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Introdução
Fatores De Risco
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Clima: alguns indivíduos atingidos por DPOC relacionam suas crises agudas às variações
de temperatura. Experimentalmente, provou-se que inalações de ar frio e nevoeiro
provocam broncoespasmo e aumento da resistência ao fluxo expiratório.
Sexo: tanto a prevalência, como a mortalidade por DPOC, foi sempre bem maior no
homem que na mulher. Acredita-se que isso ocorria porque os homens, até bem pouco
tempo, fumavam mais que as mulheres; porém como as mulheres passaram a fumar tanto
ou mais que os homens, as diferenças de mortalidade pela doença entre os dois sexos
diminuíram sensivelmente.
Idade: o enfisema é mais freqüente e mais grave entre os indivíduos idosos; a mortalidade
entre os portadores de DPOC com mais de 55 anos é cinco vezes maior. O idoso, quando
exposto a condições ou a fatores que favoreçam a doença, tem mais facilidade em adquirila.
Assim, as alterações estruturais do parênquima pulmonar provocadas pelo fumo são
muito maiores nos idosos que nos jovens.
Álcool: são bem conhecidos seus efeitos maléficos sobre a movimentação ciliar, a
produção de surfactante e a atividade macrofágica.
Raça: a incidência da DPOC é bem maior entre os indivíduos da raça branca
comparativamente com os da raça negra.
Tabagismo: (responsável por 80% a 90% de todas as mortes relacionadas com a DPOC). Foi
observado que a incidência de DPOC se eleva de 19,7% em homens que nunca tinham
fumado para 87,7% em fumantes de mais de dois maços de cigarro/dia. Dito de outra
forma, o perigo de desenvolver DPOC em um grupo de fumantes de dois maços de
cigarros/dia é aproximadamente 4,5 vezes maior que para os não-fumantes. A exposição
repetida ao cigarro resulta em inflamação crônica, além de tosse produtiva.
O fumo devido às substâncias irritantes que contém, provoca hiperplasia e metaplasia do
epitélio, ruptura dos septos alveolares, proliferação fibrótica e espessamento das paredes
arteriolares. Tais alterações são proporcionais ao número de cigarros diários e ao tempo de
tabagismo. Em resumo, seguem-se as alterações tissulares causadas pelo fumo: 1) diminui a
motilidade ciliar; 2) aumenta o número de células caliciformes; 3) provoca hipertrofia das
células mucosas; 4) favorece a inflamação das paredes brônquicas e alveolares; 5)
condiciona o broncoespasmo; 6) reduz a atividade macrofágica; 7) contribui para as
infecções respiratórias; 8) limita a produção de surfactante; 9) inibe a atividade enzimática
antielastase e antioxidante; 10) provoca a fibrose, espessamento e ruptura das paredes
alveolares.
Sinais Na DPOC
A obstrução do fluxo aéreo caracterizado por: Respiração sibilante na auscultação durante
respiração normal ou forçada. Prolongação do tempo expiratório O enfisema severo está
caracterizado por: Hiperdistensão pulmonar, rebaixamento de ambos diafragmas.
Diminuição na intensidade dos sons pulmonares, assim como também os ruídos cardíacos.
Se suspeita doença avançada quando há: Respiração com os lábios franzidos. Uso dos
músculos acessórios respiratórios. Retração dos espaços intercostais á inspiração (tiragem).
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Características Radiológicas
Enfisema
Bronquite
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ATELECTASIA
Introdução
Características Radiológicas
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PNEUMONIA
Em casos graves, os lábios e unhas podem ficar roxos por falta de oxigênio no sangue e
pode haver confusão mental. Em crianças muito pequenas ou já com outras doenças de base, a
pneumonia pode ocorre sem a presença dos sinais clássicos, o que muitas vezes dificulta o
diagnóstico.
A pneumonia bacteriana é a mais freqüente, ocorrendo em aproximadamente 50% dos
casos. A causa mais comum de pneumonia bacteriana em adultos é uma bactéria chamada
Pneumococo. As bactérias estão presentes na cavidade oral de algumas pessoas normais.
Quando as defesas do organismo enfraquecem, elas podem ser aspiradas para os pulmões e
causar a pneumonia.
As pneumonias virais podem ser causadas por muitos tipos diferentes de vírus, incluindo o
vírus da gripe. Ocorrem mais comumente no outono e no inverno. As pneumonias virais
podem ser complicadas por pneumonias bacterianas. As crianças com doença cardíacas ou
pulmonares crônicas podem ter pneumonias graves pelo vírus da gripe.
Outros microorganismos causadores da pneumonia são o Mycoplasma (segunda causa
mais freqüente de pneumonia), Chlamydia (relativamente freqüente), e Legionella (incomum,
mas causa muitos casos de pneumonia grave). Esses agentes, assim como os vírus, podem ser
contagiosos, acometendo várias pessoas que convivem em um mesmo ambiente.
Pessoas com uma diminuição do sistema de defesa do organismo, como os portadores de
HIV e pacientes com câncer em tratamento com quimioterapia, podem ter pneumonia por
agentes infecciosos incomuns. O Pneumocystis carinii é um fungo que comumente causa
pneumonia em pessoas com AIDS.
Características Radiológicas
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DERRAME PLEURAL
Características Radiológicas
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TUBERCULOSE
Tuberculose Pulmonar
Processo inflamatório O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o
bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver
debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É,
também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo.
Tuberculose Primária
Sintomas
Características Radiológicas
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podem aparecer em qualquer lugar nos pulmões. Em pessoas com HIV e outras imuno-
supressões, qualquer anormalidade pode indicar a TB, ou o raio-x dos pulmões pode até
mesmo parecer inteiramente normal. Em geral, a tuberculose anteriormente tratada aparece no
raio-x como nódulos pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, apresentando ou não
marcas fibróticas e perda de volume. Bronquiectastia (isto é, dilatação dos brônquios com a
presença de catarro) e marcas pleurais podem estar presentes. Nódulos e cicatrizes fibróticas
podem conter bacilos de tuberculose em multiplicação lenta, com potencial para progredirem
para uma futura tuberculose ativa. Indivíduos com estas características em seus exames se
tiverem um teste positivo de reação subcutânea à tuberculina, devem ser consideradas
candidatos de alta prioridade ao tratamento da infecção latente, independente de sua idade. De
modo oposto, lesões granulares calcificadas (granulomas calcificados) apresentam baixíssimo
risco de progressão para uma tuberculose ativa. Anormalidades detectadas em radiografias do
tórax podem sugerir, porém, nunca são exatamente o diagnóstico, de uma TB. Entretanto,
estas radiografias podem ser usadas para descartar a possibilidade de tuberculose pulmonar
numa pessoa que tenha reação positiva ao teste de tuberculina, mas que não tenha os sintomas
da doença.
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ANEXOS:
DPOC
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ATELECTASIA
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PNEUMONIA
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DERRAME PLEURAL
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TUBERCULOSE
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BIBLIOGRAFIA
www.fmrp.usp.br/revista/1998/vol31n4/o_papel_radiologia_uti.pdf
www.biobras.com.br/
www.wikipedia.org/wiki
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