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Bibliografia:
Carlos Roberto Gonçalves (Leitura média)
Pablo Stolze Gagliano
Sérgio Cavalieri
Fábio Ulhoa Coelho (Leitura rápida)
J. M. Leone Lopes de Oliveira (fala cada artigo)
Cessão de Crédito
Cedido – devedor; Cedente – titular do crédito; Cessionário –
adquirente do título (novo titular).
- Cessão não depende de anuência do devedor (ex.: cheque que eu
passo pra outra pessoa)
- Só existe impedimento se:
1) for incompatível com a natureza da obrigação. Ex.: crédito
personalístico, salário, pensão...
2) Contrariar a Lei
3) Contrariar o contrato:
- Proteção ao cessionário de boa-fé
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
suelencmm@hotmail.com
- Deve ser feita a comunicação ao cedido
- O cedente é responsável, perante o cessionário, pela existência do
crédito, não pela solvência do cedido (salvo, cláusula especial). Ex.:
se eu te passei um cheque e a pessoa é insolvente eu não tenho
culpa.
- Diferença entre o valor da prestação transmitida e o pago ao
cedente deve se considerada “despesa de cessão”.
28/02/08 - quinta-feira
Dos Pagamentos Especiais: o pagamento é o meio pelo qual o
devedor deve cumprir a obrigação perante o seu credor, ou seu
representante legal. Há, no entanto, a possibilidade deste pagamento
não se realizar de forma direta e voluntária, pois, pode o credor, por
exemplo, se recusar a receber, de forma injusta, a prestação e o
devedor para se liberar da relação obrigacional que tem com o
04/03/08 - terça-feira
Art. 335 – Hipóteses que permitem a consignação em pagamento,
mas poderá haver outras não previstas em Lei, desde que sejam para
liberar o devedor da obrigação:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber
o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar,
tempo e condição devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido,
declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso
perigoso ou difícil;
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber
o objeto do pagamento;
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
Art. 336 –
Art. 896, CPC - Na contestação, o réu poderá alegar que:
I - não houve recusa ou mora em receber a quantia ou coisa
devida;
II - foi justa a recusa;
III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do
pagamento;
IV - o depósito não é integral.
Parágrafo único - No caso do inciso IV, a alegação será admissível se
o réu indicar o montante que entende devido.
Art. 346-351
07/03/2008 - quinta-feira
CAPÍTULO IV
DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO
Conceito
Modalidades
• Imputação do devedor
• Imputação do credor
• Imputação da Lei
Efeitos – buscar a extinção da dívida
Dívida Valor R$ Venciment
o
Ac x Bd 500,00 02/01/2008 10%
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Ac x Bd 1000,00 10/02/2008 1%
Ac x Bd 200,00 20/02/2008 2%
Ac x Bd 300,00 05/02/2008
11/03/2008 – terça-feira
DA DAÇÃO EM PAGAMENTO – ART. 356-359
Conceito - Também chamado de DATIO INSOLUTUM pelos romanos,
a dação em pagamento é o acordo liberatório feito entre o credor e o
devedor, em virtude do qual consente ele, em receber coisa diversa
da que lhe é devida (que não seja dinheiro) em substituição a
prestação devida, com o objetivo (efeito) de ver extinta a relação
obrigacional.
A dação pode ter por objeto qualquer tipo de prestação, positiva (dar
e fazer) e negativa (não fazer, bens móveis e imóveis, direitos reais
ou pessoais, cessão de crédito...).
A dação modifica o objeto da prestação na mesma obrigação.
Sempre que o credor aceitar prestação diversa do que a que se
combinou.
Repristinação da dação – João está devendo Maria, mas não tem
dinheiro para pagar, que era o combinado, então ambos combinam
de João pagar com o carro (dação em pagamento), mas, por exemplo,
se o carro era roubado, e Maria “perde” o carro, ela tem o direito de
restabelecer a relação anterior (de pagar em dinheiro). Ela possui
essa garantia.
I - Novação Objetiva:
Ac x Bd Ac x Bd --- criaram essa nova obrigação e extinguiram a
anterior.
Carro R$
Requisitos –
I) Existência de uma obrigação anterior/dívida;
II) Constituição de uma nova obrigação em substituição à anterior;
III) Capacidade e legitimação das partes interessadas em novar;
IV)Intenção de novar, representada pelo consentimento das
partes, pois a novação não se presume;
V) A inserção, inclusão de um elemento novo (credor, devedor ou
objeto).
13/03/2008 - quinta-feira
Da Novação – continuação (art. 360-367)
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
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Art. 363 – o código não protege a má-fé.
Art. 364 – o novo devedor não terá direito a multas, cláusulas
penais, hipoteca, fiança, e etc. com relação ao antigo devedor. A não
ser que o antigo devedor, fiador, e etc. consintam.
Art. 365 – na solidariedade o indivíduo pode novar. Se 3 devedores
solidário devem 300 mil, e o credor decide liberar 1 da solidariedade,
pagando este 100 mil, ele está exonerado da obrigação, e os outros
2, permanecem solidários e devendo 200 mil.
Art. 366 –
Art. 367 –
CAPÍTULO VII
DA COMPENSAÇÃO
Art. 368-380
Conceito – é o encontro de créditos entre duas pessoas, ao mesmo
tempo, credoras e devedoras, uma da outra, a fim de extinguir total
ou parcialmente as dívidas, até a concorrente quantia.
OBS.: somente nas obrigações de dar coisa certa e incerta, e restituir
é que pode ser feita a compensação.
OBS.²: é um exercício de direito potestativo, ou seja, qualquer dos
credores pode impor o outro credor recíproco a compensação, desde
que haja os requisitos da compensação.
Espécies:
• Legal – quando determinada pela Lei, e não pode ser usada por
uma das partes. O juiz, no entanto, não pode declará-la de
ofício, por que deve ser alegada por um dos credores
recíprocos, mas seus efeitos retroagem à data em que se
verificou.
• Convencional – se resulta de contrato entre as partes, e assim,
depende do acordo, sua extensão e seus efeitos.
• Judicial – a resultante de reconvenção (art. 315-318 CPC).
Modalidades:
• Total - atinge todo o crédito
• Parcial - atinge parte do crédito
Requisitos – LEGAL:
• Reciprocidade das dívidas – as partes devem ser
concomitantemente, credoras e devedoras umas das outras de
obrigações distintas.
• Liquidez das dívidas – a dívida é líquida quando é certa
quanto à existência e determinada quanto ao seu objeto, isto é,
quando consta o que é devido e quanto é devido.
• Exigibilidade das dívidas (vencidas) – somente pode se
operar entre dívidas vencidas, uma vez que e por vencimento
que gera a exigibilidade.
• Fungibilidade das dívidas (coisas homogêneas) – arroz
com arroz, feijão com feijão, etc. Só se podem compensar
coisas fungíveis, ou seja, aquelas que podem ser substituídas
por outras de mesma espécie, qualidade e quantidade.
18/03/2008 – terça-feira
Art. 371 – Compensação (continuação)
Art. 377 –
10.000
Ac x Bd – Yc (cessionário) x Bd
terá que notificar o devedor se ele nada alegar da cessão
realizada não haverá compensação por ter renunciado ao direito de
compensar. e ele alega que quer compensar haverá a
compensação.
se não notificar o devedor ele pode alegar a compensação
ao tempo que for exigida a obrigação por parte do cessionário.
25/03/08 - terça-feira
CAPÍTULO VIII
DA CONFUSÃO (ART. 381-384)
Transfere
Ac Bc Cc cAd
Ou
Emite um título cede cede cede
A --------------- B ----- C ------ D ----- CAD
TÍTULO IV
DO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS (ART. 389-393)
Obrigações podem ser:
• Negociais -> contratuais (art. 389...)
• Não negociais -> extracontratuais (art. 186 c/c 927 CC)
Ponto comum das obrigações negociais e não negociais quando
inadimplidas:
• Obrigação de reparar o prejuízo (ressarcimento).
Inadimplemento pode ser:
• Absoluto, (art. 389) – não há mais aproveitamento para o
credor.
o Total
o Parcial
• Relativo (mora – estado que retarda o cumprimento da
obrigação), (art. 394) – há o aproveitamento do credor.
27/03/08 - quinta-feira
Continuação...
Conceito
As obrigações devem ser cumpridas, pois o adimplemento é a regra,
e o inadimplemento a exceção, por ser uma patologia no direito
obrigacional, que representa um rompimento da harmonia social,
capaz de provocar a reação do credor, que poderá lançar mão de
certos meios (execução) para satisfazer o seu crédito. Ocorre o
inadimplemento absoluto quando a prestação não sendo de utilidade
para o credor, o devedor não a cumpri totalmente ou parcialmente.
Ocorrerá inadimplemento relativo quando a prestação embora haja o
retardamento do seu cumprimento por parte do devedor, ainda é útil
01/04/08 - terça-feira
Conceito
Entende-se por perdas e danos a indenização imposta ao devedor que
não cumpriu a obrigação de forma absoluta ou relativa.
O art. 402 estabelece a extensão das perdas e danos, que devem
abranger:
1. Danos emergentes – que são a diminuição patrimonial
sofrida pelo credor, é aquilo que ele efetivamente perde,
seja por que teve depreciado o seu patrimônio, seja por
que aumentou o seu passivo (suas despesas).
2. Lucros cessantes – consistem na diminuição potencial do
patrimônio do credor, pelo lucro que deixou de auferir, em
razão do inadimplemento do devedor. Obs.: os lucros
cessantes visam recompor uma vantagem econômica do
credor e somente são devidos, quando previstos ou
previsíveis no momento em que a obrigação foi contraída.
Medida das perdas e danos
• Danos emergentes
• Lucros cessantes
Início da contagem dos juros (normalmente os livros não
trazem)
• Nas obrigações líquidas, certas e com termo: contam-se os
juros, desde o advento do termo (art. 397).
• Nas obrigações líquidas, certas e sem termos: contam-se os
juros a partir da interpelação ou notificação (art. 397, §ú).
• Nas obrigações negativas contam-se os juros desde o dia que o
devedor praticou o ato que devia se abster (art. 390).
• Nas obrigações de ato ilícito desde o dia que se perpetrou o ato
ilícito (art. 398).
OBS.: tratando-se de ato ilícito que venha causar dano moral os
juros para a indenização compensatória do dano moral começa
a fluir a partir da decisão que o fixou.
• Nas obrigações que não são em dinheiro, mas que se
transformaram em pecúnia. Os juros começam a fluir a partir da
citação inicial (art. 405).
08/04/08 - terça-feira
CAPÍTULO IV
DOS JUROS LEGAIS (art. 406-407)
Juros Compensatórios
Juros Moratórios
CAPÍTULO V
DA CLÁUSULA PENAL (Arts. 408-416)
DAS ARRAS
Conceito
Arras ou sinal é a quantia em dinheiro, ou outra coisa fungível, que um dos
contratantes dá ao outro em antecipado, com o objetivo de assegurar o
cumprimento da obrigação, evitando o seu inadimplemento.
06/05/08 - terça-feira
TÍTULO IX
RESPONSABILIDADE CIVIL (art. 927-954)
08/05/08 - quinta-feira
13/05/08 – terça-feira
20/05/08 - terça-feira
Art. 941
“As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o
autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o
direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter
sofrido.”
CAPÍTULO II
DA INDENIZAÇÃO
27/05/08 - terça-feira
- Danos estéticos
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplicam-se ainda no
caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade
profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a
morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo
para o trabalho.
Responsabilidade Contratual
29/05/08 - quinta-feira
I - o cárcere privado;
II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III - a prisão ilegal.
2ª PROVA – 26/06