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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: Conjuntura Econômica
PROFESSOR: Carlos Augusto da Silva Souza
1. MODO DE PRODUÇÃO
Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns homens
começaram a dominar outros. O estado surgiu como instrumento de
organização social e de dominação.
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Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de
produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era
considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma
ferramenta.
Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a
parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que era forçados, e
pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao Estado o que
produziam. A parcela maior prejudicando cada vez mais o meio de produção
asiático.
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cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos
regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela
ordem feudal.Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção.
Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos
comerciantes, que constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho
assalariado torna-se mais comum.
2. RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
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da vida material. Segundo a teoria marxista, nas sociedades de classes as
relações de propriedade são expressões jurídicas das relações de produção.
Assim, nas sociedades de classes, as relações de produção são relações entre
classes sociais, proprietários e não-proprietários. As relações de produção,
conjuntamente com as forças produtivas são os componentes básicos do modo
de produção, a base material da sociedade. Na economia marxista as forças
produtivas correspondem aos elementos que exercem na sociedade uma
influência para modificar ou transformar uma natureza. As forças produtivas
dividem-se em dois sub-grupos: os meios de produção e a força de trabalho.
3. FORÇAS PRODUTIVAS
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Se os meios de produção de uma sociedade são Privados, e a força de
trabalho é livre, podemos ver essa sociedade como sendo Capitalista. Em
sendo esses meios socializados, ou não privados poderemos, talvez, então
estar olhando para uma sociedade Socialista. Isso é uma forma bastante
simplificada de buscar entender como se formam sociedades Capitalistas ou
Socialistas. Obviamente, existem fatores bem mais profundos que precisam ser
analisados, seja quanto aos regimes se democráticos ou autoritários até de
quem realmente está detendo o domínio desses meios produtivos ou, quanto a
cultura disseminada e arraigada de um povo.
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salário que ele investe nos estudos, ou para ser mais visível, na academia,
para ter mais músculos). Assim, temos uma troca justa: se paga ao trabalhador
para que ele mantenha a força que ele fornece (abaixo disso ele é
superexplorado e se atrofia, comendo menos tem menos força a oferecer, e
acima disso ele progride e passa a ter mais capacidade a oferecer). Porém,
assim como o trabalhador faz o que bem entender com o que ele adquire nas
suas compras (pode comprar uma carne mas alimentar a si e dar o osso ao
cachorro, assim ele alimenta duas bocas com o que comprou para uma), o
capitalista também usa como bem entender a força de trabalho, e assim gera
mais valor, é a mais-valia. Apesar de no exemplo do cachorro, o operário ter
feito uso melhor do valor-de-uso da carne, ele só o fez do valor-de-uso, e não
do valor-de-troca. E a sensação de ganho ficou restrito à sua vida particular,
privada, individual. Enquanto isso, o capitalista ganhou no valor-de-troca, pois
adiante essa mais-valia que ele conseguiu e irá se transformar em mais
produtos será trocada por dinheiro e outros bens para a empresa, portanto não
é um ganho apenas na sua vida particular.
4. CLASSES SOCIAIS
Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar
segundo critérios diversos, especialmente o econômico. Segundo a óptica
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marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou
caracterizada por um capitalismo desenvolvido, existe a classe dominante, que
controla direta ou indiretamente o Estado, e as classes dominadas por aquela,
reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe
dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a
sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe
dominada passa a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar
uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais
adequada para a perpetuação da exploração.
Primeira característica:
Segunda característica:
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A propriedade privada dos meios de produção: Isso significa que a sociedade
dá a certas pessoas o direito de determinar como matérias-primas,
ferramentas, maquinaria e edifícios destinados à produção podem ser usados.
Tal direito necessariamente implica que outros indivíduos sejam excluídos do
grupo daqueles que tem algo a dizer sobre como estes meios de produção
podem ser usados.
Terceira característica:
Quarta característica:
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Outros elementos que caracterizam o capitalismo são a acumulação
permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial
desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a
inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do
sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A
divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas
cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma
característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que
proporciona aumento de produtividade. O modelo capitalista também é
chamado de economia de mercado ou de livre empresa.
6. DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
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Na Inglaterra, Adam Smith e seus seguidores desenvolveram sua teoria liberal
sobre o capitalismo. Na França, após a revolução de 1789 e as guerras
napoleônicas, passou a predominar a ideologia do laissez-faire, ou do
liberalismo econômico, que tinha por fundamentos o livre comércio, a abolição
de restrições ao comércio internacional, o livre-câmbio, o padrão-ouro e o
equilíbrio orçamentário. O liberalismo se assentava no princípio da livre
iniciativa, baseado no pressuposto de que a não regulamentação das
atividades individuais no campo socioeconômico produziria os melhores
resultados na busca do progresso.
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regimes comunistas nos países do leste europeu e com a revolução chinesa.
Grande parte dos recursos produtivos foi investida na indústria bélica e na
exploração do espaço com fins militares. Essa situação perdurou até a
desagregação da União Soviética, em 1991, e o início da marcha em direção à
economia de mercado em países como a China.
7. CRÍTICA AO CAPITALISMO
A mais rigorosa crítica ao capitalismo foi feita por Karl Marx, ideólogo alemão
que propôs a alternativa socialista para substituir o Capitalismo. Segundo o
marxismo, o capitalismo encerra uma contradição fundamental entre o caráter
social da produção e o caráter privado da apropriação, que conduz a um
antagonismo irredutível entre as duas classes principais da sociedade
capitalista: a burguesia e o proletariado (o empresariado e os assalariados).
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Entretanto, a experiência Marxista de uma sociedade socialista justa e
igualitária não se concretizou. Depois de setenta anos de vigência, e muitas
dificuldades internas decorrentes, principalmente, da instalação de burocracias
autoritárias no poder, os regimes socialistas não tinham conseguido
estabelecer a sociedade justa e de bem-estar que pretendiam seus primeiros
ideólogos. A União Soviética, maior potência militar do planeta, exauriu seus
recursos na corrida armamentista, mergulhou num irrecuperável atraso
tecnológico e finalmente se dissolveu em 1991. A Iugoslávia socialista se
fragmentou em sangrentas lutas étnicas e a China abriu-se, cautelosa e
progressivamente, para a economia de mercado.
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