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Caderno Técnico

Intervenção Reeducação Postural

Projeto “A Busca por Métodos para a Prevenção das


Desordens Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho”

Edital SENAI SESI de Inovação 2010

Elaborado por:
Ana Carolina Silva de Souza

Janeiro/2011
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SUMÁRIO

SUMÁRIO.....................................................................................................................2
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................3
LISTA DE TABELA.........................................................................................................4
CONCEPÇÃO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL .....................................................7
2.1 A Postura.................................................................................................................7
2.2 Boa Postura x Má Postura.......................................................................................8
2.3 Coluna Vertebral.....................................................................................................9
2.3.1 Estrutura e anatomia da coluna vertebral.......................................................10
2.3.2 Unidade Funcional..........................................................................................12
2.3.3 Músculos da Coluna vertebral........................................................................13
2.4 Alteração e Desvios Posturais...............................................................................15
2.4.1 Hipercifose......................................................................................................16
2.4.2 Hiperlordose...................................................................................................17
2.4.3 Escoliose.........................................................................................................19
2.5 Avaliação Postural.................................................................................................21
2.6 Alteração Postural no Favorecimento do Surgimento dos Distúrbios
Osteomusculares relacionado ao Trabalho Ocupacional (DORT)......................22
2.7 Reeducação Postural .............................................................................................30
2.7.1. Alongamento (RP).........................................................................................30
2.7.3. Treinamento Proprioceptivo..........................................................................38
3. INTERVENÇÃO.........................................................................................................41
3.1 Estruturações da Sessão de Intervenção Exercício Físico e Reeducação Postural41
3.2 Periodição da intervenção .....................................................................................44
REFERÊNCIA ................................................................................................................46
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Vista da estrutura da coluna vertebral (Guizzo, 1988)..................................11


Figura 2 – Componentes do disco intervertebral. Adaptada de Hall (2003)..................13
Figura 3 – Grupo anterior da coluna cervical..................................................................14
Figura 4– Grupo anterior da coluna torocolombar..........................................................14
Figura 5– Grupo posterior da coluna cervical.................................................................15
Figura 6– Grupo posterior da coluna cervical.................................................................15
Figura 7 – Periodização do primeiro semestre................................................................44
Figura 8- Periodização do segundo semestre..................................................................45
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LISTA DE TABELA

Tabela 1 - Métodos de Treinamento da Flexibilidade a Serem Utilizados ao Longo da


Periodização.....................................................................................................................34
Tabela 2 – Objetivos dos Mesociclos da primeira fase de intervenção da intervenção
Exercício Físico e Reeducação Postural..........................................................................42
Tabela 3 – Objetivos dos Mesociclos da primeira fase de intervenção da intervenção
Exercício Físico e Reeducação Postural..........................................................................43
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APRESENTAÇÃO

O Programa de Reeducação Postural e Exercício Físico é parte integrante do


Projeto de Pesquisa intitulado: “A Busca por Métodos de Prevenção das Desordens
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho”, desenvolvido em parceria entre
SESI/DN, SESI/SC, UDESC e COTEMINAS e apoio do CNPq. Este projeto teve como
objetivo a estruturação de um programa de prevenção de DORT em trabalhadores da
indústria têxtil, a partir de intervenções baseadas na reeducação postural e prática de
exercícios físicos.

Este caderno tem o obejtivo de fundamentação do método de reeducação


postural na sua concepção geral na prevenção de DORT nesses trabalhadores, como
também descrever como a sessão de intervenção foi elaborada. Por fim, será
demonstrado o plano de aula executados durante 28 semanas de intervenção. O plano
de aula faz uso do cardeno de exercicio.

O carderno de exercicio esta estruturado em exercícios que foram separados de


acordo com tipo de exercicio (aquecimento, alogamento, resistencia muscular, CORE,
agilidade e propriocepção), por meio do seguimento corporal envolvido na sua
execução, o nivél de dificuldade de realização, e por três números finais que é a ordem
de aparecimento do exercício no manual.
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O boneco que aparece no manual ao lago do exercício demonstra as regiões que
o exercício envolve.
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CONCEPÇÃO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL

O Protocolo de Intervenção: Reeducação Postural e Exercício Físico foi


fundamentado em estudos e pesquisas científicas voltados à promoção da saúde do
trabalhador e, especificamente, à prevenção de Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho em trabalhadores da indústria têxtil.

2.1 A Postura
A passagem do homem da posição de quadrúpede à bípede, tornou-se possível
devido ao processo progressivo de alterações anátomo-fisiológicas. A cabeça teve que
se equilibrar na posição superior da coluna, permitindo que os olhos ficassem voltados
para frente e que o tronco se equilibrasse sobre os membros inferiores, por meio da
cintura pélvica, apoiando-se no espaço ocupado pela planta dos pés (MOTTA; SILVA,
2001). Assim, o maior desafio, para homem, tem sido ficar em pé sem forçar sua
estrutura óssea ou articulações. Na luta contra a gravidade, o corpo se protege de várias
maneiras para compensar deficiências de equilíbrio ou dores (SATYANARAYANA,
KRISHNA, RAO, 1986)
A Postura corporal pode ser entendida como:
• a posição ou atitude do corpo,
• a maneira característica de sustentar o copo,
• o alinhamento e a orientação do corpo no ambiente,
• o arranjo das partes do corpo para uma atividade específica e
• o posicionamento dos segmentos num determinado momento (SMITH;
WEISS; LEHMKUHL, 1977; RASCH; BURKE, 1977; FRACCAROLI, 1981;
KENDALL; MCCREARY; PROVANCE, 1995).

Na verdade, a postura pode ser entendida por meio das suas formas estruturais e
funcionais, sob a influência de vários fatores, tais como: evolução do ser humano, as
necessidades da biomecânica, as exigências ambientais e os problemas emocionais que
interferem na imagem corporal, entre outros. Pois, a postura está sob a influência da
constituição óssea do indivíduo, da tonicidade muscular, das forças mecânicas do
organismo (musculatura, articulações e inervações) e a capacidade dos discos
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intervertebrais, que são responsáveis pelo suporte do peso corporal (Punnet e col.,
1991).

2.2 BOA POSTURA X MÁ POSTURA

A postura tem um papel essencial na saúde e no bem-estar geral de grande parte


do corpo, devido a sua capacidade de determinar a quantidade e distribuição do esforço
sobre os vários ossos, músculos, tendões, ligamentos e discos (Moffat, Vickery, 2002).
Uma “boa postura” mantém o esforço total no mínimo, distribuindo-o para as estruturas
mais aptas a suportá-lo. A aquisição de uma boa postura depende de vários fatores,
porém para obtê-la é necessário um sistema muscular equilibrado (ROSA; GABAN;
PINHO, 2002).
Segundo Mochizuki e col. (1995), o nosso corpo sofre constantes alterações
antropométricas e morfológicas, as quais provocam inúmeras adaptações ao longo da
vida, com a finalidade de encontrar uma postura adequada à determinada tarefa.
Portando, postura e movimento estão intimamente relacionados, pois o movimento
começa com uma postura e pode terminar com outra (ADADA,1993).
Uma boa postura é caracterizada pela manutenção do equilíbrio com um mínimo
de contrações musculares (Fraccaroli, 1981). Neste sentido, a Academia Americana de
Ortopedia (1947) cita que o equilíbrio entre as estruturas de suporte do corpo, músculos
e ossos, os quais têm função de proteção contra agressões ou deformidades
progressivas, é o critério básico para uma boa postura.
Uma postura inadequada aumenta o estresse total e sobrecarrega estruturas que
são menos aptas a suportá-lo (MOFFAT, VICKERY, 2002). Causando desequilíbrio
que gera mudanças estruturais do músculo esquelético e no tecido conjuntivo como
forma de adaptação funcional. Estas alterações podem causar uma diminuição na
flexibilidade corporal, provocando lesões musculares, algias da coluna vertebral e
desenvolvimento de processos degenerativos por aplicações de forças irregulares
(FAIRWEATHER; SIDAWAY,1993), levando à incapacidade funcional temporária ou
permanente (ROSA; GABAN; PINHO, 2002).
Um dos fatores importantes para um bom alinhamento corporal é o apoio correto
dos pés, visto que o simples ato de andar com a posição dos pés de forma inadequado
traz consigo prejuízo para os ligamentos, articulações e joelhos (RESENDE;
SANCHES, 1992). Porém, Moffat, Vickery (2002) afirmam que uma postura adequada
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caracteriza-se por um aspecto essencial: uma coluna vertebral bem alinhada passa pelo
centro do corpo, desde a parte de trás da cabeça até o cóccix, sendo que uma postura
inadequada é aquela que está fora do alinhamento normal.
A postura inadequada é aquela em que existe uma falta de relacionamento das
partes corporais, a qual induz a um aumento de sobrecarga às estruturas de suporte, o
que pode resultar em dor (Barreira, 1994). Desta maneira, a postura defeituosa não é
eficaz ao propósito a que se destina, a qual exige um grande esforço para mantê-la, e
além de ser desagradável esteticamente, o que pode causar problemas em nível
psicológico (MOCHIZUKI, L.; FERNANDEZ, 1996). Além disto, a má postura
dificulta os movimentos, pelo fato de os músculos sofrerem tensões, e a circulação ficar
lenta, devido à compressão dos vasos sangüíneos pelas fibras musculares. A
musculatura tensa deixa as vértebras comprimidas umas sobre as outras, acentuando-se
as curvaturas lombares e dorsais (RESENDE; SANCHES, 1992). Uma má postura
poderá até mesmo afetar a marcha, aumentando o esforço sobre os quadris, joelho,
tornozelos e pés (MOFFAT; VICKERY, 2002).
A postura é um hábito que o indivíduo adquire com o passar dos anos, muitas
vezes inconscientemente, não se limitando apenas às posições em pé e sentada; na
posição deitada, também é necessário ter uma boa postura (SOUZA, 1988). Por isto,
não é suficiente dizer ao indivíduo: “Fique ereto!”. Tem-se que descobrir a causa da má
postura e combatê-la, podendo ser de natureza fisiológica ou psicológica (RESENDE;
SANCHES, 1992).

2.3 Coluna Vertebral


De acordo com Knoplich (2003), a coluna vertebral sob o ponto de vista de
engenharia, é de constituição perfeita. Imaginem a coluna de um prédio que tivesse que
suportar toda a estrutura e, ao mesmo tempo, tivesse que movimentar esse prédio. Seria
impossível, mas a coluna vertebral faz isso. Pois, a coluna vertebral é um conjunto de
segmentos sobrepostos, cada segmento sendo uma unidade funcional autônoma, com a
soma total de todos os segmentos formando a coluna vertebral (Cailliet, 1979).
As principais funções da coluna vertebral são as seguintes:
• suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo, através da
articulação sacroilíca, para os ossos do quadril;
• protetor ósseo da médula espinhal e das raízes nervosas;
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• eixo de movimentação do corpo, possibilitando o movimento nos três
planos: frontal,sagital e transversal (Hamill, Knutzen, 1999; Fattini, Dangelo,
1995).

As curvaturas da coluna vertebral são essenciais para que a coluna seja flexível e
possa suportar compressão no sentido longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta
e manter a tensão e estabilidade adequada das articulações interverterias (Pires; Rio,
1999). Segundo Gould III (1993), cálculos tem determinado que um sistema de três
curvas pode suportar mais forças compressivas de que um sistema reto.

2.3.1 Estrutura e anatomia da coluna vertebral

A coluna vertebral é composta por 33 vertebrais, as quais são separadas em 5


regiões:
• Cervical: compreende o pescoço, formada por sete vertebras e tem como
função de permitir o movimento de flexão, extensão e rotação lateral do
pescoço;
• Torácica ou Dorsal: compreende o tórax, composta por 12 veretebras que
permite pouca mobilidade, sendo que entre a décima e a decima segunda
vertebra permite maior movimento em rotação do tronco;
• Lombar: situada na região abdiominal, é constrituida por 5 vertebras que
permite maior mobilidade em flexão e extensão do tronco.
• Sacral: formada por 5 vertebras fundidas formando um só osso chamado
de sacro; e
• Coccigea: constituida por 4 vetebras, é uma estrutura rudimentar em
humanos, mas possui função no suporte do assoalho pélvico (Knoplich, 2003).
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Figura 1 – Vista da estrutura da coluna vertebral (Guizzo, 1988)

A coluna vertebral do adulto apresenta quatro curvaturas fisiologicas no plano


sagitais, que são dezessete vezes mais resistrente do que a postura ereta (Figura1):
• Cervical e lombar: são côncavas posteriormente, as quais são formadas
após o nascimento e decorrem da diferença de espessura entre as partes
anteriores e posteriores dos discos intervertebrais, chamdas de segundárias;
• Torácica e sacral: são convexas posteriormente, as quais são
denominadas primárias porque apresentam a mesma direção da coluna vertebral
fetal e decorrem da diferença de altura entre as partes anteriores e posteriores
dos corpos vertebrais (BIENFAIT, 1995; Knoplich, 2003, Fattini, Dangelo,
1995).

A curva lordótica lombar é formada pela tensão do músculo psoas, no momento


em que a criança começa aprender a ficar em pé e andar. Todas as curvaturas da coluna
vertebral já estão formadas ao final de dez anos e sua disposição promove a distribuição
do estresse e de cargas (LEHMKUHL et al, 1997; WATKINS, 1999).
Segundo KNOPLICH (2003), as curvas fisiológicas têm um papel funcional,
permitindo que a coluna vertebral aumente a sua exibilidade e a capacidade de absorver
os choques, enquanto mantém a tensão e a estabilidade das articulações intervertebrais.
A curvatura da cervical e da lombar são devidas a espessura do disco intervertebral, que
é mais alto na frente do que atrás, entretanto a cifose torácica é devida ao aumento em
cunha das vértebras.
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2.3.2 Unidade Funcional

A unidade funcional da coluna vertebral consiste em um conjunto formado por


duas vértebras adjacentes e um disco intervertebral interposto (NORDIN, WEINER,
2001), a qual tem a função de suportar cargas internas e cargas externas devido às suas
características biomecânicas de viscoelasticidade (PRESCHER, 1998).
O disco intervertebral é coxin elástico que forma a articulação fibrocartilagínea
entre os corpos vertebrais adjacentes, que consiste de um núcleo pulposo circundado por
um anel fibroso. No anel fibroso há duas porções podem ser identificadas: a porção
externa está fortemente ancorada aos corpos vertebrais adjacentes, misturando-se aos
ligamentos longitudinais, que é a porção ligamentar do ânulo fibroso; e a porção
interna forma um denso envelope esferoidal ao redor do núcleo pulposo. O núcleo
pulposo, que ocupa o centro do disco, é branco, brilhante e semigelatinoso, e é
altamente plástico e comportase como um fluido (NORDIN, WEINER, 2001;
BIENFAIT, 1995; Knoplich, 2003, Fattini, Dangelo, 1995).

O ânulo fibroso tem a função de:


• ajuda a estabilizar os corpos vertebrais adjacentes;
• permite o movimento entre os corpos vertebrais;
• atua como ligamento acessório;
• retém o núcleo pulposo em sua posição;
• funciona como amortecedor de forças (NORDIN, WEINER, 2001;
BIENFAIT, 1995; Knoplich, 2003, Fattini, Dangelo, 1995).

O Núcleo pulposo tem a função de:


• funciona como mecanismo de absorção de forças;
• troca líquido entre o disco e capilares vertebrais;
• funciona como um eixo vertical de movimento entre duas vértebras
(NORDIN, WEINER, 2001; BIENFAIT, 1995; Knoplich, 2003, Fattini,
Dangelo, 1995).
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Figura 2 – Componentes do disco intervertebral. Adaptada de Hall (2003).

O núcleo pulposo age como um amortecedor hidráulico em resposta a cargas


compressivas na coluna vertebral, redistribuindo cargas para o anulus fibroso evértebras
adjacentes. A perda de água no disco intervertebral reduz sua atividade de distribuir as
cargas efetivamente, tal aspecto é significante no mecanismo de degeneração e
herniação do disco intervertebral (Costi; Hearn; Fazzalari, 2002).

2.3.3 Músculos da Coluna vertebral.

Os músculos da coluna vertebral têm a função de:


• executar sete movimentos: flexão/extensão, flexão lateral para direita e
esquerda, rotação para direita e esquerda, circundução;
• manter a postura erecta antigravitacional, permanecendo vários musculos
em contração permanente;
• muitos musculos pequenos, que estão conectados entre as vertebras,
permitem mantê-las unidas, dando suporte e estabilidade à coluna;
• os musculos abdominais, apesar que não estão ligado diretamente com a
coluna, tem um essencial papel no controle do movimento coproral
(KNOPLICK, 2003).

Os músculos que atuam sobre a coluna vertebral podem ser divididos em duas
categorias: Anterior – os geram a flexão; e Posterior – são responsáveis pela extensão.
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da coluna vertebral. No entanto, a unica excessão é o músculo quadrado lombar que
atua como flexor lateral puro.

Região Cervical Músculos

Reto anterior da cabeça

Reto lateral da cabeça

Longo da cabeça

Longo do pescoço

Músculos Hióiodes

Figura 3 – Grupo anterior da coluna cervical


Fonte: Miranda, E. Coluna Vertebral. Rio de Janeiro: Editora Sprint. 2007

Região toracolombar
Músculos do abdome

Reto abdominal

Oblíquo externo do abdome

Oblíquo interno do abdome

Transverso do abdome

Figura 4– Grupo anterior da coluna torocolombar


Fonte: Miranda, E. Coluna Vertebral. Rio de Janeiro: Editora Sprint. 2007
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Região Cervical Músculos

Trapézio

Esplênio da Cabeça

Esplênio do Pescoço

Músculos suboccpitais

Eretores da Espinha
(sacro espinhal)
Figura 5– Grupo posterior da coluna cervical
Fonte: Miranda, E. Coluna Vertebral. Rio de Janeiro: Editora Sprint. 2007

Região toracolombar

Semi-espinhal

Multífidos

Rotadores

interespinhais

Intertransversário
Figura 6– Grupo posterior da coluna cervical
Fonte: Miranda, E. Coluna Vertebral. Rio de Janeiro: Editora Sprint. 2007

2.4 Alteração e Desvios Posturais


Sabe-se que as alterações posturais possuem várias etiologias:
• posturas inadequadas para realizar as tarefas ocupacionais e/ou
diárias(Souza, 2000);
• vícios posturais (Souza, 2000),
• traumatismos (Moffat, Vickery, 2002);
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• doenças (Moffat, Vickery, 2002); e
• fraqueza (Moffat, Vickery, 2002).

As moléstias da coluna possuem diferentes etiologias, mas a maioria tem um


denominador comum de dor e incapacidade. A detecção precoce das deformidades da
coluna e o tratamento apropriado previnem as alterações estéticas e incapacitantes que
geralmente ocorrem posteriormente na vida do adulto (CAILLIET, 1979).
As algias posturais da coluna vertebral representam a queixa mais freqüente nos
consultórios médicos, devido às más atitudes causadas pela solicitação incorreta da
coluna vertebral (MOMESSO, 1997), sendo que 80% da população sentirá dor na
coluna vertebral em algum momento de suas vidas (MENDEZ, GOMEZ-CONESA,
2001; ANDERSSON GB, 1999). Dentro deste grupo, a maioria irá manter suas
atividades habituais, porém terá períodos de desconforto ou dor, e 30% se afastará do
trabalho (SACCO, 1997).
Conforme Almeira e col. (1999), as algias posturais, tal como a lombalgia,
podem ser caracterizadas como sendo resultantes de sobrecargas em estruturas sensíveis
à dor, devido a uma postura inadequada, disfunções em tecido mole ou articulações ou
uma lesão ou processo patológico agudo.
De acordo com vários pesquisadores, o carregamento de peso mantido por um
longo periodo faz com que o individuo incline seu corpo para o lado ou para frente,
assim promovendo o desenvolvimento de uma hiperlordose e/ou hipercifose até uma
escoliose (PASCOE e col., 1999; LIMROONGREUNGRAT e col., 2001; OROLFF,
RAPP; 2004).
As alterações nas curvaturas da coluna vertebral, sejam na amplitude ou na
diminuição dos seus raios, ou mesmo no aparecimento de curvas laterais (escoliose),
são deformidades sérias e que necessitam de tratamento fisioterapêutico adequado, por
poderem causar ao individuo dor e incapacidade funcional para realizar suas atividade
ocupacionais e diárias (Katch, Katch, 1998).

2.4.1 Hipercifose

Entre as deformidades mais negligenciadas no tratamento da coluna estão as


hipercifoses (KNOPLICH, 2003). A hipercifose constitui uma exageração da curvatura
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normal de convexidade voltada para trás que a coluna vertebral apresenta na sua porção
dorsal (Fraccaroli, 1981), que promove certas alterações anatômicas, como o:
• dorso curvo (KNOPLICH, 2003; Verderi, 2001),
• gibosidade posterior (KNOPLICH, 2003; Verderi, 2001),
• encurtamento vertebral (KNOPLICH, 2003; Verderi, 2001),
• podendo haver déficit respiratório, pela redução da capacidade de
sustentação da coluna vertebral e diminuição da expacidade torácica
(Verderi, 2001),
• alterações osteoartrósicas (KNOPLICH, 2003), e
• limitações da capacidade para trabalhos pesados e para o esporte
(KNOPLICH, 2003)

Segundo Andersen e col. (2000), os trabalahdores portadores de tal distúrbio


postural poderão se queixar de fadiga, má postura corporal e dores no ápice da coluna.
Porém, a dor estará ausente em 40 a 80% dos casos, sendo o problema postural que leva
estes individuos ao consultório médico. A hipercifose é puramente torácica em 75% dos
casos e em 25% é toracolombar, podendo ser acompanhada por uma escoliose em 20 a
40% dos casos.
Hipercifose é classificada por Lianza (1985) como flexível e rígida. Uma
hipercifose é flexível quando a sua correção pode ser obtida imediatamente, por um
simples esforço voluntário, quando não há deformação óssea. A hipercifose rígida é a
evolução de uma atitude cifótica inveterada. A ausência da extensão dorsal acarreta uma
limitação progressiva das possibilidades articulares de extensão, sendo que a hipercifose
não mais pode ser corrigida pelo esforço muscular, nem mesmo pela mobilização
manual.

2.4.2 Hiperlordose

É a deformidade oposta à cifose. O termo designa uma curvatura anterior


excessiva da coluna vertebral. É uma curva que se observa no perfil de uma coluna
vertebral, na convexidade da região cervical e da região lombar. Porém, na prática, está
mais associada ao aumento da curvatura da região lombar (KNOPLICH, 2003).
A hiperlordose pode ser causada por:
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• malformação óssea;
• posturas viciadas negligentes;
• falta de exercício físico;
• fadiga do tecido (ligamentos, músculos, disco vertebral);
• mecanismo de compensação;
• reações de defesa antálgica;
• rigidez, e
• contratilidade muscular (KNOPLICH, 2003; Tribastone, 2001;
BIENFAIT, 1995).

Estes fatores leva a conseqüências biomecânicas como:


• insuficiência dos músculos dos extensores por paralisia dos espinhais
lombares;
• insuficiência dos músculos flexores, particularmente dos retos;
• insuficiência dos músculos do glúteo;
• retração do íliopsoas e peso das vísceras (KNOPLICH, 2003; Tribastone,
2001; BIENFAIT, 1995).

A posição pélvica e a curvatura lombar estão direitamente associadas com a


posição da pélvis (BIENFAIT, 1995) que deverá estar em torno de 20 graus (FARFAN,
1978). O aumento deste ângulo, causará um aumento da lordose lombar e terá como
conseqüência o deslocamento do centro de gravidade e realinhamento de todas as
curvaturas para uma compensação (FARFAN; 1978).
Para Bienfait (1995), não existe hiperlordose lombar sem anteversão pélvica; e
não há anteverão pélvica sem postura lordótica. Desta forma, estas deformidades fazem
com que haja uma anteriorização do centro da gravidade, deixando o tronco em
desequilíbrio para frente. Na conquista de reencontrar o equilíbrio, o indivíduo joga
para trás seu centro de gravidade de forma drástica quando mais acentuada for a
lordose-anteversão pélvica.
Calliet (1979), em seu estudo, referiu que a lordose lombar está direitamente
associada ao desequilíbrio no balanço muscular entre os músculos eretores da coluna e
os glúteos de um lado, e os abdominais e iliopsoas de outro; de acordo com a
predominância de um grupo sobre outro teremos ou não o aumento da lordose lombar.
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Segundo Verderi (2001), a hiperlordose associa-se a anteversão pélvica, com o
aumento da lordose lombar, fazendo com que a cabeça se projete para frente do centro
de gravidade, através do aumento da lordose cervical. Para o mesmo autor, a
hiperlordose cervical é caracterizada pela proeminência da cabeça associada a
hipercifose dorsal, fazendo com que a cabeça assuma uma posição alongada para frente.

2.4.3 Escoliose

De acordo com Bradford e col. (1994), escoliose é derivada da palavra grega que
significa curvatura. Na literatura médica, significa uma curvatura da coluna. A coluna
normal tem curvaturas fisiológicas quando vista de lado, mas não há desvio lateral
quando vista de frente ou de trás.
Segundo Ferreira, Defino (2001), é uma deformidade que afeta a coluna
vertebral nos três planos, sendo o desvio lateral no plano frontal, a rotação vertebral no
plano axial e a lordose no plano sagital, que produz uma topografia irregular na
superfície do tronco. Mas para Dickson (1999), a escoliose é uma deformidade oposta
da cifose que é unilateral, possui uma rotação estável, tendo um caráter progressivo no
plano sagital.
A escoliose pode ser causa por seguintes possíveis fatores:
• defeitos estruturais hereditários;
• deterioração das vértebras,
• ligamentos ou músculos, como conseqüência de infecções ou
deformidades;
• paralisia unilateral dos músculos espinhais;
• diferença de comprimento dos membros inferiores;
• pé plano ou pronação unilateral;
• desequilíbrio do desenvolvimento muscular resultante da ocupação ou
hábitos (Rasch; Burke, 1987).

A escoliose pode ser distinguida como escoliose funcional, que está associada a
hábitos regulares de posturas incorretas, como o mau posicionamento no estado de
sentado ou a hábitos de transporte de pasta de um só lado, o que resulta em assimetrias
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funcionais na cargabilidade da musculatura da coluna vertebral, fator comum em
trabalhadores (SEDA, 1982).
Mezurecky (2002) descreve que a escoliose se apresenta, freqüentemente, com
uma pélvis ou ombros assimétricos com desequilíbrio simétrico do tronco lateralmente
para a esquerda ou direita.
Mas Krusen (1994) destaca que os sintomas da escoliose são primariamente os
da aparência indesejável. As seqüelas estéticas são significativas porque a escoliose é
mais freqüente em meninas na proporção de 2:1. Outra seqüela é a prevalência de
complicações cardiopulmonares secundárias, a deformidade da caixa torácica, como por
exemplo déficit da capacidade vital. A dor é considerada a terceira seqüela, mas há
controvérsia a respeito da presença de dor (EROL; BLESSEY, 1999).
Segundo Knoplich (1989), Rasch; Burke (1987), e Kisner; Colby (1992),
Bienfait (1995), se a escoliose se não for tratada, pode desencadear graves
comprometimentos em um indivíduo tais como:
• limitação das habilidades motoras,
• da instabilidade postural,
• diminuição da resistência à fadiga (endurece),
• dor e/ou desconforto ,
• diminuição do esquema corporal,
• má aparência,
• dificuldades obstétricas,
• diminuição da capacidade da coluna em sustentar o peso corporal,
• deformação das cavidades corporais,
• deslocamento de órgãos por compressão,
• comprometimentos significativos no sistema cardiorespiratório,
• problemas psíquicos tais como complexo de inferioridade e várias outras
inibições, e
• uma expectativa de vida curta.

Os individuos apresentam como queixa principal a dor causada por fadiga


muscular e torções de ligamentares no lado da convexidade e irradiação nervosa no lado
da concavidade. Sendo que os desequilíbrios musculares são decorrentes de estruturas
retraídas no lado côncavo da curvatura, de estruturas alongadas e enfraquecidas nos
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lados convexos da curvatura e de retrações e enfraquecimentos musculares,
principalmente nos músculos dos quadris (Knoplich (1989), Rasch; Burke (1987), e
Kisner; Colby (1992), Bienfait (1995).
As escolioses posturais são reversíveis e o estiramento é possível através de um
esforço voluntário. A escoliose estrutural, por outro lado, não pode ser retificada, é
permanente e não cede com exercícios ativos (EITNER e col., 1989).
Conforme Knoplich (2003), a localização da escoliose pode ser: lombar;
torácica; toracolombar e dupla curva (uma curva está na região lombar e outra na região
torácica, em forma de "S")
Desta forma, Verderi (2001) comenta que a escoliose em forma de “S” ou um “S
invertido”, apresenta curvaturas compensatórias, sendo classificadas em primária e
secundária. A curvatura primária é aquela que determina as alterações da estrutura
óssea, ligamentar, nervosa e muscular, no segmento da coluna em que se localiza.
Tendendo, a tornar-se estrutural, fazendo que o indivíduo adote uma posição
antifisiológica para compensar. A secundária é uma curva menor e apenas de
compensação, sendo mais flexível e fácil de corrigir.
Segundo Gonçalves e col. (1989), uma curvatura funcional dorsal do tipo
escoliótica irá se desenvolver sempre que houver desequilíbrio muscular, decréscimo de
força nas estruturas posteriores, perda da capacidade ou sobrecarga.
Vários autores classificam a gravidade da escoliose de acordo com o grau da
sua curvatura, podendo ser classificada em leve, moderada e grave. As escolioses
consideradas de grau leve são aquelas que se caracterizam por uma curvatura menor que
20 graus, e as curvaturas de menos de 10 graus não são consideráveis, estando dentro
dos limites de normalidade da população em geral e não requerendo tratamento. As
curvaturas moderadas estão entre 20 a 40 graus, estando associadas a alterações
estruturais precoces nas vértebras e caixa torácica. As escolioses consideradas graves
estão entre 40 e 50 graus ou mais, envolvendo alterações rotacionais significantes das
vértebras e costelas, dores e doenças articulares degenerativas da coluna. As curvaturas
maiores que 60 graus apresentam comprometimento cardiopulmonar importante e
diminuem a expectativa de vida do indivíduo (JIMENO, 1993).

2.5 Avaliação Postural


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2.6 Alteração Postural no Favorecimento do Surgimento dos Distúrbios
Osteomusculares relacionado ao Trabalho Ocupacional (DORT)

A incidência dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho


(DORT) tem aumentado nas duas últimas décadas, transformou-se numa epidemia
(BRASIL; 2001, ANTUNES, 2003; SALIM, 2003; RIBEIRO, 1997). Neste contexto,
empresas têm buscado medidas de prevenção destas lesões ocupacionais, existindo a
necessidade crescente de estudos sobre a redução da sobrecarga física e a prevenção de
lesões e melhoria nos processos produtivos.
O DORT não é fruto exclusivo de movimentos repetitivos, mas sim da soma de
diversos fatores, sendo considerada de origem multicausal. Dentro das categorias de
situação de risco, podem ser considerados os fatores físicos, psicológicos, sociais,
biomecânicos e de posto/organização no trabalho. Nos fatores físicos pode-se salientar
a vibração excessiva, ocorrem microlesões articulares, mecânicas quando falta
proteção, podendo ocorrer traumatismos em geral, e, por último, como ergonômicas,
quando pelo planejamento inadequado do local de trabalho, geram posturas errôneas e
esforços exagerados de membros superiores, inferiores e tronco durante as realizações
das tarefas ocupacionais que acarretam sobrecarga nas articulações, ligamentos e
tendões (CÂMARA et al., 2003; GRANDJEAN, KROEMER,2005; IIDA, 2005;
TRINDADE, ANDRADE, 2003), assim comprometimento a sua saúde e da sua
destreza nas tarefas habituais do trabalhador (CÂMARA et al., 2003; GRANDJEAN,
KROEMER, 2005; IIDA, 2005).
Durante a realização das tarefas ocupacionais são utilizados grupos musculares
específicos para cada movimento. De tal modo, poderá gerar desequilíbrio de
flexibilidade e de resistência/força muscular entre os grupos musculares, desta forma
favorece o desenvolvimento de alterações posturais (hipercifose torácica, hiperlordose
lombar e cervical, escoliose, retração muscular, desalinhamentos articulares e entre
outros). A alteração postural associadas ao tipo de atividade do trabalhador poderá
predispor o desenvolvimento das DORT; devido que essas alterações podem modificar
a geometria musculosquelética e podem gerar estresse sobre tendões, músculos e
outros tecidos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos (KEIR, WELLS 1992; TICHAUE,
1996).
Os trabalhadores do chão de fabrica da indústria têxtil, que foi feita a parceria
com SESI-SC e UDESC, desempenham suas atividades predominantemente em pé ou
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sentado, estendendo-se de 50% até 100% da sua jornada de trabalho na mesmo postura
estática; sendo que a maioria assume a postura em pé acima de 80% da sua jornada
(Laudo ergonômico SESI, 2007). Ao analisar a freqüência das tarefas ocupacionais
que exigem que trabalhadores assumam uma postura em pé durante um tempo superior
a 70% da sua jornada de trabalho, notou-se que no setor da:
• Tecelagem: 86,95%
• Deposito de Algodão: 73,08%
• Mecânica: 85%
• Costura: 83,33%
• Distribuição: 33,33% (Laudo ergonômico SESI, 2007).

Em relação à postura sentada assumida num período superior a 70% da jornada


de trabalho:
• Tecelagem: 8,7%
• Mecânica: 0,5%
• Costura: 16,7%
• Distribuição: 31,3% (Laudo ergonômico SESI, 2007).

Durante as posturas com permanência prolongadas em determinada posição


corporal, como em pé ou sentado, os movimentos corporais são limitados, a postura da
cabeça e o olhar pouco se modificam, os membros superiores só atendem para a
execução da tarefa ocupacional, assim apresentando posições forçadas dos membros
superiores que são uma constante manifestação colateral. Desta forma, tornam-se
freqüentes as queixas de dores musculares entre os trabalhadores, concentrando-se nas
costas, ombros, pescoço e, em menor grau, nos braços e pernas; as quais persistirem
podem incapacitar o trabalhador na sua tarefa ocupacional e/ou diária, se não for
tratada adequadamente e diagnosticada precocemente.
A manutenção da postura estática, por exemplo, exige do trabalhador longo
período de contração muscular isométrica, favorecendo assim o desenvolvimento da
fadiga e isquemia muscular localizada. Após a estimulação repetida da contração
muscular para manter a postura estática, o relaxamento muscular não é mais completo,
persistindo uma contração residual, desenvolvendo o espasmo e a tensão muscular.
Esses fatores irão predispor a dor e a contratura da musculatura, favorecendo a
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instalação de desequilíbrios posturais importantes no indivíduo. Além de considerar,
que nestes indivíduos, os músculos acessórios são freqüentemente solicitados para
auxiliar na realização das tarefas ocupacionais, assim agrava ainda mais o quadro
álgico, a contratura e os desvios posturais (PEROSSI, 2006; OLIVEIRA, 1998)
De acordo com o parágrafo anterior, as dores na região cervical é comum
começam a aparecer, principalmente, quando a postura da tarefa exige e/ou quando o
trabalhador compensa de forma negativa a postura da tarefa com a inclinação da
cabeça para frente e/ou inclinação lateral acentuadas. Esta postura provoca fadiga
rápida dos músculos do pescoço e ombros, por meio das tensões expostas pela carga
nas articulações das vértebras cervicais e tecidos moles, devido a cabeça ter um peso
relativamente elevado (PAL et al.,2009; BRACKLEY et al., 2009). Estudos (RAPP et
al.., 2003; NEGRINI, NEGRINI, 2007) comentam que a anteriorização da cabeça, a
inclinação do tronco para frente e as curvaturas torácica e lombar aumentam
significativamente com o aumento da carga e a fadiga muscular potencializando os
surgimentos de lesões.
Neste caso, os músculos acessórios são freqüentemente solicitados para auxiliar
na realização das tarefas ocupacionais, o que pode agravar ainda mais o quadro álgico,
a contratura e os desvios posturais (PEROSSI, 2006; OLIVEIRA, 1998). As posturas
adotadas no trabalho, principalmente quando associadas ao uso de equipamentos
inadequados, influem de maneira significativa no surgimento de quadros dolorosos,
principalmente na coluna e nas pernas (ANTÓN et al. apud MACIEL et al. 2006;
BRANDÃO et al. 2005).
Os preditores presentes nas atividades ocupacionais do trabalhador que
potencializam as ocorrências de DORT ou sensações de desconforto são:
• posturais inadequadas, favorecida pela necessidade de realizar as tarefas
ocupacionais com aplicação de alto índice de força muscular;
• velocidade e aceleração;
• repetitividade;
• longa duração;
• curto tempo de recuperação;
• vibração localizada;
• estresse; demanda cognitiva;
• organização do trabalho; e
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• carga de trabalho (Ergoweb, 2005).

Os fatores que favorecem o aparecimento das dores agudas e crônicas na


coluna lombar são:
• Movimentos vibratórios de corpo inteiro, mas comum na postura ortostática;
• Levantamento de pesos e movimentar cargas, mas comum na postura
ortostática;
• Movimento exagerados do tronco;
• Exposição a tensão psicoccociais do trabalho; e
• Acidentes de trabalho (KNOPLICH, 2003)

Os fatores que favorecem o aparecimento das dores agudas e crônicas na


coluna cervical e membros superiores são:
• Movimentos repetitivos;
• Trabalho em postura estática;
• Trabalho dinâmico; e
• Exposição a tensão psicoccociais do trabalho (KNOPLICH, 2003)

Segundo Guélaud (1975) posturas desfavoráveis ocasionam um aumento de


fadiga no trabalhador e leva ao longo do tempo a lesões graves. As principais
conseqüências de determinadas posturas habituais são:
• postura de pé prolongada – congestão das pernas, formação de edemas ou
varizes e deformação dos pés;
• postura sentado curvado – compressão dos órgãos internos prováveis distúrbios
digestivos; postura curvado (de pé, sentado, ajoelhado) – desvios da coluna vértebras,
afecções e lesões dos discos intervertebrais;
• postura ajoelhado – deterioração dos meniscos e irritação das bolsas sinuviais
das articulações.

As posições em falsas ou a crispação de determinados grupos musculares


podem provocar endurecimento dos músculos e dos pontos de fixação dos tendões
principalmente na região da nuca e espáduas (Guélaud, 1975).
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A posição ortostática por longo tempo em comparação com a postura sentada
faz com que o trabalhador que realize sua tarefa ocupacional com postura que
apresente:
• Maior flexão do tronco;
• Maiores amplitude de movimento do ombro;
• Maiores níveis de inclinação lateral da cabeça e de flexão;
• Alteração das curvas da coluna vertebral, aumentando a carga sobre os discos
vertebrais, sendo que é maior na posição sentada do que em pé;
• Sobrecarga unilateral nos membro inferiores;
• Diminuição do fluxo de retorno da circulação sangüínea dos membros
inferiores; e
• Edema na região da perna, tornozelo e pé.

A posição sentada que apresenta diversas vantagens em relação à posição


ortostática, como:
• alívio do quadro álgico dos membros inferiores e coluna(GRANDJEAN,
1998),
• redução do edema nos membros inferiores (GRANDJEAN, 1998),
• evita posturas forçadas do corpo(GRANDJEAN, 1998),
• baixo consumo de energia e entre outras (GRANDJEAN, 1998).

No entanto, estas vantagens da postura sentada opõem-se a algumas


desvantagens, ou seja, um tempo muito prolongado nessa posição leva:
• a flacidez dos músculos abdominais(GRANDJEAN, 1998);
• afetar a saúde e o conforto corporal, essencialmente da coluna vertebral e
ombros (Zemach-bersin, 1992);
• queixas álgicas e/ou rigidez, essencialmente na região dos ombros, coluna
cervical e lombar (Zemach-bersin, 1992);
• desenvolvimento da cifose torácica significativa (GRANDJEAN, 1998);
• desfavorável aos órgãos internos, em especial os órgãos da digestão e
respiração (GRANDJEAN, 1998);
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• Aumento da pressão na coluna lombar devido ao deslocamento do centro de
gravidade;

Sacco et al. (2009), verificando a influência da atividade profissional sobre a


flexibilidade global da cadeia posterior, constataram que trabalhar na posição sentada
pode determinar uma adaptação estrutural dos tecidos corporais, no sentido do
encurtamento da cadeia posterior do corpo. Brandão et al. (2005) encontraram
resultados semelhantes, demonstrando que os trabalhadores que permanecem a maior
parte de sua jornada de trabalho na posição sentada, apresentaram quase 30% mais
sintomas de distúrbios osteomusculares que os demais. Nahas (2003) afirma ainda que
para estas pessoas é muito comum o surgimento de dores freqüentes nas costas.
Desta forma, os efeitos da adaptação sofrida pelos trabalhadores ao assumirem
posturas estáticas em longo período, podem gerar condições de desordens musculares,
desconfortos e dores musculares, vindo a influenciar no desempenho da sua tarefa
ocupacional, tanto no âmbito intelectual como no lazer.
Walsh (2004) corrobora estas informações e afirma que os DORT são resultado
da combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular.
Pois, podem ocorrer pela utilização excessiva de determinados grupos musculares em
movimentos repetitivos com ou sem exigência de esforço localizado, ou pela
permanência de segmentos do corpo em determinadas posições por tempo prolongado,
particularmente quando essas posições exigem esforço ou resistência das estruturas
músculo-esqueléticas contra a gravidade.
Por tais motivos, é comum encontrarmos na literatura estudos que alertam para
a associação entre o aparecimento dos DORT e a adoção de posturas inadequadas no
trabalho, tendo em vista que a má postura acarreta em esforços exagerados de
membros superiores, inferiores e tronco durante as realizações das tarefas
ocupacionais, levando a uma sobrecarga nas articulações, ligamentos e tendões
(GÓMEZ-CONESA, 2002; CÂMARA et al. 2003; TRINDADE; ANDRADE, 2003;
GRANDJEAN; KROEMER, 2005; IIDA, 2005; MACIEL et al. 2006).
Cailliet (1979) relata que cerca de 80% da população mundial civilizada,
apresentam problemas de dores na coluna vertebral relacionados ao trabalho. Pelo fato
que as pessoas, de um modo geral, passaram a trabalhar em máquinas, sentadas em
posições incorretas, levantando peso de maneira inadequada, realizando movimentos
causadores de alta tensão na estrutura da coluna vertebral ou produzindo torções no
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tronco ou na cabeça durante o expediente de trabalho muitas horas, durante muitas
semanas, meses e anos consecutivos.
Nesta perspectiva, estudos vêm sendo realizados com o intuito de identificar a
influência da adoção de posturas inadequadas no surgimento de DORT. Korovessis et
al. (2005) e Sacco et al. (2003) afirmam que as sobrecargas impostas por meio da má
postura e vícios posturais nas articulações da coluna vertebral geram conseqüências
negativas sobre as facetas articulares, discos intervertebrais, ligamentos, tendões e
ventres dos músculos da coluna vertebral, potencializando o processo de deformação
da coluna. Assim, a postura estática por longo período poderá gerar alterações
posturais favorecendo a manifestação de problemas musculosqueléticos, o que torna
uma preocupação crescente em relação à saúde desses trabalhadores.
Madeleine et al. (2003) acompanharam 12 mulheres assintomáticas, com a
finalidade de estudar o aparecimento de dor no ombro e no pescoço em trabalhadoras
recém admitidas em um frigorífico. Para tal objetivo todas foram submetidas a exame
físico para a avaliação de pontos dolorosos no pescoço e no ombro durante o período
de admissão na empresa e após seis meses. As tarefas desenvolvidas por elas foram
observadas em situação real de trabalho. Os autores identificaram interação
significante entre duração do emprego e queixas de dor no ombro e no pescoço. Houve
diferença estatisticamente significante entre a posição do braço no início da tarefa e a
presença ou não de queixas álgicas. Os autores ressaltam a atenção para a diferença da
postura adotada no início da realização da tarefa entre os dois grupos, o que pode
significar um processo de adaptação ao trabalho com o intuito de evitar posições
viciosas. Assim, ao longo de seis meses, as trabalhadoras desenvolveram estratégias
sensório-motoras, realizando a tarefa de forma mais adequada e com diminuição na
amplitude dos movimentos do braço.
Outros estudos (RAPP et al.., 2003; NEGRINI, NEGRINI, 2007) comentam
que a anteriorização da cabeça, a inclinação do tronco para frente e as curvaturas
torácica e lombar aumentam significativamente a fadiga muscular e potencializam o
surgimento de lesões. As dores na região cervical começam a aparecer quando a
inclinação da cabeça para frente e/ou inclinação lateral estão acentuadas, sendo que
essa postura provoca fadiga rápida dos músculos do pescoço e ombros, por meio das
tensões expostas pela carga nas articulações das vértebras cervicais e tecidos moles
(PAL et al.,2009; BRACKLEY et al., 2009).
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A execução das atividades ocupacionais, em posturas inadequadas, e associada
ao sedentarismo de certas profissões pode ocasionar a instalação de desequilíbrios
musculares e alterações da postura corporal. Estes fatores contribuem para debilitar o
funcionamento fisiológico e para deformações estruturais que por sua vez podem
causar dor nas estruturas do sistema musculoesquelético; assim aumentando a
probabilidade do DORT (Holderbaum et al., 2002).
Lio, Coury e Oishi (1999) para identificar os fatores de risco biomecânicos em
três diferentes setores produtivos (manual, semi-automatizado e automatizado) de uma
empresa, verificaram que as atividades profissionais realizadas em níveis de
automatização podem ser mais prejudiciais à saúde dos trabalhadores do que aquelas
executadas manualmente. Pelo fato que o ritmo da tarefa é determinado pela máquina e
não pelo trabalhador, obrigando o mesmo a adotar posturas inadequadas e realizar
movimentos com freqüência acima do que é permitido pela sua condição física e
psicológica para acompanhar a velocidade da máquina.
Holderbaum et al. (2002) relata que a atividade profissional, quando
supostamente executada em posturas inadequadas, aliadas a movimentos repetitivos e
unilaterais, durante um período de tempo prolongado, favoreceu o surgimento de
desvios posturais e desequilíbrios musculares nos trabalhadores.
Pignati e Machado (2005) avaliaram a postura estática de trabalhadores das
indústrias madeireiras e constataram alta prevalência de trabalhadores com
deformidades da coluna vertebral (28%) e vícios posturais de quadril, ombro e
membros (24,6%), e queixa de lombalgia (43%). Os autores relatam que estas
situações estavam relacionadas ao alto esforço e desgaste físico realizado no trabalho,
além de condições ergonômicas inadequadas.
Nota-se que existe uma unanimidade entre os autores a respeito que os
problemas posturais desenvolvidos pelos trabalhadores são gerados no ambiente de
trabalho ou mesmo durante as atividades de vida diárias (AVD´s), podendo causar
danos a coluna vertebral, ao exercem funções em condições precárias, posturais
inadequadas ou movimentos repetitivos, durante varias horas por dia. Desta forma,
favorecendo o desenvolvimento do DORT.
Desta forma, quando a avaliação postural para identificar distúrbios posturais
importantes for iniciada antes do surgimento dos primeiros sintomas terá uma
abordagem preventiva importante do ponto de vista humano e econômico. Neste
sentido, a reeducação postural tem um papel essencial na prevenção de lesões
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ocupacionais gerada por um padrão postural não adequado, pois visa o realinhamento
da postura e busca identificar as causas dos desvios posturais e dores conseqüentes,
mantendo a saúde física e psicológica deste trabalhador.

2.7 REEDUCAÇÃO POSTURAL

A eliminação de movimentos e posturas críticas durante a atuação profissional


ou durante as atividades da vida diária são fatores relevantes na redução da incidência
de problemas relativos a coluna vertebral. Para reduzir a incidência de desvios
posturais relacionados ao ambiente de trabalho, é necessário reduzir a tensão excessiva
em articulações e tendões bem como, que a execução de atividades profissionais seja
em posturas adequadas (Couto, 1998).
Uma boa postura é aquela que melhor ajusta o sistema musculoesquelético,
equilibrando e distribuindo todo o esforço das atividades diárias e ocupacionais e
favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas partes. Entretanto, na presença
de um desconforto postural, naturalmente o corpo tende a adotar estratégias de
compensação com a finalidade de retornar ao estado de conforto. No entanto, na
maioria das vezes, esta nova atitude postural não é vantajosa à biomecânica da postura,
uma vez que as estruturas corporais responsáveis pela manutenção de uma boa
estratégia corporal já apresentam déficit.
Desta forma, os efeitos da adaptação sofrida pelos trabalhadores ao assumirem
posturas estáticas em longo período, podem gerar condições de desordens musculares,
desconfortos e dores musculares, vindo a influenciar no desempenho da sua tarefa
ocupacional, tanto no âmbito intelectual como no lazer.
Diante de tais considerações, com a finalidade corrigir o padrão postural e
melhorar as estratégias posturais dos trabalhadores perante as situações que exigem
maior rapidez na resposta neuromuscular e permanecia por longo período em
determinada postura, será dado ênfase a um programa de reeducação postural. O
presente Protocolo de Intervenção de Reeducação Postural engloba exercícios de
alongamento, consciência corporal, resistência muscular, coordenação motora,
reeducação da resposta neuromotora e agilidade.

2.7.1. Alongamento (RP)


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Alongamento é um termo utilizado para descrever qualquer exercício que tenha
a finalidade de aumentar a mobilidade dos tecidos moles e, subseqüentemente,
melhorar a amplitude de movimento (ADM), por meio do estiramento (aumento do
comprimento) das estruturas que se encontram em encurtamento adaptativo e
tornaram-se hipomóveis com o tempo (WEINECK, 2003). O Weineck (2003) afirma
que exercícios de alongamento que mantêm os ligamentos, tendões e músculos
elásticos são a melhor forma de prevenir lesões.
Segundo Rasch (1991), um encurtamento adaptativo de músculos pode ocorrer
se as posturas habituais e um trabalho pesado crônico ocorrem em ADM restritas.
Neste sentido, Holderbaum et al.(2002) notaram que existe relação entre ADM das
articulações com o grau de alterações posturais apresentadas pelo trabalhadore de
serviços gerais, podendo provocar desequilibrio musculares, acarretando assim,
limitação da ADM, favorecendo o surgimento do DORT.
O alongamento de baixa intensidade combinado com o alongamento suave de
longa duração resulta em ótimas taxas de melhora na ADM, sem expor os tecidos
possivelmente enfraquecidos (PICOLI; GUASTELLI, 2002). Portanto, por meio do
auto-alongamento é possível adquirir benefícios como redução de tensões musculares e
sensação de um corpo mais relaxado; prevenção de lesões como distensões musculares
(pois um músculo alongado resiste melhor á tensões do que um músculo forte não
alongado); facilitação de atividades de desgastes tais como movimentos bloqueados
por tensões emocionais, de modo que isso ocorra de forma espontânea.
Por meio da utilização de exercícios de alongamento associado com exercícios
respiratórios adequados, é possível alterar-se padrões posturais que estejam causando
mal-estar, dores, limitações funcionais, estresse e fadiga no dia a dia do trabalhador.
Segundo Barbosa (2002), estes exercícios têm a finalidade de auxiliar no abandono dos
vícios posturais que os trabalhadores adquirem em movimentos repetitivos específicos
de sua função.
Com o intuito de diminuir a fadiga resultante de má postura e outros fatores
desencadeadores da dor, Kosmann (2000) sugere que, na impossibilidade de mudar de
atividade ou antes de partir para o uso de medicamentos, sejam implantadas
intervenções que visem exercícios de relaxamento e alongamento, na tentativa de
diminuir os danos causados pelas tarefas ocupacionais repetitivas. De acordo com
Achour Junior (1999), exercícios de alongamento são fundamentais para garantir a
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independência dos movimentos e amenizar as tensões musculares, que prejudicam o
fluxo sanguíneo normal.
Militão (2001), verificando a influência da ginástica laboral para a saúde dos
trabalhadores, constatou que exercícios de alongamento e relaxamento propiciaram
uma melhora da consciência corporal por parte dos trabalhadores, fazendo com que
estes adotassem posturas mais adequadas ao realizar suas funções e,
conseqüentemente, obtivessem alívio das dores corporais.
Zilli (2002) afirma ainda que o relaxamento auxilia na redução do estresse,
alívio das tensões, redução dos índices de desavenças no trabalho e em casa, melhora
da função social, e conseqüentemente, pode minimizar os fatores preditores ao
desenvolvimento de DORT. Neste contexto, Lima (2005) cita a utilização da
massagem no auxílio do relaxamento muscular e sugere a utilização de materiais com
bolinhas de tênis e massageadores de madeira, entre outros, como recurso para
conseguir relaxar as fibras musculares.
O alongamento/treinamento de flexibilidade é um método estático com uma
movimentação lenta até o limite de desconforto e a posterior manutenção da postura, é o
método mais difundido pela sua facilidade de aplicação, aprendizado, menores riscos de
lesões e por ser mais eficiente (MOORE 1980, OSTERNING 1990). Esse método
consegue:
•Diminuir a excitabilidade do motoneurônio alfa, em função da menor
velocidade, criando melhores adaptações aos tecidos muscular e conjuntivo
favorecendo as propriedades mecânicas (VUJNOVICH 1994),
•Diminui o consumo de energia com diminuição do sofrimento muscular,
favorecendo o relaxamento e o alívio de algias (DEVRINES 1981),
•Promove pequeno aumento da temperatura corporal, que proporcionar um
aquecimento geral do organismo, e diminuir os riscos de lesões(MURPHY
1991),
•Favorecer o sistema circulatório (MURPHY 1991),
•O relaxamento muscular (MURPHY 1991),
•Melhorar e/ou manter a flexibilidade muscular (MURPHY 1991),
•Reduzir as tensões musculares (BANDY & IRON 1994, HARDY 1986;
MURPHY 1991),
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• Melhorar ou manter o padrão postural mais adequado para realizar as tarefas
ocupacionais e/ou diárias (MURPHY 1991),
• Prevenir o corpo das lesões músculos-esquelticas (MURPHY 1991).

O ACSM propõe sobre quantidade e qualidade no desenvolvimento e


manutenção dos exercícios de flexibilidade, baseado nas crescentes evidências nos
benefícios dos mesmos, como a melhoria da performance muscular, amplitude articular
e da flexibilidade músculo tendinia por meio dos mecanismos proprioceptivos de
reflexos inibitórios e de sua viscosidade. Recomenda-se para o método estático a
manutenção da postura por um período de 10 a 30 segundos de duração num ponto de
desconforto médio, com uma freqüência de 2 a 3 sessões por semana (POLLOCK
1998). Em outro estudo (SHRIER, 2000) recomenda que o método estático seja
realizado por um tempo de duração entre 15 a 30 segundos para um grupamento
muscular por dia.
O estudo dos efeitos do tempo de duração em um programa de treinamento de
flexibilidade ativo e passivo, por um período de 5 semanas, com dois grupos de
tratamento e um de controle. Observou-se a ocorrência de amplitudes articulares
maiores na flexibilidade ativa que na passiva, quando comparadas com o grupo controle
com 15 segundos de duração (ROBERTS & WILSON 1999).
BORMS, VAN ROY SANTES & HAENTJENS (1987), indicam como ideal um
tempo de insistência de 10 segundos e chegaram a conclusão que tempos de 20 ou 30
segundos são desnecessários. Já MADDING, WONG, HALLUM & MEDEIROS
(1987), comparando os efeitos provocados por insistências de 15, 45 e 120 segundos,
verificaram não haver qualquer vantagem na utilização de insistências com mais de 15
segundos.

Para superar as dúvidas que possam persistir quanto à eficácia de aumentar o


tempo de insistência para conseguir um melhor efeito de treinamento, cabe citar o
trabalho de BANDY, IRION & BRIGGLER (1997), que compararam os efeitos de
insistências de 30 e de 60 segundos, com uma ou três repetições e não encontraram
diferenças significativas entre os resultados.

A ordenação do treinamento da flexibilidade ao longo do macrociclo, pode ser


observada no Quadro 1(DANTAS, 1995).
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Tabela 1 - Métodos de Treinamento da Flexibilidade a Serem Utilizados ao Longo da
Periodização
Período Método Finalidade
Ênfase na Elasticidade Muscular,
Preparação Flexionamento nas articulações que necessitam
Ativo preservar sua estabilidade
Manutenção da Flexibilidade
Competição Alongamento obtida sem risco de provocar lesão
Transição Flexionamento Aumento do nível geral de
Passivo Flexibilidade

Na literatura atual, há ampla divergência a respeito da duração, freqüência e


repetitividade dos exercícios de flexibilidade, porém sabe-se que os exercícios de
duração entre 20 e 30segundos com uma seqüencia de repetição de três vezes, com uma
freqüência semanal de 3 vezes por semana, são eficazes para a melhora da flexibilidade
articular e reeducação postural.

2.7.2 Treinamento de Core

“Core” é descrito como o complexo lombar-pelvico, chamado de cinturão


corporal, pois é onde está localizado o centro de gravidade corporal, e é onde que
ocorre o início de todos os movimentos dos segmentos corporais. Este complexo é
formado por 29 músculos, esseicialmente: transverso abdominal, multífido, obliquo
interno, serratil anterior, trapézio inferior, glúteo máximo, quadríceps (exceto o reto
fermural). O reforço global destes grupos musculares tem sido defendido
mundialmente como um método de prevenir distúrbios osteomúsculo-esqueléticos da
coluna lombar, extremidades superiores e inferiores, melhorando assim o desempenho
funcional dos indivíduos (AKUTHOTA et al. 2004; SAMI et al. 2008).
A musculatura do complexo “CORE” visa manter o alinhamento postural, e
consequentimente, o equilibrio dinamico durante as tarefas funcionais. Segundo o
principio do treinamento de CORE, o trabalhador ao adquirir um alinhamento postural
satisfatório de cada segmento do corpo para realizar sua tarefa possibilida máxima
eficiencia neuromuscular, pois é mantido a normalidade na relação entre comprimento-
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tensão e entre pares de forças, e o trajeto do centro de rotação instantânea durante
padrões motores funcionais. De acordo com a teoria do treinamento de Core, se um
segmento ao realizar um movimento com alinhamento postural inadequado porvoca
sobrecarga em determinas estruturas, onde a integridade estrutural do corpo fica
comprometida (ELLENBECKER, 2002). Assim oferecendo o desenvolvimento de
fruturas lesões no sistema músculosqueletico.
O “treinamento de CORE” fundamenta-se no equilíbrio neuromuscular das
musculaturas abdominais, lombares, pélvicas e quadril; ou seja, visa a melhorar ou
manter a relação normal entre comprimento-tensão dos agonista e antagonista
funcionais do movimento corporal. A partir deste equilibrio agonista e antagonista
possibilita a manutenção do trajeto normal do centro de gravidade durante os
movimentos corporais, sem sobrecarregar as estruturas. Assim, proporcionando
eficiencia neuro-muscular adequada em toda a cadeia cinética, que por sua vez,
permite aceleração e desaceleração e estabilização dinamica de toda a cadeia cinética
durante os movimento funcionais do individuo. Desta forma, prevenindo as lesões
causada por estresse mecânicos sobre os ligamentos, tendões, musculos, articulações,
entre outras estruturas, uma vez que visa a melhora da estabilização proximal para os
movimentos serem mais eficientes nas extremidades superiores e inferiores. Pois, é um
complexo que funciona como unidade funcional integrada, em que toda cadeia cinética
do movimento opera como sinergista para gerar força e propiciar estabilização
dinamica contra as forças anormais, onde cada componente estrutural distribui o peso,
absorve e transfere as força que estão atuando no corpo.
A maioria dos indivíduos, principalmente os sedentários e os que realizam
movimentos repetitivos durante suas atividades ocupacionais, possui desequilíbrio
musculares ao redor das principais articulações sinoviais. Esse desequilíbrio de força
e/ou elasticidade entre os vários músculos afeta a postura das articulações envolvidas,
consequentemente pode influenciar na qualidade e no controle motor dos movimentos.
Desta forma, gera falhas nos movimentos da vida diária e ocupacionais, pelos
movimentos programados incorretamente pelo estresse excessivo em alguns grupos
musculares e tecidos enquanto outras áreas são negligenciadas, pela inibição reflexa
devido à dor ou secundária a esforço ou falência ligamentar, entre outros fatores; assim
favorecendo o surgimento das DORT’s (CAMPOS, CORAUCCI NETO; 2004).
O trabalhador desenvolve força, potência, controle muscular e resistência
mucular em músculos especificos, o que lhe capacita a realizar sua tarefa ocupacional.
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No entanto, durante a tarefa ocupacional os trabalhadores não desenvolvem os
músculos necessários para a estabilização da coluna vertebral. Um vez que o trabalhor,
frequentemente, realiza a tarefa ocupacional em uma postura compensatória para
obeter e manter o condicionamento fisico que é exigido pela tarefa, assim
sobrecarregando as articulações e tecidos moles, favorecendo o surgimentos de dores e
lesões.
Durante a tarefa ocupacional os musculos geram força (contração concêntricas
- agonista), contralam as forças produzidas (contração excêntrica - antagonista) e
propocionam estabilização estatica e dinâmica (contração isométrica) durante o
movimento ocupacionais. Diante disto. o treinamento do core deve enfatizar todos os
tipos de contrações musculares, associar exercícios funcionais dos membros superiores
e/ou inferiores associados ou não com cargas externas, alterando regularmente os
acessórios (bolas, pesos, elásticos), a posição do corpo, a velocidade do movimento, o
volume e a intensidade do treino, exigindo maior capacidade do controle motor para
manter a estabilidade funcional do corpo. Este treinamento é dividido em quatro níveis
de condicionamento:
1º) Estabilização Neuromuscular – neste nível em objetivo é melhorar a
conciência corporal do indivíduo relação as contração das musculaturas do complexo
CORE, onde é treinado os estabilizadores estáticos por meio da contração isométrica e
da superficie com baixa instabilidade;

2º) Força de Estabilização – neste nível o objetivo é melhorar a resistência da


musculatura responsável pela estabilização estática e dinâmica e a resposta motora
reflexa;

3º) Força Dinâmica – neste nível o objetivo é melhorar a resistenciatência


muscular e o equilibrio da força produzida para gerar o movimento (contração
concêntricas - agonista) e forças que controram a força que produz o movimento
(contração excêntrica - antagonista), e propocionam melhora estabilização dinâmica
durante o movimento ocupacionais.

4º) Força Reativa - neste nivel o objetivo e melhorar a potência muscular,


velocidade, força explosiva. No entanto, não trabalharemos com os trabalhadores este
nível, um vez que as exigência do trabalho abrange este aspecto (CAMPOS,
CORAUCCI NETO; 2004).
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Qualidades físicas a serem treinadas no treinamento “CORE”:

• Agilidade – qualidade física que permite mudar a posição e/ou trajetória do


corpo no menor tempo possível.

• Força – qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos


produzir uma tensão e se opor a uma resistência.

• Velocidade – qualidade física particular do músculo e das coordenações


neuromusculares, que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que,
em seu encadeamento, constituem uma so e mesma ação, de uma intensidade
máxima e de uma duração breve ou muito breve.

• Equilíbrio – qualidade física conseguida pó uma combinação de ações


musculares com o propósito de assumir e sustentar controladamente a posição
do corpo.

• Coordenação – qualidade física que permite controlar a execução de


movimentos, por meio de uma integração progressiva de cooperações intra e
intermusculares, favorecendo um ação com um Maximo de eficiência e
economia energética.

• Resistência – qualidade física que permite um continuado esforço durante o


maior tempo possível.

• Flexibilidade – qualidade física que condiciona a capacidade funcional das


articulações a movimentarem-se dentro dos limites idéias de determinadas
ações.

• Descontração – qualidade física compreendida como um fenômeno


neuromuscular resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética.

• Ritmo – qualidade física explicada por um encadeamento de tempo, um


encadeamento dinâmico-energetico, um sincronismo de tensão e de repouso,
enfim, uma variação regular com repetições periódicas (TUBINO, 2003).

O volume e intesidade do treino respeito dos princípios da periodização do


treinamento de resistência. O treino deve ser feito de duas a três vezes por semana. Os
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intervalos entre as séries devem ser de 30 segundos (CAMPOS, CORAUCCI NETO;
2004).

O treinamento Core tem o objetivo de ajudar a evitar a ocorrência de


desequilibrios musculares e a dominância sinérgica. Visto que as alterações na
artrocinemática das articulações, no equilibrio muscular e no controle neuromuscular
afetam o funcionamento satisfatório de toda a cadeia cinemática corporal, facilitando o
surgimento de patologia. Qualquer patologia da cadeia cinemática é parte de uma
reação envolvendo algumas ligações fundamentais na cadeia cinematica, ocorendo
numerosas compensações e adaptações no sistema osteomusculosquelético. Uma vez
que se um músculo se torna fraco ou tenso, ou se muda seu grau de ativação, ocorre
compensações pelas estruturas sinérgicas, estabilizadoras e neutralizadoras, para
realizar o movimento. Pelo fato que a relações entre comprimento-tensão e entre os
pares de força (agonista e antagonista) estão alterados, logo, o controle neuromuscular
dos musculos estão prejuticados.

2.7.3. Treinamento Proprioceptivo

Propriocepção é um termo utilizado para descrever todas as informações


neurais originadas nos proprioceptores das articulações, músculos, tendões, cápsulas e
ligamentos, que são enviadas por meio de vias aferentes ao sistema nervoso central
(SNC), de modo consciente ou inconsciente, sobre as relações biomecânicas dos
tecidos articulares (BACARIN et al. 2004). Juntamente com os inputs vestibular e
visual, os proprioceptores transmitem rapidamente informações sobre a dinâmica do
movimento para as áreas consciente e inconsciente do SNC. (BEYNNON et al. 1999).
Esta associação permite o registro contínuo da progressão do movimento e uma
adequação necessária proporcionando uma base para modificar a ação motora
subseqüente, influenciando o controle do tônus muscular, programas de execução
motora e coordenação, cinestesia, reflexos musculares, equilíbrio postural e
estabilidade articular (BACARIN et al. 2004).
O treinamento proprioceptivo, por sua vez, se dá por meio de exercícios que
envolvam flexibilidade, força, agilidade e situações que colocam em estado de
desequilíbrio com objetivo de aumentar a resposta neuro-motora, sem dano para as
articulações. Segundo Silvestre e Lima (2003), reeducação proprioceptiva tem por
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finalidade arquivar uma série de novos esquemas de coordenação neuromuscular,
assegurando assim a base da segurança fisiológica ao indivíduo. Vários estudos têm
sido publicados na última década sobre os benefícios do treinamento proprioceptivo na
prevenção de lesões esportivas (MANDELBAUM et al. 2005; JUNGE et al. 2002;
MCGUINE, KEENE, 2006).
Por meio da aplicação de treinamento proprioceptivo em jogadores de futebol e
basquetebol do colegial, McGuine e Keene (2006), constataram que a implantação
deste método de abordagem resultaria em uma redução de aproximadamente de $26
milhões em custos diretos do cuidado de saúde e de $380 milhões em custos indiretos
por ano, para estes esportes.
Björklund et al. (2000) tiveram a finalidade de avaliar o impacto de atividades
repetitivas sobre a propriocepção do ombro, os quais conduziram estudo experimental
que constou com a participação de 18 indivíduos sadios. O experimento consistiu na
medida da propriocepção, antes e depois de realizar tarefa repetitiva para o ombro. Os
autores encontraram diminuição da propriocepção quando comparando os resultados
pré e pós-fadiga, sendo que as mulheres apresentaram diminuição mais importante do
que os homens e concluíram que a diminuição na propriocepção induzida pela
atividade, pode ser o fator inicial na ocorrência de doenças músculo-esqueléticas de
origem ocupacional. A alteração da propriocepção, por ser maior entre as mulheres,
justificaria maior incidência de doenças músculo-esqueléticas de origem ocupacional
nesse gênero.
O treinamento proprioceptivo ou sensório-motor visa arquivar uma série de
novos esquemas de coordenação neuromuscular, assegurando assim a base da segurança
fisiológica ao individuo (Silvestre, Lima; 2003).
Lust et al. (2009) comentada que o treinamento proprioceptivo com treinamento
de core associado aplicado em uma freqüência de três vezes por semana com duração
entre 30 e 45 minutos de sessão durante seis semanas, foi eficaz na prevenção de lesão
de atletas de basquetebol. Fontanella et al. (2007) evidenciou que o treinamento
proprioceptivo com duração de seis semanas relizados duas vezes por semana com
duração de trinta minutos foi eficaz na melhora da coordenação motora de atletas de
uma equipe feminina mirim de voleibol. Bernier e Perrin (1998) observaram que o
treinamento propriocpetivo com freqüência 3 vezes por semana com duração de 10
minutos aplicado durante seis semanas, foi suficiente para melhorar o controle postural
em indivíduos saudáveis.
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Bahr et al. (1997), inseriram em um grupo de atletas amadores de voleibol, um
programa de prevenção conciliando treinamento técnico específico e treinamento
proprioceptivo. Como resultado obtiveram uma redução de 50% na incidência de
entorses de tornozelo. Oslen et al. (2005) tiveram decréscimo de 50% no número de
lesões musculoesqueléticas com atletas do handebol.
Embora alguns trabalhos já tenham comprovado a eficácia do treino
proprioceptivo em atletas, ainda não se encontra na literatura um consenso quanto às
modalidades a serem aplicadas, nem quanto à freqüência, intensidade ou volume do
mesmo. No entanto, baseados nos estudos recentes sugere-se que o treinamento na fase
de adaptação seja realizado com duração de 6 minutos, na fase de treinamento de
resistência entre 10 e 15 minutos associando treinamento de core.
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3. INTERVENÇÃO

Neste capitulo será abordado como você, professora, deverá planeja o seu
plano de aula.

3.1 ESTRUTURAÇÕES DA SESSÃO DE INTERVENÇÃO EXERCÍCIO FÍSICO E REEDUCAÇÃO


POSTURAL

A qualidade da intervenção, isto é, do sistema de treinamento depende de


fatores diretos, alguns dos quais estão o fora da influencia do profissional da educação
física e da fisioterapia, podendo afetar o desempenho do trabalhador. Entre estes
fatores, o fator concentração dos indivíduos ao realizar o treinamento e avaliação é de
importância máxima. A qualidade depende de inúmeros fatores.
O programa constitui-se de 28 semanas, com uma freqüência de 3 vezes por
semana, com duração de 30min cada sessão. A intervenção abrangeu quatro turmas,
duas do turno matutino e duas do turno vespertino, composta por quinze trabalhadores.
A sessão da intervenção foi dividida em quadro momentos: 1º) alongamento
ativo das musculaturas que serão trabalhadas na resistência localizada com duração de
cinco a dez minutos, o qual é chamado de fase de aquecimento; 2º) resistência
localizada, com duração de cinco a dez minutos; 3º) treinamento de core e
proprioceptivo, com duração de até dez minutos; 4º) alongamento das cadeias
musculares, com duração de dez a 15 minutos. Cada momento respeitou o planejamento
da periodização, a qual será apresentada no item a seguir na forma de quadro, logo após
será os planos de aula que serão apresentados em capítulo conforme o mesociclo do
treinamento. Os exercícios de alongamento e de aquecimento durante o periodo de
intervenção seguiu a proposta do treinamento de flexibilidade (capitulo 2), o qual sugere
que o exercicio seja aplicado entre 20 e 30segundos com uma seqüencia de repetição de
três vezes, com uma freqüência semanal de 3 vezes por semana. Para a execução da
intervenção foram utilizados os seguintes equipamentos: bola suíça, disco inflável,
colchonete, powerball, cinto de tração elástica, halter, barra de pump (anilas), slide
board, theraband, anilas de peso, corda e tornozeleiras.
A intervenção Reeducação postural e Exercício físico, durante o primeiro
semestre formando por 14 semanas, foi composta por três momentos: dois momentos
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formados por seis semanas, e um momento formado por duas semanas, no quadro
abaixo está expresso os objetivo de cada momento.

Tabela 2 – Objetivos dos Mesociclos da primeira fase de intervenção da intervenção


Exercício Físico e Reeducação Postural.
MOMENTO SEMANAS OBJETIVO
• Reeducação postural
(consciência corporal, alogamento e
resistencia muscular dos grupos
responsáveis pela manutenção da
1ª – 2ª Semana postura e controle neuro-motor)
• Fase de adaptação anatomica
do treinamento de resistência
• Foco na fase de Estabilização
1º Reeducação 6 semanas Neuromuscular do treinamento CORE
Postural • Reeducação postural
• Treinamento de resistência
muscular da musculatura responsável
3ª – 4ª Semana
pela manutenção da postura
• Foco na fase de Estabilização
Neuromuscular do treinamento CORE
• Fase de transição da
5 – 6ª Semana reeducação postural para resistência
muscular localizada.
• Treinamento de resistência dos
grupos musculares específicos.
• Nesta fase, teve a finalidade
2º Resistência secundária para a reeducação postural
muscular 6 semanas 7ª- 12ª Semana que teve como principal objetivo
localizada executar o treinamento de CORE e
proprioceptivo, com foco na fase de
Força de Estabilização e Força
Dinâmica.
• Reduzação da carga do
3º Período pré- treinamento
2 semanas 13ª-14ª Semana
avaliação • Treinamento de circuito para
estimular o nível cardio-respiratório.

Após a primeira etapa intervenção houve um intervalo de duas semanas, sendo


que a primeira semana foi realizada a segunda avaliação dos participantes e a segunda
semana foi a semana de descanso. Após este intervalo, deu-se inicio a segunda etapa
da intervenção, também, formada por 14 semanas, foi composta por quatro momentos:
dois momentos formados por duas semanas, um momento formados por seis semanas,
e um momento formado por quatro semanas; no quadro abaixo está expresso os
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objetivo de cada momento. Ambos os períodos de intervenção seguiu a periodização
que está expressa no item 3.2.

Tabela 3 – Objetivos dos Mesociclos da primeira fase de intervenção da intervenção


Exercício Físico e Reeducação Postural.
MOMENTO SEMANAS OBJETIVO
• Fase de adaptação
anatômica do treinamento de
resistência, após duas semanas
de intervalo da primeira etapa
1º Adaptação Anatomina • Nesta fase, teve a
2 semanas 1ª – 2ª finalidade secundária para a
(Treinamento de
Semana Reeducação postural enfase na
Resistência)
fase de Força de estabilização
do treinamento CORE,
respeitando a fase de
readpatação do individuo ao
treinamento.
• Treinamento de
resistência dos grupos
musculares específicos.
• Nesta fase, teve a
finalidade secundária para a
2º Resistência muscular 3ª- 8ª reeducação postural que teve
6 semanas
localizada Semana como principal objetivo
executar o treinamento de
CORE e proprioceptivo, com
foco na fase de Força de
Estabilização e Força
Dinâmica.
• Nesta fase teve o

objetivo principal na fase de
Propriocepção/Treinament
força dinâmica do treinamento
o de 4 semanas 9ª- 12ª
CORE, que envolve o
Resistencia/Treinamento de
treinamento de resistência
Core
muscular e proprioceptivo.
• Reduzação da carga do
treinamento
13ª-14ª
4º Período pré-avaliação 2 semanas
Semana • Treinamento de circuito
para estimular o nível cardio-
respiratório.
Centro de Tecnologia do Social

3.2 PERIODIÇÃO DA INTERVENÇÃO

MESES F E V E R E IR O M A
M E S O C IC L O S Me
P re p a ra ç ã o
1 2
M IC R O C IC L O S
0 8 a 1 21 5 a 1 92 2 a 2 60 1 a 0 5 0 8 a 1125 a 1

O B J E T IV O
Figura 7 – Periodização do primeiro semestre

S é r i e Ts e m

ALO N G AM EN TO 3 30s
Centro de Tecnologia do Social

M eses J u lh o

M e s o c ic lo
1 2 a 2 31
Figura 8- Periodização do segundo semestre

26 a
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