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1. RESUMO
2. PALAVRAS-CHAVE
3. INTRODUÇÃO
4. DESENVOLVIMENTO
Inicialmente, para propor um modelo para a situação, é preciso obter vários dados
que nos permitam começar. Algo de extrema importância para esse caso de estudo é o
volume de água contido no Lago. Segundo o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio
Paranoá (CBH/RP), o seu volume é de aproximadamente 510 milhões de m³. Outro valor
essencial para o estudo do problema é a vazão do lago. A tabela a seguir mostra os dados
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mais recentes fornecidos pela Companhia Energética de Brasília (CEB), são referentes a
janeiro de 2007.
VAZÃO VAZÃO
VAZÃO VERTIDA
COTA AS 24 TURBINADA DEFLUENTE NATURAL
DIA (metro
HORAS (metro) (metro TOTAL (metro
cúbico/seg.)
cúbico/seg.) cúbico/seg.)
Analisando a tabela, podemos ver que o valor total da vazão natural durante o mês
de janeiro foi de 1273,72 m³/s, sendo a média diária de 41,09 m³/s. No modelo proposto,
o tempo foi utilizado em dias, portanto é conveniente mudar a unidade da vazão natural
de segundos para dias. Efetuando essa mudança, temos a vazão v = 3550176 m³/dia.
Portanto, o que se obteve foi uma equação diferencial linear de primeira ordem
com uma condição de contorno. Através dela há a possibilidade de chegar a diversas
informações sobre o problema. Para isso, existem alguns métodos de resolução para a
equação. Aqui serão apresentados dois métodos de resolução, o primeiro é conhecido
como método da separação de variáveis e o segundo é conhecido como método do fator
integrante.
Colocando em evidência:
(1)
Logo ,
Assim,
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Através dos dois métodos utilizados chegamos à mesma função q(t), dada por
.
Isso mostra que os dois métodos funcionam, independentemente de qual dos dois
é mais apropriado para esse caso específico. A partir dessa função q(t) podemos encontrar
valores para a quantidade de detritos substituindo os valores já citados para v e V
anteriormente. Devido a isso foi dito que os valores poderiam ser alterados sem
complicações a qualquer momento do processo.
Pode-se agora determinar o tempo gasto até que a quantidade de detritos no lago
seja a quantidade proposta no início deste artigo, que foi definida como menor que 0,1V
kg. Para obter esse valor do tempo, basta substituir q(t) por 0,1V kg na resolução da
equação diferencial e então encontrar o valor de t procurado. Assim:
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Além disso, pode-se estimar o valor da quantidade de detritos no lago após muito
tempo de execução da prática anteriormente proposta, lançando e retirando diariamente a
quantidade especificada, através do cálculo do limite da função, como se segue:
Sendo assim, após ter passado muito tempo desde o início do procedimento de
despoluição do Lago Paranoá, encontra-se um valor de 25,5.106 kg de detritos, o que
corresponde a 0,05V kg de detritos.
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5. CONCLUSÃO
De acordo com esse procedimento, observou-se que ao seu fim, o lago teria uma
concentração de detritos muito pequena com relação ao que tem hoje. Entretanto, se
houver uma junção de esforços de pesquisadores de diversas áreas como a biologia, a
química e a engenharia, essa concentração pode diminuir ainda mais, já que cada uma
dessas áreas de estudo pode desenvolver tecnologias diferentes que possam coexistir.
6. REFERÊNCIAS