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SEMINÁRIO TEOLÓGICO NAZARENO DO BRASIL

DISTRITO RIO/GRANDE RIO

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA

PÓLO NILÓPOLIS

FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA

ARMINIO WESLEYANA

GILSON GOMES DE SOUZA

Rio de Janeiro
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Março de 2011

GILSON GOMES DE SOUZA


Aluno do Curso de Teologia do Seminário Teológico Nazareno do Brasil

FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA
ARMINIO WESLEYANA

Resumo apresentado como requisito


parcial para obtenção de grau na
disciplina de Metodologia da Investigação
Teológica, sob orientação do Professor Pr.
Luiz Artur S. da Silveira.

Rio de Janeiro
Março de 2011
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TERMO DE APROVAÇÃO

Elaborado por Gilson Gomes de Souza,


Aluno do Seminário Teológico Nazareno do Brasil – STNB.

Foi analisado e aprovado com o Grau: _____

Rio de Janeiro, _____ de março de 2011.

_______________________________________________
Prof.: Pr. Luiz Artur Silva da Silveira
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................05

CAPÍTULO 1 – PANO DE FUNDO DA DOUTRINA DA


PREDESTINAÇÃO....................................................................................................06

CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA DA


PREDESTINAÇÃO....................................................................................................07

CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICAS TEOLÓGICAS DO CALVINISMO,


ARMINIANISMO E WESLEYANISMO......................................................................08

CAPÍTULO 4 – INFLUÊNCIA WESLEYANA NA TEOLOGIA CLÁSSICA...............09

CAPÍTULO 5 – TENSÕES TEOLÓGICAS LEVANTADAS PELA DOUTRINA DA


PREDESTINAÇÃO PARTICULAR............................................................................10

CAPÍTULO 6 – INFLUÊNCIA DA DOUTRINA WESLEYANA DO ESPÍRITO SANTO


NA TEOLOGIA...........................................................................................................11

CONCLUSÃO............................................................................................................12
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INTRODUÇÃO

A santidade é a doutrina cristã de toda fé cristã. Não é superficial, aparente ou


moralismo. Não é uma fuga do homem a própria humanidade. Várias pessoas
deram a própria vida por ela. Sangue vertido desde o Calvário.
Falar de cristianismo é falar de santidade. No entanto as teorias teológicas
sobre a santidade ocasionam divisões no seio da família cristã.
Wesley, erudito autocrítico, cuidadoso com as Escrituras analisando as teorias
teológicas sobre cristianismo que deu a nós homens aval para pecar e cair da graça
decidiu que aquela teoria precisava ser corrigida pela Palavra de Deus.
A linha divisória entre as duas tradições cristãs (calvinismo e arminianismo)
descansa sobre teorias opostas de predestinação, sendo estas teorias a vertente da
separação.
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PANO DE FUNDO DA DOUTRINA DA PREDESTINAÇÃO

Apesar de não ter a organização de hoje a unidade de espírito, fé comum


uniam a Igreja Primitiva, mas gradualmente com o desenvolvimento começaram a
surgir divisões.
O Protestantismo é um fato ocorrido destas divisões (A Igreja Católica Ocidental
dividiu-se em Igreja Romana e Protestante). Em seguida o próprio Protestantismo
desenvolveu algumas rupturas internas que deixaram cicatrizes permanentes.
Outros grupos independentes (os carismáticos) foram levantando-se a partir destas
divisões enfocando o relacionamento homem com Deus.
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DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA DA PREDESTINAÇÃO PESSOAL

Martinho Lutero e João Calvino fizeram a Igreja retornar à doutrina bíblica da


justificação pela fé em Cristo contrário aos ensinamentos da Igreja Católica de esta
ser a única porta de acesso à graça de deus e à salvação eterna.
Calvino contribuiu de forma importante à Reforma, pois tentou trazer à mente
confusa das pessoas o pensar ao invés de obedecer absolutamente à autoridade da
Igreja Católica.
Seu trabalho intitulado “As Institutas da Religião Cristã” é uma obra mestra da
teologia embora as doutrinas sistemáticas não estão exegeticamente determinadas,
mas tal teologia foi iluminada pela Sagrada Escritura e era uma necessidade da
época.
Predestinação como teoria não começou com Calvino, nem se limitou
puramente a interesses lógicos. Nesta controvérsia estava a intolerância religiosa,
política, etc.
Geralmente os discípulos fracassam em captar a visão dos seus líderes.
Teodoro Beza, discípulo de Calvino, não foi o contrário. Não se deteve pelo mesmo
amor de Deus tão evidente em Agostinho e Calvino. Partindo deste princípio
podemos compreender os movimentos cristãos modernos: calvinismo,
wesleyanismo, mormonismo, budismo.
Beza em sua posição lógica extremada reflete a “ordem dos decretos divinos”,
o supralapsarianismo. Com isso novos sistemas surgem: infralapsarianismo, e
sublapsarianismo.
Então Tiago Armínio observou que segundo estes decretos ou sistemas
Cristo ocupava um segundo plano. Armínio diante de uma situação confusa e
complexa que envolvia Igreja e Política refutou a interpretação antibíblica da
predestinação. Por este momento de interesses político religioso produziu-se um
repúdio emotivo e ambíguo entre calvinistas e arminianos que refletem até nossos
dias.
Tiago Arminio nasceu em Oudewater em 1560 na Holanda. Foi nomeado
pastor da Igreja de Amsterdã após concluir sua educação em Genebra. Foi
eventualmente empossado como professor de teologia da Universidade de Leiden
com pleno conhecimento da sua posição teológica.
Arminio fora anteriormente incumbido de refutar Koornheert que levantara
uma tormenta teológica na teoria dos decretos divinos. Arminio rejeitou o conceito
supralapsariano dos decretos de Deus por não serem sustentados pelas Escrituras;
não havia apoio dos cristãos doutos e a totalidade da Igreja; Deus se tornava autor
do pecado; o decreto da eleição se aplicava ao homem ainda não criado.
Arminio demonstrou por meio de uma cuidadosa exegese, que a interpretação
dada por Beza não era biblicamente ortodoxa.
A doutrina calvinista da predestinação se ergueu contra um erro católico da
salvação por meio da Igreja e dos próprios méritos ou boas obras. Porém o conceito
humano transformou a doutrina da predestinação especulativa que pretende
conhecer os segredos íntimos da mente de deus.
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A predestinação deve estar centrada em Cristo, segundo Arminio, sendo esta


a ênfase que constitui a maior correção dos erros do calvinismo e no maior
sustentáculo do arminianismo.

CARACTERÍSTICAS TEOLÓGICAS
CALVINISMO, ARMINIANISMO E WESLEYANISMO

Os pontos arminianos só foram apresentados em audiência pública (Sínodo


de Dort) após a morte de Arminio por um grupo chamado “Remonstrantes”. Em
oposição a esses pontos o Sínodo formulou o que hoje conhecemos como “Os
Cinco Pontos do Calvinismo”.
O Sínodo de Dort rejeitou os pontos arminianos e definiu o calvinismo em sua
forma infralapsariana e permaneceu como a declaração de autoridade do
“ultracalvinismo” de nossos dias.
Os cinco pontos apresentados no Sínodo de Dort pelos Remonstrantes
baseiam-se em que um evangélico Arminiano é uma pessoa que acredita em Deus,
em Cristo, estende seu amor para todos os homens e que cada homem deve aceitar
a responsabilidade pessoal para sua atitude em relação àquele amor.
Arminio libertou a fé da “prisão” dos decretos e Wesley desenvolveu e
projetou esta doutrina por toda extensão da teologia e da vida cristã, ou seja, tomou
a fé e pôs no coração da religião acrescentando um elemento essencial à percepção
arminiana: a obra do Espírito Santo.
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INFLUÊNCIA WESLEYANA NA TEOLOGIA CLÁSSICA

A ênfase na doutrina do Espírito Santo enfraqueceu a rígida estrutura do


calvinismo. Houve um impulso na evangelização sob o impacto bíblico da pregação
de Arminio e Wesley.
Os avivamentos fluídos das evangelizações de Wesley despertaram
insatisfação em muitos cristãos, mas também explica os movimentos missionários
modernos.
Surge uma nova tendência denominada wesleyanismo calvinista que junta as
doutrinas de Calvino da depravação humana e da segurança eterna incondicional
com a obra do Espírito Santo de Wesley.
A lógica de Calvino satisfaz a mente, mas não o coração. Foi neste ponto que
Wesley se preocupou prudentemente.
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TENSÕES TEOLÓGICAS LEVANTADAS PELA DOUTRINA DA


PREDESTINAÇÃO PARTICULAR.

O conceito agostiniano da soberania de Deus promove uma tensão em


Soteriologia, assim como a predestinação calvinista: É o homem moralmente
responsável? Se o é, como se pode dizer que Deus é absolutamente soberano?
Wesley se posiciona: “A soberania de Deus jamais deve tomar prioridade
sobre a justiça”.
Agostinho expressa a graça como poder seletivo da graça divina, já que todos
os homens não são salvos.
O calvinismo interpreta o conceito wesleyano de fé como uma forma de obras.
O Wesleyanismo interpreta o conceito de fé calvinista pela graça eletiva como
faltando o conceito bíblico da responsabilidade moral, mas existe uma relação real e
necessária entre fé e as boas obras, o que pode ser estabelecido sem colocar estas
últimas como condição para ser salvo.
A tensão entre as duas tradições teológicas se concentra na psicologia da
personalidade.
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INFLUÊNCIA DA DOUTRINA WESLEYANA DO ESPÍRITO SANTO SOBRE


A TEOLOGIA.

O tipo de vida cristã tem relação direta com o que cremos acerca da natureza
humana e a graça de deus.
Dar ênfase ao Espírito Santo descentralizando Cristo pode conduzir a um
conceito errôneo sobre o primeiro.
O Espírito Santo deve ser honrado como Deus; porém a maneira de dar-lhe
mais honra é obedecendo-Lhe e andando na luz que Ele nos tem concedido. Neste
ponto Wesley foi muito cuidadoso. Wesley dispunha de um discernimento ético
guiando-nos ao fruto do Espírito ao invés dos dons do Espírito.
Nos é outorgada uma nova vida enquanto cristãos mediante o novo
nascimento pelo Espírito Santo que se desenvolverá até a perfeição.
Perfeição esta que se traduz em santificação e, segundo Wesley, é um
elemento essencial da salvação. É o método de deus para a cura da alma e o meio
de renovar a corrupta natureza do homem.
O calvinismo diz que o wesleyanismo deve viver em temor de que sua fé seja
inadequada e suas “obras” insuficientes para segurar a salvação. O wesleyanismo
relembra os calvinistas que a eleição é secreta e que ninguém pode saber com
absoluta segurança se é salvo.
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CONCLUSÃO.

Quanto mais nos entregamos, buscamos, dizemos “sim” a Deus de forma


natural, positiva, objetiva mais nos estreitamos à sua presença.
Santidade é amor. Amor é a graça de Deus.
Graça de deus operando no nosso eu essencial e interagindo nele.

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