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Psicóticos X Psicopatas
Michel Benezech (1998) propõe uma classificação para estes dois tipos de
criminosos. Segundo este autor, o homicida psicopata tanto pode provir de
famílias desestruturadas ou banais. O pai é uma figura ausente, delinquente
ou violenta e a mãe comporta-se, muitas vezes, de forma peculiar. A sua
conduta caracteriza-se, essencialmente, por uma incoerência reactiva
oscilando entre a passividade, a submissão, a agressividade e a rejeição, do
transbordo de afecto à frieza indiferente, do rigor moral extremo ao laxismo
ou á cumplicidade. Esta ambivalência de sentimentos é, constantemente,
posta em acção, provocando na criança estados de insegurança e
indefinição de atitudes.
A morte da vítima não ocorre de imediato; pode haver longos diálogos com
o agressor, possíveis torturas ante-mortem e sadismo sexual. Quando mata,
este indivíduo, tem como objectivo final humilhar a vítima. Para ele, o crime
é secundário, pois o que realmente lhe interessa é exercer poder sobre ela,
dominá-la, de forma a se sentir superior. O que o psicopata hedonista busca
é o seu próprio prazer.
As suas vítimas são pessoas que ele conhece, muitas vezes, até bastante
próximas.