas ao STF as mesmas
questões constitucionais (QO-RE 579.431, QO-RE 582.650, QO-RE 582.108, Min. Ellen Gracie).

7.6 Cautelares e processos sobrestados em razão de reconhecimento repercussão


geral

Sobrestado recurso extraordinário sobre matéria cuja repercussão geral foi reconhecida, é
da competência do Tribunal de origem conhecer e julgar ação cautelar tendente a dar ao recurso
extraordinário efeito suspensivo. (QO-MC-AC 2.177, Min. Ellen Gracie)

7.7. Súmula vinculante tem efeito impeditivo de recurso

A súmula vinculante constitui um plus em relação à súmula impeditiva de recurso,


contendo também este efeito. Assim, é possível negar admissibilidade, inclusive nos Tribunais de
origem, aos recursos interpostos contra decisões que apliquem preceito contido em súmula
vinculante (RE 565.714, Min. Cármen Lúcia, que originou a Súmula vinculante nº 4)

Se a Súmula vinculante tiver sua origem em precedente julgado sob o regime da


repercussão geral é possível a aplicação dos § 1º e 2º do art. 543-B do CPC.

7.8. Inexistência de repercussão geral em matéria infraconstitucional

A Emenda Regimental nº 31/2009, modificando o art. 324 do RISTF, possibilitou que o


Relator levasse a julgamento, em Plenário Virtual, a discussão sobre a natureza infraconstitucional
de questão objeto de recurso.

No julgamento do RE 584.608 RG/SP, a Corte reconheceu, na esteira do voto da Relatora,


Min. Ellen Gracie, a inexistência de repercussão geral em face da impossibilidade de exame de
alegação de ofensa indireta à Constituição Federal em recurso extraordinário.

Semelhantes decisões vêm sendo adotadas pelo Plenário, conferindo-se efeito


multiplicador às decisões que declaram inexistente repercussão geral nas diversas questões
infraconstitucionais, que aportam no STF inclusive pela via do agravo de instrumento (RE 584.737,
Rel. Min. Ellen Gracie, RE 579.073, Rel. Min. Cezar Peluso, AI 743.681, AI 764.703, 758.019,
754.008, 752.633, 743.833, Rel. Min Cezar Peluso).

O entendimento autoriza a aplicação imediata do art. 543-A, § 5º, do Código de Processo


Civil, que estabelece a incidência da decisão aos recursos extraordinários e agravos de
instrumento de matérias idênticas, que estejam na origem, sem necessidade de remessa individual
ao STF.

Nos casos de inexistência da repercussão geral, em se tratando de matéria


infraconstitucional, a ausência de pronunciamento será computada como manifestação pela

Atualizado em 19/4/2010. 13
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inexistência da repercussão geral (RISTF, art. 324, § 2º, na redação da ER nº 31/2009). Nos
demais casos, salvo impedimento, a ausência de manifestação resulta computada como existência
de repercussão geral.

8. QUESTÕES PRÁTICAS QUANTO AO ACOMPANHAMENTO DAS DECISÕES DE


REPERCUSSÃO GERAL

 As decisões do STF sobre Repercussão Geral serão publicadas no Diário da Justiça


Eletrônico sob a rubrica “Repercussão Geral”, em área especialmente destinada a este fim.

 Uma vez publicadas, as decisões também ficarão disponíveis no portal do STF, no “menu”
Jurisprudência, item “Repercussão Geral”.

 Qualquer interessado poderá acompanhar o andamento dos julgamentos no Plenário


Virtual também através do portal do STF, no menu Jurisprudência, item “Repercussão
Geral”.

 As experiências exitosas dos Tribunais no gerenciamento dos feitos sobrestados podem


ser informadas ao STF, por canal de comunicação específico, em área reservada no portal
do STF, endereço www.stf.jus.br/portal/repercussaogeral, mediante prévio cadastramento.

 O Informativo do STF trará, semanalmente, os julgamentos sobre repercussão geral, em


capítulo específico.

9. CANAL DA REPERCUSSÃO GERAL

Foi criado um espaço reservado, no portal do Supremo Tribunal Federal, para o


intercâmbio periódico de informações entre o STF, os Tribunais Superiores, os Tribunais de
segundo grau e as Turmas Recursais de Juizado Especial, no que respeita aos procedimentos
relacionados à repercussão geral.

O acesso ao canal da repercussão geral se dá mediante autenticação pelo endereço


http://www.stf.jus.br/portal/repercussaogeral.

Este espaço, inserido no portal do STF, viabilizará:

a) comunicações regulares sobre procedimentos relacionados à implantação da


repercussão geral nos recursos extraordinários;

b) indicação das matérias que, presentes em maior número de processos, aguardam o


pronunciamento do STF em recurso extraordinário;

c) encaminhamento de questionamentos ou sugestões acerca da implantação do instituto


da repercussão geral;

Atualizado em 19/4/2010. 14
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d) acompanhamento dos assuntos em análise de repercussão geral, tão logo iniciado o


julgamento, e daqueles com decisão sobre este pressuposto de admissibilidade já concluído, no
Plenário Virtual do STF.

Como o espaço é de acesso reservado ao Poder Judiciário, faz-se necessário o


cadastramento dos órgãos.

Para a obtenção de login e senha de acesso, deve ser indicado um endereço eletrônico
institucional (ex. vicepresidencia@tjxx.gov.br), preenchendo-se formulário no próprio sítio acima
indicado. Ao endereço eletrônico indicado será remetida a senha inicial de acesso e as primeiras
informações sobre o funcionamento deste novo canal do Poder Judiciário.

Atualizado em 19/4/2010. 15
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ANEXO 1. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E MÉRITO JULGADO

Atualizado em 19/4/2010. 17
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
1 Competência. Justiça do Trabalho e Justiça Estadual. Art. RE 583.955-RG Min. Ricardo 21/06/08 RE 583.955 Min. Ricardo 27/05/09
114, I e IX da CF. Decisão sobre forma de pagamento
dos créditos previstos no quadro geral de credores e no ADI 3.934 28/05/09
plano de recuperação judicial. VRG Linhas Aéreas S/A.
Recuperação judicial e falência. Lei nº 11.101/2005.
2 Imposto de Renda. Pessoa Jurídica. Contribuição Sobre RE 591.340-RG Min. Marco 10/10/08 RE 344.994 Min. Marco Aurélio 25/03/09
o Lucro Líquido. Compensação. Limite Anual. Artigos 42 Aurélio
e 58 da Lei nº 8.981/95. Artigos 15 e 16 da Lei nº
9.065/95. Artigos 145, § 1º, 148, 150, inciso IV, 153,
inciso III, e 195, inciso I, alínea c, da CF.
3 Previdenciário. Auxílio-reclusão. Súmula 5 da Turma RE 587.365-RG Min. Ricardo 14/06/08 Mesmo processo 25/03/09
Regional de Uniformização do Tribunal Regional Federal,
segundo a qual para fins de concessão do auxílio-
reclusão, o conceito de renda bruta mensal se refere à
renda auferida pelos dependentes e não a do segurado
recluso. Ofensa aos arts. 194, parágrafo único, I e III,
201, I e II (redação anterior à EC 20/98), e IV (redação
dada pela EC 20/98), da mesma Carta, e ao art. 13 da
EC 20/98.
4 Mandado de Segurança. Cabimento. Impetração de RE 576.847-RG Min. Eros 03/05/08 Mesmo processo 20/05/09
mandado de segurança contra decisão de juiz de juizado
especial que defere medida liminar. Cabimento nas
Turmas Recursais.
5 Servidor Público. Extensão aos inativos da Gratificação RE 572.052-RG Min. Ricardo 26/04/08 Mesmo processo 11/02/09
de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do
Trabalho – GDASST. Lei n 10.483/2002. Medida
Provisória n. 198/2004, convertida na Lei n. 10.971/2004.

Atualizado em 19/4/2010. 18
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
6 Previdência social. Aposentadoria. Limitação da RE 575.089-RG Min. Ricardo 26/04/08 Mesmo processo 10/09/08
contagem de tempo de serviço realizado sob condições
especiais. Lei n. 9.876/99. Preenchimentos dos requisitos
antes da Emenda Constitucional n 20/98. Art. 202 da
Constituição da República e art. 3º da Emenda
Constitucional n. 20/98. Direito adquirido.
7 COFINS. Isenção. Sociedades Civis de prestação de RE 575.093-RG Min. Marco 26/04/08 RE 377.457 Min. Gilmar 17/09/08
serviço. Processo legislativo (Lei complementar e lei Aurélio RE 381.964
ordinária). Revogação da isenção da Cofins prevista na
Lei Complementar n. 70/91 em favor das sociedades civis
de prestação de serviços pela Lei n. 9.430/96. Alegação
de vício formal, pois lei ordinária não pode revogar lei
complementar.
8 Poder Judiciário. Competência. Ação de interdito RE 579.648-RG Min. Direito 26/04/08 Mesmo processo 10/09/08
proibitório. Acesso de funcionários e clientes a agência
bancária fechada em decorrência de movimento grevista.
Competência para o julgamento da ação. Justiça Comum
X Justiça do Trabalho.
9 Direito Eleitoral. Inelegibilidade do ex-cônjuge de prefeito RE 568.596-RG Min. Ricardo 19/04/08 Mesmo processo 01/10/08
reeleito. Art. 14, § 7º da CF . Dissolução do casamento
no curso do mandato eletivo do prefeito.
10 Nepotismo. Independência dos poderes. Princípio da RE 579.951-RG Min. Ricardo 19/04/08 Mesmo processo 20/08/08
moralidade. Necessidade de lei em sentido formal.
Aplicação aos Poderes Executivo e Legislativo da
Resolução n. 7/2005 do Conselho Nacional de Justiça,
que dispõe sobre a nomeação de parentes para ocupar
cargos comissionados e funções de confiança. SÚMULA
VINCULANTE nº 13
11 Prisão civil de depositário infiel. Alienação fiduciária. RE 562.051-RG Min. Peluso 16/04/08 RE 349.703 Min. Ilmar Galvão 03/12/08
Min. Peluso
RE 466.343

Atualizado em 19/4/2010. 19
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
12 Precatório. Pequeno valor. Fracionamento de precatório RE 578.695-RG Min. Ricardo 04/04/08 Mesmo processo 29/10/08
para o pagamento de custas processuais por meio de
requisição de pequeno valor. Art. 100, § 4º, da
Constituição da República.
13 Tributário. IPI. Produto isento ou tributado à alíquota RE 562.980-RG Min. Ricardo 29/03/08 Mesmo processo 06/05/09
zero. Creditamento. Princípio da Não-cumulatividade.
14 Acórdão. Publicidade. Dispensa de lavratura de Acórdão. RE 575.144-RG Min. Ricardo 28/03/08 Mesmo processo 11/12/08
Constitucionalidade do art. 118, § 3º, do Regimento
Interno do Superior Tribunal Militar. Dispositivo que
permite aos membros daquele tribunal não lavrarem
acórdão e divulgar apenas o resultado do julgamento
mediante certidão.
15 Servidor Público. Estabilidade financeira. Direito RE 563.965-RG Min. Cármen 22/03/08 Mesmo processo 11/02/09
adquirido. Incorporações de adicionais por tempo de
serviço ou parcela relativa a função ou a cargo
comissionado. Alteração, por lei, da forma de cálculo das
parcelas incorporadas. Art. 5º, inc. XXXVI, da CF.
Repercussão geral. Art. 543-A, §3º do CPC e art. 323, §
1º do RISTF. Acórdão recorrido de acordo com a
jurisprudência. Presunção de ausência de repercussão
geral. Interpretação a contrario sensu do art. 543-A, § 3º,
do Código de Processo Civil. Estabilidade financeira.
Matéria pacificada no Supremo Tribunal Federal.
16 ICMS. Repartição de receitas. Repartição de receitas do RE 572.762-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 18/06/08
ICMS entre o Estado e os Municípios. Arts. 158, inc. IV, e
160 da Constituição da República. Programas de
incentivo à indústria e comércio com base na concessão
de isenções tributárias. Direito dos municípios à sua
parcela na arrecadação do ICMS sem a dedução da
isenção parcial ou total.

Atualizado em 19/4/2010. 20
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
17 Poder Judiciário. Competência. Contratação temporária RE 573.202-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 21/08/08
de servidores públicos. Conflito de competência para o
exame de ações ajuizadas por esses servidores: justiça
comum x justiça trabalhista. Arts. 37, inc. IX, e 114 da
Constituição da República.
18 Iluminação pública. Contribuição de custeio de RE 573.675-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 25/03/09
iluminação pública. Competência legislativa e princípio da
isonomia. Constitucionalidade de lei municipal que institui
a cobrança da contribuição para o custeio dos serviços
de iluminação pública. Art. 149-A da Constituição da
República.
19 Apagão elétrico de 2002. Criação de encargos RE 576.189-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 22/04/09
emergenciais pela Lei n. 10.438/2002 e cobrados até
2006. Constitucionalidade. Natureza jurídica de taxa e
não de tarifa.
20 Processo legislativo. Decretos 26.118/2005 e RE 577.025-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 11/12/08
25.975/2008-DF. LODF. Constitucionalidade de decretos
distritais que reestruturam autarquia distrital e criam
cargos públicos. Inobservância do processo legislativo
previsto na Lei Orgânica do Distrito Federal.
21 Direito a educação. Cobrança de taxa de matrícula em RE 567.801-RG Min. Direito 06/03/08 RE 500.171 e Min. Lewandowski 13/08/08
universidades públicas. Art. 206, inciso IV, da outros
Constituição da República. SÚMULA VINCULANTE nº
12
22 Poder Judiciário. Competência. Execução de RE 569.056-RG Min. Direito 29/02/08 Mesmo processo 11/09/08
contribuições previdenciárias. Competência da Justiça do
Trabalho para executar as contribuições sociais
decorrentes do reconhecimento de vínculo empregatício,
independentemente de estas terem sido expressamente
previstas na decisão homologatória de acordo ou
condenatória. Eventual conflito entre o art. 114, VII (EC
45), e Súmula 368, item I, do TST.

Atualizado em 19/4/2010. 21
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
23 Servidor público. Remuneração. Base de cálculo do RE 565.714-RG Min. Cármen 09/02/08 Mesmo processo 30/04/08
adicional de insalubridade. Utilização do salário mínimo.
Vedação de vinculação contida no art. 7º, inc. IV, da
Constituição da República. SÚMULA VINCULANTE nº 4
24 Direito do consumidor. Serviço de telefonia. Cobrança de RE 561.574-RG Min. Marco 17/12/07 RE 571.572 Min. Gilmar 08/10/08
pulsos. Discriminação de pulsos excedentes à franquia Aurélio
mensal. Competência da Justiça Federal. Competência
regulatória da Anatel.
25 Tributário. Prescrição e decadência. Prescrição RE 560.626-RG Min. Gilmar 12/12/07 Mesmo processo 12/06/08
intercorrente. Arts 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991. Art. 5º
do Decreto-lei n. 1.569/77. Art. 146, inc. III, da CF. RE 559.943-RG Min. Cármen 28/11/07 Mesmo processo 12/06/08
Prescrição intercorrente. Constitucionalidade dos
dispositivos. SÚMULA VINCULANTE nº 8
26 Servidor público. Militar. Remuneração. RE 570.177-RG Min. Ricardo 12/12/07 Mesmo processo 30/04/08
Constitucionalidade do art. 18, § 2º, da MPr 2.215-
10/2001 que fixa o soldo daqueles que prestam o serviço
militar inicial obrigatório inferior ao salário mínimo.
SÚMULA VINCULANTE nº 6
27 Inelegibilidade. Membro do Ministério Público Estadual. RE 597.994- Min. Ellen 04/06/09 Mesmo processo 04/06/09
Vedação do exercício de atividade político-partidária. RG-QO
Registro de candidatura. Alegação de possibilidade de
reeleição. EC nº 45/2004. CF, arts. 5º, XXXVI, 14, § 5º.
128, § 5º, II, “e”.
28 Direito do consumidor. Serviço de telefonia. Assinatura RE 567.454-RG Min. Britto 28/02/08 Mesmo processo 17/06/09
básica. Competência da Justiça Federal. Competência
regulatória da Anatel.
29 Extensão a aposentados do pagamento da Gratificação RE 590.260-RG Min. Ricardo 21/11/08 Mesmo processo 24/06/09
por Atividade de Magistério – GAM. Lei Complementar
Estadual 977/05. EC 41/03, art. 7º. Direito à paridade de
proventos de inatividade com vencimentos pagos aos
servidores ativos.

Atualizado em 19/4/2010. 22
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
30 CPMF. Cobrança. Princípio da anterioridade. Alíquota de RE 566.032-RG Min. Gilmar 04/04/08 Mesmo processo 25/06/09
0,38%, nos noventa dias posteriores à publicação da
Emenda Constitucional n. 42/2003, ou seja, no período
compreendido entre 1º.1.2004 a 31.3.2004. Acórdão
recorrido que entendeu se submeter à anterioridade
nonagesimal a majoração da alíquota.
31 COFINS. Majoração de alíquota. Necessidade de Lei AI 715.423-QO Min. Ellen 11/06/08 RE 527.602 Min. Eros Grau 05/08/09
complementar. Lei nº 9.718/98, artigo 8º. Rel. p/ acórdão Min.
Marco Aurélio
32 IPI. Crédito-prêmio do Imposto sobre Produtos RE 577.302-RG Min. Ricardo 14/04/08 RE 561.485 Min. Ricardo 13/08/09
Industrializados. Art. 1º do Decreto-lei n. 491/1969. Art. RE 577.348
41, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
33 Conflito de competência. Juizado Especial Federal e RE 590.409-RG Min. Ricardo 24/10/08 Mesmo processo 26/08/09
Juízo Federal da mesma Seção Judiciária. Art. 105, I, “d”,
da CF.
34 Responsabilidade civil objetiva. Empresa privada RE 591.874-RG Min. Ricardo 24/10/08 Mesmo processo 26/08/09
prestadora de serviço público. Terceiro não-usuário do
serviço. Art 37, § 6º da CF.
35 Servidor Público. Férias. Direito de servidor público RE 570.908-RG Min. Cármen 09/02/08 Mesmo processo 16/09/09
comissionado a perceber férias não gozadas acrescidas
de um terço.
36 Imposto de exportação. Constitucionalidade da RE 570.680-RG Min. Ricardo 04/04/08 Mesmo processo 28/10/09
Resolução n. 15/2001 da Câmara de Comércio Exterior –
CAMEX, que majora alíquotas do imposto de exportação.
Competência privativa do Presidente da República. Art.
153, § 1º, da Constituição da República.
37 ICMS. Alíquota. Princípio da anterioridade. Art. 150, III, RE 584.100-RG Min. Ellen 21/06/08 Mesmo processo 25/11/09
"b" da CF. Lei estadual que prorroga majoração de
alíquota estabelecida em lei anterior. Leis nº 9.903/97 e
11.813/2004 de São Paulo.

Atualizado em 19/4/2010. 23
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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no:


Matéria
Processo Relator Data Processo Relator Data
38 ISS. Incidência. Arrendamento Mercantil. Leasing. RE 592.905-RG Min. Eros 17/10/08 Mesmo processo 02/12/09
39 ICMS. Alíquota. Lei estadual que prorroga majoração de RE 585.535-RG Min. Ellen 21/06/08 Mesmo processo 1º/02/10
alíquota estabelecida em lei anterior. Proibição de
vinculação de receita de impostos. Art. 167, IV da CF.
Leis nº 9.903/97 e 10.136/98 de São Paulo.
40 Contribuições sociais. Cobrança da contribuição para RE 573.540-RG Min. Gilmar 04/04/08 RE 573.540 Min. Gilmar 14/04/10
custeio da assistência médico-hospitalar cobrada pelo ADI 3106 Min. Eros
PSEMG.

MATÉRIAS COM MÉRITO DA REPERCUSSÃO GERAL JULGADO

1. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA DO TRABALHO E JUSTIÇA ESTADUAL. ART. 114, I E IX DA CF. DECISÃO SOBRE FORMA
DE PAGAMENTO DOS CRÉDITOS PREVISTOS NO QUADRO GERAL DE CREDORES E NO PLANO DE RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. VRG LINHAS AÉREAS S/A. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA. LEI Nº 11.101/2005.
Compete à Justiça Comum o julgamento de execução de créditos trabalhistas contra empresas em processo falimentar ou em
recuperação judicial. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto contra acórdão do
Superior Tribunal de Justiça que mantivera decisão, proferida em conflito de competência entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Estadual
Comum, que reputara ser da 1ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro a competência para julgar ação proposta pelo Sindicato
Nacional dos Aeronautas - SNA e associações de comissários, mecânicos de vôo e pilotos das empresas Varig e Nordeste Linhas Aéreas.
Alegava-se, na espécie, ofensa aos incisos I a IX do art. 114 da CF.
Preliminarmente, asseverou-se que o debate relativo às condições de admissibilidade do recurso e à existência de repercussão
geral estaria superado, ante o pronunciamento da Corte quanto à relevância constitucional do tema sob análise. Afirmou-se, ainda, não
caber ao Supremo examinar — em recurso extraordinário em que se discute a exegese do art. 114 da CF, na redação que lhe deu a EC
45/2004 —, se o art. 60 da Lei 11.101/2005 estabeleceria, ou não, a sucessão de créditos trabalhistas, haja vista tratar-se de matéria
totalmente estranha aos autos. Acrescentou-se, no ponto, que, no julgamento da ADI 3934/DF, acima relatado, a Corte já teria declarado a
constitucionalidade do referido dispositivo.
Quanto à questão de fundo, salientou-se que, no âmbito infraconstitucional, o assunto seria atualmente disciplinado pelos §§ 1º e
2º do art. 6º da Lei 11.101/2005, os quais complementados pelo art. 76, e seu parágrafo único, do mesmo diploma legal. Observou-se que,
tanto no regime anterior (Decreto-lei 7.661/45, artigos 7º, §§ 2º e 3º, e 23) quanto no atual, o legislador ordinário teria adotado o
entendimento no sentido de que, decretada a falência — e agora deferida a recuperação judicial —, a execução de todos os créditos,

Atualizado em 19/4/2010. 24
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inclusive os de natureza trabalhista, deveria ser processada no juízo falimentar. Afirmou-se que tais regras consagrariam o princípio da
universalidade do juízo falimentar, que exerce uma vis attractiva sobre todas as ações de interesse da massa falida, caracterizando a sua
individualidade.
Explicou-se que, num processo falimentar, o patrimônio da empresa nem sempre corresponde ao montante de suas dívidas, razão
por que a regra da individualidade na execução dos créditos poderia ensejar a obtenção de vantagem indevida por certos credores em
prejuízo dos demais. Dessa forma, estaria afastada a regra da execução individual dos créditos, instaurando-se, em substituição, o
concurso de credores, a permitir a concretização do princípio da par condicio creditorum, que garante tratamento isonômico a todos os
credores de uma mesma categoria na percepção do que lhes é devido. Dessa maneira, instalar-se-ia, no processo de falência, o
denominado juízo universal, a atrair todas as ações aptas a afetar o patrimônio da empresa em processo de quebra ou recuperação
judicial. Registrou-se que o juízo universal da falência atrairia apenas os créditos consolidados, estando excluídas, portanto, as ações que
demandam quantia ilíquida, as trabalhistas e as de natureza fiscal, as quais terão prosseguimento nos juízos especializados (Lei
11.101/2005, art. 6º, §§ 1º, 2º e 7º).
Aduziu-se, também, que, de acordo com o art. 83, I e VI, c, da Lei 11.101/2005, os créditos de até 150 salários mínimos teriam
tratamento preferencial, sendo transformados em quirografários os que superassem esse valor. Mencionou-se, ainda, o disposto no art. 54
do aludido diploma legal, segundo o qual, o plano de recuperação judicial, aprovado pelo juízo da falência, não poderia prever prazo
superior a 1 ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho, anteriormente
vencidos, e nem prazo superior a 30 dias para o pagamento, até o limite de 5 salários mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza
estritamente salarial, vencidos nos 3 meses anteriores ao pedido. Assim, a Lei 11.101/2005 teria se mantido fiel ao princípio da par condicio
creditorum no tocante aos créditos trabalhistas, contemplados com a devida precedência sobre os demais, em decorrência de sua natureza
alimentar. Por sua vez, a Justiça do Trabalho teria conservado a jurisdição cognitiva sobre tais créditos cuja execução, quando líquidos,
ficariam a cargo da Justiça Comum, uma vez instaurado o processo falimentar. O novo diploma teria ampliado a possibilidade de os
empregados receberam o que lhes é devido, ao inserir no ordenamento jurídico o instituto da recuperação judicial, o qual teria por escopo
manter em atividade as empresas que estivessem passando por dificuldades de caráter conjuntural, tendo em conta a função social que
exercem. Por fim, após afastar qualquer violação aos incisos I a IX do art. 114 da CF, esclareceu-se, quanto a esse último inciso, que ele
teria apenas outorgado ao legislador ordinário a faculdade de submeter à competência da Justiça do Trabalho outras controvérsias, além
das taxativamente previstas nos incisos anteriores, desde que oriundas da relação de trabalho. Vencidos os Ministros Marco Aurélio e
Carlos Britto, que davam provimento ao recurso.
Leading case: RE 583.955, Min. Ricardo Lewandowski.

2. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS E LEI 8.981/95 - 1


Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto contra acórdão do TRF da 4ª
Região, que reconhecera a validade da limitação da compensação incidente sobre o lucro real, bem como da limitação da compensação
para determinação da base de cálculo da contribuição social, conforme estabelecem os artigos 42 e 58 da Medida Provisória 812/94,
posteriormente convertida na Lei 8.981/95 (“Art. 42. A partir de 1º de janeiro de 1995, para efeito de determinar o lucro real, o lucro líquido
ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda, poderá ser reduzido em, no máximo,

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trinta por cento. ... Art. 58. Para efeito de determinação da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, o lucro líquido ajustado
poderá ser reduzido por compensação da base de cálculo negativa, apurada em períodos-base anteriores em, no máximo, trinta por
cento.”) — v. Informativo 369. Entendeu-se que a lei em exame veio assegurar às empresas um benefício fiscal que viabilizou a
compensação de prejuízos apurados em exercícios anteriores.
A Min. Ellen Gracie, em voto-vista, acrescentou tratar-se, na espécie, de utilização dos prejuízos acumulados até 31.12.94 e não de
dedução de prejuízos correspondentes ao exercício corrente. Observou que, em relação aos prejuízos verificados no ano-base/91, haveria
possibilidade de compensação em até 4 anos-calendário subseqüentes (Decreto-lei 1.598/77); no ano-base/92, sem fixação de prazo (Lei
8.383/91); no ano-base/93, em até 4 anos-calendário subseqüentes (Lei 8.541/92), não tendo sido alterada essa estrutura pela Lei
8.981/95, que apenas impôs restrição à proporção com que os prejuízos poderiam ser apropriados a cada apuração do lucro real. Salientou
que, em matéria de imposto de renda, a lei aplicável é a vigente na data do encerramento do exercício fiscal e que os recorrentes tiveram
modificada pela Lei 8.981/95 uma mera expectativa de direito. Asseverou que o conceito de lucro é o que a lei define, não necessariamente
o que corresponde às perspectivas societárias ou econômicas. Assim, o Regulamento do Imposto de Renda - RIR, que antes permitia o
desconto de 100% dos prejuízos fiscais, para efeito de apuração do lucro real, passou, com a Lei 8.981/95, a limitar essas compensações a
30% do lucro real apurado no exercício correspondente. Aduziu ser somente por benesse da política fiscal que se estabelecem
mecanismos como o ora analisado, por meio dos quais se autoriza o abatimento de prejuízos verificados, mais além do exercício social em
que constatados. Frisou que, como todo favor fiscal, ele se limita às condições fixadas em lei, a qual definirá se o benefício será calculado
sobre totalidade, ou não, do lucro líquido. Em razão disso, até que encerrado o exercício fiscal, ao longo do qual se forma e se conforma o
fato gerador do imposto de renda, o contribuinte possui mera expectativa de direito quanto à manutenção dos patamares fixados pela
legislação que regia os exercícios anteriores. Considerou não se estar diante, portanto, de qualquer alteração de base de cálculo do tributo,
a exigir lei complementar, nem de empréstimo compulsório, não havendo ofensa aos princípios da irretroatividade ou do direito adquirido.
Concluiu que a Lei 8.981/95 não incide sobre fatos geradores ocorridos antes do início de sua vigência e que os prejuízos havidos em
exercícios anteriores não são fato gerador algum, mas meras deduções cuja projeção para exercícios futuros foi autorizada nos termos da
lei, a qual poderá ampliar ou reduzir a proporção de seu aproveitamento. Vencido o Min. Marco Aurélio, relator, que dava provimento ao
recurso, para declarar a inconstitucionalidade do art. 42 da citada lei, no que postergou a compensação dos prejuízos.
Leading case: RE 344.994, rel. orig. Min. Marco Aurélio, rel. p/ o acórdão Min. Eros Grau.

3. AUXÍLIO-RECLUSÃO E RENDA BRUTA DO SEGURADO PRESO


A renda a ser considerada para a concessão do auxílio-reclusão de que trata o art. 201, IV, da CF, com a redação que lhe conferiu
a EC 20/98, é a do segurado preso e não a de seus dependentes (CF: “Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e
atenderá, nos termos da lei, a: ... IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;”). Com base
nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, proveu dois recursos extraordinários interpostos pelo INSS para reformar acórdãos proferidos
por Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, que aplicara o Enunciado da Súmula 5 da Turma Regional de
Uniformização dos Juizados Especiais, segundo o qual “para fins de concessão do auxílio-reclusão, o conceito de renda bruta mensal se
refere à renda auferida pelos dependentes e não à do segurado recluso”, e declarara a inconstitucionalidade do art. 116 do Regulamento

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da Previdência Social [Decreto 3.048/99: “Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença,
aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00
(trezentos e sessenta reais).”], que teve como objetivo regulamentar o art. 80 da Lei 8.213/91.
Asseverou-se que o inciso IV do art. 201 da CF comete à Previdência Social a obrigação de conceder “auxílio-reclusão para os
dependentes dos segurados de baixa renda”, e que se extrai, de sua interpretação literal, que a Constituição limita a concessão do citado
benefício às pessoas que estejam presas, possuam dependentes, sejam seguradas da Previdência Social e tenham baixa renda.
Observou-se que, caso a Constituição pretendesse o contrário, constaria do referido dispositivo a expressão “auxílio-reclusão para os
dependentes de baixa renda dos segurados”. Aduziu-se que o auxílio-reclusão surgiu a partir da EC 20/98 e que o requisito “baixa renda”,
desde a redação original do art. 201 da CF, ligava-se aos segurados e não aos dependentes. Ressaltou-se, ademais, que, mesmo
ultrapassando o âmbito da interpretação literal dessa norma para adentrar na seara da interpretação teleológica, constatar-se-ia que, se o
constituinte derivado tivesse pretendido escolher a renda dos dependentes do segurado como base de cálculo do benefício em questão,
não teria inserido no texto a expressão “baixa renda” como adjetivo para qualificar os “segurados”, mas para caracterizar os dependentes.
Ou seja, teria buscado circunscrever o universo dos beneficiários do auxílio-reclusão apenas aos dependentes dos presos segurados de
baixa renda, não a estendendo a qualquer detento, independentemente da renda por este auferida, talvez como medida de contenção de
gastos.
Acrescentou-se que um dos objetivos da EC 20/98, conforme a Exposição de Motivos encaminhada ao Congresso Nacional, seria o
de restringir o acesso ao auxílio-reclusão, haja vista que o constituinte derivado ter-se-ia amparado no critério de seletividade que deve
reger a prestação dos benefícios e serviços previdenciários, a teor do art. 194, III, da CF, para identificar aqueles que efetivamente
necessitam do aludido auxílio. Nesse sentido, tal pretensão só poderia ser alcançada se a seleção tivesse como parâmetro a renda do
próprio preso segurado, pois outra interpretação que levasse em conta a renda dos dependentes, a qual teria de obrigatoriamente incluir no
rol destes os menores de 14 anos — impedidos de trabalhar, por força do art. 227,§ 3º, I, da CF —, provocaria distorções indesejáveis,
visto que abrangeria qualquer segurado preso, independentemente de sua condição financeira, que possuísse filhos menores de 14 anos.
Por fim, registrou-se que o art. 13 da EC 20/98 abrigou uma norma transitória para a concessão do citado benefício e que, para os fins
desse dispositivo, a Portaria Interministerial MPS/MF 77/2008 estabeleceu o salário de contribuição equivalente a R$ 710,08 (setecentos e
dez reais e oito centavos) para o efeito de aferir-se a baixa renda do segurado, montante que superaria em muito o do salário-mínimo hoje
em vigor. Esse seria mais um dado a demonstrar não ser razoável admitir como dependente econômico do segurado preso aquele que
aufere rendimentos até aquele salário de contribuição. Vencidos os Ministros Cezar Peluso, Eros Grau e Celso de Mello, que desproviam o
recurso.
Leading case: RE 587.365, Min. Ricardo Lewandowski, RE 486.413, Min. Ricardo Lewandowski

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4. MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO. IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO DE


JUIZ DE JUIZADO ESPECIAL QUE DEFERE LIMINAR
Não cabe mandado de segurança contra decisão interlocutória proferida em Juizado Especial. Essa foi a orientação firmada pela
maioria do Tribunal, ao negar provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão de Turma Recursal Cível e Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que indeferira a petição inicial do mandado de segurança da recorrente — impetrado contra decisão
liminar concedida em primeiro grau, no âmbito dos Juizados Especiais —, extinguindo o feito sem julgamento do mérito. Asseverou-se que
a Lei 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento das causas cíveis de complexidade menor, razão
pela qual consagrou a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Não caberia, por isso, nos casos por ela abrangidos, a
aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, sob a forma do agravo de instrumento ou a utilização do instituto do mandado de
segurança, cujos prazos para interpor e impetrar, respectivamente, não se coadunam com os fins pretendidos pela Lei 9.099/95. Aduziu-se
ser facultativa a opção pelo rito sumaríssimo, com as vantagens e limitações que a escolha acarreta. Asseverou-se, ademais, que a
admissão do mandado de segurança ensejaria ampliação da competência dos Juizados Especiais, o que caberia exclusivamente ao Poder
Legislativo. Por fim, afastou-se a ofensa ao princípio da ampla defesa, haja vista a possibilidade de impugnação das decisões
interlocutórias quando da interposição de recurso inominado. Vencido o Min. Marco Aurélio, que provia o recurso, por considerar estar-se
diante de exceção alcançada pela Lei 1.533/51, já que, não obstante essa lei revelar como regra o não cabimento de mandado de
segurança contra decisão judicial, tal previsão pressuporia a possibilidade de ter-se recurso contra essa decisão, o que, na espécie, não se
teria. Concluía, assim, que o afastamento do mandado de segurança importaria o afastamento da própria jurisdição.
Leading case: RE 576.847, Min. Eros Grau

5. GRATIFICAÇÃO: DISPENSA DE AVALIAÇÃO E EXTENSÃO AOS INATIVOS


O Tribunal, por maioria, manteve acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial Federal, que entendera que a Gratificação de
Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho - GDASST, instituída pela Lei 10.483/2002, deveria ser estendida aos
inativos no valor de 60 pontos, a partir do advento da Medida Provisória 198/94, convertida na Lei 10.971/2004, que alterou sua base de
cálculo. O acórdão recorrido, fundado no princípio da isonomia, ainda declarara a inconstitucionalidade do art. 7º da Lei 10.971/2004, que
determinou que essa gratificação seria devida aos aposentados e pensionistas no valor correspondente a 30 pontos.
Salientou-se, de início, que a Lei 10.483/2002 estabeleceu, em seu art. 5º, que a GDASST teria como limites mínimo e máximo os
valores de 10 e 100 pontos, respectivamente, e assegurou, aos aposentados e pensionistas, a percepção da gratificação no valor de 10
pontos. Com o advento da Lei 10.971/2004, a GDASST passou a ser paga, indistintamente, a todos os servidores da ativa, no valor
equivalente a 60 pontos, até a edição do ato regulamentador do processo de avaliação, previsto no art. 6º da Lei 10.483/2002, tendo os
inativos obtido uma majoração na base de cálculo da gratificação de 10 para 30 pontos. Asseverou-se que, para caracterizar a natureza pro
labore faciendo da gratificação, é necessário que haja edição da norma regulamentadora que viabilize as avaliações de desempenho, sem
as quais a gratificação adquire um caráter de generalidade, que determina a sua extensão aos servidores inativos. Salientando a
inexistência, até a presente data, de norma regulamentadora da Lei 10.483/2002 — que permitisse a realização das avaliações de
desempenho institucional e coletivo para atribuição de uma pontuação variável da gratificação, aos servidores em atividade —, entendeu-

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se que a GDASST teria se transformado numa gratificação de natureza genérica, extensível, portanto, aos servidores inativos, desde o
momento em que os servidores ativos passaram a recebê-la sem a necessidade da avaliação de desempenho. Aduziu-se, entretanto, a
partir de ressalva no voto do Min. Cezar Peluso, a possibilidade de sobrevir o regulamento, estabelecendo, sem ferir direito adquirido e sem
reduzir vencimentos, os critérios de avaliação, portanto, de 60 a 100 pontos. Reputou-se revogado, por conseguinte, o dispositivo que
garantiu o valor mínimo da gratificação em 10 pontos. Vencido o Min. Marco Aurélio, que dava provimento ao recurso extraordinário.
Leading case: RE 572.052, Min. Ricardo Lewandowski

6. PREVIDENCIÁRIO. CÁLCULO DE APOSENTADORIA E IMPOSSIBILIDADE DA ADOÇÃO DE SISTEMA HÍBRIDO


O Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto contra acórdão do TRF da 4ª Região, em que
contribuinte do INSS, ao argumento de direito adquirido, pretendia fosse reconhecido, para fins de sua aposentadoria, o tempo de serviço
exercido em condições especiais, isto é, de mecânico, com o acréscimo de 40%, somado ao tempo de serviço comum, relativamente a
períodos que especificava, inclusive os trabalhados após a edição da EC 20/98, observadas as regras anteriores a ela para o cálculo do
benefício. Esclareceu-se, inicialmente, não estar em discussão a contagem do tempo de serviço em condições especiais, reconhecido nas
instâncias inferiores, por se tratar de matéria de natureza fática que demandaria reexame do conjunto probatório.
Na linha de precedentes da Corte, entendeu-se não ser lícito aos segurados do INSS mesclar as vantagens de dois
regimes distintos de aposentadoria, beneficiando-se das vantagens decorrentes de um sistema híbrido. Ademais, salientou-se a
jurisprudência pacífica no sentido de que o aposentado possui direito adquirido ao quantum de seus proventos calculado com base na
legislação vigente ao tempo da aposentadoria, mas não aos critérios legais com base em que esse quantum foi estabelecido, porque não
há direito adquirido a regime jurídico. Asseverou-se não se ignorar que o direito adquirido pressupõe o atendimento de todas as condições
para a obtenção da aposentadoria, como, na espécie, ocorrera. Entretanto, aduziu-se que, ante o princípio tempus regit actum, o tempo de
serviço ou de contribuição obtido depois do advento da EC 20/98 não se rege mais pela disciplina legal que vigorava anteriormente,
passando a sujeitar-se à nova ordem por ela instaurada. Concluiu-se que se o segurado quiser agregar tempo de serviço posterior à EC
20/98, tem de se submeter ao novo ordenamento, com observância das regras de transição. Vencido o Min. Marco Aurélio que, tendo em
conta não se estar diante de situação jurídica concreta em que pretendida a complementação do tempo considerado o período posterior a
EC 20/98, provia o recurso, ao fundamento de que, em razão de o recorrente ter completado o tempo de aposentadoria em período anterior
à emenda — possuindo, portanto, direito adquirido à jubilação antes de seu advento —, benefícios outros dela decorrentes seriam a ele
extensíveis. Em seguida, o relator apresentou proposta de súmula vinculante sobre a matéria, tendo o Min. Marco Aurélio se manifestado
sobre a necessidade de prévia submissão do teor do verbete à Comissão de Jurisprudência.
Leading case: RE 575.089, Min. Ricardo Lewandowski.

7. ISENÇÃO DE COFINS E REVOGAÇÃO POR LEI ORDINÁRIA


Em conclusão, o Tribunal, por maioria, desproveu dois recursos extraordinários, e declarou legítima a revogação da isenção do
recolhimento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre as sociedades civis de prestação de serviços de profissão
legalmente regulamentada, prevista no art. 6º, II, da LC 70/91, pelo art. 56 da Lei 9.430/96 (“Art. 56. As sociedades civis de prestação de

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serviços de profissão legalmente regulamentada passam a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta da prestação de
serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991.”) — v. Informativos 436, 452 e 459.
Considerou-se a orientação fixada pelo STF no julgamento da ADC 1/DF (DJU de 16.6.95), no sentido de: a) inexistência de
hierarquia constitucional entre lei complementar e lei ordinária, espécies normativas formalmente distintas exclusivamente tendo em vista a
matéria eventualmente reservada à primeira pela própria CF; b) inexigibilidade de lei complementar para disciplina dos elementos próprios
à hipótese de incidência das contribuições desde logo previstas no texto constitucional. Com base nisso, afirmou-se que o conflito aparente
entre o art. 56 da Lei 9.430/96 e o art. 6º, II, da LC 70/91 não se resolve por critérios hierárquicos, mas, sim, constitucionais quanto à
materialidade própria a cada uma dessas espécies normativas. No ponto, ressaltou-se que o art. 56 da Lei 9.430/96 é dispositivo
legitimamente veiculado por legislação ordinária (CF, art. 146, III, b, a contrario sensu, e art. 150, § 6º) que importou na revogação de
dispositivo inserto em norma materialmente ordinária (LC 70/91, art. 6º, II). Concluiu-se não haver, no caso, instituição, direta ou indireta, de
nova contribuição social a exigir a intervenção de legislação complementar (CF, art. 195, § 4º). Vencidos os Ministros Eros Grau e Marco
Aurélio que davam provimento aos recursos, para que fosse mantida a isenção estabelecida no art. 6º, II, da LC 70/91. Em seguida, o
Tribunal, por maioria, rejeitou pedido de modulação de efeitos. Vencidos, no ponto, os Ministros Menezes Direito, Eros Grau, Celso de
Mello, Carlos Britto e Ricardo Lewandowski, que deferiam a modulação, aplicando, por analogia, o disposto no art. 27 da Lei 9.868/99. O
Tribunal também rejeitou questão de ordem que determinava a baixa do processo ao STJ, pela eventual falta da prestação jurisdicional,
vencidos o Min. Marco Aurélio, que a suscitara, e o Min. Eros Grau. Por fim, o Tribunal acolheu questão de ordem suscitada pelo Min.
Gilmar Mendes, relator, para permitir a aplicação do art. 543-B do CPC, vencido o Min. Marco Aurélio. Não participou da votação nas
questões de ordem o Min. Joaquim Barbosa, ausente naquele momento.
Leading case: RE 377.457, Min. Gilmar Mendes; RE 381.964, Min. Gilmar Mendes.

8. JUSTIÇA DO TRABALHO. AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO E GREVE


É da competência da Justiça do Trabalho o julgamento de interdito proibitório em que se busca garantir o livre acesso de
funcionários e de clientes a agências bancárias sob o risco de serem interditadas em decorrência de movimento grevista. Com base nesse
entendimento, o Tribunal, por maioria, proveu recurso extraordinário interposto pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos
Bancários de Belo Horizonte contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que entendera ser da competência da
Justiça Comum o julgamento de ação de interdito proibitório ajuizado pela agência bancária recorrida. Considerou-se estar-se diante de
ação que envolve o exercício do direito de greve, matéria afeta à competência da Justiça Trabalhista, a teor do disposto no art. 114, II, da
CF. Asseverou-se tratar-se de um piquete, em que a obstrução, a ocupação, ocorrem como um ato relativo à greve. Vencido o Min.
Menezes Direito, relator, que desprovia o recurso, por reputar ser da Justiça Comum a competência para julgar o feito, ao fundamento de
que o pedido e a causa de pedir do interdito proibitório não envolveriam matéria que pudesse vincular o exercício do direito de greve à
proteção do patrimônio. Alguns precedentes citados: CJ 6959/DF (DJU de 22.2.91); AI 611670/PR (DJU de 7.2.2007); AI 598457/SP (DJU
de 10.11.2006); RE 238737/SP (DJU de 5.2.99).
Leading case: RE 579.648, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia.

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9. INELEGIBILIDADE. DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE CONJUGAL NO CURSO DO MANDATO


O Tribunal negou provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal Superior Eleitoral que, por
unanimidade, desproveu o Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº 26.033 e reafirmou sua jurisprudência no sentido de que “A
dissolução da sociedade conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista o art. 14, § 7º, da CF”. A decisão recorrida
assentou que “Se a separação judicial ocorrer no curso do mandato eletivo, o vínculo de parentesco persiste para fins de inelegibilidade até
o fim do mandato, inviabilizando a candidatura do ex-cônjuge ao pleito subseqüente, na mesma circunscrição, a não ser que o titular afaste
do cargo seis meses antes da eleição”.
Leading case: RE 568.596, Min. Ricardo Lewandowski.

10. VEDAÇÃO AO NEPOTISMO E APLICAÇÃO AOS TRÊS PODERES


O Tribunal deu parcial provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte que reputara constitucional e legal a nomeação de parentes de vereador e Vice-Prefeito do Município de Água Nova,
daquela unidade federativa, para o exercício dos cargos, respectivamente, de Secretário Municipal de Saúde e de motorista. Asseverou-se,
inicialmente, que, embora a Resolução 7/2007 do CNJ seja restrita ao âmbito do Judiciário, a vedação do nepotismo se estende aos
demais Poderes, pois decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF, tendo aquela norma apenas disciplinado, em
maior detalhe, aspectos dessa restrição que são próprios a atuação dos órgãos jurisdicionais. Ressaltou-se que o fato de haver diversos
atos normativos no plano federal que vedam o nepotismo não significaria que somente leis em sentido formal ou outros diplomas
regulamentares fossem aptos para coibir essa prática, haja vista que os princípios constitucionais, que não configuram meras
recomendações de caráter moral ou ético, consubstanciam regras jurídicas de caráter prescritivo, hierarquicamente superiores às demais e
positivamente vinculantes, sendo sempre dotados de eficácia, cuja materialização, se necessário, pode ser cobrada por via judicial. Assim,
tendo em conta a expressiva densidade axiológica e a elevada carga normativa que encerram os princípios contidos no caput do art. 37 da
CF, concluiu-se que a proibição do nepotismo independe de norma secundária que obste formalmente essa conduta. Ressaltou-se,
ademais, que admitir que apenas ao Legislativo ou ao Executivo fosse dado exaurir, mediante ato formal, todo o conteúdo dos princípios
constitucionais em questão, implicaria mitigar os efeitos dos postulados da supremacia, unidade e harmonização da Carta Magna,
subvertendo-se a hierarquia entre esta e a ordem jurídica em geral.
Aduziu-se que art. 37, caput, da CF/88 estabelece que a Administração Pública é regida por princípios destinados a resguardar o
interesse público na tutela dos bens da coletividade, sendo que, dentre eles, o da moralidade e o da impessoalidade exigem que o agente
público paute sua conduta por padrões éticos que têm por fim último alcançar a consecução do bem comum, independentemente da esfera
de poder ou do nível político-administrativo da Federação em que atue. Acrescentou-se que o legislador constituinte originário, e o
derivado, especialmente a partir do advento da EC 1/98, fixou balizas de natureza cogente para coibir quaisquer práticas, por parte dos
administradores públicos, que, de alguma forma, buscassem finalidade diversa do interesse público, como a nomeação de parentes para
cargos em comissão ou de confiança, segundo uma interpretação equivocada dos incisos II e V do art. 37 da CF. Considerou-se que a
referida nomeação de parentes ofende, além dos princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade, o princípio da eficiência,
haja vista a inapetência daqueles para o trabalho e seu completo despreparo para o exercício das funções que alegadamente exercem.

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Frisou-se, portanto, que as restrições impostas à atuação do administrador público pelo princípio da moralidade e demais postulados do art.
37 da CF são auto-aplicáveis, por trazerem em si carga de normatividade apta a produzir efeitos jurídicos, permitindo, em conseqüência, ao
Judiciário exercer o controle dos atos que transgridam os valores fundantes do texto constitucional. Com base nessas razões, e fazendo
distinção entre cargo estritamente administrativo e cargo político, declarou-se nulo o ato de nomeação do motorista, considerando hígida,
entretanto, a nomeação do Secretário Municipal de Saúde.
Leading case: RE 579.951, Min. Ricardo Lewandowski.
Súmula Vinculante nº 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta
e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante
designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

11. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E DEPOSITÁRIO INFIEL. PRISÃO CIVIL.


Em conclusão de julgamento, o Tribunal concedeu habeas corpus em que se questionava a legitimidade da ordem de prisão, por
60 dias, decretada em desfavor do paciente que, intimado a entregar o bem do qual depositário, não adimplira a obrigação contratual — v.
Informativos 471, 477 e 498. Entendeu-se que a circunstância de o Brasil haver subscrito o Pacto de São José da Costa Rica, que restringe
a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia (art. 7º, 7), conduz à inexistência de balizas visando à
eficácia do que previsto no art. 5º, LXVII, da CF (“não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;”). Concluiu-se, assim, que, com a introdução do aludido Pacto no
ordenamento jurídico nacional, restaram derrogadas as normas estritamente legais definidoras da custódia do depositário infiel.
Prevaleceu, no julgamento, por fim, a tese do status de supralegalidade da referida Convenção, inicialmente defendida pelo Min. Gilmar
Mendes no julgamento do RE 466343/SP, abaixo relatado. Vencidos, no ponto, os Ministros Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie e
Eros Grau, que a ela davam a qualificação constitucional, perfilhando o entendimento expendido pelo primeiro no voto que proferira nesse
recurso. O Min. Marco Aurélio, relativamente a essa questão, se absteve de pronunciamento.
Na linha do entendimento acima fixado, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário no qual se discutia a
constitucionalidade da prisão civil do depositário infiel nos casos de alienação fiduciária em garantia (DL 911/69: “Art. 4º Se o bem alienado
fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o credor poderá requerer a conversão do pedido de busca e
apreensão, nos mesmos autos, em ação de depósito, na forma prevista no Capítulo II, do Título I, do Livro IV, do Código de Processo
Civil.”) — v. Informativos 304, 449 e 498. Vencidos os Ministros Moreira Alves e Sydney Sanches, que davam provimento ao recurso.
Seguindo a mesma orientação firmada nos casos supra relatados, o Tribunal negou provimento a recurso extraordinário no qual se
discutia também a constitucionalidade da prisão civil do depositário infiel nos casos de alienação fiduciária em garantia — v. Informativos
449, 450 e 498.
Leading case: RE 349.703, Min. Ilmar Galvão, rel. p/ acórdão Min. Gilmar Mendes; RE 466.343, Min. Cezar Peluso.

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12. FRACIONAMENTO DE PRECATÓRIO: CUSTAS PROCESSUAIS E REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR


Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário em que se discutia a possibilidade de se
fracionar, ou não, o valor de precatório, em execução de sentença, com o objetivo de lograr-se o pagamento de custas processuais por
meio de Requisição de Pequeno Valor - RPV. O acórdão recorrido adotara o fundamento de que é possível a expedição de RPV para
pagamento das custas processuais devidas ao titular da serventia privatizada, desde que o seu crédito individual não supere o limite
estabelecido pelo art. 87 do ADCT. O Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul - IPERGS, ora recorrente, alegava violação
aos artigos 87, I, do ADCT e 100, § 4º, da CF — v. Informativo 520. Considerou-se que, no caso concreto, a pensionista, ora recorrida,
seria parte ilegítima para executar as custas processuais, haja vista que, por ser beneficiária da justiça gratuita, não as teria antecipado.
Destacou-se que, por essa razão, estaria descaracterizada a possibilidade de enfrentamento da questão sob a perspectiva da repercussão
geral. O Min. Ricardo Lewandowski, relator, diante disso, reformulou seu voto anterior. Vencido o Min. Joaquim Barbosa, que dava
provimento ao recurso.
Leading case: RE 578.695, Min. Ricardo Lewandowski.

13. IPI: ISENÇÃO OU ALÍQUOTA ZERO E COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS


Antes da vigência da Lei 9.779/99, não era possível o contribuinte se creditar ou se compensar do IPI quando incidente o tributo
sobre os insumos ou matérias-primas utilizados na industrialização de produtos isentos ou tributados com alíquota zero. Essa foi a
orientação firmada pela maioria do Tribunal ao prover dois recursos extraordinários interpostos pela União contra acórdãos do TRF da 4ª
Região que reconheceram o direito de compensação dos créditos do IPI em período anterior ao advento da referida lei — v. Informativo
511. Prevaleceu o voto do Min. Marco Aurélio, relator.
Observou o relator que, ante a sucessividade de operações versadas nos autos, perceber-se-ia o não envolvimento do princípio da
não-cumulatividade, conclusão essa que decorreria da circunstância de o inciso II do § 3º do art. 153 da CF surgir pedagógico ao revelar
que a compensação a ser feita levará em conta o que devido e recolhido nas operações anteriores com o cobrado na subseqüente. Para
ele, atentando-se apenas para o princípio da não-cumulatividade, se o ingresso da matéria-prima ocorre com incidência do tributo, há a
obrigatoriedade do recolhimento, mas, se na operação final verifica-se a isenção, não existirá compensação do que recolhido anteriormente
em face da ausência de objeto. Frisou que o que o aludido dispositivo constitucional contempla é a compensação, considerando os valores
devidos, ou seja, o que recolhido anteriormente e o que é cobrado na operação subseqüente.
Asseverou, ademais, salientando mostrar-se uno o sistema tributário, a necessidade de se levar em conta que, no tocante ao
ICMS, a Constituição Federal seria explícita ao prever que a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não
implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes (CF, art. 155, § 2º, II, a). Em razão
desse contexto a revelar o sistema, somente em 1999, até mesmo em observância à exigência instrumental do § 6º do art. 150 da CF, teria
vindo à balha a Lei 9.779/99, estabelecendo o que seria a compensação, com outros tributos, considerada a mesma pessoa jurídica, de
possível crédito, e remetendo à Lei 9.430/96. Daí, antes da Lei 9.779/99 não haveria base, quer sob aspecto interpretativo em virtude do
princípio da não-cumulatividade, quer sob o aspecto legal expresso, para concluir-se pela procedência do direito ao creditamento, tendo em
conta a isenção. Em síntese, presente o princípio da não-cumulatividade — do qual só se poderia falar quando houvesse a dupla

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incidência, sobreposição —, a possibilidade de o contribuinte se creditar, na situação analisada, somente teria surgido com a edição da Lei
9.779/99. Vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski, relator, e Cezar Peluso, que desproviam o recurso. Vencido, em parte, o Min. Eros
Grau que lhe provia parcialmente, ao fundamento de que apenas no caso da isenção, que é benefício fiscal, e não no da alíquota zero,
técnica fiscal, seria justificável, no período anterior à vigência da Lei 9.779/99, a manutenção do crédito discutido.
Leading case: RE 562.980, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio

14. ART. 118, § 3º, DO REGIMENTO INTERNO DO STM E LAVRATURA DE ACÓRDÃO


O Tribunal deu provimento a recurso extraordinário interposto contra decisão proferida pelo Superior Tribunal Militar - STM que,
com base no art. 118, § 3º, de seu Regimento Interno (“Art. 118 ... §3º O resultado do julgamento será certificado nos autos pela Secretaria
do Tribunal Pleno”), deixara de lavrar acórdão relativo a agravo regimental e demais recursos que a ele se seguiram, registrando o
julgamento dos mesmos por meio de certidões. Entendeu-se que a falta de formalização do acórdão, com base em norma regimental,
configura ato atentatório à garantia constitucional da publicidade dos atos processuais, bem como afronta o direito consagrado no art. 93,
IX, da CF, segundo o qual todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas.
Considerou-se não observada, também, a garantia prevista no art. 8º, 5, da Convenção Americana de Direitos Humanos,
internalizada pelo Decreto 678/92, que estabelece que “o processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os
interesses da justiça”. Esclareceu-se, no ponto, que o Pacto de San José da Costa Rica ingressou no ordenamento legal pátrio como regra
de caráter supralegal ou, até mesmo, como norma dotada de dignidade constitucional, segundo recente entendimento expressado por
magistrados do Supremo (HC 87585/TO e RE 466343/SP, j. em 4.12.2008).
Aduziu-se que o princípio da publicidade é garantia essencial de todo o cidadão, que integra o devido processo legal e dá
efetividade aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Asseverou-se, ademais, que qualquer restrição aos direitos e
garantias fundamentais, quando expressamente autorizada pelo texto constitucional, somente pode ser concretizada por meio de lei formal.
Por fim, afirmou-se que, em razão de o dispositivo regimental questionado não vedar, em nenhum momento, a lavratura de acórdão da
decisão colegiada em agravo regimental, não caberia falar em inconstitucionalidade da norma, pois o problema não estaria na lavratura da
certidão, mas na falta de lavratura do acórdão, único documento hábil a tornar pública a vontade da Corte. RE provido para determinar seja
lavrado o respectivo acórdão da decisão em comento. Vencido, parcialmente, o Min. Marco Aurélio, que dava provimento ao recurso e
também declarava a inconstitucionalidade da norma questionada.
Leading case: RE 575.144, Min. Ricardo Lewandowski.

15. FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO E INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO


Por não vislumbrar ofensa à garantia de irredutibilidade da remuneração ou de proventos, e na linha da jurisprudência do Supremo
no sentido de não haver direito adquirido à manutenção à forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime
jurídico, o Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário interposto, por servidora pública aposentada, contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Na espécie, com a edição da Lei Complementar Estadual 203/2001, o cálculo das
gratificações da recorrente deixou de ser sobre a forma de percentual, incidente sobre o vencimento, para ser transformado em valores

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pecuniários, correspondentes ao valor da gratificação do mês anterior à publicação da lei. Considerou-se que a Lei Complementar
203/2001 teria preservado o montante percebido pela recorrente, tendo, inclusive, expressamente garantido que “os índices da revisão
geral da remuneração dos servidores públicos serão obrigatoriamente aplicados aos adicionais e gratificações que passam a ser
representados por valores pecuniários”. Vencidos os Ministros Carlos Britto e Marco Aurélio que davam provimento ao recurso.
Leading case: RE 563.965, Min. Cármen Lúcia.

16. ICMS. REPARTIÇÃO DE RECEITAR


Repartição de receitas do PRODEC entre o Estado e os Municípios. Leis 7.320/88 e 11.345/2000 (SC). Restituição aos municípios
das diferenças de valores retidos em razão do PRODEC.
A fim de que a autonomia política conferida aos entes federados pela Constituição seja real, efetiva, e não virtual, é imprescindível
que sua autonomia financeira seja preservada, não se permitindo, quanto à repartição de receitas tributárias, condicionamento arbitrário por
parte do ente responsável pelos repasses a que os Municípios têm direito.
No que respeita à titularidade dos impostos compartilhados, esclareceu-se que o tributo já nasce, por expressa determinação
constitucional, com dois titulares no que tange ao produto de sua arrecadação, e que o fato de o Estado-membro possuir competência
tributária em relação ao ICMS não lhe confere superioridade hierárquica relativamente ao Município quanto à participação de cada entidade
no produto de arrecadação desse imposto.
Leading case: RE 572.762, Min. Ricardo Lewandowski.

17. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM


O Tribunal, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho - TST
que entendera ser competente a Justiça do Trabalho para julgar pretensão deduzida pela recorrida, admitida como professora, pelo Estado
do Amazonas, sob o regime de contratação temporária prevista em lei local (Lei 1.674/84). Na espécie, a recorrida ajuizou reclamação
trabalhista, na qual pleiteia o reconhecimento de vínculo trabalhista e as verbas dele decorrentes, ao fundamento de que teria sido
contratada pelo regime especial da Lei 1.674/84, mas que, em decorrência das prorrogações sucessivas desse contrato, esse vínculo teria
se transmudado automaticamente num vínculo celetista.
Aplicou-se a orientação fixada pelo Supremo em vários precedentes no sentido de que compete à Justiça Comum estadual
processar e julgar causas instauradas entre a Administração Pública e seus servidores submetidos ao regime especial disciplinado por lei
local editada antes da CF/88 com fundamento no art. 106 da CF/67, na redação que lhe conferiu a EC 1/69. Asseverou-se que esse
entendimento foi reafirmado em inúmeros precedentes, já sob a égide da vigente Carta Magna. Enfatizou-se, ademais, que várias decisões
vêm sendo prolatadas no sentido de que o processamento de litígio entre servidores temporários e a Administração Pública perante a
Justiça do Trabalho afronta a decisão do Pleno na ADI 3395 MC/DF (DJU de 10.11.2006), na qual referendada cautelar que suspendeu
liminarmente toda e qualquer interpretação conferida ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na
competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele
vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

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Mencionou-se, também, o que afirmado no julgamento da Rcl 5381/AM (DJE 8.8.2008), no sentido de que, depois da decisão
proferida na ADI 2135 MC/DF (DJE de 7.3.2008), que suspendera os efeitos da EC 19/98 para retornar ao regime jurídico único, não
haveria como, no sistema jurídico-administrativo brasileiro constitucionalmente posto, comportar esse tipo de contratação pelo regime da
CLT. Por fim, asseverou-se que a prorrogação indevida no contrato de trabalho de servidor temporário não transmuda esse vínculo original,
de natureza tipicamente administrativa, num vínculo trabalhista.
Aduziu-se que a prorrogação do contrato, nessas circunstâncias, seja ela expressa ou tácita, em que se opera a mudança do prazo
de vigência deste, de temporário para indeterminado, pode até ensejar nulidade ou caracterizar ato de improbidade, com todas as
conseqüências que isso acarreta, mas não alterar a natureza jurídica do vínculo. Vencido o Min. Marco Aurélio que afirmava que a
competência seria definida pela causa de pedir e pelo pedido, e, tendo em conta que, no caso, a recorrida ajuizara uma reclamação
trabalhista, evocando, a partir do princípio da realidade, a existência do vínculo empregatício, reputava ser da Justiça do Trabalho a
competência para dirimir o conflito de interesses.
Leading case: RE 573.202, Min. Ricardo Lewandowski.

18. COSIP E PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA


O Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina contra
acórdão do tribunal de justiça local que, em ação direta de inconstitucionalidade estadual, declarara a constitucionalidade da Lei
Complementar 7/2002, editada pelo Município de São José, que instituiu Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública -
COSIP. Alegava o recorrente, em síntese, que por ser a hipótese de incidência do tributo o consumo de energia elétrica, restringindo o
sujeito passivo da obrigação aos respectivos consumidores, haveria ofensa ao princípio da isonomia, uma vez que o serviço de iluminação
pública seria prestado indistintamente a todos os cidadãos. Sustentava, ainda, que o fato de um contribuinte consumir mais ou menos
energia elétrica não significaria que ele seria mais ou menos beneficiado pela iluminação pública, inexistindo, portanto, relação entre o que
a lei chamou de “níveis individuais de consumo mensal de energia elétrica” e o custo de serviço de iluminação pública. Entendeu-se que a
COSIP constitui um novo tipo de contribuição que refoge aos padrões estabelecidos nos artigos 149 e 195 da CF, ou seja, é uma exação
subordinada a disciplina própria (CF, art. 149-A), sujeita, contudo, aos princípios constitucionais tributários, haja vista enquadrar-se
inequivocamente no gênero tributo. Ressaltou-se que, de fato, como a COSIP ostenta características comuns a várias espécies de tributos,
não haveria como deixar de reconhecer que os princípios aos quais estes estão submetidos também se aplicam, modus in rebus, a ela.
Destarte, salientou-se que, apesar de o art. 149-A da CF referir-se apenas aos incisos I e III do art. 150 da CF, o legislador
infraconstitucional, ao instituir a contribuição em análise, considerada a natureza tributária da exação, estaria jungido aos princípios gerais
que regem o gênero, especialmente o da isonomia (art. 150, II) e o da capacidade contributiva (art. 145, § 1º).
Considerou-se, entretanto, que, uma vez admitida a constitucionalidade do art. 149-A da CF, que previu a possibilidade da
contribuição para o custeio de iluminação pública na própria fatura de energia elétrica, o art. 1º da Lei Complementar 7/2002 — ao eleger
como contribuintes da COSIP os consumidores residenciais e não residenciais de energia elétrica, situados na área urbana e na área rural
do Município de São José — não teria ofendido o princípio da isonomia, o qual, em razão das particularidades da exação em tela, haveria
de ser aplicado com o devido temperamento. Afirmou-se, ainda, que, atendidos os demais princípios tributários e os critérios de
razoabilidade e proporcionalidade, nada haveria de inconstitucionalidade em se identificarem os sujeitos passivos da obrigação em função

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de seu consumo de energia elétrica, tendo sido, inclusive, essa a intenção do constituinte derivado ao criar o novo tributo, conforme
relatório da PEC 559/2002. Explicou-se que, por ser a iluminação pública um serviço público uti universi, isto é, de caráter geral e
indivisível, prestado a todos os cidadãos, indistintamente, não seria possível, sob o aspecto material, incluir todos os seus beneficiários no
pólo passivo da obrigação tributária. Observou-se que, de toda sorte, os principais beneficiários do serviço sempre seriam aqueles que
residem ou exercem as suas atividades no âmbito do Município ou do Distrito Federal, ou seja, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou
privadas, identificáveis por meio das respectivas faturas de energia elétrica.
Aduziu-se, também, que a lei complementar em questão instituiu um sistema progressivo de alíquotas ao estabelecer, em seu art.
2º, como base de cálculo da contribuição o valor da Tarifa de Iluminação Pública — apurado mensalmente e correspondente ao custo
mensal do serviço de iluminação pública, variando as alíquotas conforme a qualidade dos consumidores de energia elétrica e quantidade
de seu consumo —, mas o teria feito com respeito aos princípios da isonomia e da capacidade contributiva dos sujeitos passivos.
Asseverou-se que a igualdade, no direito tributário, deve ser compreendida no sentido de proporcionalidade, pois constituiria um verdadeiro
absurdo pretender-se que todos pagassem o mesmo tributo, ou seja, quanto à aplicabilidade do postulado da isonomia às contribuições,
elas estariam submetidas ao princípio da igualdade geral, que, todavia, não incidiria no momento de sua instituição, mas na forma de rateio
do respectivo encargo financeiro. Frisou-se a plausibilidade da alegação de que não haveria critério seguro de discriminação para se
conferir a determinado contribuinte uma carga maior, mas reputou-se — diante do silêncio da Constituição Federal no que concerne à
hipótese de incidência da contribuição de iluminação pública, liberando o legislador local a eleger a melhor forma de cobrança do tributo, e
tendo em conta o caráter sui generis da exação — razoáveis e proporcionais os critérios escolhidos pelo diploma legal impugnado para
estabelecer a sua base de cálculo, discriminar os seus contribuintes e fixar as alíquotas a que estão sujeitos. Concluiu-se que o Município
de São José, ao empregar o consumo mensal de energia elétrica de cada imóvel, como parâmetro para ratear entre os contribuintes o
gasto com a prestação do serviço de iluminação pública, buscou realizar, na prática, a almejada justiça fiscal, que consiste, precisamente,
na materialização, no plano da realidade fática, dos princípios da isonomia tributária e da capacidade contributiva, porquanto seria lícito
supor que quem tem um consumo maior tem condições de pagar mais. Rejeitou-se, por fim, a argumento de que a base de cálculo da
COSIP se confundiria com a do ICMS, já que a contribuição em exame não incidiria propriamente sobre o consumo de energia elétrica,
mas corresponderia ao rateio do custo do serviço municipal de iluminação pública entre contribuintes selecionados segundo critérios
objetivos, pelo legislador local, com amparo na faculdade que lhe conferiu a EC 39/2002. Vencido o Min. Marco Aurélio, que provia o
recurso, declarando incidentalmente a inconstitucionalidade da norma, ao fundamento de que esta teria criado uma taxa de iluminação
pública.
Leading case: RE 573.675, Min. Ricardo Lewandowski.

19. LEI 10.438/2002: ENCARGO DE CAPACIDADE EMERGENCIAL E CONSTITUCIONALIDADE - 1


O Tribunal negou provimento a dois recursos extraordinários interpostos contra acórdãos que reconheceram a constitucionalidade
dos encargos previstos na Lei 10.438/2002, ao fundamento de que tais exações possuiriam natureza jurídica de preço público e não de
tributo. Pretendia-se, na espécie, o reconhecimento da inconstitucionalidade do Encargo de Capacidade Emergencial, também conhecido
como “seguro-apagão”, de que trata o art. 1º do referido diploma legal. Esclareceu-se, inicialmente, que, em 2001, em virtude da redução
da geração de energia elétrica pelas usinas hidroelétricas, ante os baixos níveis pluviométricos registrados, o Governo adotou certas

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providências para assegurar a continuidade da prestação desse serviço, dentre as quais, a instituição do debatido encargo, por meio da
Medida Provisória 14/2001, convertida na Lei 10.438/2002, tendo por objetivo financiar, por rateio entre os consumidores, os custos,
inclusive de natureza operacional, tributária e administrativa, relativos à aquisição de energia elétrica e à contratação de capacidade de
geração ou potência pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE. Aduziu-se que a Lei 10.438/2002 previu dois tipos
de obrigações de responsabilidade dos consumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Nacional Interligado: a) o adicional tarifário
específico e b) a parcela das despesas incorridas com a compra de energia no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE,
tendo sido a matéria regulada pela Resolução 249/2002 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a qual, por sua vez, dispôs
sobre três modalidades de encargos: a) o Encargo de Capacidade Emergencial; b) o Encargo de Aquisição de Energia Elétrica
Emergencial e c) o Encargo de Energia Livre Adquirida no MAE.
Explicou-se que o Encargo de Capacidade Emergencial resultaria do rateio dos custos incorridos com a contratação de capacidade
de geração ou de potência pela CBEE; o Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial decorreria do rateio dos custos resultantes
da aquisição de energia elétrica pela CBEE, e o Encargo de Energia Livre Adquirida no MAE derivaria do rateio das despesas originadas
da compra de energia no âmbito deste pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de geração e de distribuição até dezembro de
2002. Asseverou-se que tais encargos não se enquadrariam na definição de tributo contida no art. 3º do Código Tributário Nacional, por
não possuírem o requisito de compulsoriedade. Esclareceu-se que os referidos encargos eram cobrados dos consumidores finais de
energia elétrica atendidos pelo Sistema Interligado Nacional, com exceção apenas dos consumidores de baixa renda, ou seja, a obrigação
de pagar tais encargos estava diretamente ligada à hipótese de tratar-se, ou não, o obrigado de consumidor de energia elétrica provinda
daquele sistema. Destarte, esses encargos não seriam de pagamento compulsório, já que os consumidores poderiam se valer de outros
meios para a aquisição de energia elétrica que não a proveniente do Sistema Interligado Nacional, estando a corroborar com essa tese o
disposto no art. 176, § 4º, da CF e no Decreto 2.003/96, que o regulamentou. Em suma, reputando razoável e legítimo admitir que a
energia elétrica consumida por alguém possa originar-se de sistema de geração próprio ou de terceiro, dissociado do Sistema Interligado
Nacional, concluiu-se que os encargos instituídos pela Lei 10.438/2002 não apresentariam a compulsoriedade típica das espécies
tributárias, não estando sujeitos, por essa razão, aos princípios e regras constitucionais que regem os tributos. Afirmou-se que tais
encargos, embora tivessem o caráter de prestações pecuniárias correspondentes à utilização de um serviço público — e, nesse sentido,
aproximar-se-iam do conceito de taxas —, na verdade, configurariam tarifas ou preços públicos, em virtude do caráter facultativo da fruição
do bem que remuneravam.
Em seguida, frisou-se que tanto a taxa quanto o preço público constituem um pagamento realizado em troca da fruição de um
serviço ou bem estatal, divisível e específico, sendo a primeira caracterizada pela compulsoriedade, já que resulta de uma obrigação legal,
enquanto que o segundo, pela facultatividade, já que decorre de uma relação contratual. Além disso, observou-se que as receitas das taxas
ingressam nos cofres do Estado, mas as provenientes dos preços públicos integram patrimônio privado dos entes que atuam por delegação
do Estado. Ao referir-se à Exposição de Motivos que acompanhou a citada Medida Provisória 14/2001, convertida na Lei 10.438/2002, e do
próprio texto desses diplomas normativos, considerou-se que as ações financiadas com a receita decorrente desses encargos pretenderam
assegurar o aumento da capacidade de geração e oferta de energia elétrica, bem como evitar interrupções abruptas em seu fornecimento,
garantindo o pleno atendimento da demanda. Tendo isso em conta, reputou-se forçoso convir que tais encargos representariam uma
contraprestação pecuniária pelo consumo de energia elétrica advinda do Sistema Interligado Nacional, além de constituir um meio para

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custear a continuidade da prestação do serviço. Também não se vislumbrou óbice em classificar os encargos em questão como tarifa ou
preço público, haja vista o destino de sua arrecadação, dado não integrarem o orçamento público. Reportou-se, no ponto, à orientação
firmada pela Corte no julgamento da ADC 9 MC/DF (DJU de 23.4.2004), no sentido de que seria compatível com a ordem constitucional o
valor arrecadado como tarifa especial ou sobretarifa relativa ao consumo de energia elétrica acima das metas estabelecidas pela Medida
Provisória 2.152/2001, e que a Constituição de 1988 teria introduzido considerável mudança no tratamento conferido à tarifa, que passou a
ser objeto de uma política tarifária, deixando de equivaler a um simples preço público
Aduziu-se que a Resolução 249/20002 dispôs que os encargos examinados seriam cobrados de forma individualizada e
identificados na fatura de energia elétrica dos consumidores (artigos 3º, § 2º, 5º, § 2º, e 12, § 3º), destinando-se às concessionárias,
permissionárias e autorizadas. Registrou-se que os valores recolhidos a título de Encargo de Capacidade Emergencial e de Encargo de
Aquisição de Energia Elétrica Emergencial seriam repassados à CBEE para o pagamento dos custos com a aquisição de energia elétrica e
a contratação de capacidade de geração ou de potência de energia elétrica, e os correspondentes ao Encargo de Energia Livre Adquirida
no MAE seriam empregados pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas para saldar as transações nele realizadas, por meio de
um mecanismo de liquidação. Asseverou-se que, não obstante os valores recolhidos passassem pela CBEE ou pelo MAE, em nenhum
momento integrariam um fundo especial, razão por que não se vislumbrou a alegada ofensa ao princípio da não-afetação, salientando-se,
ainda, que a renda proveniente desses encargos também não constituiria receita pública. Rejeitou-se, da mesma forma, a apontada afronta
aos princípios da moralidade, da isonomia, da proporcionalidade ou da razoabilidade, porquanto, em virtude de os encargos terem sido
criados com o escopo de viabilizar a continuidade dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica no âmbito do Sistema
Interligado Nacional, seria perfeitamente compatível com a ordem natural das coisas que fossem cobrados daqueles que dela se utilizaram,
e na medida do respectivo consumo. Por fim, apontou-se a impossibilidade de os custos, que levaram à cobrança dos encargos debatidos,
serem suportados exclusivamente pelos agentes do Sistema Interligado Nacional, responsáveis pela geração e transmissão de energia,
visto que isso prejudicaria consideravelmente e de forma ilegítima o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos
realizados entre eles e o Estado, na qualidade de permissionários ou concessionários.
Leading case: RE 576.189, Min. Ricardo Lewandowski.

20. CRIAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS E DECRETOS DISTRITAIS


O Tribunal negou provimento a recurso extraordinário interposto pelo Governador do Distrito Federal contra acórdão proferido pelo
Conselho Especial do Tribunal de Justiça local, que julgara procedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade contra os
Decretos distritais 26.118/2005 e 25.975/2005, ao fundamento de que, nos termos da Lei Orgânica do Distrito Federal - LODF, somente por
meio de lei ordinária, regularmente aprovada pela Câmara Legislativa, poderia o Chefe do Poder Executivo tratar de matéria referente à
criação de cargos públicos e reestruturação de entidade autárquica.
Reputou-se, inicialmente, cabível a propositura da citada ação direta, haja vista que, embora o constituinte não tenha incluído o DF
no art. 125, § 2º, da CF, que atribui competência aos Tribunais de Justiça dos Estados para instituir a representação de
inconstitucionalidade em face das constituições estaduais, a LODF apresenta a natureza de verdadeira constituição local, ante a autonomia
política, administrativa e financeira que a Constituição Federal confere a esse ente federado. No mérito, entendeu-se que o acórdão
impugnado estaria em consonância com a Constituição Federal, que não admite a criação de cargos públicos por decreto.

Atualizado em 19/4/2010. 39
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Leading case: RE 577.025, Min. Ricardo Lewandowski.

21. TAXA DE MATRÍCULA E GRATUIDADE DO ENSINO PÚBLICO


O Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário interposto por universidade federal contra acórdão do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região que concluíra que a cobrança de taxa de matrícula dos estudantes da recorrente, cujos recursos seriam
destinados a programa de assistência para alunos de baixa condição sócio-econômica-cultural, estaria em confronto com o art. 206, IV, da
Constituição Federal, que prevê a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
Considerou-se não ser possível admitir que as universidades públicas, mantidas integralmente pelo Estado, criem obstáculos de
natureza financeira para o acesso dos estudantes aos cursos que ministram, a pretexto de subsidiar alunos carentes.
Reconheceu-se que o legislador constituinte, ciente do fato de que o ensino público superior é acessível predominantemente pelas
classes sociais detentoras de maior poder aquisitivo, buscou produzir mecanismos que superassem essa desigualdade de acesso, dentre
os quais a gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais (CF, art. 206, IV).
Reputou-se, também, não ser razoável a cobrança impugnada, haja vista que tanto a Constituição Federal (“Art. 212. A União
aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.”) quanto a Lei
9.394/96 (art. 70, V, VI e VIII), que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, garantem às universidades públicas os recursos
necessários para a consecução de seus fins, inclusive para a eventual assistência de estudantes mais necessitados.
Asseverou-se, no ponto, que se aceitasse a tese da recorrente no sentido de que a sociedade deveria compartilhar com o Estado
os ônus do ensino dado em estabelecimentos oficiais e da manutenção de seus alunos, ela teria de contribuir duplamente para a
subsistência desse serviço público essencial, isto é, com o pagamento dos impostos e da aludida taxa. Vencidos a Min. Cármen Lúcia que
dava provimento ao recurso, ao fundamento de que essa taxa seria consentânea com a Constituição Federal, tendo em conta, sobretudo, o
princípio da solidariedade, e os Ministros Eros Grau, Celso de Mello e Gilmar Mendes, Presidente, que acompanhavam a divergência.
Leading case: RE 500.171, Min. Ricardo Lewandowski.
Súmula Vinculante 12 - A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no artigo 206, inciso IV, da
Constituição Federal.

22. JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E ALCANCE


A competência da Justiça do Trabalho, nos termos do disposto no art. 114, VIII, da CF, limita-se à execução, de ofício, das
contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças condenatórias em pecúnia que
proferir e aos valores objeto de acordo homologado que integrem o salário de contribuição, não abrangendo, portanto, a execução de
contribuições atinentes ao vínculo de trabalho reconhecido na decisão, mas sem condenação ou acordo quanto ao pagamento das verbas
salariais que lhe possam servir como base de cálculo (“Art. 114. ... VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art.
195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;”).

Atualizado em 19/4/2010. 40
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Com base nesse entendimento, o Tribunal desproveu recurso extraordinário interposto pelo INSS em que sustentava a
competência da Justiça especializada para executar, de ofício, as contribuições previdenciárias devidas, incidentes sobre todo o período de
contrato de trabalho, quando houvesse o reconhecimento de serviços prestados, com ou sem vínculo trabalhista, e não apenas quando
houvesse o efetivo pagamento de remunerações. Salientou-se que a decisão trabalhista que não dispõe sobre pagamento de salário, mas
apenas se restringe a reconhecer a existência do vínculo empregatício não constitui título executivo no que se refere ao crédito de
contribuições previdenciárias.
Assim, considerou-se não ser possível admitir uma execução sem título executivo. Asseverou-se que, em relação à contribuição
social referente ao salário cujo pagamento foi determinado em decisão trabalhista é fácil identificar o crédito exeqüendo e, por conseguinte,
admitir a substituição das etapas tradicionais de sua constituição por ato típico, próprio, do magistrado. Ou seja, o lançamento, a
notificação, a apuração são todos englobados pela intimação do devedor para o seu pagamento, porque a base de cálculo para essa
contribuição é o valor mesmo do salário que foi objeto da condenação. Já a contribuição social referente ao salário cujo pagamento não foi
objeto da sentença condenatória, e, portanto, não está no título exeqüendo, ou não foi objeto de algum acordo, dependeria, para ser
executada, da constituição do crédito pelo magistrado sem que este tivesse determinado o pagamento do salário, que é exatamente a
causa e a base da sua justificação.
O Min. Ricardo Lewandowski, em acréscimo aos fundamentos do relator, aduziu que a execução de ofício de contribuição social
antes da constituição do crédito, apenas com base em sentença trabalhista que reconhece o vínculo empregatício sem fixar quaisquer
valores, viola também o direito ao contraditório e à ampla defesa. Em seguida, o Tribunal, por maioria, aprovou proposta do Min. Menezes
Direito, relator, para edição de súmula vinculante sobre o tema, e cujo teor será deliberado nas próximas sessões. Vencido, no ponto, o
Min. Marco Aurélio, que se manifestava no sentido da necessidade de encaminhamento da proposta à Comissão de Jurisprudência.
Leading case: RE 569.056, Min. Menezes Direito.

23. SALÁRIO MÍNIMO COMO BASE DE CÁLCULO OU INDEXADOR DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE


Servidor público. Adicional de insalubridade: base de cálculo e indexador. Vinculação ao salário mínimo. Inconstitucionalidade.
Em recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que assentara a legitimidade
da adoção do salário mínimo como base de cálculo e indexador do adicional de insalubridade, o STF declarou a não-recepção da
expressão “salários mínimos” contida no caput do art. 3º da Lei Complementar 432/85 do Estado de São Paulo, e no § 1º do mesmo
dispositivo legal (“Art. 3º - O adicional de insalubridade será pago ao funcionário ou servidor de acordo com a classificação nos graus
máximo, médio e mínimo, em percentuais de, respectivamente, 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento),
que incidirão sobre o valor correspondente a 2 (dois) salários mínimos. § 1º - O valor do adicional de que trata este artigo será reajustado
sempre que ocorrer a alteração no valor do salário mínimo.”).
Entendeu-se que os dispositivos impugnados estão em confronto com a vedação prevista na parte final do inciso IV do art. 7º da
CF, que, segundo vários precedentes da Corte, existe com o objetivo de evitar o uso do salário mínimo como fator de indexação, para que,
com essa utilização não se crie empecilho ao aumento dele em face da cadeia de aumentos que daí decorreriam se admitida a vinculação
(CF: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais ... IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, ..., sendo vedada
sua vinculação para qualquer fim;”).

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Em que pese o reconhecimento da não-recepção dos dispositivos legais, o Tribunal negou provimento ao recurso extraordinário,
mantendo o acórdão que autorizava a utilização do salário mínimo no caso concreto, asseverando que a alteração da base de cálculo do
adicional de insalubridade e do correspondente critério de reajuste dependerá de lei de iniciativa do Poder Executivo, e que não cabe ao
Poder Judiciário atuar como legislador positivo, para substituir os critérios legais de cálculo. A relatora, Min. Cármen Lúcia, durante a
sessão e após os debates, reajustou seu voto, que inicialmente previa a conversão em reais do valor do salário mínimo e a sua atualização
por índices oficiais, para assentar a impossibilidade da substituição do parâmetro até que o legislador o faça.
Leading case: RE 565.714, Min. Cármen Lúcia
Súmula Vinculante nº 4 - Salvo os casos previstos na Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como indexador
de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

24. COBRANÇA DE PULSOS TELEFÔNICOS ALÉM DA FRANQUIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL


O Tribunal afastou a alegação de que, ante a necessidade da inclusão da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, na
lide, seria da Justiça Federal a competência para julgar o feito, nos termos do art. 109, I, da CF. Salientando a ausência de manifestação
expressa de interesse jurídico ou econômico pela ANATEL, entendeu-se que a competência seria da Justiça Estadual. Esclareceu-se que a
situação não configuraria hipótese de litisconsórcio passivo necessário a justificar a inclusão da ANATEL no pólo passivo, haja vista que
este é estabelecido pela natureza da relação jurídica ou por determinação legal, sendo insuficiente que a decisão a ser proferida no
processo possa produzir efeitos sobre esfera jurídica de terceiro.
Em seguida, rejeitou-se a assertiva de que a tramitação do processo em Juizado Especial Estadual implicaria afronta ao disposto
no art. 98, I, e no art. 5º, II, LIV e LV, da CF. Aduziu-se que a definição da lide não passa por dilação probatória complexa, nem pela
produção de prova pericial, bastando a análise dos documentos e sua confrontação com as normas jurídicas aplicáveis. Além disso, a
verificação da possibilidade da cobrança de pulsos além da franquia, sem a devida discriminação das ligações realizadas, constitui matéria
exclusivamente de direito e está, portanto, no âmbito de competência dos Juizados Especiais (CF, art. 98, I), não se podendo falar, por
conseguinte, em violação aos princípios do devido processo legal, ampla defesa, contraditório e legalidade, cuja incidência, para o deslinde
da causa, seria reflexa.
Por fim, quanto à matéria de fundo, o Tribunal não conheceu do recurso no que se refere à alegação de ofensa ao art. 37, XXI, da
CF, por considerar que o tema de fundo é infraconstitucional, regido pelas normas legais de direito do consumidor. Vencido, neste ponto, o
Min. Marco Aurélio, que reputava não se estar diante da disciplina de tema que seria estritamente legal, mas que teria raiz básica na
Constituição Federal no que se diz que a decisão de origem não teria ficado limitada à proteção querida pela Carta de 1988 ao consumidor.
Leading case: RE 571.572, Min. Gilmar Mendes.

25. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA


Apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais – como prescrição e decadência em matéria tributária, inclusive na
fixação de prazos e na definição das causas de suspensão ou interrupção da prescrição. Inconstitucionalidade dos arts. 45 e 46 da Lei
8.212/91 que fixavam em 10 anos os prazos de decadência e prescrição das contribuições de Seguridade Social. Aplicabilidade dos prazos

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de 5 anos, previstos no CTN. Inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava que o
arquivamento das execuções fiscais de créditos tributários de pequeno valor seria causa de suspensão do prazo prescricional.
Leading cases: RE 560.626, RE 556.664 e RE 559.882, Min. Gilmar Mendes; RE 559.943, Min. Cármen Lúcia.
Súmula vinculante nº 8 – São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei 1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei
8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.

26. PAGAMENTO DE SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO


Não se estende às praças que prestam serviço militar inicial obrigatório a garantia do salário mínimo contida na Constituição
Federal (“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... IV - salário
mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o
poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;... VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que
percebem remuneração variável;”). Essa foi a conclusão do Tribunal ao negar provimento a recurso extraordinário interposto contra
acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial Federal que, com base em enunciado de súmula do próprio Juizado, reputara
constitucional o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001, que possibilita o pagamento de soldo inferior a um salário mínimo a
praça que presta serviço militar inicial obrigatório. Salientando que a Constituição Federal, ao tratar dos militares, tanto na sua redação
original quanto na dada pela EC 18/98, não fez remissão aos incisos IV e VII do art. 7º da CF, entendeu-se inexistente a alegada violação
ao princípio da isonomia. Asseverou-se que, diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores
civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca inferior ao salário
mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional. Afirmou-se que a aprovação da EC 18/98, que suprimiu dos
militares a qualificação de servidores públicos, não teria tido caráter exclusivamente terminológico, e que as regras pertinentes ao regime
jurídico dos servidores públicos apenas se aplicariam aos militares quando o texto constitucional expressamente assim o previsse (CF, art.
142, § 3º). Afastando, de igual forma, ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana ou a outro postulado constitucional, destacou-se
que os recrutados para o serviço militar obrigatório exerceriam um verdadeiro múnus público, um dever do cidadão no tocante a sua pátria,
e se submeteriam a treinamento militar, por tempo determinado, percebendo do Estado todas as condições necessárias para bem cumprir
essa obrigação constitucional. Precedente citado: RE 198982/RS (DJU de 19.4.2002). RE 570177/MG, rel. Min. Ricardo Lewandowski,
30.4.2008.
Leading case: RE 570.177, Min. Ricardo Lewandowski
Súmula vinculante nº 6 - Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças
prestadoras de serviço militar inicial.

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27. INELEGIBILIDADE. MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. VEDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE


POLÍTICO-PARTIDÁRIA. POSSIBILIDADE DE REELEIÇÃO. EC Nº 45/2004.
O Tribunal, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal Superior Eleitoral - TSE que,
dando provimento a recursos especiais eleitorais, indeferira o registro da candidatura da ora recorrente ao cargo de Prefeita, ao
fundamento de ser ela inelegível, em razão de pertencer a Ministério Público estadual, estando dele licenciada, mas não afastada
definitivamente. Alegava a recorrente ofensa aos artigos 5º, XXXVI, 14, § 5º, e 128, § 5º, II, e, da CF. Sustentava, em síntese, que os
membros do Ministério Público que ingressaram na carreira após 1988 e que já estavam no exercício de mandato eletivo quando do
advento da EC 45/2004 possuiriam direito adquirido à reeleição, e que referida emenda, ao estabelecer limitações à atividade político-
partidária de membros do Ministério Público, não poderia comprometer esse direito adquirido. Na espécie, a ora recorrente ingressara na
carreira do Ministério Público em 14.8.90. Tendo se licenciado do cargo para concorrer às eleições de 2004, exercera o mandato de
Prefeita no período de 2005 a 2008. Em 2008, concorrera à reeleição ao cargo, ainda vinculada ao Ministério Público, saindo-se vencedora.
O registro da candidatura fora deferido perante o juízo eleitoral e mantido pelo Tribunal Regional Eleitoral - TRE, tendo o TSE cassado
essas decisões.
Preliminarmente, por votação majoritária, reconheceu-se a repercussão geral da matéria debatida. Asseverou-se haver uma
questão constitucional evidente, já que tudo teria sido decidido com base em normas constitucionais, que repercutiria para além dos
direitos subjetivos questionados. Considerou-se que não só poderia haver repetição em outros casos, como que, na situação dos autos,
cuidar-se-ia, também, do direito de eleitores que exerceram seu direito/dever de votar, acreditando no sistema então vigente. Vencidos, no
ponto, a Min. Ellen Gracie, relatora, e os Ministros Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso, que não vislumbravam a
existência dessa repercussão geral e, salientando tratar-se de hipótese excepcionalíssima e irreproduzível, reputavam que a análise do
direito adquirido questionado estaria limitada pelo aspecto temporal, não sendo aplicável a eleições posteriores à citada emenda
constitucional.
Quanto ao mérito, entendeu-se estar-se diante de uma situação especial, ante a ausência de regras de transição para disciplinar a
situação fática em questão, não abrangida pelo novo regime jurídico instituído pela EC 45/2004. Tendo em conta que a recorrente estava
licenciada, filiada a partido político, já tendo sido eleita para exercer o cargo de Prefeita na data da publicação dessa emenda, concluiu-se
que ela teria direito, não adquirido, mas atual à recandidatura, nos termos do § 5º do art. 14 da CF (“O Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser
reeleitos para um único período subseqüente.”). Vencidos, no mérito, a Min. Ellen Gracie, relatora, e os Ministros Joaquim Barbosa, Cezar
Peluso e Celso de Mello, que negavam provimento ao recurso. Ressaltaram que, antes da EC 45/2004, admitia-se que, licenciado, o
membro do parquet podia se filiar e concorrer, mas que, após tal emenda, em face da absoluta proibição da atividade político-partidária por
membros do Ministério Público, prevista no art. 128, § 5º, II, e, da CF, de aplicação imediata e linear, se desejasse exercer atividade
político-partidária, deveria exonerar-se ou aposentar-se, não havendo se falar em direito adquirido ao regime anterior à emenda, para
beneficiar a recorrente, nem em direito dela ou do eleitorado assegurado pela norma viabilizadora da reeleição. Aduziram que, a cada
eleição, para requerer o registro de sua candidatura, o postulante a cargo eletivo deveria demonstrar a satisfação das condições de
elegibilidade, o que não se dera no caso.
Leading case: RE 597.994, Min. Ellen Gracie, rel. p/ acórdão Min. Eros Grau

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28. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ASSINATURA BÁSICA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA


FEDERAL. COMPETÊNCIA REGULATÓRIA DA ANATEL.
O Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão de Turma Recursal dos Juizados
Especiais do Estado da Bahia que reconhecera a ilegalidade da cobrança da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.
Aplicou-se a orientação firmada no julgamento do RE 571572/BA (DJE de 13.2.2009), que entendera ser da Justiça estadual a
competência para processar e julgar a ação, ante a ilegitimidade da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL para compor o pólo
passivo da demanda. A referida decisão ainda reputara cabível o processamento da causa no Juizado Especial, porque a matéria seria
exclusivamente de direito, dispensando instrução complexa, e, ainda, que o tema concernente à relação de consumo e o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato de concessão se revestiria de natureza infraconstitucional, não ensejando a abertura da via
extraordinária. Asseverou-se que, não obstante a distinção entre a questão de fundo apreciada naquela oportunidade (pulsos além da
franquia) e o mérito do presente recurso (legalidade da cobrança de assinatura básica mensal), os fundamentos daquele incidiriam, haja
vista que a controvérsia dos autos fora estabelecida apenas entre o consumidor e a concessionária de serviço público, não havendo se
falar, portanto, em interesse, jurídico ou econômico, da ANATEL. Reconheceu-se, assim, a competência da Justiça estadual, admitindo-se
o processamento da causa no Juizado Especial e assentando-se a natureza infraconstitucional dos temas alusivos à relação de consumo e
ao contrato de concessão. Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Eros Grau que davam provimento ao recurso, por considerar que a causa
seria de complexidade maior, tendo em conta questionamento que diria respeito ao conteúdo econômico-financeiro do contrato
estabelecido (CF, art. 37, XXI), a ensejar a competência da Justiça comum, propriamente dita, já que se teria de partir para a prova pericial,
para saber da importância da parcela em questão no contrato de concessão, incompatível com a atuação dos Juizados Especiais.
Leading case: RE 567.454, Min. Carlos Britto

29. EXTENSÃO A APOSENTADOS DO PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO POR ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO – GAM. LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL 977/05. EC 41/03, ART. 7º. DIREITO À PARIDADE DE PROVENTOS DE INATIVIDADE
COM VENCIMENTOS PAGOS AOS SERVIDORES ATIVOS
A Gratificação por Atividade de Magistério - GAM, instituída pela Lei Complementar estadual 977/2005, estende-se aos servidores
que ingressaram no serviço público antes da publicação das Emendas Constitucionais 20/98 e 41/2003 e se aposentaram após a EC
41/2003, observados os requisitos estabelecidos nos artigos 2º e 3º da EC 47/2005, bem como respeitado o direito de opção pelo regime
transitório ou pelo novo regime. Com base nesse entendimento, o Tribunal proveu, em parte, recurso extraordinário interposto contra
acórdão que reputara legítima a extensão do pagamento da GAM aos autores que se aposentaram até a data da publicação da EC
41/2003, ao fundamento de que o art. 7º da referida emenda constitucional teria assegurado o direito à paridade de proventos de
inatividade com os vencimentos pagos aos servidores ativos apenas àqueles que já recebiam proventos de aposentadoria ou pensão na
data da publicação da EC 41/2003. Asseverou-se, inicialmente, que a GAM deveria ser estendia aos professores inativos, haja vista que a

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legislação de regência não teria explicitado, em nenhum de seus dispositivos, quaisquer circunstâncias especiais ou requisitos para o seu
recebimento, alcançando ela, sem exceção, todos os servidores do quadro do magistério paulista em atividade. Considerou-se, assim, que
a Lei Complementar 977/2005 teria instituído verdadeiro aumento de vencimentos aos servidores do referido quadro de magistério,
aplicando-se o disposto no art. 40, § 8º, da CF.
Prosseguindo, aduziu-se que a EC 41/2003 extinguiu o direito à paridade dos proventos para os servidores que ingressaram no
serviço público após a sua publicação, tendo-o, entretanto, assegurado aos que estavam na fruição da aposentadoria na data de sua
publicação, estendendo-lhes quaisquer vantagens ou benefícios posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando
decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão (EC 41/2003, art. 7º). Observou-se que, relativamente aos servidores que ingressaram no serviço público antes da
EC 41/2003 e se aposentaram após a sua edição, seria necessário observar a incidência de regras de transição fixadas pela EC 47/2005, a
qual complementou a reforma previdenciária com efeitos retroativos à data de vigência da EC 41/2003 (EC 47/2005, art. 6º). Explicou-se
que, nesses casos, duas situações ensejariam o direito à paridade e à integralidade de vencimentos, quais sejam, a dos servidores que
ingressaram, de modo geral, no serviço público antes da EC 41/2003, e a dos servidores que ingressaram antes da EC 20/98. No ponto,
ressaltou-se que, no que tange aos primeiros, o art. 2º da EC 47/2005 teria garantido a integralidade e a paridade desde que atendidos, de
forma cumulativa, estes requisitos: 1) 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher; 2) 35 anos de contribuição, se homem;
30, se mulher; 3) 20 anos de efetivo exercício no serviço público, e 4) 10 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se
der a aposentadoria. Acresceu-se, ainda, a redução, em 5 anos, nos limites de idade e de tempo de contribuição para os professores do
ensino infantil, fundamental e médio. Já no que respeita aos segundos, o direito à paridade e à integralidade teria sido assegurado pelo art.
3º, parágrafo único, da EC 47/2005, desde que presentes estas condições: 1) 35 anos de contribuição, se homem, e 30, se mulher; 2) 25
anos de efetivo exercício no serviço público, 15 anos de carreira e 5 anos no cargo em que se der a aposentadoria e 3) idade mínima
resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, III, a, da CF, de 1 ano de idade para cada ano de contribuição que exceder
os limites acima descritos.
Leading case: RE 590.260, Min. Ricardo Lewandowski

30. CPFM. ALÍQUOTA DE 0,38%. EC 42/2003. ANTERIORIDADE NONAGESIMAL


O Tribunal, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região que reconhecera ser indevida a cobrança da CPMF em alíquota de 0,38%, nos 90 dias posteriores à publicação da EC 42/2003.
Entendeu-se não haver majoração da alíquota de modo a atrair o disposto no art. 195, § 6º, da CF, haja vista que a EC 42/2003 teria
apenas mantido a alíquota de 0,38% para o exercício de 2004 sem instituir ou modificar a alíquota diferente da que os contribuintes vinham
pagando. Explicou-se que os contribuintes, durante o exercício financeiro de 2002 e 2003, vinham pagando a contribuição de 0,38% e não
a de 0,08%. Considerou-se que, no máximo, haveria uma expectativa de diminuição da alíquota para 0,08%, mas que o dispositivo que
previa esse percentual para 2004 teria sido revogado antes de efetivamente ser exigível, ou seja, antes do início do exercício financeiro de
2004. Afastou-se, ainda, ofensa à segurança jurídica, princípio sustentador do art. 195, § 6º, da CF, na medida em que o contribuinte, há
muito tempo, já pagava a alíquota de 0,38%, não tendo, por conseguinte, sofrido ruptura com a manutenção dessa alíquota durante o ano
de 2004. Por fim, salientou-se que, se a prorrogação de contribuição não faria incidir o prazo nonagesimal, conforme reiterados

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pronunciamentos da Corte, quando se poderia alegar expectativa do término da cobrança do tributo, por maior razão não se deveria
reconhecer a incidência desse prazo quando havia mera expectativa de alíquota menor. Vencidos os Ministros Carlos Britto, Marco Aurélio
e Celso de Mello, que desproviam o recurso, ao fundamento de que a EC 42/2003, ao revogar o inciso II do § 3º do art. 84 do ADCT,
incluído pela EC 37/2002, o qual previa a alíquota de 0,08% da CPMF para o exercício financeiro de 2004, não teria apenas prorrogado a
cobrança dessa contribuição, mas também majorado sua alíquota, causando surpresa aos contribuintes e afrontando o princípio da
anterioridade nonagesimal.
Leading case: RE 566.032, Min. Gilmar Mendes

31. COFINS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA. NECESSIDADE DE LEI COMPLEMENTAR. LEI Nº 9.718/98, ARTIGO 8º.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal confirmou o entendimento da Corte no sentido da inconstitucionalidade do parágrafo 1º do
artigo 3º da Lei 9.718/98, que alargou a base de cálculo do PIS e da Cofins, para reconhecer que a receita bruta (faturamento) seria a
“totalidade das receitas auferidas” pelas empresas.
A decisão, tomada no julgamento do Recurso Extraordinário 527602, seguiu o entendimento do ministro Marco Aurélio, para quem
o novo conceito de faturamento criado pelo dispositivo questionado – uma lei ordinária, foi além do que previu a Constituição Federal – que
determinava a necessidade de uma lei complementar para tal.
Já o artigo 8º da mesma lei, que aumentou a alíquota da contribuição, de 2% para 3%, foi considerado constitucional pela Corte,
uma vez que não existe a necessidade de lei complementar para tratar do aumento da alíquota.
Os ministros se mantiveram fiéis a uma série de REs julgados recentemente pela Corte que tratavam deste assunto – como os
recursos 357950, 390840, 358273, 346084 e 336134.
Leading case: RE 527.602, Min. Eros Grau, relator para o acórdão Min. Marco Aurélio

32. IPI. CRÉDITO-PRÊMIO DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. ART. 1º DO DECRETO-LEI N.


491/1969. ART. 41, § 1º, DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS.
O Tribunal desproveu dois recursos extraordinários em que se discutia o termo final de vigência do crédito-prêmio do IPI - Imposto
sobre Produtos Industrializados, instituído pelo Decreto-Lei 491/69. Prevaleceu o voto do Min. Ricardo Lewandowski, relator, que entendeu
que o aludido incentivo fiscal teria vigorado até 5.10.90, a teor do disposto no art. 41, § 1º, do ADCT (“Art. 41. Os Poderes Executivos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios reavaliarão todos os incentivos fiscais de natureza setorial ora em vigor, propondo
aos Poderes Legislativos respectivos as medidas cabíveis. § 1º - Considerar-se-ão revogados após dois anos, a partir da data da
promulgação da Constituição, os incentivos que não forem confirmados por lei.”). O relator, inicialmente, fez um breve histórico sobre a
evolução do crédito-prêmio em nosso ordenamento jurídico. Asseverou que o IPI foi instituído pela Lei 4.502/64, tendo o Governo, a fim de
estimular as exportações, editado, em seguida, o Decreto-Lei 491/69, que permitiu, às empresas fabricantes e exportadoras de produtos
manufaturados, “a título de estímulo fiscal”, por prazo indeterminado, o ressarcimento de tributos pagos internamente mediante a
constituição de créditos tributários sobre suas vendas ao exterior, incentivo esse denominado “crédito-prêmio”.

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Aduziu o relator que, depois, o Decreto-Lei 1.248/72 ampliou o incentivo para incluir as operações nas quais o industrial vendesse a
sua produção no mercado interno a empresa comercial exportadora (produtor-vendedor), desde que destinada ao exterior, mas que o
Decreto-Lei 1.894/81 acabou excluindo esse produtor-vendedor do conjunto de beneficiários. Quanto às normas concernentes à vigência
temporal do crédito-prêmio do IPI, registrou que foi editado o Decreto-Lei 1.658/79, que reduziu gradualmente o crédito-prêmio até a sua
extinção definitiva em 30.6.83, porém, antes de sobrevir o termo final por ele estabelecido, outros diplomas teriam sido editados, dispondo
sobre o prazo de vigência do aludido incentivo. No ponto, citou o Decreto-Lei 1.722/79, que autorizou o Ministro de Estado da Fazenda a
reduzir, paulatinamente, o incentivo fiscal, até 30.6.83, o Decreto-Lei 1.724/79, que, promovendo nova alteração na sistemática, revogou as
disposições em contrário e delegou ao Ministro de Estado da Fazenda a atribuição de fixar a data de extinção do incentivo, e o Decreto-Lei
1.894/81, que restabeleceu o estímulo fiscal sem prazo de vigência, estendendo-o às empresas exportadoras de produtos de fabricação
nacional, adquiridos no mercado interno, delegando, novamente, ao Ministro da Fazenda poderes para extingui-lo. Com base nessas
autorizações, disse que o Ministro da Fazenda editou diversas Portarias, tratando do crédito-prêmio do IPI, dentre as quais se destacaria a
Portaria 176/84, a qual determinou a extinção definitiva do referido incentivo em 1º.5.85. Afirmou, ainda, que, de 1985 até a promulgação
da CF/88 (art. 41, § 1º, do ADCT), nenhuma outra norma teria sido editada tratando expressamente da vigência do crédito-prêmio do IPI,
havendo, entretanto, o Decreto-Lei 2.413, de 10.2.88, reconhecido, implicitamente, que o incentivo fiscal teria se mantido íntegro até aquela
data.
O relator informou, em seguida, que o Supremo teria declarado a inconstitucionalidade parcial do art. 1º do referido Decreto-Lei
1.724/79 e do inciso I do art. 3º do Decreto-Lei 1.894/81, por considerar que a delegação de atribuições ao Ministro da Fazenda para
reduzir, suspender ou extinguir o incentivo em questão afrontaria o art. 6º da CF/67, alterada pela EC 1/69 (RE 186623/RS, DJU de
12.4.2002; RE 186359/RS, DJU de 10.5.2002; RE 180828/RS, DJU de 14.3.2003), o que teria levado o Senado Federal a editar a
Resolução 71/2005, a qual suspendeu a execução das expressões declaradas inconstitucionais. Ante a profusão de normas relativas ao
crédito-prêmio e a superveniente declaração de inconstitucionalidade parcial dos aludidos dispositivos, três soluções diferentes teriam
passado a ser defendidas e adotadas pelos especialistas e tribunais: 1) o crédito-prêmio teria sido revogado em 30.6.83 pelo Decreto-Lei
1.658/79; 2) o crédito-prêmio teria sido extinto em 5.10.90, nos termos do art. 41 do ADCT, em especial diante de seu caráter setorial; 3) o
crédito-prêmio continuaria em vigor até hoje, haja vista que, por não possuir natureza setorial, não teria sido abrangido pelo art. 41 do
ADCT. Para o relator, ao declarar inconstitucional apenas a delegação de atribuições ao Ministro da Fazenda para promover a redução,
suspensão ou extinção do crédito-prêmio, as decisões do Supremo teriam preservado a competência daquele para aumentar o incentivo,
bem como a norma que o instituiu sem prazo definido de vigência (DL 491/69). Assim, com fundamento no princípio da conservação dos
atos jurídicos, essa declaração parcial de inconstitucionalidade não só não teria expungido o crédito-prêmio do ordenamento jurídico, como
teria tornado indeterminado o seu termo final de vigência, condicionado, no entanto, ao disposto no art. 41, § 1º, do ADCT.
Em seguida, o Min. Ricardo Lewandowski, tendo em conta o disposto na norma transitória, e asseverando que incentivos ou
estímulos fiscais são todas as normas jurídicas ditadas com finalidades extrafiscais de promoção do desenvolvimento econômico e social
que excluem total ou parcialmente o crédito tributário, afirmou que a natureza de estímulo fiscal do crédito-prêmio estaria claramente
evidenciada tanto por essa definição quanto pela terminologia utilizada pelos sucessivos textos normativos que trataram do tema, desde o
Decreto-Lei 491/69. Ressaltou, ademais, o fato de o crédito-prêmio ter sido criado com o objetivo de promover o desenvolvimento de um
setor determinado da economia, qual seja, o setor industrial, por meio do incentivo à exportação de produtos manufaturados. Aduziu que,

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ao elaborar o art. 41 do ADCT, os legisladores constituintes teriam pretendido rever todos os incentivos fiscais vigentes à época, com
exceção dos de natureza regional. Concluiu o relator que, por ser um incentivo fiscal de cunho setorial, o crédito-prêmio do IPI, para
continuar vigorando, deveria ter sido confirmado, portanto, por lei superveniente no prazo de dois após a publicação da CF/88, e que, como
isso não ocorreu, teria sido extinto, inexoravelmente, em 5.10.90. Por fim, o Tribunal deliberou no sentido de adotar as regras do art. 543-B
do CPC.
Leading cases: RE 561.485 e RE 577.348, Min. Ricardo Lewandowski

33. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUIZADO ESPECIAL FEDERAL E JUÍZO FEDERAL DA MESMA SEÇÃO JUDICIÁRIA.
ART. 105, I, “D”, DA CF.
Compete ao Tribunal Regional Federal o julgamento de conflito de competência estabelecido entre Juizado Especial Federal e juiz
de primeiro grau da Justiça Federal da mesma Seção Judiciária. Com base nesse entendimento, o Tribunal proveu recurso extraordinário,
para anular acórdão do Superior Tribunal de Justiça, determinando-se a remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a
fim de que julgue, como entender de direito, o conflito de competência entre o Juízo Federal do 7º Juizado Especial e o Juízo Federal da
35ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. Na espécie, o STJ, dando solução ao aludido conflito, declarara o Juízo Federal
competente para julgar ação declaratória de nulidade, cumulada com pedido de pensão por falecimento, ajuizada contra o INSS. Contra
essa decisão, o Ministério Público interpusera agravo regimental, ao qual fora negado provimento, o que ensejara a interposição do recurso
extraordinário. Salientou-se, inicialmente, que, nos termos do art. 105, I, d, da CF, a competência do STJ para julgar conflitos de
competência está circunscrita aos litígios que envolvam tribunais distintos ou juízes vinculados a tribunais diversos. Considerou-se que a
competência para dirimir o conflito em questão seria do Tribunal Regional Federal ao qual o juiz suscitante e o juizado suscitado estariam
ligados, haja vista que tanto os juízes de primeiro grau quanto os que integram os Juizados Especiais Federais estão vinculados àquela
Corte. No ponto, registrou-se que esse liame de ambos com o tribunal local restaria caracterizado porque: 1) os crimes comuns e de
responsabilidade dos juízes de primeiro grau e das Turmas Recursais dos Juizados Especiais são julgados pelo respectivo Tribunal
Regional Federal e 2) as Varas Federais e as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais são instituídos pelos respectivos
Tribunais Regionais Federais, estando subordinados a eles administrativamente.
Reportou-se à orientação firmada pelo Tribunal no julgamento do HC 86834/SP (DJU de 9.3.2007), no sentido de reconhecer a
competência do Tribunal Regional Federal para o julgamento dos crimes comuns e de responsabilidade praticados por juízes de primeiro
grau e das Turmas Recursais. Citou-se, também, o disposto na Lei 10.259/2001, que comete aos Tribunais Regionais Federais a faculdade
de instituir os Juizados Especiais Federais e de estabelecer sua competência, bem como lhes atribui o poder-dever de coordenar e prestar
suporte administrativo aos Juizados Especiais (artigos 21, 22 e 26). Observou-se, ademais, que a Constituição não arrola as Turmas
Recursais dentre os órgãos do Poder Judiciário, os quais são por ela discriminados no art. 92, de forma taxativa, outorgando-lhes, apenas,
a incumbência de julgar os recursos oriundos dos Juizados Especiais. Considerou-se que a Constituição não conferiu, portanto, às Turmas
Recursais, integradas por juízes de primeiro grau, a natureza de órgãos autárquicos ou a qualidade de tribunais, também não lhes tendo
outorgado qualquer autonomia com relação aos Tribunais Regionais Federais. Explicou-se que, por isso, contra suas decisões não cabe
recurso especial ao STJ, mas sim recurso extraordinário ao Supremo. Assim, não sendo possível qualificar as Turmas Recursais como

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tribunais, não seria lícito concluir que os juízes dos Juizados Especiais estariam a elas vinculados, salvo — e exclusivamente — no que
concerne ao reexame de seus julgados.
Leading case: RE 590.409, Min. Ricardo Lewandowski

34. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. EMPRESA PRIVADA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO. TERCEIRO
NÃO-USUÁRIO DO SERVIÇO. ART 37, § 6º DA CF.
Enfatizando a mudança da jurisprudência sobre a matéria, o Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário
interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, que concluíra pela responsabilidade civil objetiva de
empresa privada prestadora de serviço público em relação a terceiro não-usuário do serviço. Na espécie, empresa de transporte coletivo
fora condenada a indenizar danos decorrentes de acidente que envolvera ônibus de sua propriedade ciclista, o qual falecera. Inicialmente,
o Tribunal resolveu questão de ordem suscitada pelo Min. Marco Aurélio, no sentido de assentar a necessidade de se ouvir o Procurador-
Geral da República, em face do reconhecimento da repercussão geral e da possibilidade da fixação de novo entendimento sobre o tema,
tendo o parquet se pronunciado, em seguida, oralmente.
No mérito, salientando não ter ficado evidenciado, nas instâncias ordinárias, que o acidente fatal que vitimara o ciclista ocorrera por
culpa exclusiva deste ou em razão de força maior, reputou-se comprovado o nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano
causado ao terceiro não-usuário do serviço público, e julgou-se tal condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da
pessoa jurídica de direito privado, nos termos do art. 37, § 6º, da CF (“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”). Asseverou-se que não se poderia interpretar restritivamente o alcance do
art. 37, § 6º, da CF, sobretudo porque a Constituição, interpretada à luz do princípio da isonomia, não permite que se faça qualquer
distinção entre os chamados “terceiros”, ou seja, entre usuários e não-usuários do serviço público, haja vista que todos eles, de igual modo,
podem sofrer dano em razão da ação administrativa do Estado, seja ela realizada diretamente, seja por meio de pessoa jurídica de direito
privado. Observou-se, ainda, que o entendimento de que apenas os terceiros usuários do serviço gozariam de proteção constitucional
decorrente da responsabilidade objetiva do Estado, por terem o direito subjetivo de receber um serviço adequado, contrapor-se-ia à própria
natureza do serviço público, que, por definição, tem caráter geral, estendendo-se, indistintamente, a todos os cidadãos, beneficiários
diretos ou indiretos da ação estatal. Vencido o Min. Marco Aurélio que dava provimento ao recurso por não vislumbrar o nexo de
causalidade entre a atividade administrativa e o dano em questão.
Leading case: RE 591.874, Min. Ricardo Lewandowski

35. SERVIDOR PÚBLICO. FÉRIAS. DIREITO DE SERVIDOR PÚBLICO COMISSIONADO A PERCEBER FÉRIAS NÃO
GOZADAS ACRESCIDAS DE UM TERÇO.
O Tribunal desproveu recurso extraordinário interposto pelo Estado do Rio Grande do Norte contra acórdão que mantivera
sentença que reconhecera a servidor público ocupante de cargo comissionado o direito a receber, quando exonerado, o valor referente às
férias não usufruídas, acrescido de um terço. Alegava o Estado recorrente que, como não tinha gozado as férias, o servidor não teria direito

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ao referido adicional. Na linha do que decidido no julgamento do RE 324656/RJ (DJU de 17.8.2006), no sentido de que não é o gozo de
férias que garante o adicional de, pelo menos, um terço a mais, e sim o próprio direito às férias constitucionalmente assegurado (CF, art.
7º, XVII), entendeu-se que, no caso, haveria dupla punição do servidor exonerado, que, além de não poder gozar as férias por necessidade
de serviço, também não recebera o acréscimo de um terço, o que configuraria, ainda, enriquecimento ilícito do Estado. Rejeitou-se,
ademais, a alegação do recorrente de que o terço constitucional não seria devido, por não dispor a legislação estadual (Lei Complementar
122/94, art. 83) de previsão do seu pagamento para a hipótese de férias não gozadas, haja vista não ser possível à legislação
infraconstitucional restringir um direito constitucional garantido ao trabalhador.
Leading case: RE 570.908, Min. Cármen Lúcia

36. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO. CONSTITUCIONALIDADE DA RESOLUÇÃO N. 15/2001 DA CÂMARA DE COMÉRCIO


EXTERIOR – CAMEX, QUE MAJORA ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA. ART. 153, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
A competência para a fixação das alíquotas do imposto de exportação de produtos nacionais ou nacionalizados (art. 153, § 1º, da
CF) não é exclusiva do Presidente da República, haja vista ter sido deferida genericamente ao Executivo, o que permite que seja exercida
por órgão que integre a estrutura deste Poder. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso
extraordinário contra acórdão do TRF da 4ª Região, que, nessa linha, reconhecera a legitimidade da alteração de alíquotas do referido
imposto, observados os limites impostos pelo Decreto-Lei n.º 1.578/77, pela Resolução n.º 15/2001 da Câmara de Comércio Exterior –
CAMEX, órgão do Poder Executivo.
Reportou-se à orientação fixada no julgamento do RE 225.655/PB (DJU de 28.4.2000), no sentido de inexistir norma constitucional
ou legal que estabeleça ser a faculdade do citado dispositivo constitucional de exercício privativo do Presidente da República. Asseverou-
se que o art. 153, § 1º, da CF, ao atribuir, de forma genérica, ao Poder Executivo a faculdade de alterar as alíquotas de determinados
impostos, atendidos os limites legais, teria aberto a possibilidade da criação de um órgão governamental para se desincumbir dessa
atribuição – no caso, a CAMEX, criada pela Medida Provisória 2.123-28/2001. Registrou-se que a atuação da CAMEX teria sido
regulamentada, inicialmente, pelo Decreto 3.756/2001, no qual o Presidente da República teria invocado, dentre outros fundamentos, as
atribuições que lhe confere o art. 84, IV e VI, da CF, bem como o disposto no Decreto-Lei 1.578/77, no parágrafo único do art. 1º da Lei
8.085/90, na Lei 9.019/95 e no art. 28 da Medida Provisória 2.123-28/2001. Observou-se que esse decreto teria sido revogado pelo Decreto
3.981/2001, também revogado, por sua vez, pelo Decreto 4.732/2003, o qual, em seu art. 2º, XIII, previa ser da competência da CAMEX a
fixação das alíquotas do imposto de exportação, respeitadas as condições estabelecidas no Decreto-Lei 1.578/77. Observou-se, ainda, que
o imposto de exportação, dada a sua natureza, apresentaria um caráter nitidamente extrafiscal, constituindo, sobretudo, uma técnica de
intervenção estatal, com o escopo de obter um desenvolvimento econômico equilibrado e socialmente justo. Assim, a competência
excepcional atribuída ao Poder Executivo da União para alterar as alíquotas do tributo sob análise, dentro das condições e dos limites
estabelecidos nas leis e nos regulamentos pertinentes, decorreria, exatamente, de seu caráter regulatório, cuja conformação deveria
amoldar-se, com a maior presteza possível, às vicissitudes dos mercados nacional e internacional.
Leading case: RE 570.680, Min. Ricardo Lewandowski

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37. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (ART. 150, III, “c”, DA CF). IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
E SERVIÇOS (ICMS). LEI ESTADUAL QUE PRORROGA MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA ESTABELECIDA EM LEI
ANTERIOR. CONSTITUCIONALIDADE.
O Tribunal, à maioria, fixou entendimento segundo o qual não viola o princípio da anterioridade nonagesimal (art. 150, III, “c”, da
CF) lei que simplesmente prorroga a majoração de alíquota estabelecida em lei anterior. No caso, o Estado de São Paulo interpôs recurso
extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça local que afastara a Lei estadual n.º 11.813, de 16.12.2004, que prorrogara, para o ano
de 2005, a majoração da alíquota do ICMS, de 17% para 18%. Deu-se provimento ao recurso extraordinário, com fundamento em que o
princípio da anterioridade nonagesimal somente se aplica nos casos de instituição ou majoração de tributo, e não no caso de simples
prorrogação de alíquota já incidente anteriormente. No mesmo sentido, citaram-se os julgamentos da ADI 2.673/DF, rel. Min. Ellen Gracie,
DJ 6.12.2002, e do RE 566.032-RG, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 22.10.2009.
Ficaram vencidos os Ministros Carlos Britto, Marco Aurélio e Celso de Mello, que entendiam tratar-se de majoração de alíquota,
visto que a lei anterior previa a vigência da alíquota do ICMS em 18% somente até 31.12.2004, de modo que a nova lei, prorrogando esse
prazo, causaria surpresa ao contribuinte, violando a Constituição Federal.
Leading case: RE 584.100, Min. Ellen Gracie

38. ISS. INCIDÊNCIA. ARRENDAMENTO MERCANTIL. LEASING.


O Tribunal, à maioria, decidiu pela incidência do ISS sobre o arrendamento mercantil (leasing financeiro), conforme previsto na Lei
Complementar n.º 116/2003, Anexo, item 10.04. Entendeu-se que a cobrança do tributo na hipótese é constitucional, porque o leasing é
contrato complexo, não se confundindo com os negócios jurídicos de aluguel, compra e venda ou operação de crédito. Segundo a maioria
dos Ministros, o arrendamento mercantil constitui serviço, por envolver obrigação de fazer do intermediário, sujeitando-se, assim, à
incidência do ISS.
O Ministro Marco Aurélio ficou vencido, por entender tratar-se de espécie de locação, não configurando, portanto, serviço.
Mencionou o julgamento do RE n.º 116.121/SP, rel. Min. Octavio Gallotti, redator designado para o acórdão Min. Marco Aurélio, DJ
25.5.2001, em que o STF entendeu que o ISS não incide sobre relação contratual de locação de bem móvel. Afirmou o ministro que, no
leasing financeiro, a arrendadora não presta serviços à arrendatária, mas apenas lhe entrega um bem, tendo direito a uma contraprestação
pela utilização desse bem.
Por maioria, deu-se provimento ao Recurso Extraordinário n.º 547.245, interposto pelo Município de Itajaí/SC contra o Banco Fiat, e
negou-se provimento ao Recurso Extraordinário n.º 592.905, interposto pelo contribuinte (HSBC) contra o Município de Caçador/SC.
Leading cases: RE 592.905-RG e RE 547.245, Min. Eros Grau.

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39. ICMS. ALÍQUOTA. LEI ESTADUAL QUE PRORROGA MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA ESTABELECIDA EM LEI
ANTERIOR. PROIBIÇÃO DE VINCULAÇÃO DE RECEITA DE IMPOSTOS. ART. 167, IV DA CF. LEIS Nº 9.903/97 E
10.136/98 DE SÃO PAULO
O Tribunal, à maioria, decidiu pela constitucionalidade da Lei nº 9.903/97 do Estado de São Paulo, por entender que o referido
diploma legal não estabelece qualquer vinculação de arrecadação do imposto sobre circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços (ICMS). No julgamento, não ficou configurada a ofensa ao art. 167, inciso IV, da Constituição Federal, negando-se provimento ao
recurso extraordinário.
Assim, foram afastadas as alegações da recorrente, a empresa Heral S.A. Indústria Metalúrgica, de que a lei impugnada mantinha
a vinculação do valor relativo à majoração do ICMS à capitalização da Nossa Caixa, do Banco do Estado de São Paulo (Banespa) ou a um
programa habitacional, existente desde 1989. Para a recorrente, não obstante a Lei paulista não preveja expressamente a vinculação do
adicional arrecadado, exige a divulgação, no Diário Oficial do Estado, dos gastos da arrecadação adicional, o que configuraria violação ao
referido dispositivo constitucional.
O Ministro Marco Aurélio ficou vencido, por entender que havia vinculação de receita, em razão da obrigatoriedade da publicação
da destinação do excesso arrecadado com a majoração do imposto.
Leading case: RE 585.535-RG, Min. Ellen Gracie.

40. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA MÉDICO-


HOSPITALAR COBRADA PELO PSEMG.
O Tribunal, ao apreciar o Recurso Extraordinário n.º 573.540, interposto pelo Estado de Minas Gerais contra o IPSEMG, aplicou o
entendimento unânime fixado no julgamento da ADI 3.106, de relatoria do Ministro Eros Grau.
Os Ministros decidiram pela inconstitucionalidade da cobrança compulsória de contribuição para o custeio parcial da assistência
médica, hospitalar, odontológica, social, farmacêutica e complementar aos segurados. Segundo o Tribunal, houve violação ao art. 149, §
1º, da Constituição, uma vez que a Lei Complementar Estadual impugnada incluía a saúde entre as hipóteses ensejadoras de instituição de
contribuição pelos Estados.
Leading cases: ADI 3.106, Min. Eros Grau, e RE 573.540, Min. Gilmar Mendes.

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ANEXO 2. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E JURISPRUDÊNCIA DO STF REAFIRMADA,


PARA APLICAÇÃO DOS EFEITOS DO REGIME DOS ARTS. 543-A E 543-B, DO CPC

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1 Benefício Previdenciário. Pensão por morte. Lei nº 9032/95. RE 597.389 RG-QO Min. Gilmar 22/04/09
Constituição Federal, artigos 5º, XXXVI e 195, § 5º.
2 Pena. Dosimetria. Reconhecimento de atenuantes. Fixação de pena RE 597.270 RG- QO Min. Peluso 26/03/09
abaixo do mínimo estabelecido para o tipo penal.
3 IPTU. Progressividade antes da EC/29. Localização e valor venal do AI 712.743 RG-QO Min. Ellen 12/03/09
imóvel. Função social da propriedade. Constituição Federal, artigos 2º,
30, I e III, 145, § 1º, 156, § 1º e 182, § 4º.
4 Servidores inativos. GDATA e GDASST. Critérios de cálculo. Aplicação RE 597.154 RG-QO Min. Gilmar 19/02/09
aos servidores inativos dos critérios estabelecidos aos ativos, de acordo
com a sucessão de leis de regência. Súmula Vinculante n.º 20.
5 Taxa de coleta, remoção e destinação de lixo. Base de cálculo. RE 576.321-RG-QO Min. Ricardo 04/12/08
Localização geográfica e metragem do imóvel. Base de imposto.
Requisitos de divisibilidade e especificidade do serviço público. Lei
municipal de Campinas nº 6.355/90. CF/88, artigo 145, inciso II.
6 Precatório. Juros de mora. Período entre a expedição do precatório e a RE 591.085-RG-QO Min. Ricardo 04/12/08
data de seu efeito vencimento. Art. 100, § 1º da CF.
7 Servidor Público. Abono. Complementação à remuneração para garantir RE 572.921-RG-QO Min. Ricardo 13/11/08
a percepção do mínimo legal. Impossível calcular-se a incidência das
vantagens pessoais do servidor sobre o abono. Artigos 7º, IV, VI e VII;
39, § 3º; 5º, LV e 93, IX, todos da CF.
8 Servidor Público. Pagamento de proventos em importância inferior ao RE 582.019-RG-QO Min. Ricardo 13/11/08
salário mínimo vigente. Artigos 7º, IV e VII e 39, § 3º, todos da CF.
9 Inconstitucionalidade de exigência de depósito prévio como pressuposto AI 698.626-RG-QO Min. Ellen 02/10/08
de recurso administrativo, declarada nos autos do RE 389.383, RE
390.513.
10 PIS. COFINS. Inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 RE 585.235-RG-QO Min. Peluso 10/09/08
11 Validade do termo de adesão firmado por titular de conta vinculada de RE 591.068-QO Min. Gilmar 07/08/08
FGTS, que, na via administrativa, negociou com a CEF o pagamento
das diferenças de correção monetária relativas aos Planos Econômicos.
Súmula vinculante nº 1.

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12 Afastamento de disposição expressa em observância da cláusula de RE 580.108-QO Min. Ellen 11/06/08
reserva de plenário. Art. 97 da CF. Súmula Vinculante n.º 10.
13 Sistema financeiro nacional. Limitação de juros a 12% ao ano. Auto- RE 582.650-QO Min. Ellen 11/06/08
aplicabilidade do art. 192, §3º da Constituição Federal, na redação
vigente anteriormente à EC 40/2003. Súmula 648 do STF. Súmula
Vinculante n.º 7.
14 Descumprimento das medidas da transação penal homologada. RE 602.072-QO Min. Peluso 19/11/09
Remessa dos autos ao Ministério Público para o prosseguimento do
processo penal. Admissibilidade.
15 Pena. Prescrição por antecipação ou pela “pena em perspectiva”, antes RE 602.527-QO Min. Peluso 19/11/09
da sentença condenatória. Inconstitucionalidade.
16 Instrução processual penal. Oitiva de testemunhas realizada por meio RE 602.543-QO Min. Peluso 19/11/09
de precatória. Ausência de requisição do réu preso para comparecer à
referida audiência. Ausência de nulidade do processo.
17 Prova. Desacato. Indeferimento de utilização de gravação ambiental da RE 583.937-QO Min. Peluso 19/11/09
audiência criminal do réu. Violação ao devido processo legal.

REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DA CORTE

1. REVISÃO DE PENSÃO POR MORTE E PERÍODO ANTERIOR À LEI 9.032/95


O Tribunal resolveu questão de ordem suscitada pelo Min. Gilmar Mendes, Presidente, em recurso extraordinário interposto pelo
INSS, do qual relator, para: a) reconhecer a repercussão geral da questão constitucional analisada — revisão de pensão por morte
constituída antes da edição da Lei 9.032/95 —, pela inegável relevância jurídica e econômica do tema, com reflexos sobre uma
multiplicidade de processos que ainda tramitam nas instâncias ordinárias e especial; b) reafirmar a jurisprudência da Corte no sentido de
que a revisão de pensão por morte e demais benefícios, constituídos antes da entrada em vigor da Lei 9.032/95, não pode ser realizada
com base em novo coeficiente de cálculo estabelecido no referido diploma legal; c) dar provimento ao recurso extraordinário; d) devolver
aos respectivos tribunais de origem os recursos extraordinários e agravos de instrumento, ainda não distribuídos nesta Suprema Corte e os
que aqui chegarem, versando sobre o tema em questão, sem prejuízo da eventual devolução, se assim entenderem os relatores, daqueles
que já estão a eles distribuídos (RISTF, art. 328, parágrafo único), com a ressalva do voto do Min. Marco Aurélio, quanto à não-aplicação

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do regime da repercussão geral aos recursos protocolados em data anterior à regulamentação do referido instituto; e e) autorizar os
Tribunais, Turmas Recursais e de Uniformização a adotar os procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC, especificamente a
retratação das decisões ou a inadmissibilidade dos recursos extraordinários, sempre que as decisões contrariarem ou se pautarem pela
jurisprudência desta Casa e forem contrastadas por recursos extraordinários.
Leading case: RE 597.389-QO, Min. Gilmar Mendes

2. ATENUANTES GENÉRICAS E FIXAÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL


O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral da matéria discutida em recurso
extraordinário — fixação da pena abaixo do mínimo legal por força de circunstâncias atenuantes genéricas — e reafirmar a jurisprudência
da Corte quanto à impossibilidade dessa fixação. No mérito, o Tribunal negou provimento ao recurso. O Min. Cezar Peluso, relator, fez,
ainda, considerações sobre a tese, pela qual teria simpatia, de as minorantes especiais — que atuam na 3ª fase de cálculo da pena —,
bem como as circunstâncias concretas de cada caso — as quais não se confundiriam com as atenuantes genéricas previstas — poderem
conduzir a pena abaixo do mínimo legal.
Asseverou, no ponto, ser necessário fazer uma distinção entre as atenuantes genéricas e as circunstâncias especiais de cada
caso. Afirmou que as atenuantes genéricas, que estão previstas na lei, não caracterizariam situações tais que, por si sós, justificariam a
redução da pena aquém do mínimo legal. Aduziu que, por sua vez, as circunstâncias particulares de cada caso, se não consideradas,
implicariam ofensa à individualização da pena e ao devido processo legal, em termos substantivos, haja vista que influiriam com a questão
de tratamento justo de cada caso. Tendo em conta, contudo, não ser esta a situação do caso analisado, concluiu que, se a Corte decidisse
rever sua jurisprudência, teria de tomar certas cautelas, em face do risco de deixar a cada juiz a definição da pena para cada crime. Em
seguida, o Tribunal, por maioria, resolveu outra questão de ordem, no sentido de, nos habeas corpus que tratem do assunto ora analisado,
autorizar o relator a decidir o pedido monocraticamente (RISTF, art. 21). Vencido, no ponto, o Min. Marco Aurélio, que entendia não caber
essa autorização.
Leading case: RE 597.270-QO, Min. Cezar Peluso

3. PROGRESSIVIDADE DO IPTU E PERÍODO ANTERIOR À EC 29/2000


O Tribunal, ao dar provimento a agravo de instrumento e convertê-lo em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3º e 4º), resolveu
questão de ordem no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral da matéria discutida no apelo extremo — progressividade do
IPTU antes da EC 29/2000 — e ratificar o entendimento firmado na Corte sobre o tema, a fim de que sejam adotadas as disposições do art.
543-B do CPC. Ressaltou-se que, em relação ao período posterior à citada emenda constitucional, houve o reconhecimento da
repercussão geral no RE 586693/SP (DJE de 12.9.2008), e que a matéria está sendo apreciada no Plenário no RE 423768/SP. Quanto ao
período anterior, objeto do presente recurso, observou-se que a questão constitucional já foi examinada pela Corte e gerou a edição da
Súmula 668 (“É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da emenda constitucional 29/2000, alíquotas progressivas
para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.”), orientação consolidada que
continua a ser aplicada por ambas as Turmas do Tribunal.

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Leading case: AI 712.743-QO, Min Ellen Gracie

4. GDATA E GDASST: EXTENSÃO AOS INATIVOS


O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto pela União no sentido de: a) reconhecer a repercussão
geral da questão constitucional analisada — aplicabilidade aos inativos de critérios de pontuação relativos à Gratificação de Desempenho e
Atividade Técnico-Administrativa - GDATA, instituída pela Lei 10.404/2002, com as alterações da Lei 10.971/2004, e à GDASST, que
substituiu a GDATA para os servidores da carreira da Seguridade Social e do Trabalho da Administração Pública Federal com o advento da
Lei 10.483/2002; b) reafirmar a jurisprudência consolidada nesta Corte na linha do que decidido no julgamento do RE 476279/DF (DJU de
15.6.2007), de modo que a fixação da GDATA/GDASST, quanto aos servidores públicos inativos, obedecerá a critério variável de acordo
com a sucessão de leis de regência, para que a GDATA seja concedida aos servidores inativos nos valores correspondentes a 37,5 pontos,
no período de fevereiro a maio de 2002; de junho de 2002 a abril de 2004, a concessão se faça nos termos do art. 5º, II, da Lei
10.404/2002; e, no período de maio de 2004 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação (art. 1º da Medida Provisória
198/2004, convertida na Lei 10.971/2004), a gratificação seja concedida aos inativos nos valores referentes a 60 pontos; c) devolver aos
respectivos tribunais de origem os recursos extraordinários e agravos de instrumento, ainda não distribuídos no Supremo, e que versem
sobre matéria apreciada na presente questão de ordem, sem prejuízo da eventual devolução, se assim entenderem os relatores, daqueles
feitos que já estejam a eles distribuídos (RISTF, art. 328, parágrafo único); d) autorizar os Tribunais, Turmas Recursais e de Uniformização
a adotar os procedimentos relacionados à repercussão geral, especificamente a retratação das decisões ou a inadmissibilidade dos
recursos extraordinários, sempre que as decisões contrariarem ou se pautarem pela jurisprudência do Supremo e forem contrastadas por
recursos extraordinários. No mérito, o Tribunal, por maioria, desproveu o recurso. Vencido o Min. Marco Aurélio que o provia por considerar
constitucional o tratamento diferenciado, hoje, presentes servidores na ativa e inativos. Em seguida, o Tribunal deliberou enviar, à
Comissão de Jurisprudência, proposta de súmula vinculante sobre a matéria.
Leading case: RE 597.154-QO, Min. Gilmar Mendes

5. TAXA DE COLETA DE LIXO E BASE DE CÁLCULO


O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto contra acórdão que julgara inconstitucional a taxa de
coleta, remoção e destinação de lixo instituída pelo Município de Campinas, para: a) reconhecer a existência de repercussão geral
relativamente à questão constitucional versada no recurso; b) ratificar o entendimento firmado pelo Tribunal sobre o tema; c) denegar a
distribuição dos demais processos que versem sobre a matéria, determinando a devolução dos autos à origem para a adoção dos
procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
Quanto ao mérito, por maioria, o Tribunal deu provimento ao recurso. Reportou-se à jurisprudência da Corte segundo a qual as
taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis são constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em razão de serviços
de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos. Citou-se, ademais, a orientação fixada no sentido de que a taxa que, na
apuração do montante devido, adote um ou mais dos elementos que compõem a base de cálculo própria de determinado imposto, desde

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que não se verifique identidade integral entre uma base e a outra, não ofende o § 2º do art. 145 da CF. Vencidos os Ministros Carlos Britto
e Marco Aurélio que o desproviam. O relator, em seguida, apresentou proposta de novas súmulas vinculantes e a remeteu à Comissão de
Jurisprudência.
Leading case: RE 576.321-QO, Min. Ricardo Lewandowski

6. PRECATÓRIO E INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA


O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto contra acórdão que considerara que os juros de mora
incidem no período compreendido entre a data da expedição e a do pagamento do precatório, quando realizado até o final do exercício
seguinte, para: a) reconhecer a existência de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; b) ratificar o
entendimento firmado pelo Tribunal sobre o tema, no sentido de que, somente se descumprido o prazo constitucional previsto para o
pagamento dos precatórios, qual seja, até o final do exercício seguinte, poder-se-á falar em mora e, em conseqüência, nos juros a ela
relativos, como penalidade pelo atraso; c) denegar a distribuição dos demais processos que versem sobre a matéria, determinando a
devolução dos autos à origem para a adoção dos procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
Quanto ao mérito, por maioria, o Tribunal deu provimento ao recurso. Vencido o Min. Marco Aurélio que o desprovia. O relator, em
seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão de Jurisprudência.
Leading case: RE 591.085-QO, Min. Ricardo Lewandowski

7. INCIDÊNCIA DE VANTAGENS SOBRE A SOMA DO VENCIMENTO COM O ABONO E VINCULAÇÃO AO SALÁRIO


MÍNIMO
O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário — interposto contra acórdão que assegurara a servidores públicos
estaduais o recebimento de abono como complemento ao vencimento-base a fim de garantir a percepção do mínimo legal, mas impedira a
incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da soma do vencimento com o abono —, para: 1) reconhecer a existência
de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; 2) reafirmar sua jurisprudência no sentido de que a
incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da soma do vencimento com o abono — este utilizado para se atingir o
salário mínimo — contraria o art. 7º, IV, da CF, por implicar vinculação nele vedada; 3) negar provimento ao recurso; e 4) autorizar a
devolução dos autos dos demais recursos sobre o tema, para os fins do art. 543-B, § 3º, do CPC.
O relator, em seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão de Jurisprudência. Vencidos os
Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto que reconheciam a existência da repercussão geral, e davam provimento ao recurso. O Min. Marco
Aurélio considerou que, ante a circunstância de os servidores terem alcançado, por força de lei, um vencimento básico todo próprio, distinto
do primitivo — que deixou de existir no mundo jurídico, por força de lei —, não se poderia ter o cálculo dos acessórios considerado o
inexistente, ou seja, o básico primitivo suplantado. O Min. Carlos Britto, após asseverar que o inciso IV do art. 7º da CF consagra o que se
poderia chamar de mínimo existencial, o qual se contraporia para suplantar a cláusula financeira da reserva do possível, entendia que as
gratificações deveriam ser calculadas sobre esse mínimo existencial, que só haveria de ser o mínimo acrescido do abono, mediante lei.
Leading case: RE 572.921-QO, Min. Ricardo Lewandowski

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8. GARANTIA DE SALÁRIO MÍNIMO E REMUNERAÇÃO TOTAL


O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto pelo Estado de São Paulo contra acórdão do tribunal de
justiça local, que entendera que o salário-base do servidor não pode ser inferior ao mínimo constitucional, para: 1) reconhecer a existência
de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; 2) reafirmar sua jurisprudência no sentido de que a
garantia do salário mínimo, a que se referem os artigos 7º, IV, e 39, § 3º, da CF, corresponde ao total da remuneração percebida pelo
servidor e não ao seu salário-base; 3) dar provimento ao recurso; e 4) autorizar a devolução dos autos dos demais recursos sobre o tema,
para os fins do art. 543-B, § 3º, do CPC. O relator, em seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão
de Jurisprudência.
Leading case: RE 582.019-QO, Min. Ricardo Lewandowski

9. DEPÓSITO PRÉVIO COMO CONDIÇÃO DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO NA ESFERA ADMINISTRATIVA.


INCONSTITUCIONALIDADE.
O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de reconhecer repercussão geral da questão constitucional, reafirmar a
jurisprudência da Corte acerca da inconstitucionalidade da exigência de depósito prévio para admissibilidade de recursos na esfera
administrativa, e autorizar os Tribunais e Turmas Recursais à aplicação do disposto no art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil. Em
seguida, o Tribunal decidiu encaminhar proposta de súmula vinculante à Comissão de Jurisprudência.
Leading case: AI 698.626-QO, Min. Ellen Gracie

10. BASE DE CÁLCULO DA COFINS E INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 3º, § 1º, DA LEI 9.718/98
O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral da questão constitucional,
reafirmar a jurisprudência da Corte acerca da inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei 9.718/98, que ampliou a base de cálculo da
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS, e negar provimento a recurso extraordinário interposto pela União.
Vencido, parcialmente, o Min. Marco Aurélio, que entendia ser necessária a inclusão do processo em pauta. Em seguida, o Tribunal, por
maioria, aprovou proposta do Min. Cezar Peluso, relator, para edição de súmula vinculante sobre o tema, e cujo teor será deliberado nas
próximas sessões. Vencido, também nesse ponto, o Min. Marco Aurélio, que se manifestava no sentido da necessidade de encaminhar a
proposta à Comissão de Jurisprudência.
Leading case: RE 585.235-QO, Min. Cezar Peluso.

11. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO DA LC 110/2001 PARA PAGAMENTO DE DIFERENÇAS DE FGTS. SÚMULA
VINCULANTE 1
O Tribunal, por maioria, resolveu questão de ordem suscitada em recurso extraordinário, pelo Min. Gilmar Mendes, Presidente, no
sentido de reconhecer a repercussão geral da questão constitucional nele analisada, concernente à ofensa ao ato jurídico perfeito por

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decisão que desconsidera a validade dos acordos comprovadamente firmados com a Caixa Econômica, decorrentes do termo de adesão
previsto na LC 110/2001, que trata de correção monetária dos saldos em conta do FGTS. O Tribunal também reafirmou a jurisprudência da
Corte quanto ao tema, citando o Enunciado 01 de sua Súmula Vinculante (“Ofende a garantia constitucional do ato termo de adesão
instituído pela Lei Complementar nº 110/2001.”), e denegou a distribuição do recurso, bem como de todos os demais versando a mesma
matéria, determinando, ainda, a devolução dos autos à origem para adoção dos procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do Código de
Processo Civil. Vencido, parcialmente, o Min. Marco Aurélio que não aplicava o novo regime da repercussão geral aos recursos interpostos
em data anterior à regulamentação desse instituto.
Leading case: RE 591.068-QO, Min. Gilmar Mendes.

12. CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DA RESERVA DO PLENÁRIO


O Tribunal acolheu questão de ordem, suscitada pela Min. Ellen Gracie, para assentar procedimento próprio para análise da
repercussão geral e implantação dos correspondentes efeitos, relativamente às matérias com jurisprudência dominante na Corte, e para
negar a distribuição de recurso extraordinário interposto contra acórdão da 2ª Turma, do Superior Tribunal de Justiça, que, sem
observância da cláusula de reserva de Plenário, afastou, em decisão de Turma, a incidência da Lei Complementar 118/2005, segundo a
qual o prazo para repetição do indébito tributário fluiria do recolhimento indevido do tributo, para reconhecer incidente o prazo de 5 anos
para fins de repetição do indébito tributário, contado do termo final previsto no art. 105, § 4º, do CTN (tese dos 5 + 5).
QO resolvida no sentido de negar a distribuição do RE, por envolver questão em que constatada a repercussão geral, bem como de
todos os demais recursos que versem essa mesma matéria, com devolução dos autos à origem, para adoção do novo regime de
julgamento, previsto no art. 543-B, do CPC. Vencido o Min. Marco Aurélio que rejeitava a questão de ordem, para assentar o não
cabimento da devolução, salientando que a jurisprudência da Corte, quanto à matéria, sequer estaria pacificada mediante verbete de
súmula.
Leading case: RE 580.108-QO, Min. Ellen Gracie.
Súmula vinculante nº 10 – Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que,
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em
parte.

13. AUTO-APLICABILIDADE DO ART. 192, § 3º, DA CF


O Tribunal acolheu questão de ordem, suscitada pela Min. Ellen Gracie, para assentar procedimento próprio para análise da
repercussão geral e implantação dos correspondentes efeitos, relativamente às matérias com jurisprudência dominante na Corte, e para
negar a distribuição de recurso extraordinário interposto contra acórdão da 5ª Turma Recursal, dos Juizados Especiais Estaduais da Bahia,
que reconhecera a auto-aplicabilidade do art. 192, § 3º, da CF, na redação vigente anteriormente à EC 40/2003, firmando orientação no
sentido de que a Constituição não limitou a 12% ao ano os juros no âmbito do Sistema Financeiro Nacional — v. Informativo 502.
Considerou-se a existência de jurisprudência pacificada e do Enunciado da Súmula 648 do STF em posição contrária à do acórdão
recorrido. QO resolvida no sentido de negar a distribuição do RE, por envolver questão em que constatada a repercussão geral, bem como

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de todos os demais recursos que versem essa mesma matéria, com devolução dos autos à origem, para adoção do novo regime de
julgamento dos recursos extraordinários e agravos, previsto no art. 543-B, do CPC. Vencido, na questão, o Min. Marco Aurélio.
Leading case: RE 582.650-QO, Min. Ellen Gracie.
Súmula vinculante nº 7 - A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa
de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar.

14. PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PENAL EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DA TRANSAÇÃO PENAL
HOMOLOGADA
O Tribunal, em julgamento de questão de ordem, reconheceu a repercussão geral do tema (para os fins do art. 543-B, § 3º, do
CPC) e, no mérito, negou provimento ao recurso extraordinário, para reafirmar a jurisprudência da Corte no sentido de que, em caso de
descumprimento das medidas estabelecidas na transação penal (art. 76 da Lei n.º 9.099/95), deve-se proceder à remessa dos autos ao
Ministério Público a fim do prosseguimento da ação penal. Aduziu-se que a homologação da transação penal não faz coisa julgada
material.
Leading case: RE 602.072-QO, Min. Cezar Peluso.

15. INADMISSIBILIDADE DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELO RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO POR


ANTECIPAÇÃO OU PELA PENA EM PERSPECTIVA
O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, reconheceu a existência de repercussão geral (para os fins do art.
543-B, § 3º, do CPC) e deu provimento ao recurso extraordinário do Ministério Público, reafirmando a jurisprudência da Corte acerca da
inadmissibilidade de extinção da punibilidade em virtude da decretação da denominada prescrição em perspectiva, por ausência de
previsão legal.
Leading case: RE 602.527-QO, Min. Cezar Peluso.

16. AUSÊNCIA DE REQUISIÇÃO DO RÉU PRESO PARA COMPERECER A AUDIÊNCIA DE OITIVA DE TESTEMUNHA,
REALIZADA MEDIANTE CARTA PRECATÓRIA
O Tribunal reconheceu a repercussão geral da matéria (para os fins do art. 543-B, § 3º, do CPC) e negou provimento ao recurso
extraordinário interposto pela defesa do réu. O recorrente alegava nulidade do processo em razão do não comparecimento do réu à
audiência de oitiva de testemunhas realizada por meio de carta precatória, por violação ao devido processo legal (art. 5º, inciso LIV, da CF).
O relator, acompanhado pela maioria, entendeu não haver nulidade, visto que o réu não manifestou intenção de comparecer ao ato
processual, citando precedentes (RHC 81.302, HC 67.755 e HC 68.436, dentre outros).
Ficaram vencidos os Ministros Marco Aurélio, sob o fundamento de tratar-se de formalidade essencial, e Celso de Mello, que
afirmou que o acusado, preso ou não, tem direito de audiência e de presença, independentemente dos inconvenientes administrativos de
seu deslocamento.
Leading case: RE 602.543-QO, Min. Cezar Peluso.

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17. INDEFERIMENTO DE GRAVAÇÃO AMBIENTAL DA AUDIÊNCIA CRIMINAL DO RÉU


O Tribunal, após reconhecer a repercussão geral do tema (para os fins do art. 543-B, § 3º, do CPC), deu provimento, por maioria,
ao recurso extraordinário interposto pela Defensoria Pública, anulando o processo desde o indeferimento da prova pelo juízo de primeira
instância. Tratava-se de gravação ambiental de audiência criminal, utilizada como prova em juízo a fim de evitar uma acusação contra o
próprio autor da gravação. O Tribunal entendeu que a prova é lícita, reafirmando a jurisprudência da Corte no tema (RE 402.717, dentre
outros precedentes). Ficou vencido o Ministro Marco Aurélio, que votou pelo desprovimento do recurso.
Leading case: RE 583.937-QO, Min. Cezar Peluso.

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ANEXO 3. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA

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1 Contribuição social para a manutenção da Seguridade Social. RE 593.919-RG Min. Lewandowski 08/05/09
Cooperativas de trabalho. Contribuição sobre as importâncias
pagas, distribuídas ou creditadas a seus cooperados. Art. 1º, II, da
Lei Complementar 84/96. Lei revogada após EC 20/98.
2 Direito tributário. Execução fiscal. Prescrição. Decretação de ofício. RE 583.747-RG Min. Direito 06/03/09
Ausência de intimação da Fazenda Pública.
3 Empréstimo. Consignação em folha de pagamento autorizada pelo RE 584.536-RG Min. Ellen 05/12/08
mutuário, no limite de 30% da remuneração. Dignidade da pessoa
humana e proteção do salário face à ausência de interesse do
recorrente no prosseguimento dos descontos.
4 Rescisão de contrato de trabalho. Diferença decorrente da RE 584.608-RG Min. Ellen 05/12/08
incidência dos expurgos inflacionários reconhecidos pela LC
100/2001 na multa de 40% sobre os depósitos do FGTS.
Responsabilidade do empregador. Prescrição.
5 Administrativo. Gratificação de atividade institucional autônoma RE 593.388-RG Min. Direito 28/11/08
concedida aos Procuradores do Estado de Minas Gerais. Extensão
aos Procuradores da Fazenda do Estado.
6 Direito tributário. Imposto de renda de pessoa física. Incidência RE 592.211-RG Min. Direito 07/11/08
sobre rendimentos pagos acumuladamente. Alíquota aplicável.
7 Direito processual civil. Defensoria Pública representando litigante RE 592.730-RG Min. Direito 07/11/08
vencedor em demanda ajuizada contra o próprio Estado ao qual o
referido órgão está vinculado. Honorários advocatícios. Condenação
incabível.
8 Administrativo. Servidor Público. Remuneração. Reajuste. Plano RE 576.121-RG Min. Lewandowski 24/10/08
Collor. 84,32%. Leis distritais 38/89 e107/90. Limitação temporal.
9 Constitucional. Artigos 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001. RE 571.184-RG Min. Cármen 17/10/08
art. 37, § 6º, da Constituição da República. Correção monetária do
FGTS: Índices abaixo da inflação real. Responsabilidade objetiva do
estado. Impossibilidade de se instituir tributo para custear o ônus
financeiro decorrente da responsabilidade objetiva.

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10 Direito administrativo. Servidor público. Alteração do regime RE 575.526-RG Min. Cármen 17/10/08
celetista para o estatutário. Direito previsto no estatuto dos
servidores públicos.
11 Administrativo. Militar. Possibilidade de acumulação de dois cargos RE 592.658-RG Min. Direito 10/10/08
públicos na área de saúde. Cargo de enfermeiro militar com outro
de mesma natureza no âmbito municipal.
12 Direito tributário. Contribuição social destinada ao Incra. RE 578.635-RG Min. Direito 26/09/08
Exigibilidade das empresas urbanas.
13 Servidor público federal cedido a Município. Direito de recebimento RE 586.166-RG Min. Ellen 05/09/08
de gratificação criada por lei municipal.
14 Processual. Assistência judiciária gratuita. Pessoas jurídicas. RE 589.490-RG Min. Direito 29/08/08
Requisitos para concessão do benefício.
15 Tributário. Contribuições sociais. PIS e COFINS. Base de cálculo. RE 585.740-RG Min. Direito 03/08/08
Deduções fixadas em lei para as revendedoras de veículos usados.
Tratamento diferenciado em relação às indústrias. Isonomia
tributária.
16 IPI. Selo de controle do imposto. Ressarcimento. Artigo 3º do RE 559.994-RG Min. Marco Aurélio 07/06/08
Decreto-lei nº 1.437/75. Ausência de recepção pela Carta de 1988.
Declaração na origem.
17 Administrativo. Ensino superior. Diploma obtido no exterior. RE 584.573-RG Min. Lewandowski 07/06/08
Reconhecimento automático.
18 Administrativo. Responsabilidade civil do estado. Eventual demora, RE 584.186-RG Min. Direito 17/05/08
excessiva e injustificada, na concessão de aposentadoria de
servidor público. Indenização pelo período trabalhado após expirado
o prazo considerado razoável pelo Tribunal de origem para
apreciação do pedido de aposentadoria.
19 Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente pelo RE 561.994-RG Min. Marco Aurélio 09/05/08
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Emendas nºs
13/1996 e 17/1997 à Lei Orgânica do Distrito Federal. Simetria.
Constituição Federal. Bens públicos. Desafetação. Consulta à
população interessada. Licitação.

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20 Administrativo. Servidor público. Estadual. Auditor fiscal. Estorno na RE 576.336-RG Min. Lewandowski 07/05/08
remuneração. Subsídio do Governador. EC 41/2003.
Superveniência da EC 47/2005. Subsídio do desembargador.
21 Contrato de exclusividade de fornecimento de produtos derivados RE 573.181-RG Min. Cármen 26/04/08
de petróleo firmado entre distribuidora e revendedora de
combustíveis. Abuso de poder econômico e ato jurídico perfeito.
22 Administrativo. Servidor público. Desvio de função. Discussão RE 578.657-RG Min. Direito 26/04/08
acerca do direito à diferença de remuneração.
23 Art. 7º, XXIV da CF. Trabalhador rural. Prescrição. Aplicabilidade. RE 570.532-RG Min. Lewandowski 19/04/08
Contrato de trabalho anterior à EC 28/2000, mas extinto após a
respectiva publicação. Ação trabalhista proposta após a referida
emenda.
24 Arts. 37, XVI, b; 42, §1º e 142, §3º, II e VIII, CF. Militar. RE 579.720-RG Min. Lewandowski 19/04/08
Possibilidade de acumulação com cargo de magistério.
25 Extensão de benefício a servidores públicos inativos. Bônus RE 565.713-RG Min. Cármen 06/03/08
calculado com base na freqüência dos professores em atividade.
Leis complementares do Estado de São Paulo.
26 Responsabilidade civil do Estado. Ação de indenização contra a RE 570.690-RG e Min. Direito e Min. 29/02/08
União. Duplicidade na emissão de CPF. Inscrição nos cadastros de RE 570.846-RG Lewandowski
restrição ao crédito do número do CPF do autor. Danos morais.
27 Equiparação entre Procuradores de autarquia e Procuradores do RE 562.581-RG Min. Cármen 09/02/08
estado para fins de cálculo do teto remuneratório. Acórdão recorrido
que não admite a equiparação com base na jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal.
28 Mandado de segurança. Redução de ofício da multa fixada pelo juiz. RE 556.385-RG Min. Direito 12/12/07
Art. 461, §6º, CPC.
29 Código de Defesa do Consumidor. Danos materiais e morais. RE 565.138-RG Min. Direito 12/12/07
Confederação Brasileira de Futebol.
30 Lei distrital 2.740/2001. Instalação de semáforo com dispositivo de RE 565.506-RG Min. Cármen 12/12/07
acionamento pelos próprios pedestres, nas faixas nela
especificadas. Constitucionalidade.

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31 Títulos da dívida agrária. Adoção do prazo de 20 anos para RE 565.653-RG Min. Cármen 12/12/07
pagamento de parcelas em dinheiro fixada por sentença judicial em
processo de desapropriação. Constitucionalidade.
32 Competência para decretação da desapropriação. RE 566.198-RG Min. Cármen 12/12/07
33 Exigência de cobrança amigável prévia à execução fiscal. Art. 71 do RE 568.657-RG Min. Cármen 12/12/07
Código Tributário do Município de Campo Grande. Recepção pela
CF/88.
34 Direito do consumidor. Serviço de telefonia. Assinatura básica. RE 567.454-QO Min. Peluso 18/06/09
35 IPTU progressivo, TIP e TCLLP. Inconstitucionalidade da cobrança. RE 592.321-RG Min. Peluso 02/08/09
Modulação dos efeitos da declaração incidental de
inconstitucionalidade de lei municipal.
36 Índice de correção monetária. Verba a ser restituída a associados RE 582.504-RG Min. Peluso 2/8/209
que se desligam de plano de previdência privada. Matéria
infraconstitucional.
37 IPI. Crédito-prêmio do Imposto sobre Produtos Industrializados. Art. RE 577.302-RG Min. Ricardo 13/08/09
1º do Decreto-lei n. 491/1969. Art. 41, § 1º, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias. Prescrição do crédito-prêmio. Matéria
infraconstitucional.
38 Processual civil. Pressupostos de admissibilidade de recursos da RE 598.365-RG Min. Britto 15/08/09
competência de Cortes diversas. Ausência de repercussão geral em
questão constitucional. Matéria infraconstitucional.
39 Restituição de valores descontados da remuneração do RE 588.944-RG Min. Peluso 15/08/09
funcionalismo público local a título de aplicação do redutor salarial
previsto na Lei Complementar estadual nº 61/2001. Matéria
infraconstitucional
40 Contrato de participação financeira e subscrição de ações de AI 729.263-RG Min. Peluso 15/08/09
telefonia, com complementação dos títulos acionários. Apuração.
Matéria infraconstitucional
41 Valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do AI 742.460-RG Min. Peluso 28/08/09
Código Penal. Fixação da pena-base pelo juízo sentenciante.
Ofensa aos arts. 5°, inc. XLVI, e 93, inc. IX, da C F. Princípio da
individualização da pena. Réu primário e de bons antecedentes.
Matéria infraconstitucional.

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42 Posse de substância entorpecente para uso próprio. Atipicidade da AI 747.522-RG Min. Peluso 28/08/09
conduta. Princípio da insignificância. Matéria infraconstitucional.
43 Honorários advocatícios. Execução contra a Fazenda Público não RE 599.903-RG Min. Cármen 28/08/09
embargada. Execução de sentença proferida em ação coletiva.
Medida Provisória nº 2.180/2001. RE 420.816. Matéria
infraconstitucional
44 Concessão de justiça gratuita. Declaração de hipossuficiência. AI 759.421-RG Min. Peluso 11/09/09
Presunção. Matéria infraconstitucional.
45 Conversão de servidor de conselho de fiscalização profissional sob RE 584.737-RG Min. Ellen 11/09/09
o regime da CLT em regime estatutário. Pensionista. Aplicação da
Lei previdenciária nº 9.449/98. Pensão decorrente do falecimento de
seu marido nos termos da Lei 8.112/90 ou de acordo com a
legislação previdenciária. Matéria infraconstitucional.
46 Prévia incidência de correção monetária e juros sobre saldo RE 579.073-RG Min. Peluso 18/09/09
devedor de contrato de financiamento imobiliário, para posterior
amortização por meio da prestação mensal paga pelo mutuário.
Matéria infraconstitucional.
47 Descontos previdenciários sobre vencimentos de servidor que AI 764.703-RG Min. Peluso 18/09/09
formulou pedido de aposentadoria e se afastou regularmente do
serviço. Matéria infraconstitucional.
48 PIS/PASEP. Expurgos inflacionários dos Planos Econômicos. AI 758.019-RG Min. Peluso 18/09/09
Correção monetária dos saldos de contas vinculadas. Prazo
prescricional. Matéria infraconstitucional.
49 Contribuição assistencial, instituída por assembléia geral de AI 752.633-RG Min. Peluso 18/09/09
sindicato. Exigibilidade para trabalhadores não filiados. Matéria
infraconstitucional.
50 Responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, tendo em AI 751.763-RG Min. Peluso 18/09/09
vista o inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte do
empregador. Matéria infraconstitucional.
51 Validade da publicação de editais de notificação do lançamento da AI 743.833-RG Min. Peluso 18/09/09
contribuição sindical rural por órgão da imprensa oficial. Matéria
infraconstitucional.

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52 Reajuste da vantagem pecuniária denominada indenização de AI 743.681-RG Min. Peluso 18/09/09
campo, no mesmo percentual pago a título de reajuste de diárias.
Matéria infraconstitucional.
53 Direito a incorporação a contrato individual de trabalho de cláusulas AI 731.954-RG Min. Peluso 18/09/09
normativas pactuadas em acordos coletivos. Matéria
infraconstitucional
54 Requisitos para a concessão de progressão de regime à luz da AI 754-008-RG Min. Peluso 25/09/09
nova redação dada ao art. 112 da LEP, pela Lei nº 10.792/03, em
especial, com relação à realização de exame criminológico
(exigência de avaliação social e psicológica do apenado). Matéria
infraconstitucional
55 Conflito de competência. Ação para fornecimento de medicamentos. AI 768.339-RG Min. Ricardo 23/10/09
Valor da causa inferior a 60 salários mínimos. Juizados especiais
federal. Causa de maior complexidade. Envolvimento de várias
esferas de governo.
56 Conflito de competência. Ação para fornecimento de medicamentos. AI 768.339-RG Min. Ricardo 23/10/09
Valor da causa inferior a 60 salários mínimos. Juizados especiais
federal. Causa de maior complexidade. Envolvimento de várias
esferas de governo.
57 Concessão a beneficiários de plano de previdência privada RE 590.005-RG Min. Peluso 23/10/09
complementar de vantagem outorgada a trabalhadores em
atividade. Matéria infraconstitucional.
58 Complementação de aposentadoria. Cabimento. Lei Estadual/SP n. RE 585.392-RG Min. Ellen 06/11/09
4.819/58. Lei Complementar Estadual/SP n. 200/74. Princípio da
isonomia.
59 Exigibilidade da contribuição para o fundo de saúde dos militares. RE 586.620-RG Min. Ellen 06/11/09
Devolução de valores descontados a título de contribuição para o
respectivo fundo de saúde dos militares até março de 2001 (MP
2.131/00).
60 Indenização por danos morais em decorrência de cadastramento RE 602.136-RG Min. Ellen 06/11/09
indevido em órgão de proteção ao crédito.

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61 Indenização por danos morais em decorrência de vazamento de RE 602.238-RG Min. Ellen 06/11/09
produtos químicos em um dos afluentes do Rio Paraíba do Sul.
Desnecessária a prova pericial. Competência dos Juizados
Especiais. Assistência judiciária.

62 Pagamento da correção das tabelas dos serviços prestados ao RE 602.324-RG Min. Ellen 06/11/09
Sistema Único de Saúde – SUS, em virtude da implantação do
Plano Real.
63 Incidência do imposto de renda sobre verbas rescisórias AI 705.941-RG Min. Peluso 20/11/09
decorrentes de adesão a plano de demissão voluntária. Matéria
infraconstitucional.
64 Termo inicial dos juros moratórios em ação de repetição de indébito RE 596.492-RG Min. Ellen Gracie 05/02/10
tributário. Trânsito em julgado da decisão. Art. 167 do CTN e
Súmula STJ 188. Matéria infraconstitucional.
65 Base de cálculo do adicional de periculosidade dos empregados do RE 602.162-RG Min. Ellen Gracie 05/02/10
setor de energia elétrica. Lei n.º 7.369/85 e Súmula TST 191.
Matéria infraconstitucional.
66 Direito Processual do Trabalho. Pressupostos de admissibilidade de AI 751.478-RG Min. Dias Toffoli 12/02/10
Ação Rescisória. Matéria infraconstitucional.
67 Direito do Trabalho. Contrato temporário. Categoria profissional AI 776.522-RG Min. Dias Toffoli 05/03/10
especial. Professores. Férias. Incidência do terço constitucional
sobre a integralidade do período de férias gozadas. Matéria restrita
ao plano do direito local.
68 Processual Civil. Greve dos membros das carreiras jurídicas da AI 778.850 Min. Ayres Britto 12/03/10
Advocacia-Geral da União. Suspensão ou devolução de prazos
processuais. Matéria infraconstitucional.
69 Direito Administrativo. Servidor Público. Gratificação especial para RE 569.066 Min. Ellen Gracie 12/03/10
assessores jurídicos do Estado do Rio Grande do Sul. Leis
Estaduais 6.371/93, 6.568/94 e 6.615/94. Matéria
infraconstitucional.

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70 Execução de débitos oriundos da extinta Caixa Econômica do RE 603.448 Min. Ellen Gracie 12/03/10
Estado de Minas Gerais (Minascaixa). Prescrição vintenária (arts.
177 do Código Civil de 1916, 2.028 do Código Civil de 2002 e 173, §
1º, II, da Constituição Federal). Matéria infraconstitucional.
71 Direito Administrativo. Gratificação de Desempenho de Atividade RE 605.993 Min. Dias Toffoli 19/03/10
Jurídica – GDAJ. Extensão aos servidores inativos. Necessidade de
reexame de legislação infraconstitucional e das provas dos autos.
Ausência de repercussão geral.
72 Tributário. Serviços de acesso à internet. Incidência do ICMS. RE 583.327 Min. Ayres Britto 09/04/10
Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral.

73 Direito do consumidor. Serviço de telefonia. Cobrança de pulsos. AI 777.749-QO Min. Gilmar 15/04/10
Discriminação de pulsos excedentes à franquia mensal. Matéria Mendes
infraconstitucional. (Negou-se RG para o mérito da questão dos
pulsos. A questão da competência teve RG reconhecida no RE
561.574-RG e mérito julgado no RE 571.572).

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ANEXO 4. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E MÉRITO PENDENTE DE JULGAMENTO

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1 Tributário. Demonstrações financeiras. Correção monetária. Julho e agosto RE 595.107-RG Min. Celso 29/05/09
de 1994. Constitucionalidade do artigo 38 da Lei nº 8.880/94.
2 Direito tributário. Contribuições previdenciárias. Artigo 22, inciso IV, Lei nº RE 595.838-RG Min. Direito 15/05/09
8.212/91. Redação conferida pela Lei nº 9.876/99. Serviços prestados por
cooperativas. Exigibilidade.
3 Servidor público aposentado. Reingresso no servidor público por concurso RE 584.388-RG Min. Ricardo 08/05/09
antes da EC 20/98 e falecimento após. Acumulação de pensões por morte.
4 Tributário. Servidor público. 13º salário, 1/3 de férias, horas extraordinárias e RE 593.068-RG Min. Joaquim 08/05/09
os adicionais de caráter permanente. Natureza de remuneração. Base de
cálculo da contribuição destinada ao custeio do sistema de previdência do
servidor público. Ausência de contraprestações específicas ou proporcionais
não torna inválida a tributação. Caráter solidário do sistema previdenciário.
5 Mandado de segurança. Competência para julgamento. Mandado de RE 586.789-RG Min. Ricardo 24/04/09
segurança substitutivo de recurso. Art. 108, I, c da CF.
6 Servidores militares. Inativos entre EC 20/98 e EC 41/03. Cobrança de RE 596.701-RG Min. Ricardo 24/04/09
contribuição previdenciária sobre pensões e proventos. Regime especial.
Equiparação com servidores civis.
7 Direito administrativo. Concurso público. Candidato aprovado entre as vagas RE 598.099-RG Min. Peluso 24/04/09
previstas no edital. Direito à nomeação. Poder discricionário da administração
pública.
8 Contas de prefeito. Competência da Câmara Municipal. Parecer prévio do RE 597.362-RG Min. Eros 10/04/09
Tribunal de Contas. Art. 31 da CF.
9 Administrativo. Servidor público. Estado de Mato Grosso. Verba de incentivo RE 596.962-RG Min. Toffoli 10/04/09
de aprimoramento à docência. Possibilidade de extensão aos professores
inativos.
10 Penal. Trancamento de ação penal em habeas corpus fora das hipóteses RE 593.443-RG Min. Marco 20/03/09
legais. Ofensa ao princípio do juiz natural. Aurélio
11 Direito do trabalho. Plano de demissão voluntária. Chancela sindical e RE 590.415-RG Min. Joaquim 06/03/09
autorização em acordo coletivo. Adesão. Efeitos. Ato jurídico perfeito. Artigos
5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal.

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12 Direito do trabalho. Plano de demissão voluntária. Chancela sindical e RE 593.818-RG Min. Joaquim 27/02/09
autorização em acordo coletivo. Adesão. Efeitos. Ato jurídico perfeito. Artigos
5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal.590186
13 Servidor público. Competência jurisdicional. Complementação de RE 594.435-RG Min. Marco 14/02/09
aposentadoria. Legitimidade de contribuição previdenciária. Lei estadual. Aurélio
Constituição Federal, artigo 114.
14 Precatório. Fracionamento. Litisconsórcio ativo facultativo. Individualização de RE 568.645-RG Min. Cármen 07/02/09
créditos. Requisição de pequeno valor. Constituição Federal, artigo 100, §§ 3º
e 4º, e artigo 87 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
(Semelhante ao RE 564.132)
15 Ação Direta de Inconstitucionalidade Estadual. Lei n. 1.952, de 20.12.95, do RE 586.224-RG Min. Eros 12/12/08
Município de Paulínia. Lei municipal que proíbe a queima de palha de cana-
de-açúcar e o uso do fogo em atividades agrícolas. Matéria de meio
ambiente. Função suplementar do município. Existência de lei estadual em
sentido contrário, permitindo a queima.
16 IPI. Creditamento. Alíquota zero. Produto não tributado e isenção. Rescisória. RE 590.809-RG Min. Marco 14/11/08
Admissibilidade na origem. Decisão rescindenda baseada na jurisprudência Aurélio
majoritária de então, reconhecendo o direito do creditamento. (Semelhante ao
RE 562.980-RG)
17 Embargos à execução. Fazenda Pública. Art. 4º da Medida Provisória 2.180- RE 590.871-RG Min. Ricardo 14/11/08
35/2001. Art. 1º-B à Lei 9.494/97. Prazo de 30 dias. 730 do CPC e 884 da
CLT.
18 Direito Administrativo. Anulação de ato administrativo cuja formalização tenha RE 594.296-RG Min. Toffoli 14/11/08
repercutido no campo de interesses individuais. Poder de autotutela da
administração pública. Necessidade de instauração de procedimento
administrativo sob o rito do devido processo legal e com obediência aos
princípios do contraditório e da ampla defesa.
19 Empregado. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. Despedida RE 589.998-RG Min. Ricardo 07/11/08
imotivada. Sociedade de economia mista e empresa pública. Reintegração.
Orientação Jurisprudencial nº 247 do TST. CF/88, art. 41 e 173, § 1º.
20 Precatório. Parcelamento. Juros legais (moratórios e compensatórios). RE 590.751-RG Min. Ricardo 07/11/08
Incidência durante o prazo de pagamento das parcelas do ADCT, art. 78.

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21 Direito Processual Civil. Lei Estadual 11.608/2003-SP. Preparo. Porte de RE 594.116-RG Min. Ricardo 07/11/08
Remessa e Retorno. INSS. Isenção. Conceito de taxa judiciária. CF/88,
artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI e LV, 24, inciso IV, 93, inciso IX, 98, § 2º, e
145, inciso II.
22 Penal. Circunstâncias Judiciais. Maus antecedentes. Art. 59 do CP. RE 591.054-RG Min. Marco 24/10/08
Processos em curso. Presunção de não-culpabilidade. (Ver RE 593.818-RG) Aurélio
23 Militar. Art. 142, § 3º, X, DA CF. Lei sobre ingresso nas forças armadas. RE 572.499-RG Min. Cármen 17/10/08
Curso de formação de soldados. Art. 9º da Lei nº 11.279/2006. Limite de
idade. Fixação em edital.
24 Direito à Saúde. Direito intertemporal. Aplicação retroativa de leis sobre RE 578.801-RG Min. Cármen 17/10/08
planos de saúde. Lei nº 9.656/98. Ato jurídico perfeito (art. 5º, inc. XXXVI, da
CF)
25 Direito Eleitoral. Prestação de contas. Cabimento de Recurso Especial RE 591.470-RG Min. Cármen 17/10/08
Eleitoral. Art. 121, § 4º da CF.
26 Tributário. Imunidade Recíproca. Sociedade de Economia Mista. Entidades RE 580.264-RG Min. Joaquim 10/10/08
que prestam serviços de saúde. Hospitais. Entidade de interesse Público. Art.
150, IV da CF.
27 Honorários advocatícios. art. 29-C da Lei 8.036/90. MP 2.164/2001. Ações RE 581.160-RG Min. Ricardo 10/10/08
entre o FGTS e os titulares de contas vinculadas.
28 ISS. Inclusão na base de cálculo da contribuição ao PIS e da COFINS. RE 592.616-RG Min. Celso 10/10/08
Conceito de Faturamento.
29 Precatório. Aquisição por terceiro. Compensação com débito tributário. Art. RE 566.349-RG Min. Cármen 03/10/08
78, § 2º, do ADCT.
30 Precatório. Expedição antes da EC 37/2002. Conversão em requisição de RE 578.812-RG Min. Ricardo 03/10/08
pequeno valor. Art. 100, da CF. Art. 87 do ADCT.
31 Contravenção Penal. Posse não justificada de instrumento de emprego usual RE 583.523-RG Min. Peluso 03/10/08
na prática de furto. Art. 25 da LCP (Decreto-Lei nº 3.688/41). Arts. 3°, inc. IV,
e 5°, caput e inc. LVII, da CF.
32 Penal. Agravante da reincidência. Não recebimento pela CF/88. “bis in idem”. RE 591.563-RG Min. Peluso 03/10/08
Art. 5º, inciso XLVI da CF.

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33 Extinção do processo sem julgamento de mérito, em face da ausência de RE 591.033-RG Min. Ellen 26/09/08
interesse de agir do Município, tendo em vista o pequeno valor da execução
fiscal. Arts. 2º e 156, ambos da CF. CF concede poderes aos municípios para
instituir o IPTU. Poder Judiciário não poderia aplicar lei estadual que autoriza
o Poder Executivo a não executar os débitos com valor igual ou inferior a
30% (trinta por cento) do Maior Valor de Referência (MVR).
34 CSSL - Contribuição Social Sobre o Lucro. Majoração de alíquota. Emenda RE 587.008-RG Min. Toffoli 12/09/08
Constitucional nº 10/96. Princípio da anterioridade nonagesimal.
35 Competência. Justiça do Trabalho. Arts. 105, inciso I, d, e 114, da RE 590.880-RG Min. Ellen 05/09/08
Constituição Federal. Efeitos da execução após a instituição do regime
jurídico único dos servidores públicos federais (Lei 8.112/90).Coisa julgada
inconstitucional. Inexistência de direito adquirido a reajusta. Sentença que
considerou devido, aos servidores da Justiça Eleitoral no Ceará, o reajuste de
84,32% referente ao Plano Collor (março/90).
36 IOF - Imposto sobre Operações Financeiras. Incidência. Ações de RE 583.712-RG Min. Ricardo 29/08/08
companhias abertas e das conseqüentes bonificações emitidas. Art. 1º, IV, da
Lei 8.033/90.
37 IOF- Imposto sobre Operações Financeiras. Incidência nos contratos de RE 590.186-RG Min. Cármen 29/08/08
mútuo onde não participem instituições financeiras. “Factoring”. Artigo 13 da
Lei nº 9.779/99.
38 Execução contra a Fazenda Pública. Embargos, Art. 741 do Código de RE 586.068-RG Min. Ellen 03/08/08
Processo Civil. Aplicação no âmbito dos juizados. Arts. 5º, caput, e inciso
XXXVI (coisa julgada e ato jurídico perfeito), e 195, § 5º (pré-existência de
custeio). Coisa julgada inconstitucional. Aplicação retroativa da Lei nº
9.032/95. Majoração percentual da pensão por morte concedida antes da
vigência. RE 415.454 e RE 416.827.
39 IPTU. Alíquota progressiva posterior à EC 29/2000. Isonomia e capacidade RE 586.693-RG Min. Marco 28/06/08
contributiva. Lei municipal nº 10.250/2001-SP. Reserva de Plenário. Aurélio

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40 Previdenciário. Aposentadoria por invalidez precedida de auxílio-doença. RE 583.834-RG Min. Britto 14/06/08
Fixação da renda mensal inicial. Apuração do Salário-de-benefício. Art. 29 da
Lei nº 8.213/91, com redação da Lei nº 9.876/99. Aplicação a benefícios
concedidos antes da vigência. Inciso XXXVI do art. 5º; § 5º do art. 195, caput
e os §§ 1º, 3º e 4º do art. 201, todos da Constituição Federal.
41 Precatório. Juros de mora. Incidência no período compreendido entre a data RE 579.431-QO Min. Ellen 11/06/08
da feitura do cálculo e a data da expedição da requisição de pequeno valor.
42 PIS e COFINS. Base de cálculo. Exclusão das vendas a prazo inadimplidas. RE 586.482-RG Min. Toffoli 07/06/08
Art. 195, I, b da CF. Capacidade contributiva e não confisco.
43 IPI. Base de cálculo. Descontos incondicionados. Art. 14, §2º, Lei nº RE 567.935-RG Min. Marco 24/05/08
4.502/64, com redação do art. 15 da Lei nº 7.798/89. Necessidade de Lei Aurélio
Complementar. Art. 146. inciso III, alínea a e Art. 150, inciso I da CF.
44 Sindicatos e Associações. Legitimidade para ajuizar ação, na qualidade de RE 573.232-RG Min. Ricardo 17/05/08
substitutos processuais. Desnecessidade de autorização do filiado. Art. 5º,
XXI e XXXVI, e Art. 8º, III da CF
45 PIS e COFINS. Importação. Lei nº 10.865/2004. Contribuições sociais. RE 565.886-RG Min. Marco 08/05/08
Exigência de lei complementar para a disciplina de PIS e COFINS sobre a Aurélio
importação.
46 Previdência social. Revisão de benefício previdenciário em decorrência da RE 564.354-RG Min. Cármen 03/05/08
majoração do teto de benefícios efetuada pela Emenda Constitucional n.
20/98. Aplicação aos benefícios anteriormente concedidos.
47 Contribuição previdenciária. Inclusão do salário-maternidade na base de RE 576.967-RG Min. Joaquim 26/04/08
cálculo da contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração. Arts.
195, § 4º, e 154, inc. I, da Constituição da República.
48 Contribuição social sobre o lucro e imposto sobre a renda. Dedução do valor RE 582.525-RG Min. Joaquim 26/04/08
equivalente à Contribuição Social sobre o Lucro da base de cálculo da CSSL
e do IRPJ. Lei nº 9.316/96, art. 1º, parágrafo único.
49 ICMS na base de cálculo. PIS e COFINS. Inclusão do ICMS na base de RE 574.706-RG Min. Cármen 25/04/08
cálculo.

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50 PIS e PASEP. Recepção do art. 12 da Lei Complementar 7/1970 e do art. 3º RE 577.494-RG Min. Ricardo 19/04/08
da Lei Complementar 8/1970. Sujeição das empresas públicas e sociedades
de economia mista que explorem atividade econômica ao recolhimento do
PASEP. Tratamento prejudicial para empresas públicas em relação às
empresas privadas.
51 CPMF. Imunidade. Receitas de exportação. Imunidade das receitas RE 566.259-RG Min. Ricardo 04/04/08
decorrentes de operações de exportação, prevista no art. 149, § 2º, inc. I, da
Constituição da República (nos termos posteriores à EC 33/2001). Incidência
da CPMF.
52 Servidor público. Extensão da Gratificação de Desempenho de Atividade de RE 572.884-RG Min. Ricardo 04/04/08
Ciência e Tecnologia – GDACT aos servidores inativos e pensionistas em seu
grau máximo.
53 Ação civil pública. Ministério Público. Legitimidade. Débito Tributário. RE 576.155-RG Min. Ricardo 04/04/08
Detrimento do patrimônio público e da ordem tributária. Legitimidade do
Ministério Público para propor ação civil pública para questionar acordo
realizado entre a Fazenda Pública e o contribuinte para pagamento de dívida
tributária. Art. 129, incs. III e IX, da Constituição da República.
54 Servidor Público. Militar. Transferência de ofício. Transferência de servidor ex RE 576.464-RG Min. Ricardo 04/04/08
officio. Direito de matrícula em universidade pública ao servidor transferido,
na hipótese de, apesar de cursar em universidade particular na localidade de
origem, não existir universidade particular na localidade destino que ofereça o
mesmo curso. Art. 206, inc. I, da Constituição da República.
55 Crimes hediondos. Progressão de regime em crime hediondo cometido antes RE 579.167-RG Min. Marco 04/04/08
da Lei n. 11.464/2007. Cumprimento de um sexto da pena. Aurélio
56 Precatório. Execução provisória. Expedição de precatório antes do trânsito RE 573.872-RG Min. Ricardo 22/03/08
em julgado da execução. Aplicação do art. 475-O do Código de Processo
Civil. Art. 100. EC 30/2000.
57 Servidor público. Concurso Público. Natureza do Controle externo exercido RE 576.920-RG Min. Ricardo 22/03/08
pelo TCE. Competência de tribunal de contas estadual para negar registro de
servidor aprovado em concurso público municipal. Autonomia municipal. Art.
31, § 1º, da Constituição da República.

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58 Contribuições sociais. Imunidade. Entidades beneficentes de assistência RE 566.622-RG Min. Marco 23/02/08
social. Imunidade ou isenção tributária relativa às contribuições sociais. Art. Aurélio
195, § 7º, da Constituição. Dúvida quanto à possibilidade de ser regulada por
lei ordinária. Constitucionalidade do art. 55 da Lei n. 8.212/91.

59 Instituições financeiras. Capitalização de juros. Constitucionalidade da RE 568.396-RG, Min. Marco 23/02/08


Medida Provisória 2.170-36 quanto à capitalização mensal dos juros. Conflito substituído pelo RE Aurélio
com o art. 62 da Constituição. 592.377
60 COFINS. Constitucionalidade da cobrança da COFINS com fundamento na RE 570.122-RG Min. Marco 23/02/08
Lei n. 10.833/2003, resultado da conversão da Medida Provisória n. Aurélio
135/2003.
61 Débito fiscal. Notas fiscais. Administração e fiscalização. Exigência de RE 565.048-RG Min. Marco 22/02/08
garantia para a impressão de documentos fiscais. Óbice ao regular exercício Aurélio
da atividade empresarial. Eventual conflito da exigência com as decisões
proferidas pelo Tribunal nos REs 434.987 e 413.782.

62 Servidor público. Remuneração. Base de cálculo de adicional por tempo de RE 563.708-RG Min. Cármen 09/02/08
serviço. Art. 37, inc. XIV, da Constituição da República. Interpretação do
citado dispositivo constitucional posterior à promulgação da EC 19/98.

63 Servidor público. Militar. Previdência. Aposentadoria especial de policiais RE 567.110-RG Min. Cármen 09/02/08
contida no art. 1º, inc. I, da Lei Complementar n. 51/1985. Eventual conflito
com o art. 40, § 4º (EC 20/1998), da Constituição da República.
64 Previdência social. Benefício assistencial de prestação continuada. Idoso. RE 567.985-RG Min. Marco 09/02/08
Renda per capita familiar inferior a meio salário mínimo. Art. 203, inc. V, da Aurélio
Constituição da República. Alteração do critério objetivo de aferição do
estado de pobreza modificado para meio salário mínimo, ante o disposto nas
Leis n. 9.533/97 e 10.689/2003. Comprovação da miserabilidade por outros
critérios que não os adotados pela Lei n. 8.742/93, declarada constituição
pelo STF na ADI 1.232.
65 Precatório. Fracionamento de precatório judicial para pagamento de parte RE 568.647-RG, Min. Marco 09/02/08
incontroversa. Alegada violação do art. 100, §§ 1º e 4º, da Constituição da substituído pelo RE Aurélio / Min.
República. 591.740 (Min. Eros) Eros Grau

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66 Nepotismo. Processo legislativo. Lei municipal. Controle de RE 570.392-RG Min. Cármen 09/02/08
constitucionalidade de lei municipal proibitiva da prática de nepotismo na
administração pública. Alegação de vício de iniciativa.
67 Servidor público. Militar. Concurso Público. Restrição a candidato que RE 560.900-RG Min. Joaquim 08/02/08
responda a processo criminal (existência de denúncia) Presunção de
inocência. Concurso Público para a formação de Cabos da Polícia Militar do
Distrito Federal. Vedação à participação de candidatos denunciados pela
prática de crime de falso testemunho ou falsa perícia.
68 ITCD. Alíquota progressiva. Art. 18 da Lei Estadual n. 8.821/1989 – RS. RE 562.045-RG Min. Ricardo 01/02/08
69 Taxa de extinção de incêndio. Tributário. Administração e fiscalização. Taxa RE 561.158-RG Min. Marco 17/12/07
pela utilização potencial do serviço de extinção de incêndios. Estado de Aurélio
Minas Gerais.
70 Honorários advocatícios. Precatório. Fracionamento de precatório. Execução RE 564.132-RG Min. Eros 17/12/07
autônoma de honorários advocatícios fixados em sentença. (Semelhante ao
RE 568.645-RG)
71 Administrativo. Responsabilidade objetiva. Ato omissivo. Indenização. RE 565.089-RG Min. Marco 17/12/07
Revisão geral anual. Responsabilidade civil do Estado. Indenização Aurélio
decorrente do descumprimento do art. 37, inc. X, da Constituição da
República.
72 Contribuição previdenciária patronal. Incidência de contribuição previdenciária RE 565.160-RG Min. Marco 17/12/07
patronal sobre folha de salários. Abrangência da expressão “folha de Aurélio
salários”. Art. 195, I, da CF.
73 Servidor público. Remuneração. Compensação com aumentos posteriores do RE 561.836-RG Min. Eros 12/12/07
reajuste de 11,98% decorrente da errônea conversão da URV. Inobservância
da Lei nº 8.880/94.
74 CSSL. Exportação. Imunidade. Direito de o sujeito passivo da CSSL excluir RE 564.413-RG Min. Marco 05/12/07
da base de cálculo as receitas oriundas das operações de exportação Aurélio
realizadas a partir da Emenda Constitucional n. 33/2001.
75 Contribuição para a seguridade social. Responsabilidade solidária. RE 567.932-RG Min. Marco 05/12/07
Necessidade de lei complementar para definir responsabilidade tributária Aurélio
solidária. Art. 13 da Lei n. 8.620/93. Responsabilidade solidária de sócio de
empresa por cotas de responsabilidade limitada.

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76 Tributário. Prescrição e decadência. Repetição de indébito. Arts. 3º e 4º da RE 561.908-RG Min. Marco 03/12/07
Lei Complementar 118/2005. Repetição de indébito tributário. Retroatividade Aurélio
de lei de interpretação. Expressão “observado, quanto ao artigo 3º, o disposto
no art. 106, inciso I, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código
Tributário Nacional”, constante do artigo 4º, segunda parte, da Lei
Complementar nº 118/2005.
77 Seguridade social. Saúde. Assistência. Medicamento de alto custo. RE 566.471-RG Min. Marco 03/12/07
Fornecimento. Condenação de Estados ou Municípios ao custeio de Aurélio
medicamentos não fornecidos pelo sistema de saúde pública.
78 PIS e COFINS. Importação. Art. 7º, I, da Lei n. 10.865/2004. Inclusão do RE 559.607-QO Min. Marco 26/09/07
ICMS na base de cálculo. Aurélio
79 IPI. Constitucionalidade do Decreto n. 2.917/98. Adoção do princípio da RE 567.948-RG Min. Marco 05/06/09
seletividade para a fixação de alíquotas do IPI Aurélio
80 IR. Exportações incentivadas a partir do exercício financeiro de 1990, ano- RE 592.396-RG Min. Ricardo 05/06/09
base 1989. Lei 7.988/99, art. 1º, I. Majoração da alíquota. Princípios da
anterioridade e da irretroatividade.
81 Convocação de juízes. Câmara ou turmas compostas majoritariamente por RE 597.133-RG Min. Ricardo 05/06/09
juízes convocados. Nulidade no julgamento. Princípios do juiz natural e do
duplo grau de jurisdição.
82 Penal. Conflito de leis no tempo. Aplicabilidade da causa de diminuição RE 596.152-RG Min. Ricardo 05/06/09
prevista no parágrafo 4º do artigo 33 da Lei 11.343/2006 sobre pena
cominada com base na Lei 6.368/76. Combinação de regras mais benignas.
Separação de poderes.
83 ICMS. Incidência. Importação de equipamento médico por sociedade civil RE 594.996-RG Min. Eros 13/06/09
não-contribuinte do imposto. EC 33/2001. Art. 155, § 2º, IX, “a” da CF.
84 Assistência social. Concessão de benefício a estrangeiro residente no país. RE 587.970-RG Min. Marco 26/06/09
Aurélio
85 ICMS. Base de cálculo. Fornecimento de energia elétrica. Inclusão dos RE 593.824-RG Min. Ricardo 02/08/09
valores pagos a título de demanda contratada (demanda de potência) na
base de cálculo do ICMS.
86 PIS e COFINS. Isenção. Revogação. Sociedades cooperativas. Medida RE 598.085-RG Min. Eros 02/08/209
Provisória n. 1.858/99. Lei Complementar n. 70/91.

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87 Constitucionalidade do § 1º do art. 11 da Lei 10.637/2002 e § 1º do art. 12 da RE 587.108-RG Min. Ricardo 15/08/209
Lei 10.833/2003. Direito de aproveitamento de créditos calculados com base
nos valores dos bens e mercadorias em estoque, no momento da transição
da sistemática cumulativa para a não cumulativa da contribuição para o PIS e
da COFINS
88 Imposto de Renda. Resultados financeiros. Contratos de Swap para fins de RE 596.286-RG Min. Marco 28/08/09
Hedge. Art. 5º da Lei nº 9.779/99. Aurélio
89 Poder de investigação do Ministério Público RE 593.727-RG Min. Peluso 28/08/09

90 Possibilidade de imposição de efeitos próprios de sentença penal AI 762.146RG Min. Peluso 04/09/09
condenatória à transação penal prevista na Lei nº 9.099/95. Liberdade e
propriedade. Princípios do devido processo legal, contraditório e presunção
de inocência.
91 Competência para julgar causas envolvendo complementação de RE 586.453-RG Min. Ellen 11/09/09
aposentadoria por entidades de previdência privada.
92 Constitucionalidade do recolhimento do FGTS no caso de contratação sem RE 596.478-RG Min. Ellen 11/09/09
concurso público, prevista no art-19-A da Lei 8.036/90, incluído pela MP
2164-41/2001.
93 Prisão preventiva. Flagrante. Tráfico de drogas. Crime hediondo. Cabimento RE 601.384-RG Min. Ellen 11/09/09
de liberdade provisória sem fiança.
94 Contribuição adicional de 2,5% sobre a folha de salários, a ser paga por RE 598.572-RG Min. Ricardo 18/09/09
bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento,
caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de
títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização,
agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de
previdência privada abertas e fechadas. Art. 22, § 1º, da Lei 8.212/91.
Princípios da isonomia e capacidade contributiva. Art. 195, I, da CF.
95 Reserva de vagas (sistema de cotas). Ação afirmativa, Universidade Federal RE 597.285-RG Min. Ricardo 18/09/09
do Rio Grande do Sul – UFRGS. Princípio da proporcionalidade.

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96 Contribuição a ser recolhida pelo empregador rural pessoa física sobre RE 596.177-RG Min. Ricardo 18/09/09
receita bruta proveniente da comercialização de sua produção. Art. 25 da Lei
8.212/91, após alteração promovida pela Lei 8.540/92.
97 Restituição do ICMS pago antecipadamente no regime de substituição RE 593.849-RG Min. Ricardo 18/09/09
tributária. Diferença entre a base de cálculo presumida e a base de cálculo
real.
98 SIMPLES. Imunidades tributárias dos artigos 149, § 2º, inciso I, e 153, § 3º, RE 598.468-RG Min. Marco 25/09/09
inciso III, da CF. Compatibilidade. Aurélio
99 Garantia do ressarcimento aos cartórios de ofícios únicos pelos atos RE 597.673-RG Min. Eros 25/09/09
executados gratuitamente.
100 Competência. Pedido de reparação de danos cumulados com obrigação de RE 601.220-RG Min. Eros 02/10/09
fazer. Art. 100 do CPC. Foro do domicílio da autora. Jornalismo por meio da
internet. Liberdade de informação jornalística.
101 Imunidade de livros, jornais e periódicos. FINSOCIAL. Fatos geradores AI 749.128-RG Min. Peluso 23/10/09
anteriores ou posteriores à CF/88.
102 Prevalência do Código de Defesa do Consumidor sobre o Código Brasileiro AI 762.184-RG Min. Peluso 23/10/09
de Aeronáutica (Lei n° 7.565/86) e sobre a Convençã o para a Unificação de
Certas Regras Relativas ao Transporte Aéreo Internacional (Convenção de
Varsóvia), com as modificações dos Protocolos de Haia e de Montreal
(Decreto nº 5.910, de 27 de setembro de 2006). Indenização por danos
morais e materiais sofridos por consumidor e decorrentes de extravio de
bagagem. Imposição de limites pré-fixados.
103 IPTU. Base de cálculo. Majoração. Necessidade de edição de lei. Mapas de AI 764.518-RG Min. Peluso 23/10/09
Valores Genéricos relativos aos valores de IPTU, por meio de decreto.
Atualização do valor venal.
104 ISS. Locação de móveis. Filmes cinematográficos, vídeo tapes, cartuchos AI 766.684-RG Min. Peluso 23/10/09
para vídeo games e assemelhados. Lei municipal.
105 ICMS. Inclusão do montante do imposto em sua própria base de cálculo. RE 582.461-RG Min. Peluso 23/10/09
Princípio da vedação do bis in idem. / Taxa SELIC. Aplicação para fins
tributários. Inconstitucionalidade. / Multa moratória estabelecida em 20% do
valor do tributo. Natureza confiscatória.
106 ICMS. Incidência. Alienação de salvados de sinistros. RE 588.149-RG Min. Peluso 23/10/09

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107 Taxa de localização e funcionamento. Poder de polícia. Cobrança em razão RE 588.322-RG Min. Peluso 23/10/09
da potencialidade da fiscalização.
108 ICMS. Creditamento de serviços de energia elétrica utilizado no processo RE 588.954-RG Min. Peluso 23/10/09
produtivo. Princípio da não-cumulatividade. Supermercado. Atividade
industrial de alimentos. Panificação e congelamento.
109 Ação civil pública. Determinação do Poder Judiciário ao Poder Executivo para RE 592.581-RG Min. Ricardo 23/10/09
realização de obras em estabelecimento prisional. Poder discricionário da
administração. Políticas públicas. Dignidade da pessoa humana. Limites
orçamentários.
110 Direito às férias do servidor. Impossibilidade de sofrer restrições pelo fato de RE 593.448-RG Min. Ricardo 23/10/09
ter-se licenciado para tratamento de saúde por período superior a sessenta
dias. Lei municipal.
111 Adicional de risco portuário, pago aos trabalhadores portuários com vínculo RE 597.124-RG Min. Ricardo 23/10/09
empregatício permanente. Extensão aos trabalhadores avulsos. Art. 7º,
XXXIV da CF.
112 Servidor Público. Adicional por tempo de serviço. Qüinqüênio instituído por lei RE 598.259-RG Min. Ricardo 23/10/09
orgânica municipal. Vício de iniciativa. Competência privativa do chefe do
Poder Executivo.
113 Imunidade tributária recíproca. Aplicação a crédito tributário cuja sujeição RE 599.176-RG Min. Joaquim 23/10/09
passiva foi transferida à União por sucessão.
114 Fornecimento de informações sobre movimentação bancária de contribuintes, RE 601.314-RG Min. Ricardo 23/10/09
pelas instituições financeiras, diretamente ao Fisco por meio de procedimento
administrativo, sem a prévia autorização judicial. Art. 6º da Lei Complementar
105/2001.
115 IPTU relativo ao período entre 1995 e 1999. Inconstitucional da RE 602.347-RG Min. Ricardo 23/10/09
progressividade prevista na Lei 5.641/1989, do Município de Belo
Horizonte/MG. Progressividade instituída ante da EC 29/2000. Possibilidade
de cobrança do IPTU pela menor alíquota.
116 Instituição da contribuição para o SEBRAE. Contribuição de intervenção no AI 762.202-RG Min. Peluso 30/10/09
domínio econômico. Necessidade de lei complementar.
117 PIS e COFINS. Substituição Tributária. Recolhimento a maior. Devolução. RE 596.832-RG Min. Marco 30/10/09
Aurélio

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118 Possibilidade de o ente público optar pela realização do pagamento dos RE 597.092-RG Min. Ricardo 06/11/09
precatórios de maneira integral observada a ordem de precedência, nos
termos do art. 100 da Constituição, ou de maneira parcelada, com base no
art. 78 do ADCT. Impossibilidade de sequestro de recursos do Estado, uma
vez que não se optou pelo pagamento do precatório de maneira parcelada.
119 Imunidade recíproca. Empresa brasileira de correios e telégrafos. Distinção RE 601.392-RG Min. Joaquim 13/11/09
entre serviços sujeitos ao monopólio e serviços prestados em regime de
concorrência para efeito da proteção constitucional. Art. 150, VI, “a” e §§ 2º e
3º da Constituição.
120 Submissão ao Exame de Ordem da OAB. Liberdade do exercício da profissão RE 603.583-RG Min. Marco 11/12/09
(advocacia). Aurélio
121 Competência. Justiça comum e Justiça do Trabalho. Pedidos de indenização RE 600.091-RG Min. Dias Toffoli 18/12/09
por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho. Ação
ajuizada pelos sucessores do empregado falecido. Súmula Vinculante nº 22
122 Limitação temporal do aproveitamento de créditos de PIS e COFINS RE 599.316-RG Min. Marco 05/02/10
decorrentes das aquisições de bens para o ativo fixo realizadas até Aurélio
30/04/2004. Art. 31 da Lei n.º 10.865/2005 declarado inconstitucional pelo
Tribunal de origem, por ofensa ao direito adquirido e aos princípios da
irretroatividade, da segurança jurídica e da não surpresa.
123 Responsabilidade subsidiária da Administração Pública por encargos RE 603.397-RG Min. Ellen 05/02/10
trabalhistas gerados pelo inadimplemento da empresa prestadora de serviço. Gracie
Súmula TST 331, IV. Art. 71, § 1º, da Lei n.º 8.666/93. Art. 37, § 6º, da CF.
124 Tributário. Base de cálculo do ISS. Construção civil. Preço total do serviço e RE 603.497-RG Min. Ellen 05/02/10
dedução do material empregado. Recepção do art. 9º, § 2º, “a”, do Decreto- Gracie
Lei n.º 406/68, que autoriza a dedução.
125 Direito Constitucional. Execução extrajudicial. Sistema Financeiro da AI 771.770-RG Min. Dias Toffoli 05/03/10
Habitação. Recepção do Decreto-Lei nº 70/66.
126 Processual Civil. Execução. Precatório. Sociedade de Economia Mista. Art. RE 599.628 Min. Ayres 12/03/10
100 da Constituição Federal. Alcance. Repercussão geral da questão Britto
constitucional.

Atualizado em 19/4/2010. 88
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Matéria Processo Relator Data


127 Constitucional. Tributário. Imunidade. Caixa de Assistência de grupo RE 600.010 Min. Joaquim 12/03/10
profissional (advogados). Caracterização como entidade beneficente. Barbosa
Extensão às operações de circulação de medicamentos. Incidência do
imposto sobre circulação de mercadorias – ICMS. Repercussão geral da
matéria constitucional.
128 Súmula Vinculante n.º 4. Salário mínimo. Impossibilidade de utilização como RE 603.451 Min. Ellen 12/03/10
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou Gracie
empregado. Impossibilidade de o Poder Judiciário determinar nova base de
cálculo para cálculo de vantagens remuneratórias de servidores públicos e
empregados. Ratificação da jurisprudência pacífica da Corte.
Reconhecimento da repercussão geral para os efeitos do art. 543-B do CPC.
129 Direito Administrativo. Servidor público civil. Sistema remuneratório e RE 606.358 Min. Ellen 12/03/10
benefícios. Teto salarial. Irredutibilidade de vencimentos. Direito adquirido. Gracie
130 Competência. Justiça Federal ou Estadual. Cobrança de anuidades da RE 595.332 Min. Marco 19/03/10
Ordem dos Advogados do Brasil. Reconhecimento da repercussão geral. Aurélio
131 Imunidade tributária. Art. 150, VI, "d", da Constituição Federal. Alcance. RE 595.676 Min. Marco 19/03/10
Componentes eletrônicos integrantes de material didático. Reconhecimento Aurélio
da repercussão geral.
132 Tributário. Município. Taxa de uso e ocupação do solo e espaço aéreo por RE 581.947 Min. Eros Grau 02/04/10
postes de transmissão de energia elétrica. Constitucionalidade. Art. 145, II, da
CF.
133 Ação Civil Pública. Fornecimento de medicamentos. Legitimidade do RE 605.533 Min. Marco 02/04/10
Ministério Público. Aurélio
134 Expurgos inflacionários. Planos econômicos: Bresser e Verão. Direito AI 722.834 Min. Dias Toffoli 16/04/10
adquirido e ato jurídico perfeito. Reconhecimento da repercussão geral.
135 Expurgos inflacionários. Plano econômico Collor I. Poupança. Valores não RE 591.797 Min. Dias Toffoli 16/04/10
bloqueados. Direito adquirido e ato jurídico perfeito. Reconhecimento da
repercussão geral.

Atualizado em 19/4/2010. 89
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ANEXO 5. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL EM ANÁLISE NO PLENÁRIO VIRTUAL

Atualizado em 19/4/2010. 91
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Matéria
Repercussão em análise no Processo relacionado
Processo Relator Processo Relator Vista
1 Expedição de precatório complementar sem necessidade de RE 605.481 Min. Ellen Gracie --- --- ---
citação da Fazenda Pública. Alegação de violação ao art. 730
do CPC, à ordem cronológica dos precatórios (art. 100 da
CF/88), bem como à ampla defesa, ao devido processo legal e
ao contraditório. Reconhecimento da repercussão geral.
Ratificação da jurisprudência.
2 Competência legislativa. Lei municipal sobre tempo de espera RE 610.221 Min. Ellen Gracie --- --- ---
de clientes em filas de bancos. Assunto de interesse local.
Reconhecimento da repercussão geral. Ratificação da
jurisprudência.
3 Aplicação de multa para pagamento de precatório não RE 608.852 Min. Ellen Gracie --- --- ---
realizado dentro do prazo. CPC, arts. 14, V, 600 e 601. Matéria
infraconstitucional. Ausência de repercussão geral.
4 Reajuste das tarifas de energia elétrica durante o período de RE 609.448 Min. Ellen Gracie --- --- ---
congelamento de preços, denominado Plano Cruzado,
regulado pelos Decretos-Leis 2.283/86 e 2.284/86. Matéria
infraconstitucional. Reexame de fatos e provas. Ausência de
repercussão geral.
5 Adicional trintenário. Militar reformado. Lei estadual. Matéria RE 609.466 Min. Ellen Gracie --- --- ---
infraconstitucional. Reexame de fatos e provas. Ausência de
repercussão geral.
6 Punição disciplinar restritiva de liberdade imposta com RE 610.218 Min. Ellen Gracie --- --- ---
fundamento em Regulamento Disciplinar da Polícia Militar
instituído por Decreto estadual. Declaração de legalidade do
Regulamento Disciplinar. Alegação violação ao art. 5º, LXI, da
CF/88. Eventual ofensa indireta. Matéria infraconstitucional.
Ausência de repercussão geral.

Atualizado em 19/4/2010. 92
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7 Direito a pensão. Filha de ex-servidor, solteira, maior de 21 RE 610.220 Min. Ellen Gracie --- --- ---
anos de idade. Lei estadual. Matéria infraconstitucional e
restrita ao âmbito do direito local. Ausência de repercussão
geral.
8 Extensão aos inativos de reajustes concedidos a ferroviários RE 610.223 Min. Ellen Gracie --- --- ---
em atividade com base em acordo coletivo. Matéria
infraconstitucional e restrita ao âmbito do direito local.
Ausência de repercussão geral.
9 Direito Administrativo. Servidor público estadual. Gratificação AI 746.996 Min. Dias Toffoli
especial de Técnico de Nível Superior (GTNS). Gratificação
instituída por Lei estadual. Matéria restrita ao plano do direito
local. Ausência de repercussão geral.
10 Administrativo. Servidor público. Policial Civil. Adicional AI 783.172 Min. Dias Toffoli
noturno. Regime de plantão. Matéria restrita ao plano do direito
local. Ausência de repercussão geral.

Atualizado em 19/4/2010. 93
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ANEXO 6. RELATÓRIOS ESTATÍSTICOS PRODUZIDOS PELA ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DO STF

Atualizado em 19/4/2010. 95
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Assessoria de Gestão Estratégica

PROCESSOS AUTUADOS E DISTRIBUÍDOS


Comparativo 2007 X 2008 X 2009 X 2010

AUTUADOS DISTRIBUÍDOS

MÊS 2007 2008 2009 2010 Diferença * 2007 2008 2009 2010 Diferença *
JAN 11.545 7.423 3.167 4.055 888 21.103 6.503 2.937 2.991 54
FEV 6.559 7.112 3.691 5.034 1.343 6.260 6.973 3.456 2.941 -515
MAR 9.188 7.742 4.672 8.142 3.470 9.014 7.398 4.145 3.408 -737
TOTAL 27.292 22.277 11.530 17.231 5.701 36.377 20.874 10.538 9.340 -1.198
Dados atualizados até: 31/03/2010

* Diferença de 2010 em relação a 2009

** A partir de 17/10/2009 os processos deixaram de ser registrados com numeros de protocolo e passaram a receber diretamente o numero da respectiva
classe processual (autuado).

Fonte_2008/2009: Portal de Informações Gerenciais


Fonte_2007: Sistema Informatizado do STF

Autuação X Distribuição

40.000
35.000
30.000
25.000
Quantidade

20.000 36.377
15.000 27.292
22.277 20.874
10.000 17.231
11.530 10.538 9.340
5.000
0
2007 2008 2009 2010 2007 2008 2009 2010

Autuados Distribuídos
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Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

PROCESSOS AUTUADOS E DISTRIBUÍDOS

Acumulado no Ano de 2010


Dados atualizados até: 31/03/2010

AUTUADOS DISTRIBUÍDOS
Total 17.231 9.340
Diferenças 7.891

20.000

15.000
7.891

10.000
17.231

9.340
5.000

0
AUTUADOS DISTRIBUÍDOS

Fonte: Portal de Informações Gerenciais


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Assessoria de Gestão Estratégica

Agravos de Instrumento e Recursos Extraordinários Distribuídos

Mês 2008 2009 2010


AI RE AI RE AI RE
Jan 4.078 2.347 1.965 671 2.080 520
Fev 3.584 2.661 1.800 549 957 358
Mar 4.100 2.737 2.219 1.092 2.516 718
Abr 3.129 2.641 2.022 697
Mai 3.739 2.845 3.090 831
Jun 3.066 1.917 3.379 858
Jul 2.514 1.124 2.418 671
Ago 2.663 1.167 2.208 736
Set 2.883 1.487 1.474 763
Out 2.815 981 1.364 477
Nov 3.114 959 843 311
Dez 2.098 665 1.519 692
Subtotal 37.783 21.531 24.301 8.348 5.553 1.596
TOTAL 59.314 32.649 7.149

Dados de 2010 atualizados até 31 de março

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF


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Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Agravos de Instrumento Recursos Extraordinários


4500 3000

4000

2500
3500

3000 2000

2500

1500
2000

1500 1000

1000

500
500

0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2008 2009 2010 2008 2009 2010


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Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos por ORIGEM


TRIBUNAIS SUPERIORES
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

2007 2008 2009 2010


Origem TOTAL
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM

TST 0 4.963 4.374 2.388 2.684 692 889 0 15.990

STJ 0 1.569 1.759 1.206 1.409 1.334 140 0 7.417

TSE 0 87 117 58 85 59 9 0 415

STM 0 15 19 9 11 15 14 0 83

TOTAL 0 6.634 6.269 3.661 4.189 2.100 1.052 0 23.905

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM

2007 2008 2009 2010

TST STJ TSE STM


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Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos por ORIGEM


JUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de Justiça
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

2007 2008 2009 2010


ORIGEM Total
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM
SÃO PAULO - 5.372 3.749 2.773 2.231 1.464 848 - 16.437
RIO GRANDE DO SUL - 5.230 4.689 2.058 1.460 1.223 406 - 15.066
MINAS GERAIS - 1.599 1.968 2.243 1.803 1.151 272 - 9.036
RIO DE JANEIRO - 1.899 2.299 1.532 923 721 287 - 7.661
DISTRITO FEDERAL - 848 488 361 378 233 63 - 2.371
SANTA CATARINA - 692 569 286 314 202 91 - 2.154
PARANÁ - 557 465 291 361 244 132 - 2.050
MATO GROSSO DO SUL - 470 416 245 197 154 52 - 1.534
RIO GRANDE DO NORTE - 643 304 153 145 141 42 - 1.428
GOIÁS - 490 235 163 154 129 74 - 1.245
AMAZONAS - 226 249 347 177 157 34 - 1.190
BAHIA - 215 201 208 114 132 12 - 882
PARAÍBA - 99 493 89 70 33 20 - 804
SERGIPE - 202 156 130 93 58 31 - 670
CEARÁ - 115 106 157 84 86 34 - 582
ESPÍRITO SANTO - 93 182 83 95 95 29 - 577
MATO GROSSO - 124 90 68 117 90 43 - 532
PERNAMBUCO - 98 88 83 99 98 41 - 507
RONDÔNIA - 93 139 69 69 51 23 - 444
MARANHÃO - 98 56 56 53 33 12 - 308
PIAUÍ - 65 20 43 63 57 15 - 263
PARÁ - 73 56 31 34 21 23 - 238
ACRE - 103 36 20 22 7 4 - 192
ALAGOAS - 40 25 19 21 29 10 - 144
RORAIMA - 21 29 19 11 9 8 - 97
TOCANTINS - 11 16 10 8 5 5 - 55
AMAPÁ - 20 10 6 4 5 0 - 45
TOTAL 0 19.496 17.134 11.543 9.100 6.628 2.611 0 66.512

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM

2007 2008 2009 2010

SÃO PAULO RIO GRANDE DO SUL MINAS GERAIS RIO DE JANEIRO


Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos por ORIGEM


JUSTIÇA FEDERAL
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

2007 2008 2009 2010


Origem Total
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM

TRF - 4ª - 4.776 2.439 1.645 1.396 907 34 - 11.197

TRF - 3ª - 2.607 1.671 1.014 801 386 183 - 6.662

TRF - 1ª - 1.472 1.277 872 676 519 114 - 4.930

TRF - 2ª - 832 740 719 534 304 126 - 3.255

TRF - 5ª - 932 919 544 348 295 69 - 3.107


TOTAL 0 10.619 7.046 4.794 3.755 2.411 526 0 29.151

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM

2007 2008 2009 2010

TRF - 4ª TRF - 3ª TRF - 1ª TRF - 2ª TRF - 5ª


Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos por ORIGEM


TURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

2007 2008 2009 2010


ORIGEM Total
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM
BAHIA - 1.069 1.630 7 3 5 0 - 2.714
RIO DE JANEIRO - 925 399 55 73 50 0 - 1.502
RIO GRANDE DO SUL - 852 265 32 54 56 47 - 1.306
PARANÁ - 375 313 60 52 26 15 - 841
SANTA CATARINA - 224 116 159 147 58 15 - 719
SERGIPE - 69 160 40 60 6 2 - 337
ESPÍRITO SANTO - 97 112 73 28 13 0 - 323
GOIÁS - 9 203 69 10 1 0 - 292
DISTRITO FEDERAL - 133 95 28 18 9 1 - 284
MINAS GERAIS - 140 58 15 20 11 0 - 244
PERNAMBUCO - 69 52 35 18 5 1 - 180
SÃO PAULO - 75 39 7 7 14 0 - 142
MATO GROSSO - 37 25 8 2 0 0 - 72
PARAÍBA - 20 19 3 3 3 0 - 48
AMAZONAS - 19 8 0 2 13 0 - 42
ALAGOAS - 16 0 0 3 4 0 - 23
MARANHÃO - 11 8 0 1 0 0 - 20
RIO GRANDE DO NORTE - 11 0 6 2 1 0 - 20
CEARÁ - 5 6 2 1 1 0 - 15
MATO GROSSO DO SUL - 0 3 9 0 0 0 - 12
PIAUÍ - 2 0 1 1 8 0 - 12
TOCANTINS - 3 2 1 2 0 0 - 8
ACRE - 1 3 1 0 0 0 - 5
PARÁ - 2 1 0 0 0 0 - 3
AMAPÁ - 0 1 0 0 0 0 - 1
RORAIMA - 1 0 0 0 0 0 - 1
RONDONIA - 0 0 0 0 0 0 - 0
TOTAL 0 4.165 3.518 611 507 284 81 0 9.166

1.800

1.600

1.400

1.200

1.000

800

600

400

200

0
1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM 2° SEM 1° SEM

2007 2008 2009 2010

BAHIA RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO SUL PARANÁ


Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


1 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO DE JANEIRO 1.739
2 JUIZ DE DIREITO SÃO PAULO 1.485
3 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL SÃO PAULO 1.089
4 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL BAHIA 920
5 JUIZ DE DIREITO RIO GRANDE DO SUL 778
6 JUIZ DE DIREITO MINAS GERAIS 680
7 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MINAS GERAIS 673
8 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO DE JANEIRO 545
9 1º TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 478
10 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG MINAS GERAIS 451
11 JUIZ DE DIREITO RIO DE JANEIRO 408
CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E
12 RIO DE JANEIRO 374
CRIMINAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
13 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARANÁ 359
14 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO GRANDE DO SUL 284
15 TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍV/CRIMINAIS DE CATAGUASES/MG MINAS GERAIS 260
16 JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃO RIO GRANDE DO SUL 255
17 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARANÁ 228
18 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SANTA CATARINA 217
19 TURMA REC. ÚNICA JUIZADOS ESP. CIV. E CRIM. PARANÁ PARANÁ 180
20 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESPÍRITO SANTO 177
21 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MINAS GERAIS 173
22 2º TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 172
23 TRIBUNAL DE ALÇADA MINAS GERAIS 162
24 TRIBUNAL DE ALÇADA PARANÁ 162
25 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SÃO PAULO 157
26 JUIZ FEDERAL DA 2º REGIÃO RIO DE JANEIRO 156
27 JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃO PARANÁ 134
28 JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃO SANTA CATARINA 134
29 JUIZ FEDERAL DA 3º REGIÃO SÃO PAULO 116
30 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MATO GROSSO DO SUL 116
31 JUIZ DE DIREITO SANTA CATARINA 115
32 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO GRANDE DO SUL 113
33 TRIBUNAL DE ALÇADA SÃO PAULO 109
34 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DISTRITO FEDERAL 105
35 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARAÍBA 101
36 JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO DO SUL 94
37 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARÁ 93
38 JUIZ DE DIREITO PARANÁ 89
39 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS GOIÁS 82
40 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR SÃO PAULO 78
41 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MARANHÃO 77
42 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SÃO PAULO 73
43 JUIZ DE DIREITO DISTRITO FEDERAL 70
44 JUIZ DE DIREITO CEARÁ 65
45 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 63
46 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS BAHIA 62
47 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PERNAMBUCO 61
48 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR MINAS GERAIS 58
49 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS SÃO PAULO 56
50 JUIZ DE DIREITO GOIÁS 55
51 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARAÍBA 54
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


52 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR RIO GRANDE DO SUL 51
53 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS RIO DE JANEIRO 51
54 JUIZ FEDERAL DA 5º REGIÃO PERNAMBUCO 50
55 JUIZ DE DIREITO RIO GRANDE DO NORTE 49
56 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO MINAS GERAIS 49
57 COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS - VITORIA/ES ESPÍRITO SANTO 48
58 JUIZ DE DIREITO ESPÍRITO SANTO 48
59 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SANTA CATARINA 48
60 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RIO GRANDE DO SUL 45
61 JUIZ DE DIREITO SERGIPE 44
62 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SÃO PAULO 42
63 2ª TURMA REC. M. DOS JUIZADOS ESP. CÍV. E CRIM./MS MATO GROSSO DO SUL 41
64 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM.GUARATINGUETÁ/SP SÃO PAULO 41
65 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS RIO GRANDE DO SUL 41
66 1º COL.REC.DOS JUIZ.ESP.CIV.DA COM. DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 40
67 JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO 40
68 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2º REGIÃO SÃO PAULO 40
69 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MATO GROSSO 39
70 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO GRANDE DO NORTE 39
71 1ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS RIO GRANDE DO SUL 37
72 JUIZ DO TRABALHO DA 2º REGIÃO SÃO PAULO 37
73 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS MINAS GERAIS 36
74 1º COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS - RECIFE/PE PERNAMBUCO 34
75 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL GOIÁS 31
76 1ª TURMA REC.JUIZADOS ESP.COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 28
77 COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS DE BAURU/SP SÃO PAULO 28
78 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO BAHIA 28
79 TURMA RECURSAL CIVEL E CRIMINAL - COM. DE SAO LUIS MARANHÃO 28
80 1ª TURMA REC.MISTA DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE/PB PARAÍBA 27
81 JUIZ DE DIREITO BAHIA 27
82 JUIZ DE DIREITO PERNAMBUCO 27
83 JUIZ FEDERAL DA 5º REGIÃO CEARÁ 27
84 JUIZ DE DIREITO RONDÔNIA 26
85 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ESPÍRITO SANTO 26
86 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS DISTRITO FEDERAL 24
87 JUIZ DE DIREITO PARAÍBA 23
88 JUIZ DE DIREITO PIAUÍ 22
89 2ª TURMA REC JUIZ ESP CIVEIS COMARCA PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL 21
90 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO DE JANEIRO 21
91 JUIZ FEDERAL DA 5º REGIÃO ALAGOAS 21
92 TURMA RECURSAL DE GOVERNADOR VALADARES/MG MINAS GERAIS 21
93 2ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 20
94 2ª TURMA RECURSAL MISTA DE CAMPINA GRANDE/PB PARAÍBA 20
95 JUIZ DE DIREITO MARANHÃO 20
96 JUIZ FEDERAL SÃO PAULO 18
97 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL CEARÁ 18
98 TURMA RECURSAL DE JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 18
99 JUIZ DE DIREITO ALAGOAS 17
100 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS AMAPÁ 17
101 3ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS RIO GRANDE DO SUL 16
102 JUIZ DO TRABALHO DA 3º REGIÃO MINAS GERAIS 16
103 JUIZ FEDERAL DA 2º REGIÃO ESPÍRITO SANTO 16
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


104 JUIZ FEDERAL DA 5º REGIÃO RIO GRANDE DO NORTE 16
105 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS PARANÁ 15
106 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL MINAS GERAIS 15
107 3º COLEGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEIS DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 14
108 JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE VOTORANTIM SÃO PAULO 14
109 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ALAGOAS 14
110 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SERGIPE 14
111 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL AMAZONAS 14
112 2ª TURMA REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 13
113 4ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 13
114 COLEGIADO REC. JUIZADOS ESP. DO ESTADO DA BAHIA BAHIA 13
115 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO GOIÁS 13
116 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 13
117 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3º REGIÃO MINAS GERAIS 13
118 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARÁ 13
TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADO DO
119 AMAPÁ 13
AMAPÁ
120 1ª TURMA DE RECURSOS - CAPITAL/SC SANTA CATARINA 12
121 JUIZ DE DIREITO PARÁ 12
122 TURMA JULGADORA DA 3ª REGIÃO - ANÁPOLIS/GO GOIÁS 12
123 TURMA RECURSAL DE VARGINHA/MG MINAS GERAIS 12
124 TURMA RECURSAL MISTA DA 4ª REGIÃO - SOUSA/PB PARAÍBA 12
125 1ª TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEIS DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 11
126 1ª TURMA REC.MISTA DA COMARCA DE JOAO PESSOA/PB PARAÍBA 11
127 1º TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 11
128 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS/PA PARÁ 11
129 3ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 11
130 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1º REGIÃO RIO DE JANEIRO 11
131 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9º REGIÃO PARANÁ 11
132 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MATO GROSSO DO SUL 11
133 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS BAHIA 11
134 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS ESPÍRITO SANTO 11
135 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS SANTA CATARINA 11
136 1ª TURMA REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIM./DF DISTRITO FEDERAL 10
137 2ª TURMA REC. MISTA DA COMARCA DE JOAO PESSOA PARAÍBA 10
138 3ª TURMA REC.MISTA JUIZ.ESP.CÍVEIS.CRIM.DE MS MATO GROSSO DO SUL 10
139 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL MINAS GERAIS 10
140 JUIZ FEDERAL DA 5º REGIÃO PARAÍBA 10
141 JUIZ FEDERAL DA 5º REGIÃO SERGIPE 10
142 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS AMAZONAS 10
143 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CEARÁ 10
144 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PERNAMBUCO 10
145 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS MATO GROSSO DO SUL 10
146 TURMA REG. UNIF. JUR. NAS TURM. REC. JEF 1ª REGIÃO AMAZONAS 10
147 3ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 9
148 COLEGIO REC.DA COMARCA DE SAO JOSE DO RIO PRETO SÃO PAULO 9
149 COLÉGIO RECURSAL DE LIMEIRA / SP SÃO PAULO 9
150 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE TUPÃ SÃO PAULO 9
151 JUIZ DO TRABALHO DA 4º REGIÃO RIO GRANDE DO SUL 9
152 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15º REGIÃO SÃO PAULO 9
153 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SERGIPE 9
154 6ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 8
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


155 COLÉGIO RECURSAL DA 23ª CIRCUNSCRIÇÃO- BOTUCATU/SP SÃO PAULO 8
156 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RONDÔNIA 8
157 JUIZ DE DIREITO AMAZONAS 8
158 JUIZ DE DIREITO RORAIMA 8
159 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL MINAS GERAIS 8
160 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIMINAIS COM.DE NATAL RIO GRANDE DO NORTE 7
161 2ª TURMA DE RECURSOS CIVEIS - COM.DE BLUMENAU/SC SANTA CATARINA 7
162 2ª TURMA REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIM./DF DISTRITO FEDERAL 7
163 3ª TURMA RECURSAL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE PARAÍBA 7
164 COLEGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL- COM.DE SANTO ANDRE SÃO PAULO 7
165 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE SAO CARLOS/SP SÃO PAULO 7
166 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO MATO GROSSO 7
167 TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL SÃO PAULO 7
168 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RORAIMA 7
169 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS TOCANTINS 7
170 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ALAGOAS 7
171 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RONDÔNIA 7
172 TURMA RECURSAL MISTA DA COMARCA DE PATOS - PB PARAÍBA 7
173 1ª TURMA REC. JUIZ. ESP. CRIMINAL - BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 6
174 1ª TURMA REC MISTA JUIZADOS ESP CIVEIS E CRIM MS MATO GROSSO DO SUL 6
175 2ª TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIV. E CRIM.DE NATAL/RN RIO GRANDE DO NORTE 6
176 2º COLEGIO REC.DOS JUIZ. ESP.CIVEIS DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 6
177 7ª TURMA REC DO JUIZ. ESP. CÍVEL COM. B. HORIZONTE MINAS GERAIS 6
178 COLEGIO REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEL DE PIRASSUNUNGA/SP SÃO PAULO 6
179 COLEGIO RECURSAL DE MARILIA/SP SÃO PAULO 6
180 COL. REC. DO JEC. DA COMARCA DE SÃO CAETANO DO SUL SÃO PAULO 6
181 JUIZO DE DIR.1ªVARA FEITOS FAZ.PUBLICA COM.SANTOS SÃO PAULO 6
182 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO ESPÍRITO SANTO 6
183 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO GOIÁS 6
184 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO PIAUÍ 6
185 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4º REGIÃO RIO GRANDE DO SUL 6
186 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO GRANDE DO NORTE 6
187 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ACRE 6
188 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ESPÍRITO SANTO 6
189 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL TOCANTINS 6
190 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS CEARÁ 6
191 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RIO DE JANEIRO 6
192 1ª TURMA REC.CRIM.JUIZADOS ESP.RIO GRANDE DO SUL RIO GRANDE DO SUL 5
193 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍV.ESTADO DO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 5
194 1ª TURMA REC MISTA JUIZADOS ESP CIVEIS E CRIM MS PARAÍBA 5
195 2ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. ESTADO DA BAHIA BAHIA 5
196 5ª TURMA REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 5
197 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE VOTUPORANGA SÃO PAULO 5
198 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO GRANDE DO SUL 5
199 COL. REC. JUIZADO ESP. CÍVEL MOGI DAS CRUZES-SP SÃO PAULO 5
200 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 2º CJM SÃO PAULO 5
201 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 3º CJM RIO GRANDE DO SUL 5
202 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 4º CJM MINAS GERAIS 5
203 JUIZ DE DIREITO ACRE 5
204 JUIZ FEDERAL DA 3º REGIÃO MATO GROSSO DO SUL 5
205 TRIBUNAL DE ALÇADA RIO GRANDE DO SUL 5
206 TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL RIO GRANDE DO SUL 5
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


207 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO BAHIA 5
208 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RONDÔNIA 5
209 TURMA REC.DO JUIZADO ESP.CIVEL DA COM.DE LAVRAS/MG MINAS GERAIS 5
210 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS AMAZONAS 5
211 1ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS/PA PARÁ 4
212 2º TRIBUNAL DE ALCADA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 4
4ª TURMA REC. DO CONS. REC. DOS JUIZ. ESP. CÍV. E CRIM. DA
213 RIO DE JANEIRO 4
COM. DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
214 COLÉGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE PIRACICABA SÃO PAULO 4
215 COLÉGIO REC.JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ARAÇATUBA/SP SÃO PAULO 4
216 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. SÃO VICENTE/SP SÃO PAULO 4
217 COLÉGIO RECURSAL 43ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA/SP SÃO PAULO 4
218 CONSELHO REC DOS JUIZ. ESP CIV CRIM RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 4
219 JUIZ DE DIREITO AMAPÁ 4
220 JUIZ DO TRABALHO SÃO PAULO 4
221 JUIZ DO TRABALHO DA 1º REGIÃO RIO DE JANEIRO 4
222 JUIZ DO TRABALHO DA 9º REGIÃO PARANÁ 4
223 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO PIAUÍ 4
224 TRIBUNAL DE ALCADA DO ESTADO DE MINAS GERAIS MINAS GERAIS 4
225 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO MATO GROSSO 4
226 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RIO DE JANEIRO 4
227 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL SÃO PAULO 4
228 TURMA REC.JUIZ. ESP.CIV.E CRIM.DE POUSO ALEGRE/MG MINAS GERAIS 4
229 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL GOIÁS 4
230 2ª TURMA RECURSAL CÍVEL - CUIABÁ/MT MATO GROSSO 3
231 3ª TURMA RECURSAL DA COM.DE JOAO PESSOA/PB PARAÍBA 3
6º COLÉGIO REC. DO JUIZ. ESP. CÍVEL DA COMARCA DA
232 SÃO PAULO 3
CAPITAL/SP
233 8ªTURMA REC.J.ESP.REL.CONSUMO COM. BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 3
234 COLEGIO REC.DA 4ªCIRC.JUDIC.DA COM.DE BARUERI-JEC SÃO PAULO 3
235 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. TAUBATÉ/SP SÃO PAULO 3
236 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE GUARUJA/SP SÃO PAULO 3
237 CÓLEGIO RECURSAL DE LINS SÃO PAULO 3
238 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PARANÁ 3
239 COLÉGIO RECURSAL JUIZ.ESP.CÍVEL DA COMARCA JUNDIAI SÃO PAULO 3
240 COL.REC.JUIZ.ESP.CÍVEIS 44ª CIRC. JUD.GUARULHOS/SP SÃO PAULO 3
241 CONS REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIMINAIS RIO DE JANEIRO 3
242 JUIZ DE DIREITO TOCANTINS 3
243 JUIZ DO TRABALHO DA 10º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 3
244 JUIZ DO TRABALHO DA 12º REGIÃO SANTA CATARINA 3
245 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO ACRE 3
246 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO AMAPÁ 3
247 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO MARANHÃO 3
248 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO PARÁ 3
249 TRIBUNAL DE ALCADA CRIMINAL SÃO PAULO 3
250 TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL MINAS GERAIS 3
251 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DISTRITO FEDERAL 3
252 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 22º REGIÃO PIAUÍ 3
253 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIAO/SP SÃO PAULO 3
254 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6º REGIÃO PERNAMBUCO 3
255 TURMA RECURSAL CÍVEL DA CAPITAL / SE SERGIPE 3
256 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS DISTRITO FEDERAL 3
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


257 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS GOIÁS 3
258 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS PARAÍBA 3
259 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS PERNAMBUCO 3
260 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS RIO GRANDE DO NORTE 3
261 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS SERGIPE 3
262 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL SANTA CATARINA 3
263 TURMA RECURSAL ÚNICA DE CURITIBA/PR PARANÁ 3
264 1ª TURMA RECURSAL CÍVEL - CUIABÁ/MT MATO GROSSO 2
265 1ª TURMA RECURSAL DE DIVINÓPOLIS - MG MINAS GERAIS 2
266 2ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 2
267 4ª TURMA DE REC.CIVEIS DE CRICIUMA/SC SANTA CATARINA 2
268 4º COL.REC DOS JUIZ.ESPECIAIS CÍVEIS DE SAO PAULO SÃO PAULO 2
269 5ª TURMA DE RECURSOS CIVEIS - COMARCA DE JOINVILLE SANTA CATARINA 2
270 5ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 2
271 COLÉGIO REC. DA COMARCA SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP SÃO PAULO 2
272 COLÉGIO REC. DO JUIZADO ESPECIAL DE SANTOS SÃO PAULO 2
273 COLÉGIO REC. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL COM. DE JAÚ/SP SÃO PAULO 2
274 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COMARCA DE OSASCO SÃO PAULO 2
275 COLÉGIO RECURSAL CRIMINAL DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 2
276 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE JI-PARANÁ/RO RONDÔNIA 2
277 COLÉGIO RECURSAL DE ITAPETININGA/SP SÃO PAULO 2
278 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL MARANHÃO 2
279 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PARAÍBA 2
280 JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL - COMARCA SÃO PAULO 2
281 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG MINAS GERAIS 2
282 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG RONDÔNIA 2
283 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 1º CJM ESPÍRITO SANTO 2
284 JUIZ DO TRABALHO DA 16º REGIÃO MARANHÃO 2
285 JUIZ DO TRABALHO DA 22º REGIÃO PIAUÍ 2
286 JUIZ DO TRABALHO DA 24º REGIÃO MATO GROSSO DO SUL 2
287 JUIZ DO TRABALHO DA 2º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 2
288 JUIZ ELEITORAL MINAS GERAIS 2
289 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO RORAIMA 2
290 JUIZO DE DIR.2ªVARA FEITOS FAZ.PUBLICA COM.SANTOS SÃO PAULO 2
291 JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE REGENTE FEIJÓ/SP SÃO PAULO 2
292 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RIO DE JANEIRO 2
293 TRIBUNAL DE ALCADA DO ESTADO DO PARANA PARANÁ 2
294 TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 2
295 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO MINAS GERAIS 2
296 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO PARANÁ 2
297 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RIO GRANDE DO SUL 2
298 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SANTA CATARINA 2
299 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12º REGIÃO SANTA CATARINA 2
300 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17º REGIÃO ESPÍRITO SANTO 2
301 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19º REGIÃO ALAGOAS 2
302 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL BAHIA 2
303 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL PARÁ 2
304 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL RIO DE JANEIRO 2
305 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL RIO GRANDE DO NORTE 2
306 TURMA JULGADORA DA 1ª REGIÃO - GOIÂNIA/GO GOIÁS 2
307 TURMA REC.CIV.JUIZ.ESP.REL.CONSUMO/BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 2
308 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIM.DO ESTADO DO MARANHÃO MARANHÃO 2
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


309 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PERNAMBUCO 2
310 TURMA RECURSAL DA 2ª REGIAO - ARAPIRACA/AL ALAGOAS 2
311 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS MATO GROSSO 2
312 TURMA RECURSAL DE MURIAÉ/MG MINAS GERAIS 2
313 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RONDÔNIA 2
314 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL SÃO PAULO 2
315 TURMA RECURSAL JUIZ.ESP.CIVEL DA COMARCA DE ARAXA MINAS GERAIS 2
316 TURMA REG. UNIF. JUR. NAS TURM. REC. JEF 1ª REGIÃO RORAIMA 2
317 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.CRIM.COM.DE UBERLANDIA MINAS GERAIS 1
318 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍVEL COMARCA DE CONTAGEM/MG MINAS GERAIS 1
319 1ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS PARAÍBA 1
320 1º TRIBUNAL DE ALCADA MINAS GERAIS 1
321 2ª TURMA REC.CIVELDOS JUIZ.ESP.DE CUIABA/MT MATO GROSSO 1
322 2ª TURMA REC.DO JUIZADO ESPECIAL DE DIVINOPOLIS MINAS GERAIS 1
323 2ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.CRIM.COM.DE UBERLANDIA MINAS GERAIS 1
324 2ª TURMA REC. JUIZ. ESP. CRIMINAL - BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1
325 2ª VARA DA COMARCA DE BARRA DO PIRAÍ-RJ RIO DE JANEIRO 1
326 2º TRIBUNAL DE ALCADA SANTA CATARINA 1
327 3ª TURMA REC.CIVEL DOS JUIZ.ESPECIAIS DE CUIABA MATO GROSSO 1
328 3ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.CRIM.COM.DE UBERLANDIA MINAS GERAIS 1
329 4ª TURMA DE REC.CIVEIS DE CRICIUMA/SC RIO DE JANEIRO 1
330 4ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MARANHÃO 1
331 4ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 1
332 5ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF RIO DE JANEIRO 1
333 5º COL.REC DOS JUIZ.ESPECIAIS CÍVEIS DE SAO PAULO SÃO PAULO 1
334 6ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 1
335 ADVOGADO GERAL DA UNIÃO TOCANTINS 1
336 COLEGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE RIO CLARO/SP SÃO PAULO 1
337 COLEGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE MOJI-MIRIM/SP SÃO PAULO 1
338 COLÉGIO REC. JUIZ. ESP. CIVEIS DE PRES.PRUDENTE/SP SÃO PAULO 1
339 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL COMARCA GUARULHOS/SP SÃO PAULO 1
340 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. ARARAQUARA /SP SÃO PAULO 1
341 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. ITÚ/SP SÃO PAULO 1
342 COLEGIO RECURSAL CRIMINAL DO RECIFE PERNAMBUCO 1
343 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE ASSIS SÃO PAULO 1
344 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA SÃO PAULO 1
345 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE FERNANDOPOLIS/SP SÃO PAULO 1
346 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE FRANCA/SP SÃO PAULO 1
347 COLEGIO RECURSAL DA COMARCA DE PORTO VELHO/RO RONDÔNIA 1
348 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO/SP SÃO PAULO 1
349 COLEGIO RECURSAL DA COMARCA DE SOROCABA SÃO PAULO 1
350 COLÉGIO RECURSAL DE ANDRADINA - SP SÃO PAULO 1
351 COLÉGIO RECURSAL DE ITANHAÉM/SP SÃO PAULO 1
352 COLÉGIO RECURSAL DE PRESIDENTE VENCESLAU/SP SÃO PAULO 1
353 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO GRANDE DO NORTE 1
354 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL SANTA CATARINA 1
CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E
355 MARANHÃO 1
CRIMINAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
356 FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS DISTRITO FEDERAL 1
357 FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARANA SÃO PAULO 1
358 FÓRUM DA COMARCA DE RANCHARIA SÃO PAULO 1
359 JUIZADO ESP. CIVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


360 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG RIO GRANDE DO SUL 1
361 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 10º CJM CEARÁ 1
362 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 11º CJM DISTRITO FEDERAL 1
363 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 12º CJM AMAZONAS 1
364 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 5º CJM PARANÁ 1
365 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 5º CJM SANTA CATARINA 1
366 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 6º CJM SERGIPE 1
367 JUIZ AUDITOR MILITAR DA 8º CJM PARÁ 1
JUIZ DE DIREITO DO SERVIÇO ANEXO DAS FAZENDAS DE
368 SÃO PAULO 1
PIRACICABA/SP
369 JUIZ DO TRABALHO CEARÁ 1
370 JUIZ DO TRABALHO DA 13º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 1
371 JUIZ DO TRABALHO DA 13º REGIÃO PARAÍBA 1
372 JUIZ DO TRABALHO DA 18º REGIÃO GOIÁS 1
373 JUIZ DO TRABALHO DA 23º REGIÃO MATO GROSSO 1
374 JUIZ DO TRABALHO DA 5º REGIÃO BAHIA 1
375 JUIZ DO TRABALHO DA 7º REGIÃO CEARÁ 1
376 JUIZ ELEITORAL BAHIA 1
377 JUIZ ELEITORAL MARANHÃO 1
378 JUIZ ELEITORAL SÃO PAULO 1
379 JUIZ FEDERAL ALAGOAS 1
380 JUIZ FEDERAL MINAS GERAIS 1
381 JUIZ FEDERAL RIO GRANDE DO SUL 1
382 JUIZ FEDERAL SANTA CATARINA 1
383 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO AMAZONAS 1
384 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO RONDÔNIA 1
385 JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO TOCANTINS 1
386 JUIZ FEDERAL DA 3º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 1
387 JUIZ FEDERAL DA 3º REGIÃO SERGIPE 1
388 JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃO ESPÍRITO SANTO 1
389 JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃO SÃO PAULO 1
390 JUIZO DE DIR.DAS EX.FISC.MUNIC.DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1
391 JUIZO DE DIR.DO OFIC.DAS EXEC.FISCAIS ESTADUAIS/SP SÃO PAULO 1
392 JUIZO DE DIREITO DE PAULINIA/SP SÃO PAULO 1
393 JUÍZO DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO - PARACATU/MG SANTA CATARINA 1
394 MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL RIO GRANDE DO SUL 1
395 Origem Não identificada SÃO PAULO 1
396 PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO MINAS GERAIS 1
397 SERVIÇO ANEXO DAS FAZENDAS COMARCA DE ARAÇATUBA/SP BAHIA 1
398 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DISTRITO FEDERAL 1
399 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RIO GRANDE DO SUL 1
TERCEIRA TURMA REC. MISTA DOS JUIZADOS ESP. CÍVEIS E
400 MATO GROSSO DO SUL 1
CRIMINAIS DE CAMPO GRANDE/MS
401 TRIBUNAL DE ALÇADA SANTA CATARINA 1
402 TRIBUNAL DE ALCADA CRIMINAL RIO GRANDE DO NORTE 1
403 TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL MINAS GERAIS 1
404 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR RIO DE JANEIRO 1
405 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR DO EST.DE MINAS GERAIS MINAS GERAIS 1
406 TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS RIO GRANDE DO SUL 1
407 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO AMAZONAS 1
408 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO MARANHÃO 1
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

Distribuídos por ORIGEM


OUTROS
Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total


409 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RORAIMA 1
410 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10º REGIÃO TOCANTINS 1
411 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11º REGIÃO AMAZONAS 1
412 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13º REGIÃO PARAÍBA 1
413 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14º REGIÃO RONDÔNIA 1
414 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1Oª REGIAO/DF DISTRITO FEDERAL 1
415 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 1
416 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 20º REGIÃO SERGIPE 1
417 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23º REGIÃO MATO GROSSO 1
418 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 24º REGIÃO MATO GROSSO DO SUL 1
419 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2º REGIÃO DISTRITO FEDERAL 1
420 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2º REGIÃO MATO GROSSO DO SUL 1
421 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5º REGIÃO BAHIA 1
422 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7º REGIÃO CEARÁ 1
423 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8º REGIÃO PARÁ 1
424 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL ESPÍRITO SANTO 1
425 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL PIAUÍ 1
426 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ACRE 1
427 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MARANHÃO 1
428 TURMA NAC.DE UNIFORMIZAÇAO DOS JUIZ.ESP.FEDERAIS DISTRITO FEDERAL 1
429 TURMA NAC.DE UNIFORMIZAÇAO DOS JUIZ.ESP.FEDERAIS SANTA CATARINA 1
430 TURMA REC. DOS JUIZ.ESP.CIV. CRIMINAIS DE MANAUS AMAZONAS 1
431 TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEIS E CRIM.DE PARACATU MINAS GERAIS 1
432 TURMA RECURSAL 1ª REGIÃO - MACEIÓ/AL ALAGOAS 1
433 TURMA RECURSAL CIVEL DA COMARCA DE TERESINA/PI PIAUÍ 1
434 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL AMAPÁ 1
435 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MATO GROSSO 1
436 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PIAUÍ 1
437 TURMA RECURSAL CIVEL E CRIMINAL - COM. DE SAO LUIS MINAS GERAIS 1
438 TURMA RECURSAL DA 2ª REGIÃO - ARAPIRACA/AL ALAGOAS 1
439 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG DISTRITO FEDERAL 1
440 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG RIO DE JANEIRO 1
441 TURMA RECURSAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE/MG MINAS GERAIS 1
442 TURMA RECURSAL DE FORMIGA/MG MINAS GERAIS 1
443 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS ACRE 1
444 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS MARANHÃO 1
445 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS PARÁ 1
446 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS RORAIMA 1
447 TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS TOCANTINS 1
448 TURMA RECURSAL DE PASSOS - MG MINAS GERAIS 1
449 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DISTRITO FEDERAL 1
450 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PARÁ 1
451 TURMA RECURSAL MISTA DA COMARCA DE PATOS - PB DISTRITO FEDERAL 1
TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS
452 SÃO PAULO 1
ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃO
453 VARA FEDERAL RIO GRANDE DO SUL 1
454 VARA FEDERAL SÃO PAULO 1
455 VARA OUTRAS SÃO PAULO 1
TOTAL 17.722
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitação


Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

%
SEQ. ASSUNTO QTDE. %
Acumulado
1 ASSUNTO NÃO DISPONÍVEL 6.121 7,38% 7,38%
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
2 1.446 1,74% 9,12%
PÚBLICO CIVIL | REAJUSTES DE
REMUNERAÇÃO, PROVENTOS OU PENSÃO
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
3 637 0,77% 9,89%
PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E
BENEFÍCIOS
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
4 617 0,74% 10,63%
TRABALHO | ATOS PROCESSUAIS | NULIDADE
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
5 587 0,71% 11,34%
PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E
BENEFÍCIOS | TETO SALARIAL

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | IPTU/


IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
6 556 0,67% 12,01%
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO
| ALÍQUOTA | ALÍQUOTA PROGRESSIVA

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO


7 TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / 510 0,61% 12,63%
EXECUÇÃO DE SENTENÇA
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES |
8 CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS | 501 0,60% 13,23%
SERVIDORES INATIVOS
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE
9 MERCADORIAS 454 0,55% 13,78%
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO
| FATO GERADOR/INCIDÊNCIA
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
10 PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E 440 0,53% 14,31%
BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÕES ESTADUAIS
ESPECÍFICAS
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | LIMITAÇÕES AO
11 438 0,53% 14,83%
PODER DE TRIBUTAR | ISENÇÃO
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
TRABALHO | PARTES E PROCURADORES |
12 429 0,52% 15,35%
SUCUMBÊNCIA | HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
EM EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES |
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS | COFINS
13 429 0,52% 15,87%
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO
| BASE DE CÁLCULO
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitação


Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

%
SEQ. ASSUNTO QTDE. %
Acumulado
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
14 PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E 422 0,51% 16,38%
BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÃO INCORPORADA /
QUINTOS E DÉCIMOS / VPNI
1 - DIREITO CIVIL | RESPONSABILIDADE CIVIL |
15 412 0,50% 16,87%
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | IPI/
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS
16 405 0,49% 17,36%
INDUSTRIALIZADOS
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO
1 - DIREITO DO CONSUMIDOR | CONTRATOS DE
17 CONSUMO | BANCÁRIOS | EXPURGOS 398 0,48% 17,84%
INFLACIONÁRIOS / PLANOS ECONÔMICOS
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
18 397 0,48% 18,32%
PÚBLICO CIVIL | REGIME ESTATUTÁRIO |
ENQUADRAMENTO
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO |
19 INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO | 379 0,46% 18,78%
EXPURGOS INFLACIONÁRIOS / PLANOS
ECONÔMICOS | POUPANÇA
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES |
20 366 0,44% 19,22%
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | MILITAR |
21 362 0,44% 19,65%
SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS |
GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE
22 357 0,43% 20,09%
MERCADORIAS
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO

1 - DIREITO DO TRABALHO | APOSENTADORIA E


23 PENSÃO | COMPLEMENTAÇÃO DE 344 0,41% 20,50%
APOSENTADORIA / PENSÃO
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
24 341 0,41% 20,91%
TRABALHO | RECURSO | CABIMENTO
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO /
25 EXECUÇÃO DE SENTENÇA | CONSTRIÇÃO / 317 0,38% 21,29%
PENHORA / AVALIAÇÃO / INDISPONIBILIDADE DE
BENS
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitação


Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

%
SEQ. ASSUNTO QTDE. %
Acumulado
1 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | BENEFÍCIOS EM
ESPÉCIE
2 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | RMI - RENDA
26 314 0,38% 21,67%
MENSAL INICIAL, REAJUSTES E REVISÕES
ESPECÍFICAS | REAJUSTES E REVISÕES
ESPECÍFICOS
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
27 TRABALHO | JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA | 300 0,36% 22,03%
COMPETÊNCIA
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
28 PÚBLICO CIVIL | REAJUSTES DE 292 0,35% 22,38%
REMUNERAÇÃO, PROVENTOS OU PENSÃO |
ÍNDICE DA URV LEI 8.880/1994
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO |
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
2 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
29 281 0,34% 22,72%
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E
BENEFÍCIOS | REVISÃO GERAL ANUAL (MORA
DO EXECUTIVO - INCISO X, ART. 37, CF 1988)
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
30 MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR 268 0,32% 23,05%
PÚBLICO CIVIL | APOSENTADORIA
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
TRABALHO | FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E
31 EXTINÇÃO DO PROCESSO | EXTINÇÃO DO 262 0,32% 23,36%
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO |
ADEQUAÇÃO DA AÇÃO / PROCEDIMENTO
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO /
32 262 0,32% 23,68%
EXECUÇÃO DE SENTENÇA | VALOR DA
EXECUÇÃO / CÁLCULO / ATUALIZAÇÃO
1 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | BENEFÍCIOS EM
33 ESPÉCIE | BENEFÍCIO ASSISTENCIAL (ART. 256 0,31% 23,99%
203,V CF/88)
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ISS/
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
34 239 0,29% 24,27%
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO
| FATO GERADOR/INCIDÊNCIA
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
35 PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E 238 0,29% 24,56%
BENEFÍCIOS | REVISÃO GERAL ANUAL (MORA
DO EXECUTIVO - INCISO X, ART. 37, CF 1988)
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitação


Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

%
SEQ. ASSUNTO QTDE. %
Acumulado
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | ATOS
36 237 0,29% 24,85%
ADMINISTRATIVOS | IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA
1 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES |
37 INADIMPLEMENTO | JUROS DE MORA - 232 0,28% 25,13%
LEGAIS/CONTRATUAIS | LIMITAÇÃO DE JUROS
1 - DIREITO DO TRABALHO | CONTRATO
38 INDIVIDUAL DE TRABALHO | FGTS | CORREÇÃO 229 0,28% 25,40%
MONETÁRIA
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
39 MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | 226 0,27% 25,68%
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR
40 PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E 226 0,27% 25,95%
BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÕES DA LEI
8.112/1990
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
41 MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR 224 0,27% 26,22%
PÚBLICO CIVIL | PENSÃO
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
42 TRABALHO | PROCESSO E PROCEDIMENTO | 218 0,26% 26,48%
PROVAS
1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO |
43 211 0,25% 26,74%
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO |
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO /
44 EXECUÇÃO DE SENTENÇA | EFEITO 209 0,25% 26,99%
SUSPENSIVO / IMPUGNAÇÃO / EMBARGOS À
EXECUÇÃO
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES |
45 CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS | 208 0,25% 27,24%
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
1 - DIREITO DO CONSUMIDOR | CONTRATOS DE
CONSUMO | TELEFONIA
2 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE
46 CONTRATOS 202 0,24% 27,48%
3 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS
MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | ENTIDADES
ADMINISTRATIVAS / ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Supremo Tribunal Federal
Presidência
Assessoria de Gestão Estratégica

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitação


Período: 1/Jul/2007 a 31/Mar/2010

%
SEQ. ASSUNTO QTDE. %
Acumulado
1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE
47 MERCADORIAS 200 0,24% 27,72%
2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO
| BASE DE CÁLCULO
1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO
48 TRABALHO | PARTES E PROCURADORES | 198 0,24% 27,96%
SUCUMBÊNCIA | HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | IPTU/


IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
49 2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO 197 0,24% 28,20%
| ALÍQUOTA | ALÍQUOTA PROGRESSIVA
3 - DIREITO TRIBUTÁRIO | TAXAS

1 - DIREITO DO TRABALHO | RESCISÃO DO


50 CONTRATO DE TRABALHO | VERBAS 192 0,23% 28,43%
RESCISÓRIAS | MULTA DE 40% DO FGTS
51 OUTROS 59.376 71,57% 100,00%
Total 82.962 100,00%

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF


Supremo Tribunal Federal
Gabinete da Presidência

Presidente do Supremo Tribunal Federal


Ministro Gilmar Mendes
Tel.: (61) 3217.4161

Secretário-Geral da Presidência
Luciano Felício Fuck
e-mail: Luciano.fuck@stf.gov.br
Tel.: (61) 3217.4181
Fax: (61)3217.4526

Gabinete da Presidência
Juíza Federal Auxiliar Taís Schilling Ferraz
e-mail: tais.ferraz@stf.gov.br
assuntosinstitucionais@stf.gov.br
Tel.: (61) 3217.4678
Fax.: (61) 3217.4429

Assessora da Presidência
Christine Oliveira Peter da Silva
e-mail: christine@stf.gov.br
Tel.: (61) 3217.4165

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