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Polinização Biótica

Muitas espécies vegetais dependem de animais para sua polinização,


sendo estas espécies denominadas zoófilas. Neste caso, o pólen é
transportado ativamente por animais, dependendo mais deles do que de fatores
abióticos.
Embora as adaptações planta-polinizador sejam eficientes no sentido de
garantir a reprodução das plantas, elas não impedem que vários animais visitem
flores em busca de alimento, sem oferecer o serviço de polinização. Estes
animais são considerados “pilhadores de néctar” quando, ao se alimentarem,
danificam os tecidos florais durante suas visitas; e “furtadores de néctar”
quando não destroem estes tecidos (Inouye, 1980, citado por Pina-Rodrigues
& Piratelli, 1993).
Uma das principais características de plantas polinizadas por animais é
que estas necessitam investir energia na produção de substâncias capazes de
nutrir seus polinizadores.
Outra característica destas flores é que elas devem advertir o polinizador
sobre a presença do recurso. A sinalização dos recursos florais é uma maneira
de “avisar” e orientar os polinizadores, informando-os sobre a presença da
fonte de alimentos. Esta sinalização depende da percepção e orientação
utilizada pelos polinizadores. Por exemplo, flores polinizadas por animais que
se orientam visualmente podem ter cores vistosas; aqueles cujo sistema
olfativo é bem desenvolvido sendo atraídos pela emissão de odores.
a. Polinização por abelhas (Melitofilia)
Espécies vegetais meliófilas normalmente possuem odor forte e agradavél,
antese diurna, com cores vivas, como o amarelo ou violeta. Os principais
recursos oferecidos por estas flores são o néctar (bastante concentrado),
pólen, ou ainda, óleos. Freqüentemente estas flores apresentam modificações
denominadas “plataformas de pouso”, onde as abelhas podem pousar ao
iniciarem suas visitas.
No Brasil as espécies introduzidas do gênero Eucalyptus têm como seus
principais visitantes abelhas dos gêneros Apis e Trigona. No entanto, enquanto
Apis atua como polinizador efetivo, Trigona apresenta em algumas visitas
comportamento de predadora de pólen, afetando o potencial de produção de
sementes (Piña-Rodrigues et al., 1988, citados por Pina-Rodrigues & Piratelli,
1993).
b. Polinização por Lepidópteros
Flores adaptadas à polinização por borboletas (psicofilia) têm antese
diurna, são vistosas, tubulosas e exalam pouco ou nenhum odor. Os
lepidóperos adultos possuem as peças bucais altamente especializadas para a
alimentação de néctar, dispondo de uma probóscide longa que pode ser
inserida nas corolas tubulares para sorver este alimento (Percival, 1965, citado
por Pina-Rodrigues & Piratelli, 1993). O corpo repleto de pêlos, as asas com
escamas e a probóscide formam nos lepidópteros superfícies nas quais os
grãos de pólen podem ser aderidos e transportados.
As flores cujos principais polinizadores são as mariposas (falenofilia)
abrem à noite, possuindo cores sóbrias e odor adocicado. As mariposas
possuem forte senso olfativo, percebendo flores a longas distâncias pelo odor.
c. Polinização por vertebrados

Polinização: diversidade de interações e importância biológica


A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras de uma flor para o estigma
(parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor ou de outra flor da mesma
espécie. As anteras são os órgãos masculinos da flor e o pólen é a gameta masculino.
Para que haja a formação das sementes e frutos é necessário que os grãos de pólen
fecundem os óvulos existentes no aparelho reprodutor feminino. A transferência de
pólen para o estigma pode ocorrer das anteras para o estigma da mesma flor ou de flor
diferente, mas na mesma planta (autopolinização) ou pode ser feita de uma flor para
outra em plantas diferentes (polinização cruzada).

A transferência de pólen pode ser através de fatores bióticos, ou seja, com auxílio de
seres vivos (morcegos, insetos, aves etc.) ou abióticos, através de fatores ambientais
(vento, água). Sendo assim há uma grande variedade de tipos de polinização, de acordo
com o agente polinizador:

Anemofilia: através do vento;

Entomofilia: Termo geral para todos os meios de polinização através de insetos, mas é
um termo mais usado para polinização efetuada por abelhas e moscas;

Cantarofilia: com auxílio de besouros

Psicofilia: efetuada por borboletas;

Falenofilia: através de mariposas;

Quiropterofilia: polinização por morcegos;

Ornitofilia: polinização feita por aves;

Hidrofilia: através da água;

Artificial: através do homem.

Para atrair os agentes polinizadores bióticos as espécies vegetais oferecem recompensas,


pólen, néctar, óleos ou mesmo odores, utilizadas na alimentação ou reprodução dos
animais. Contudo, nem todos os animais que procuram as recompensas atuam como
polinizadores efetivos, muitos visitantes são apenas pilhadores oportunistas, que roubam
a recompensa sem exibir um comportamento adequado para realizar uma polinização
eficiente.

Anos de co-evolução entre planta e agente polinizador, favoreceram adaptações


morfológicas, fisiológicas e comportamentais, que em alguns casos tiveram como
conseqüência uma dependência tão estreita que a extinção de um leva a extinção do
outro.

Entre as Gimnospermas a polinização é quase sempre anemófila. Especula-se que isso


seja conseqüência do momento em que estas plantas evoluíram, quando não haviam
insetos especializados na coleta de pólen, como as abelhas. A pequena variedade de
meios de polinização neste grupo reflete-se na pouca variação morfológica de suas
estruturas reprodutivas.
Em contraste, nas Angiospermas o surgimento de flores coincidiu com o surgimento de
abelhas, borboletas, mariposas, aves e mamíferos, e a estrutura reprodutiva destas
plantas foi selecionada de forma a atrair estes animais, surgindo então uma miríade de
formas, tamanhos, cores, aromas e texturas, cada uma de acordo com uma estratégia
mais ou menos específica de atração de polinizadores. Surgiram novas estruturas, como
nectários, anteras com pólen estéril, ornamentações, pétalas comestíveis, glândulas de
perfume, óleo e resina; recursos esses benéficos àqueles animais que asseguram que
suas flores sejam visitadas e seu pólen carregado para outra flor da mesma espécie. O
sucesso das Angiospermas entre os outros grupos vegetais, no que se refere à
polinização, deve-se, entre outros fatores, à elasticidade morfológica das flores e sua
capacidade de adaptação a

Síndromes de Polinização
Existe uma grande variedade estruturas morfológicas e anatômicas das flores que se
associam aos mecanismos de polinização. O conjunto destas características inclui a
forma geral da flor, morfologia do gineceu e das anteras, odor, cores, tempo de antese,
momento de deiscência das anteras, fornecimento de substâncias atrativas como o néctar
e o próprio arranjo das flores e sua posição na planta, as quais freqüentemente se
relacionam à forma e ao comportamento do agente polinizador. Este conjunto de
características é chamado de síndrome de polinização.

A transferência dos grãos de pólen pode ser efetuada pelo vento (anemofilia), pela água
(hidrofilia) ou por animais (zoofilia), sendo que para diferentes tipos de animais há
síndromes diferentes. No caso das plantas polinizadas por animais, há a necessidade de
atrair o agente polinizador. Este atrativo primitivamente é o próprio pólen, pois este é
uma boa fonte de proteínas para os animais,o odor e até mesmo a forma. Os atrativos
são chamados de primários quando são o recurso utilizado pelo animal (o pólen ou
outras secreções como néctar, óleos e resinas), e de secundários quando são indicativos
da presença destes recursos, como o odor e a coloração. As peças florais podem ser
atrativas tanto devido à sua coloração quanto servindo como recurso alimentar, no caso
de besouros. Às vezes o atrativo não está relacionado a recursos alimentares, como no
caso da orquídea Ophrys, que se assemelha à fêmea de himenópteros ou dípteros.

O quadro abaixo resume algumas das principais características destas síndromes.


Quando possível, são mostrados exemplos dentro do gênero Passiflora.

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