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Base bíblica: Mateus 7.21 a 23; 24 e 25; Marcos 13.1 a 37; Lucas 21.5 a 36.

Texto áureo: “E nunca mais haverá maldição contra alguém [na cidade celes-
tial]. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro e os seus servos o servirão. E
verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome” (Apocalipse 22.3,4).

Para podermos entender a volta de Cristo e o fim do mundo


precisamos recorrer ao ensino do Senhor Jesus. Ele é o parâmetro
de referência de toda a teologia e de toda a história. Tudo quanto os
apóstolos escreveram foi para interpretar sua natureza, seus feitos e
seus ensinos. Dessa forma, Jesus Cristo é o ponto de aferimento de
tudo quanto se diz e escreve a respeito da doutrina da escatologia.
Não podemos nos deixar influenciar pela fantasia da mente humana
e nem pela erudição de teólogos. A base para entendermos a escato-
logia é o exame do que o próprio Senhor ensinou. .
1. O sermão escatológico de Jesus. Esse sermão en-
contra-se em Mateus 24 e 25, em Marcos 13.1 a 37 e em Lucas 21.5
a 36. Todo e qualquer ensino a respeito da volta de Cristo que não se
harmonizar com o que está dito pelo Senhor nestas passagens é resultado de
erro de interpretação por falta de conhecimento, ou por deliberada falsificação.
Tendo concluído seu ministério, o Senhor Jesus entrou na
cidade de Jerusalém, para a festa da Páscoa. Era a última semana de
sua vida terrena. Hospedou-se na casa dos irmãos Lázaro, Maria e
Marta, em Betânia, que ficava perto de Jerusalém, e de lá saía para
o templo todo dia de manhã, e regressava ao entardecer. Um dia,
tendo saído do templo com seus discípulos, estes lhe fizeram uma
observação sobre a grandiosidade da construção do templo. Jesus
lhes disse, então, que daquele templo não ficaria pedra sobre pedra.
Ele e os discípulos caminharam para o monte das Oliveiras, e lá os
discípulos lhe fizeram duas perguntas: queriam saber quando acon-
teceria a destruição do templo e quando seria a volta de Jesus e o fim
do mundo (Mt 24.3).

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Para responder, Jesus pronunciou o sermão conhecido como
“sermão escatológico”. Ele respondeu paralelamente às duas pergun-
tas: ora falava sobre a destruição de Jerusalém e do templo, ora sobre
o fim do mundo e a sua volta. Quando Jesus falou “ai das grávidas”,
que a fuga não fosse nem no inverno nem no sábado por exemplo,
não se referia ao fim do mundo, mas à destruição de Jerusalém.
Lucas, em virtude de ter escrito seu evangelho depois de
Marcos e Mateus, interpretou o que eles disseram sobre a assolação,
não como se referindo ao fim do mundo, mas à destruição de Jerusa-
lém: “Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que
é chegada a desolação” (Lc 21.20). Essa destruição aconteceu no ano
70 d.C. pelas tropas romanas.
2. O fim do mundo. Jesus ensinou que haverá muitos si-
nais prenunciadores de sua volta e do fim do mundo, como: falsos
cristos, falsos profetas, guerras, rumores de guerras, terremotos,
fenômenos nos mares, fenômenos nos céus, pestes, horrendos dis-
túrbios no comportamento humano... Esses acontecimentos não se-
riam ainda o fim, mas o inicio das dores. Esses fenômenos estão se
multiplicando rapidamente no mundo inteiro. Para que os discípulos
entendessem, Jesus proferiu a comparação da figueira: quando ela
começa a florir significa que o verão está perto. Vivemos em cons-
tante clima de guerra; as nações se armam cada vez mais; instalou-se
o terrorismo, e a ameaça de uma guerra atômica mundial paira sobre
nós. Paralelamente aos fenômenos naturais e a às guerras promovi-
das pelos homens, a iniqüidade está se multiplicando; basta ver os
noticiários para se perceber que o mundo está apodrecendo.
Jesus advertiu contra a aceitação do ensino dos falsos cristos,
pois se apresentariam como enviados pelo próprio Senhor Jesus, mas
se colocando acima ou em posição igual a dele, afirmariam: “Eu sou
o cristo”. É preciso cuidado para não ser enganado por esses falsos
líderes religiosos que se multiplicam a cada dia. Alguns não chegam
a se proclamar o cristo, mas pregam ensinos contrários aos de Jesus
e os apresentam como superiores ao que o próprio Jesus ensinou.
São falsos profetas que pregam um evangelho falso, que fazem ma-
ravilhas, que fazem prodígios para enganar. O discípulo verdadeiro
precisa ser cauteloso para não se deixar seduzir pelos falsos profetas
e ter coragem para rejeitar os seus ensinos.

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Dentre os sinais apresentados por Jesus, um se destaca: o
evangelho será pregado em todo o mundo e só então virá o fim (Mt
24.14). Não compete a nós saber se o evangelho já foi anunciado
a todas as nações, para a partir desse conhecimento estipular uma
época para a volta de Jesus, pois esse dia é do conhecimento exclu-
sivo de Deus (Mt 24.36). A nós, discípulos de Jesus, compete apenas
obedecer a ordem que Ele nos deu: “Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Nossa atribuição não é saber
quando Jesus voltará, mas testemunhar dele até os confins da terra.
A pregação do Evangelho em todo o mundo é o sinal mais
extraordinário, pois o período entre a primeira e a segunda vinda de
Cristo se caracteriza pela obra missionária, pelo testemunho. É o
tempo em que Deus convida homens e mulheres para serem salvos
pela fé em Jesus.
4. Quando se dará a volta de Cristo. Muitos teem se
aventurado a fixar o tempo da volta de Cristo e todos têm fracassa-
do, porque Jesus nos advertiu de que ninguém sabe o dia e hora de
sua volta, e quem mesmo ele sabia (Mt 24.36). Se o próprio Jesus de-
clarou não saber, é loucura alguém querer descobrir. E essa loucura
não para, pois no passado e hoje pessoas continuam marcando datas
para a volta de Jesus.
Os Testemunhas de Jeová marcaram data para a volta de Je-
sus e como não aconteceu passaram a dizer que ele tinha vindo de
forma invisível. Também os Adventistas marcaram data para a volta
de Jesus, mas ela não se realizou. Na atualidade muitos marcaram
datas, divulagaram essas datas, mas Jesus não veio.
Isso nos lembra a resposta que Jesus deu aos discípulos que
estavam querendo saber quando. O Senhor lhes disse: “Não vos per-
tece saber os tempos e as estações que o Pai estabeleceu pelo seu
próprio poder. Mas recebereis o poder do Espírito Santo [...] e sereis
minhas testemunhas [...] até os confins da terra” (At 1.7,8).
O que sabemos, observando o cumprimento dos sinais pre-
nunciadores mencionados no sermão escatológico de Jesus, é que o
dia se aproxima e precisamos estar vigilantes (Mt 25.13), cumprindo
a responsabilidade de ser suas testemunhas.

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5. O fim do sermão escatológico. Jesus concluiu o ser-
mão escatológico ensinando a respeito do que ele fará quando voltar:
Ele mandará seus anjos por toda a terra a reunir os salvos (Mt.
24.31); com todas as nações reunidas diante dele, então fará separa-
ção entre os que são seus (ovelhas) e os que não lhe pertencem (bo-
des) e exercerá o juízo, proferirá a sentença final para os reprovados
(Mt 25.41) e conclamará os escolhidos (Mt 25.34). O critério da sele-
ção final será o da manifestação da fé por meio das obras (Mt 25.35-
40; 42-45). Jesus concluiu o sermão profético dizendo: “E irão estes
para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mt 25.40).
Então, descerá a cortina de encerramento da história: as pri-
meiras coisas deixarão de existir, Deus criará novos céus e nova terra,
e fará descer a cidade cujo construtor é Deus: a Jerusalém Celestial.

PARA APLICAR À VIDA

1. A certeza da volta de Jesus deve levar os salvos a viverem


dia a dia alegres pela segurança que teem de ouvir o Rei lhes dizer:
“Vinde benditos de meu Pai”. Essa certeza também deve nos levar à
prática das boas obras que evidenciam a nossa fé em Jesus e também
nos levar a proclamar a salvação para tantos que ainda não a têm.
2. Não são as boas obras que salvam, mas elas evidenciam
a nossa fé em Jesus, o nosso amor. A única maneira de mostrar que
temos fé é através das boas obras, “preparadas por Deus para que
andássemos nelas” (Ef. 2.10).
3. Texto áureo: Nossa maior aspiração é ver o rosto de Deus.
Uma velhinha de mais de cem anos, interrogada por um repórter so-
bre qual era o maior desejo dela, naquela idade, ela respondeu: “Ver
Deus!”. Sentado à direita do Pai, estará o Cordeiro, Jesus Cristo, e
nós teremos a glória de ver o seu rosto! Além de nos rejubilarmos
com esta certeza, devemos também nos dedicar à obra de evangeli-
zação e missões para aumentar a multidão dos que verão o seu rosto.

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