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Questiona-se até onde vai o poder coercitivo do Estado e do próprio cidadão(no hábito do chamado
"linchamento(acto de terrorismo-individual)". E se "Esse - Estado", é de "Guerra e/ou Paz", e do
reconhecimento deste "Estado de coisas". Pois a Guerra seria, teoricamente, o Estado de
"Terrorismo por-Excelência, da Nação(como um todo(Consciente e/ou beligerante)), como o foi
legitimamente, na Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial", sendo um Estado - legítimo
ou ilegítimo, dependendo dai a participação directa e consciente do povo, ou não apenas um 'acto-
popular' isolado, supra partidário(e/ou político, de participação partidária, somente, de um ou mais
partidos querendo se impor pela força e submeter um povo). Pelo próprio-conceito-político, desse
Estado. As fontes carecem de uma interpretação mais fidedigna, como também de interpolação mais
clara, porque necessitam de "verdadeiros conselhos políticos sérios, que se debrucem sobre os
diversos tratados de guerra e paz e também, dos campos intermediários, os tantos que são
avidamente explorados politicamente(para "encanto dos eleitores", e dos "populares obcecados pelo
"poder", a serem alcançados nas próximas eleições«"), pois nessas "chamadas- guerras" e
"guerrilhas partidárias" sempre foi ocupação de "políticos" e não "necessariamente- povo, em si, que
constituiu um governo e ou autoridade para si .Quando se quer e se pretende, extrapolar para trata
do conceito em-si, do terrorismo"
A guerra de guerrilhas, o terror e os ataques de "corso", não foram usados na Primeira Guerra
Mundial, começaram a ser usados por Hitler e Estaline, que eram aliados no início daSegunda
Guerra Mundial; principalmente devido às limitações impostas, com referência ao material militar às
nações que capitularam na Primeira Guerra Mundial; e que se preparavam secretamente para a
"vingança". É exemplo dessa prática "paramilitarcom acções de terrorismo com conotação moderna;
e obrigatoriamente diferente daquela já conhecido, por SunTzu, do com as "disfarçadas - militares". A
literatura de guerraé farta nesse aspecto; com diversos depoimentos através da História, a partir de
então(mais modernamente), principalmente no mar, em navios mercantes disfarçados, que
costumavam atacar outros mercantes no mar, para pilhar recursos(como piratas, ou corsários, que
pirata, pois tinham uma bandeiradisfarçada, a cortarem as rotas de abastecimento, deixando no mar
"oceanos de sanguepodridão" e cadáveres´, É frequentemente associada a "sutileza", ao terrorismo,
às essas práticas, do disfarse e da não-abertura de seus atos; uma vez que dispõe de um pequeno
contingente para atingir grandes fins, geralmente no início das guerras é usado esse artifício,
fazendo uso cirúrgico da violência, "ação-armada", ou "bagunça", para combater forças maiores,
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desaparecendo ou negando a ação".
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editar]História do terrorismo
 terrorismo tem sido registrado na História pelo menos desde a época dos antigos
gregos.[? ? ]
Antes do século XIX os terroristas poupavam os inocentes não
envolvidos no conflito. Por exemplo, na Rússia quando os radicais tentavam depor o Czar
Alexandre II, cancelaram várias ações porque iriam ferir mulheres, crianças, idosos ou
outros inocentes. Nos últimos dois séculos, entretanto, enquanto os Estados foram ficando
cada vez mais burocratizados, a morte de apenas um líder político não causava as
mudanças políticas desejadas, de modo que os terroristas passaram a usar métodos mais
indiretos de causar ansiedade e perda de confiança no governo.

Em 1972, a temática do terrorismo foi inclusa pela primeira vez nos debates
da Assembleia Geral das Nações Unidas. s debates consagrou uma clivagem: de uma
lado, o bloco ocidental advogava a repressão (enfoque jurídico); de outro, o Movimento
dos Não-alinhados e os Estados comunistas defendiam a identificação e a eliminação de
suas causas (enfoque político).

Em 1985, houve a primeira condenação do terrorismo por consenso: resolução 40/61


da Assembleia Geral das Nações Unidas.  enfoque jurídico passou a prevalecer. 
terrorismo deixou de ser legitimado por motivações políticas quaisquer.
Em 1994, a resolução 49/60 repudia o terrorismo e convoca os Estados à cooperação
internacional. As causas políticas não são sequer mencionadas, um abandono total do
enfoque político dos anos de 1970.

Na década de 1990, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adota a prática de


apenas condenar o terrorismo em casos concretos, a exemplo da resolução 1054 contra o
Sudão ou da resolução 883 contra a Líbia.

 nze de Setembro levou a uma grande transformação no tratamento internacional do


terrorismo, que tendeu a institucionalizar-se em uma regime internacional.  [[Conselho
de Segurança], por meio da resolução 1368 de 2001, admitiu a aplicação de medidas de
força individual ou coletiva, em nome da legítima defesa, contra os responsáveis pelos
atentados. Como estes não são nomeados, houve grande celeuma jurídica e política em
torno das medidas. A invasão do Afeganistão foi lastreada nessa resolução.

Ainda em 2001, a resolução 1373 criou o Comitê de AntiTerrorista (CAT). s Estados são
convocados a colaborarem a prestar informações acerca de medidas antiterroristas.

Em julho de 2004, o Paraguai foi objeto de ressalvas no CAT e acusado de não-


cooperação. A política externa brasileira optou por apoiar o esclarecimento de dúvidas de
modo a dirimir conflitos em sua fronteira imediata.

 Brasil é um país engajado no regime antiterrorista. Ratificou as principais conveções


sobre o tema e colabora ativamente em vários cenários: na NU, na EA e noMercosul.

 terrorismo contemporâneo é caracterizado pela descentralização de suas atividades.

 terrorismo atual tem crescido entre os desesperados devido ao impacto psicológico que
ele pode ter no público, graças à extensa cobertura que a imprensa pode dar. Terrorismo
é freqüentemente o último recurso dos desesperados, e pode ser usado por grandes ou
pequenas organizações. Historicamente, grupos lançam mão do terrorismo quando eles
acreditam que os métodos mais pacíficos, como protestos, sensibilização do público, ou
declaração de estado de guerra não trazem esperança de sucesso. Isso sugere que talvez
uma maneira eficaz de combater o terrorismo seja garantir que em qualquer caso em que
a população se sinta psico-neuroprimida, permaneça aberta uma via para garantir a ela
alguma atenção, mesmo que essa população seja uma minoria em opinião(a garantia
plena da liberdade e da democracia é fundamental, caso contrário isto será considerado
um terror estatal contra a neuro-liberdade de pensamento e opressão de psicopinião
legalizada por uma constituição ultrapassada e propositalmente limitadora). Uma outra
razão de se engajar no terrorismo é uma tentativa de consolidar ou ganhar poder através
da inoculação do medo na população a ser controlada (ver
também Racismo e Intolerância), ou estimular um outro grupo a se tornar um inimigo
feroz, impondo uma dinâmica polarizada de eles-contra-nós. Uma terceira razão para
  
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A expressão passou a ser comum nas denúncias das práticas massivas, pelos serviços
secretos, de assassinatos, torturas, censura aos meios de comunicação e exercício enfim de
uma série de violências similares aos empregados no terrorismo.

[editar]Aefinição

Conforme definição do +epartamento de +efesa dos Estados Unidos, terrorismo é um tipo


muito específico de violência, bastante sutil, apesar do termo ser usado para definir outros tipos
de violência considerados inaceitáveis.

Após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo no fim da década de 1960 e durante a década de
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comunidade internacional ± inclusive na esfera das Nações Unidas ± considerava politicamente


legítimas as lutas pela autodeterminação dos povos, legitimando-se portanto o uso da violência
política por esses movimentos.

Ações terroristas típicas incluem assassinatos, sequestros, explosões de bombas, matanças


indiscriminadas, raptos, linchamentos. É uma estratégia política e não militar, e é levada a cabo
por grupos que não são fortes o suficiente para efetuar ataques abertos, sendo utilizada em
época de paz, conflito e guerra. A intenção mais comum do terrorismo é causar um estado de
medo na população ou em setores específicos da população, com o objetivo de provocar num
inimigo (ou seu governo) uma mudança de comportamento.

Podemos, assim, dar as seguintes definições sucintas de terrorismo:

1) Uso de violência, assassinato e tortura para impor seus interesses (terrorismo físico).
2) Indução do medo por meio da divulgação de noticias em benefício próprio (terrorismo
psicológico).
3) Recurso usado por governos ou grupos para manipular uma população conforme seus
interesses.
4) Subjulgar economicamente uma população por conveniência própria (terrorismo
econômico).

Entre outras possíveis.

Actos terroristas clássicos incluem os ataques de 11 de Setembro de 2001 quando foram


destruídas as torres gêmeas em Nova Iorque, assim como ataques a bomba naIrlanda do
Norte, lahoma, Líbano e Palestina.

[editar]rganizações terroristas e terrorismo de Estado


[editar]Terrorismo organizado
As mais famosas organizações terroristas do século XX foram as Brigadas
Vermelhas na Itália,  IRA (Exército Republicano Irlandês), a LP (rganização pela
Libertação da Palestina), a KuKluxKlan, a Jihad Islâmica, Abu Nidhal, a Al-Qaeda e o ETA.
Terrorismo é algo extremamente difícil de se controlar ou prevenir, especialmente se seus
membros estão dispostos a correr risco de morte no processo, mas é uma ofensa
criminosa em praticamente todos os códigos legais do mundo (veja-se a Convenção de
Praga de 1907 e a Convenção de Genebra de 1949). Alguns governos têm ou tiveram
ligações comprovadas com grupos terroristas, que incluem financiamento ou apoio
logístico, como o fornecimento de armas e explosivos e de locais de abrigo e treino. São
os casos, entre outros, do Iêmen, da Líbia, e dos países que apoiaram o
regimeTalibã no Afeganistão, mas também dos próprios Estados Unidos da América e
outros países ocidentais.
[editar]Terrorismo de Estado (Estados repressores)

Semelhante nos efeitos, mas em geral bastante diferente nos métodos, a repressão
política em estados ditatoriais é por vezes associada ao terrorismo, apontando-se para
situações como o Terror durante a Revolução .rancesa, o holocausto na Alemanha nazi,
o domínio do Japão na China e Sudeste asiático antes e durante a Segunda Guerra
Mundial, o genocídio arménio na Turquia, as ditaduras na América
Latina (Pinochet no Chile, Alfredo Stroessner no Paraguai e Rafael Leónidas
Trujillo na República /ominicana),a ditadura de MaoTse-tung seguida pelo genocídio de
70 milhões de pessoas, a perseguição e execução de vítimas de consciência
na Cuba castrista em LaCabaña, o regime de Pol Pot no Camboja., a ocupação indonésia
em Timor-Leste, a ditadura militar no Brasil (1964-1984), ou os actuais regimes ditatoriais
de Myanmar, doTurquemenistão.

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Resolução do Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos
Delinquentes realizado em Havana, Cuba, de 27 de Agosto a 7 de Setembro de 1990.

O Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos
Delinquentes,

Consciente da grave ameaça que as actividades delituosas terroristas nacionais e internacionais


representam na estabilidade social e política e na vida de inumeráveis seres humanos,

Preocupado com a rápida internacionalização destas activi-dades criminosas,

Convencido de que a tendência para a internacionalização das actividades terroristas tornam imperativa
uma acção apropriada de envergadura mundial e coordenada a nível internacional,

Recordando que, no âmbito do Plano de Acção de Milão(208), o Sétimo Congresso das Nações Unidas
para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes afirmou que se tornava necessário dar
prioridade à luta contra o terrorismo em todas as suas formas, luta que implica, em certos casos, uma
acção coordenada e concertada da comunidade internacional,

Recordando também que o Sétimo Congresso, na sua Resolução 23(209), pediu ao Comité para a
Prevenção do Crime e a Luta contra a Delinquência que encarasse a possibilidade de adoptar as
recomendações com vista a uma acção internacional dirigida ao reforço de medidas de execução das
leis, particularmente os processos de extradição e as outras providências relativas à ajuda e à
cooperação judiciária, em matéria de infracções de carácter terrorista,

Notando que a Assembleia Geral, na sua Resolução 40/32, de 29 de Novembro de 1985, aprovou o
Plano de Acção de Milão como meio útil e eficaz de reforçar a cooperação internacional no domínio da
prevenção do crime e da justiça penal e fez suas as outras resoluções adoptadas por unanimidade pelo
Sétimo Congresso,
Notando além disso que a Assembleia Geral, nas suas Resoluções 41/107, 42/59 e 43/99,
respectivamente de 4 de Dezembro de 1986, 30 de Novembro de 1987 e 8 de Dezembro de 1988, e o
Conselho Económico e Social, nas suas Resoluções 1986/10 e 1987/53, de 21 de Maio de 1986 e 28 de
Maio de 1987, respectivamente, têm vindo a pedir instantemente aos Estados membros que cheguem a
um acordo quanto à prioridade, nomeadamente da aplicação das recomendações contidas no Plano de
Acção de Milão,

Tendo em conta que a Assembleia Geral, na sua Resolução 44/72 , de 8 de Dezembro de 1989,
reafirmou a validade do Plano de Acção de Milão e pediu nomeadamente ao Oitavo Congresso para a
Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes que propusesse medidas viáveis de luta contra as
actividades criminosas terroristas,

Recordando as preocupações que a Assembleia Geral exprimiu sobre o terrorismo e a condenação que
dele tem vindo a fazer nas suas Resoluções 3034 (XXVII), 32/147, 34/145, 36/109, 38/130, 40/61,
42/59 e 44/29, respectivamente de 18 de Setembro de 1972, 15 de Dezembro de 1976, 16 de
Dezembro de 1977, 17 de Dezembro de 1979, 10 de Dezembro de 1981, 19 de Dezembro de 1983, 9 de
Dezembro de 1985, 30 de Novembro de 1987 e 4 de Dezembro de 1989,

Recordando além disso que na sua Resolução 42/159, de 7 de Dezembro de 1987, a Assembleia Geral
considerou que seria possível aumentar a eficácia da luta contra o terrorismo, dando uma definição do
terrorismo internacional que merecesse o consenso geral,

1. Acorda em que o texto do anexo a seguir fornece orientações úteis para uma acção apropriada,
coordenada e concertada contra o terrorismo internacional, tanto a nível nacional como internacional;

2. Solicita insistentemente aos Estados membros que encarem favoravelmente a possibilidade de seguir
estas orientações, quer a nível nacional quer internacional.

NEXO

Medidas contra o terrorismo internacional

 Definição

1. Desde que a Organização das Nações Unidas realizou o primeiro estudo(210) sobre o terrorismo
internacional em 1972, a comunidade internacional não pôde chegar a uma definição universalmente
aceite daquilo que é preciso entender com a expressão "terrorismo internacional". Nem tão-pouco
conseguiu chegar a um consenso suficiente sobre as medidas necessárias para prevenir e reprimir as
manifestações prejudiciais dos actos de violência terrorista.

2. Sem prejuízo do seguimento dado a esta questão pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e até que
se chegue a uma definição universalmente aceitável do terrorismo internacional, convirá trabalhar com
vista a caracterizar os comportamentos que a comunidade internacional julga inaceitáveis e que exigem
a aplicação de medidas preventivas e coercivas eficazes que sejam conformes aos princípios
estabelecidos no direito internacional.

3. Além disso, a comunidade internacional deve compreender as causas subjacentes a estes


comportamentos para elaborar medidas destinadas a preveni-los e a combatê-los.

B Identificação dos problemas

4. As regras internacionais existentes podem, em certos pontos, não ser suficientes para responder a
todas as formas e manifestações da violência terrorista. Entre as questões preocupantes, figuram: as
políticas e as práticas de certos Estados que podem ser consideradas por outros Estados como
constituindo uma violação das obrigações convencionais; a ausência de normas precisas quanto à
responsabilidade dos Estados, no caso de infringirem as suas obrigações internacionais; o abuso do
privilégio da imunidade diplomática e da mala diplomática; a ausência de normas relativas à
responsabilidade dos Estados quanto aos actos que não são interditos pelo direito internacional; a
ausência de uma regulamentação e de um controlo internacional do tráfico e do comércio de armas; a
insuficiência de mecanismos internacionais para assegurar a regulamentação pacífica dos conflitos e
para fazer respeitar os direitos do homem internacionalmente protegidos; a ausência de uma aceitação
universal do princípio autdedereautjudicare; e as insuficiências da cooperação internacional com o fim de
pôr em prática medidas uniformes e eficazes de prevenção e de repressão de todas as formas e
manifestações da violência terrorista.

C Cooperação internacional para uma prevenção e uma repressão eficazes e uniformes


do terrorismo

5. Deveriam ser tomadas, a nível internacional, regional e bilateral, medidas eficazes de cooperação
internacional em matéria de prevenção da violência terrorista. Tais medidas compreendem
nomeadamente: uma cooperação suficiente entre os serviços de polícia, os membros do ministério
público e as autoridades judiciais; uma integração e uma cooperação acrescidas no seio dos divers os
organismos responsáveis pela repressão e pela justiça penal, tendo devidamente em conta os direitos
humanos fundamentais; a definição das modalidades de cooperação internacional em matéria penal, a
todos os níveis da acção repres-siva e judiciária; o reforço da educação e da formação do pessoal dos
serviços de repressão no que respeita à prevenção do crime e às modalidades da cooperação
internacional em matéria penal, nomeadamente a organização de tribunais especializados em direito
penal internacional e em direito penal e processual penal comparados, no quadro dos estudos jurídicos
gerais e da formação profissional e judiciária; enfim, o melhoramento de programas de educação geral e
de informação do público, através dos meios de comunicação social, no sentido de o sensibilizar para os
perigos da violência terrorista.

D Jurisdição

6. Seria necessário encorajar uma maior uniformidade nas legislações e nas práticas dos Estados no que
concerne à competência em matéria penal, evitando-se levar ao excesso a competência nacional de
maneira a prevenir diferendos jurídicos inúteis entre Estados.

7. Seria necessário estabelecer uma hierarquia de competências jurisdi-cionais, dando a primazia ao


princípio da territorialidade.

E Extradição

8. Os Estados deveriam envidar esforços no sentido de concluírem e de aplicarem eficazmente tratados


de extradição, no quadro quer de convenções multilaterais ou regionais quer de acordos bilaterais.

9. A excepção de infracção política não deveria constituir um obstáculo à extradição em relação aos
crimes de violência terrorista por força de convenções inter-nacionais em vigor, salvo quando o Estado
requerido se comprometesse a submeter o assunto às suas autoridades competentes com o fim de fazer
desencadear uma acção penal ou a transferir tal competência para um outro Estado.

10. Na ausência de tratados bilaterais, os Estados são encorajados a recorrer às disposições relativas à
extradição que figuram nos tratados multilaterais em vigor.

11. Os Estados membros são encorajados a alargar os seus acordos bilaterais relativos à extradição,
usando como base para negociações o Tratado Tipo de Extradição elaborado pela Organização das
Nações Unidas e adoptado pelo Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o
Tratamento dos Delinquentes. Os Estados membros poderiam também encarar a possibilidade de
elaborar uma convenção multilateral sobre a extradição, com vista a remediar as insuficiências e a
colmatar as lacunas que os tratados existentes e os processos actuais de extradição apresentam.

12. Deve promover-se o regresso voluntário, subordinado a garantias judi-ciárias apropriadas.


U uxílio mútuo e cooperação em matéria penal

13. Uma prevenção e uma repressão eficazes da violência terrorista requerem que os Estados concedam
mutuamente toda a ajuda necessária à obtenção de provas de que necessitem para perseguir e
extraditar os delinquentes.

14. Os Estados são encorajados a prestar o mais amplo auxílio mútuo e cooperação possível em matéria
penal dentro do respeito pelos direitos do homem inter-nacionalmente reconhecidos e a recorrer às
disposições dos tratados multilaterais e dos acordos regionais e bilaterais com vocação específica. O
tratado tipo de Auxílio Judiciário Mútuo em Matéria Penal constitui uma base que deve facilitar os
esforços dos Estados neste sentido e permitir reforçar a cooperação internacional.

G Inadmissibilidade de certas excepções

15. As excepções de obediência a ordens superiores, de actos de Estado ou de imunidades concedidas


para a perpetração da infracção não deveriam ser invocadas, tratando-?se de pessoas que tenham
transgredido as convenções internacionais que proíbem os actos de violência terrorista.

H Comportamento dos Estados

16. A comunidade internacional deveria travar mais eficazmente as violências terroristas apoiadas,
adoptadas ou aprovadas por Estados e a Organização das Nações Unidas deveria aperfeiçoar
mecanismos para reprimir os comportamentos deste género, em particular pelo reforço do seu
dispositivo de preservação da paz e da segurança e da protecção dos direitos do homem.

17. Deveria encorajar-se a comunidade internacional a tomar medidas tendentes a reprimir os actos de
terrorismo sustentados, perpetrados ou apoiados pelos Estados.

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18. Deveria empreender-se um estudo sobre a possibilidade de elaborar uma convenção internacional
tendente a reforçar a protecção dos alvos particularmente vulneráveis, tais como as instalações
hidroeléctricas ou nucleares, cuja destruição acarreta graves consequências para as populações ou
causa um prejuízo importante para a sociedade.p

19. A Organização das Nações Unidas deveria ajudar a resolver este problema a todo e qualquer país
confrontado com o terrorismo ou a presença de organizações terroristas no seu território.

J Controlo das armas, munições e explosivos

20. Os Estados deveriam dotar-se de meios legislativos para exercer um controlo eficaz sobre as armas,
munições, explosivos e outros objectos perigosos ao alcance de pessoas susceptíveis de se servirem
deles para fins terroristas.

21. Deveria criar-se uma regulamentação internacional de transferência, de importação, de exportação e


de armazenagem dos objectos deste género, a fim de permitir a harmonização dos controlos aduaneiros
e fronteiriços, em ordem a prevenir a circulação de um país para outro para fins ilícitos.

K Protecção dos membros do pessoal dos serviços judiciários e das jurisdições penais

22. Os Estados deveriam adoptar as medidas e as políticas destinadas a assegurar eficazmente a


protecção dos membros do pessoal dos serviços judiciários e das jurisdições penais, nomeadamente os
jurados e os advogados que participem num julgamento de um caso de terrorismo, e cooperar na
aplicação destas medidas.

È Protecção das vítimas

23. Os Estados deveriam instituir mecanismos apropriados para proteger as vítimas do terrorismo e
tomar medidas legislativas, assim como disponibilizar recursos suficientes para assistir e socorrer estas
pessoas, de harmonia com a Declaração dos Prin-cípios Básicos de Justiça Relativos às Vítimas da
Criminalidade e de Abuso de Poder(211).

24. Devia estimular-se, à escala internacional, a troca de experiências sobre o assunto referido no
parágrafo anterior.

M Protecção das testemunhas

25. Os Estados deveriam adoptar medidas e políticas que assegurem uma protecção eficaz das
testemunhas contra os actos de terrorismo.

26. Os Estados com experiência em matéria de protecção das testemunhas deveriam considerar a
possibilidade de oferecerem ajuda aos Estados que se disponham a empreender programas deste tipo.

N Tratamento dos delinquentes

27. Os Estados deveriam esforçar-se por reduzir as disparidades existentes entre as penas aplicadas aos
terroristas.

28. As pessoas acusadas de terem cometido actos de terrorismo ou condenadas por tais actos deveriam
ser tratadas de uma maneira não discriminatória e em conformidade com os direitos do homem, tais
como são internacionalmente afirmados na Declaração Universal dos Direitos do Homem(212), no Pacto
Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos(213), na Convenção relativa à Escravatura(214), na
Convenção Suplementar rela-tiva à Abolição da Escravatura, do Tráfico de Escravos e das Instituições e
Práticas Análogas à Escravatura(215), na Convenção sobre a Abolição do Trabalho Forçado(215), na
Convenção contra a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes(216), e
nas Regras Mínimas para o Tratamento dos Reclusos(217).

O Papel dos meios de comunicação social

29. Os Estados deveriam encarar a possibilidade de adoptar ou de encorajar os meios de comunicação


social a adoptarem voluntariamente princípios orientadores tendentes a impedir o vedetismo e a
justificação de actos de violência terrorista, a difusão de informações de interesse estratégico sobre os
alvos potenciais de atentados terroristas e a difusão, durante o desenrolar de acções terroristas, de
informações de interesse táctico que possam pôr em perigo as vidas de civis inocentes e de pessoal da
força pública, ou prejudicar a aplicação de medidas que visem prevenir ou reprimir actos deste género e
prender os seus autores. Estes princípios orientadores não poderiam, de modo algum, ser interpretados
como tendentes a restringir o direito fundamental do homem internacionalmente reconhecido que é a
liberdade de palavra e de informação ou a fomentar qualquer intromissão nos assuntos internos de
outros Estados.

P Codificação do direito penal internacional e cr iação de um tribunal penal internacional


30. Deveria promover-se o trabalho da Comissão do Direito Internacional sobre a codificação dos
diversos aspectos do direito internacional penal. O Comité para a Prevenção do Crime e a Luta contra a
Delinquência deveria ter a possibilidade de dar o seu parecer.

31. Deveria apoiar-se a Comissão do Direito Internacional no sentido de continuar a estudar a


possibilidade de criar um tribunal penal internacional ou um outro mecanismo jurisdicional penal de
carácter internacional que tivesse competência quanto às pessoas suspeitas de ter cometido infracções
(nomeadamente infracções ligadas ao terrorismo ou ao tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias
psicotrópicas), de harmonia com a Resolução 44/39 que a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou
no dia 4 de Setembro de 1989. Semelhantemente, e à luz do relatório que a Comissão do Direito
Internacional vai submeter, sobre o assunto, à Assembleia Geral na sua 45.ª sessão, poderia estudar-se
a possibilidade de se criar um tribunal penal internacional ou um mecanismo análogo e de se elaborarem
as diversas disposições processuais e de direito substantivo que garantissem tanto a eficácia do seu
funcionamento como o respeito absoluto da soberania e da integridade territorial e política dos Estados e
do direito à autodeterminação dos povos. Os Estados poderiam também explorar a possibilidade de criar
tribunais penais internacionais, distintos, com competência regional ou sub-regional, onde poderiam ser
julgados os crimes internacionais graves, particularmente os actos de terrorismo, e integrá-los no
sistema das Nações Unidas.

 umento da eficácia da cooperação internacional

32. A Organização das Nações Unidas, em colaboração com instituições especializadas tais como a
Organização da Aviação Civil Internacional, a Organização Marítima Internacional e a Agência
Internacional de Energia Atómica, deveria elaborar relatórios periódicos sobre o modo como as
convenções internacionais têm sido observadas, incluindo informações detalhadas sobre incidentes e
casos tratados (detenção, procedimentos penais, sentenças e condenações).

33. Os Estados signatários de convenções internacionais que proíbem a violência terrorista são
vivamente convidados a ratificá-las o mais rapidamente possível e a aplicar devidamente as suas
disposições.

34. Os Estados que não tenham assinado as convenções internacionais que proíbem a violência
terrorista são vivamente convidados a aderir às mesmas o mais rapidamente possível e a tomar todas
as medidas úteis para as aplicar.

35. Os Estados são vivamente convidados a assinar e a ratificar a Convenção para a Repressão de Actos
Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima e o Protocolo para a Repressão dos Actos Ilícitos
contra a Segurança das Plataformas Fixas situadas na Plataforma Continental, adoptados pela
Conferência da Organização Marítima Internacional, ocorrida em Roma em 1988, bem assim como o
Protocolo para a Repressão dos Actos de Violência Ilícitos dentro dos Aeroportos Utilizados pela Aviação
Civil Internacional, adoptado pela Conferência Internacional do Direito Aéreo, organizada pela
Organização da Aviação Civil Internacional em Montreal, no dia 9 de Fevereiro de 1988.

36. A Organização das Nações Unidas deveria encarar a possibilidade de desenvolver os meios de
encorajar os Estados a encetarem políticas, estratégias e acções pre-ventivas destinadas a assegurar a
aplicação eficaz das convenções internacionais pertinentes, nomeadamente através de uma cooperação
acrescida, a todos os níveis da acção repressiva e judiciária.

37. Deveria dar-se à Organização das Nações Unidas, e em particular ao Serviço de Prevenção do Crime
e de Justiça Penal, ao Centro para o Desenvolvimento Social e para os Assuntos Humanitários do
Departamento das Nações Unidas em Viena, bem assim como às instituições especializadas
competentes, os meios de desempenhar plenamente o papel central que lhes incumbe na consecução
dos objectivos acima mencionados e dos outros objectivos da ONU, nomeadamente em matéria da
preservação da paz, do reforço da ordem mundial e da luta contra a criminalidade.

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