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CAPÍTULO II

2. O QUE SÃO CRIANÇAS ESPECIAIS?

As crianças especiais são reconhecidas por apresentarem desordens na aprendizagem,


revelações de conduta, problemas emocionais, como também podem ter perda da função:
psicológica, fisiológica ou anatômica. Este termo é muito genérico, abrange as mais diferentes
síndromes infantis. Todas as crianças são muito especiais, mas algumas precisam de um
apoio, de um olhar, de uma atenção especial, de um acompanhamento e acima de tudo muito
carinho.

A criança portadora de necessidades especiais, além do direito, tem a necessidade de cursar


uma escola normal, de ser tratada com muito carinho e respeito por todos nós, mas é
necessário que todos da escola e a família estejam bem estruturados para recebê-las.

2.1 TIPOS DE DEFICIÊNCIAS

De acordo como o DECRETO Nº. 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999, é considerada


pessoa com deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias:

2.1.2 DEFICIÊNCIA FÍSICA

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano. Acarretando o


comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia,
hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com
deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções.

2.1.3 DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na
seguinte forma: de 25 a 40 decibéis (db) – surdez leve; de 41 a 55 db – surdez moderada; de
56 a 70 db - surdez acentuada; de 71 a 90 db – surdez severa; acima de 91 db – surdez
profunda; e anacusia.

2.1.4 DEFICIÊNCIA VISUAL

Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou
campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultânea de ambas as situações.

2.1.5 DEFICIÊNCIA MENTAL

Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos


dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais
como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde e
segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.

2.1.6. DEFICIÊNCIA MULTIPILCA:

Associação de duas ou mais deficiências.

2.2 POSSIBILIDADE DE UM CASAL GERAR UM FILHO COM ALGUMA


ANORMALIDADE CROMOSSÔMICA

A possibilidade estatística de um casal saudável gerar um filho com alguma anormalidade


cromossômica, como a síndrome de Down, é de um em 600 nascimentos. Entenda-se por
casal saudável aquele em que os dois não são primos de até segundo grau, não têm histórico
de doença genética na família e a gravidez acontece antes dos 35 anos de idade. Os
especialistas dizem que, embora ninguém esteja livre de ter um filho com problemas,
monitorar uma possibilidade que atinge um em 600 nascimentos não exige uma bateria
extensa de exames.

A mulher desse casal saudável precisa submeter-se a dez avaliações. São quatro ultra-sons,
três exames de sangue e três de urina. Com base nos resultados, o médico poderá observar o
desenvolvimento do feto e compará-lo aos padrões esperados para aquela fase da gestação.
Exames adicionais, como biópsia de vilocorial, amniocentese e cordocentese, que implicam
invasão do útero com uma agulha, só deverão ser requeridos se os indicadores estiverem fora
de padrão. Difícil é fazer os pais acreditarem nisso.

A ciência anuncia a todo instante o aparecimento de um exame capaz de mostrar com maior
definição os contornos da criança no útero. O mais recente é o ultra-som 4D, que se
assemelha a uma fotografia. Há também novos exames para aferir com maior acurácia algum
mal que antes era mostrado de forma um pouco menos precisa. São contribuições fabulosas e
que servem como ferramentas auxiliares do trabalho dos médicos.

2.3 O QUEM VEM A SERA INTEGRAÇÃO E A INCLUSÃO?

A Declaração Mundial sobre Educação (1990) prevê a universabilidade das oportunidades


iguais para todos e a melhoria da qualidade dos serviços educativos. Neste sentido busca
garantir a igualdade do acesso à educação para os portadores de qualquer tipo de deficiência
como parte integrante do sistema educativo; ou seja, a Constituição Brasileira assegura que a
educação é direito de todos, incluindo assim as pessoas portadoras de necessidades especiais.

Sob a luz da legislação educacional, a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
4024/61, contempla a educação especial em alguns deseus artigos, constituído-se em um
marco na história desta educação. Em seu Art.88, estabelece que “a educação de excepcionais
deve, no que for possível enquadrar-se no sistema geral de educação a fim de integrá-los na
comunidade”.

Tanto a integração como a inclusão possui o mesmo objetivo, o de inserir uma criança
portadora de necessidades especiais em uma classe comum de ensino, no entanto ambas o
fazem de modos diferentes.

2.3.1 POR QUE INCLUSÃO?

Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e
professores, através da perspectiva sociocultural significa que nós temos de considerar, dentre
outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles
que são responsáveis pela educação.
Educar indivíduos em segregadas salas de educação especial significar negar-lhes o acesso às
formas ricas e estimulantes de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de
aula regular devido à diversidade presente neste ambiente.

A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos. Primeiramente, inclusão


mostrou-se ser beneficial para a educação de todos os alunos independente de suas
habilidades ou dificuldades. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos revelaram que crianças
em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e
social maior que outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais, mas
educadas em salas de aula segregadas (Snell, 1996; Downing, 1996; Hunt, et.al., 1994).

O segundo argumento baseia-se em conceitos éticos de direito do cidadão. Escolas são


construídas para promover educação para todos, portanto todos os indivíduos têm o direito de
participação como membro ativo da sociedade na quais estas escolas estão inseridas. Todas as
crianças têm direito a uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam
ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante
do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

2.3.2 INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS EM ESCOLAS

Uma cartilha do Ministério Público Federal, apoiada pelo Ministério da Educação (MEC), que
determina a inclusão de todas as crianças com deficiência em escolas comuns, tem provocado
polêmica e evidenciado uma briga entre duas correntes de especialistas do setor. A discussão
é se a escola está preparada para receber alunos especiais.

A criança portadora de necessidades especiais, além do direito, tem a necessidade de cursar


uma escola normal. A escola, na nossa cultura, é uma representante da sociedade. Portanto,
alguém que freqüenta a escola se sente mais reconhecido socialmente do que aquele que não
freqüenta.

Sabemos que existe preconceito quanto ao deficiente, seja qual for o problema ou o grau de
deficiência apresentado. É longa a história de sua marginalização em nossa cultura.
Felizmente, hoje, tenta-se minimizar os efeitos de tantos anos de exclusão. Alguma evolução
se percebe a partir da compreensão do que é a "deficiência". Substituir "deficiente" por
"especial" modifica um pouco a situação da criança, pois altera a nossa atitude quando
compreendemos que existem necessidades especiais. Pensando assim, a criança portadora de
necessidades especiais em uma sala de aula normal tem a chance de se sentir reconhecida. Um
reconhecimento que humaniza.

Há quinze anos, quando ainda não se ouvia falar na pedagogia da inclusão, tive a
oportunidade de iniciar minha atividade como psicóloga na Escola Carlos Saloni, em São José
dos Campos. Nesse período, com total apoio da Direção da escola, sem o qual nada teria sido
possível, fui, aos poucos, introduzindo, nas salas de aula, crianças com algum tipo de
deficiência. No início, esbarramos no preconceito de alguns pais, mas com o irrestrito apoio
dos professores, que se esforçaram em compreender a criança especial e buscaram respostas e
métodos para poder dar o melhor de si, conseguimos bons resultados e isso nos encorajou a
abrir espaço para outras crianças, com os mais diferentes problemas.

Toda família com uma criança especial desenvolve uma dinâmica particular. Em geral, eles
chegam até nós, para a entrevista, receosos, preocupados e ansiosos, pois temem a
discriminação. Quando a família se sente apoiada pela escola, esse sentimento se reflete
também sobre a criança, criando um clima favorável ao trabalho. Os pais precisam se sentir
tão incluídos quanto seus filhos.

O importante é evidenciar que na escolarização de uma criança com necessidades especiais


estão envolvidos, além da própria criança, seus pais, os terapeutas, os médicos e os
educadores. Cabe à escola acolher essa criança, fazer tudo o que estiver ao seu alcance para
que se beneficie do contexto escolar.

2.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO-AEE NAS ESCOLAS

A Educação Especial, no contexto da Política Nacional da Educação Especial, na Perspectiva


da Educação Inclusiva.

2.4.1 O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL

Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de ensino da educação
básica e superior.
2.4.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL: ATUAÇÃO NAS ESCOLAS

Oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE)


Identifica as necessidades de alunos com deficiência, com altas habilidades e com transtornos
gerais do desenvolvimento;

Elabora plano de atuação de atuação de AEE propondo serviços e recursos de acessibilidade


ao conhecimento;

Produz material: transcreve, adapta, confecciona, amplia, grava, de acordo com as


necessidades dos alunos;

Adquire e identificam materiais, como software, recursos e equipamentos tecnológicos,


mobiliário, recursos ópticos, dicionários e outros;

Acompanha o uso dos materiais na sala de aula do ensino regular freqüentada pelo aluno:
verifica a funcionalidade e a aplicabilidade, os efeitos, possibilidades, limites, distorções do
uso na sala de aula, na escola e na casa do aluno;

Orienta professores do ensino regular e famílias dos alunos a utilizar materiais e recursos;

Promove formação continuada para os professores do AEE, para os professores do ensino


comum e para a comunidade escolar em geral.

2.4.3 PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Professor especializado da Sala de Recurso Multifuncional


Professor de libras;
Professor em libras;
Professor de Português, como segunda língua de alunos com surdez;
Professor especializado do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento à Deficiência
Visual (CAP);
Revisor Braille;
Formação do profissional que atua na Educação Especial;
Formação inicial de professor comum;
Conhecimentos específicos de Educação Especial, adquiridos em formação continuada na
área;

2.5 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO-AEE

2.5.1 O QUE É O AEE?

Um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e


de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando as suas necessidades específicas.

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e


independência na escola comum e fora dela.

2.6 POLÊMICA SOBRE A INCLUSÃO DE CRIANÇAS ESPECIAS NA ESCOLA

De um lado, há os que defendem o direito de todo deficiente de estudar com outras crianças e
acreditam que isso levará a uma abertura da escola à diversidade, mudando a educação no
País. Do outro, estão tradicionais associações que mantêm escolas especiais e afirmam que
certos graus de deficiência não permitem a inclusão. Para elas, também não há preparo de
professores e estrutura na rede pública de ensino para receber todos esses novos alunos.
Os defensores da inclusão total acreditam que a chegada dessas crianças vai pressionar a
escola a entender que a educação moderna respeita o ritmo de aprendizagem de cada aluno,
seja ele deficiente ou não.
A inclusão é um conceito defendido por educadores do mundo todo. Difícil encontrar quem se
oponha à convivência de crianças com algum tipo de deficiência com outras de sua idade,
tanto para o desenvolvimento social e educacional como para diminuir o preconceito.

2.7 BARREIRAS EXISTENTES NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Preconceito como barreira atitudinal.


2.7.1 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

A escola como estrutura homogenizadora e a separação artificial entre educação regular e


educação especial na estrutura do sistema educacional.

2.7.2 FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

É realizada de modo categorial, a partir de teorias deterministas; o modelo convencional dos


cursos de formação do professor não os prepara para a inclusão; há falta de conhecimentos
científicos atualizados; há falta de conhecimentos dos direitos dos portadores de deficiência;
modelo de avaliação escolar não favorece a inclusão, pois enfatiza as dificuldades e não as
potencialidades.

O primeiro passo da inclusão é entender e aceitar que cada criança tem um ritmo, tendo ela
uma necessidade especial ou não. É preciso conhecer a criança sem o rótulo de uma doença.
Além disso, a escola precisa de um bom projeto pedagógico.

Os professores precisam ter uma melhor capacitação para estar lidando com esses alunos. De
acordo com uma pesquisa realizada na Pestalozzi ficamos sabendo que são oferecidos os
cursos de Deficiência Visual, Mental, Multiplica e Atendimento Educacional Especializado
AEE, para os professores, porém, ao entrevistar os professores, diversos relataram não saber
da existência desses cursos ou acreditam que esses cursos não são gratuitos.

2.7.3 FORMAÇÃO DOS MONITORES

A capacitação dos profissionais que atuam com as crianças no recreio é um tema recorrente
nas manifestações dos entrevistados, demonstrando que a falta de preparo para essa função é
um grande problema. Alguns relataram não ter tido uma preparação antes de estar lidando
com as crianças especiais, mas depois são chamados para um curso de formação continuada
pela Pestalozzi, porém nem todos comparecem a este curso.

2.7.4 BARREIRA DA PRÓPRIA PESSOA DEFICIÊNTE

Incorporação de estigmas, assunção da incapacidade, vitimização.


Falta de recursos e acessibilidade.
Medo, por parte dos profissionais ligados ao ensino especial da perda de emprego, caso a
inclusão seja promovida; do mesmo modo, instituições ligadas ao ensino especial são receosas
de tornarem-se desnecessárias caso as pessoas com deficiência sejam integralmente incluídas.
Resistência às mudanças que a concepção de inclusão implica.

2.8 PESTALOZZI

2.8.1 FUNDAÇÃO

A Associação Pestalozzi de Linhares assim chamada hoje foi fundada em 22 de junho de 1984
por um grupo de voluntários da comunidade linharense, incentivadas pela então presidente da
Federação Estadual das Associações Pestalozzi do Espírito Santo (FEAPES), Srª. Scylla
Teixeira Vargas.

Graças ao comprometimento com a causa, ao trabalho sério e constante, o pequeno grupo


recebeu apoio de todos os segmentos da comunidade linharense, em especial o setor
agropecuário. Assim, em 1986 a Escola Especial “Bem-Me-Quer” iniciou atendimento a 30
(trinta) deficientes mentais e deficientes múltiplos, em imóvel próprio, adquirido e reformado
com recursos obtidos por meio de doações, e promoção de eventos diversos como, por
exemplo, jantares, feiras de roupas usadas e leilões.

Nos anos seguintes o número de alunos foi gradativamente aumentando, indicando a


necessidade de ampliação do espaço físico. A Prefeitura Municipal de Linhares doou, em
1992, 10 (dez) lotes da quadra 478 no bairro Colina. A referida área foi ampliada, em 1995,
com a aquisição de mais 2 (dois) lotes com recursos próprios. No mesmo ano o primeiro
bloco, denominado Rosimar Miranda de Santana, foi construído com recursos do ministério
da educação (MEC) e do fundo nacional de desenvolvimento da educação (FNDE).

A seguir mais 3 (três) blocos com 4(quatro) salas de aula todas as foram construídos, bloco
Scylla Teixeira Vargas, bloco Therezinha Durão Costa e Bloco Central do Dízimo Pró-Vida,
com recursos da própria instituição, Lions Clube de Linhares, Prefeitura Municipal de
Linhares, Grupo Amor, UNILINHARES, Colégio Cristo Rei, MEC/FNDE e Central do
Dízimo Pró-Vida, e inaugurados em maio de 2000 juntamente com a Quadra Coberta Helena
Antipoff.

No ano de 2002 mais 2 (dois) lotes, anexos a Escola Especial “Bem-Me-Quer”, foram
adquiridos em parceria com a Prefeitura Municipal de Linhares e, em 2003 iniciou-se a
construção do Bloco Administrativo/pedagógico. Este bloco abriga também as salas de
fisioterapia, assistência social, fonoaudióloga, psicologia e enfermagem. O referido bloco foi
construído com recursos da própria instituição, oriundo da venda da antiga sede localizada no
centro da cidade e subvenção social da Prefeitura Municipal de Linhares, e eventos
promovidos pela Instituição.

Tendo em vista a necessidade de adequação ao Novo Código Civil, o Estatuto da Instituição


foi reformulado e, a partir de dezembro de 2003, a entidade até então denominada Sociedade
Pestalozzi de Linhares, passou a denominar-se Associação Pestalozzi de Linhares. A
Instituição tem assento nos Conselhos Municipais de Assistência Social – Registro Nº. 006,
dos Direitos da Criança e do Adolescente – Registro Nº. 01, e de Saúde.

Em 2003 a Instituição foi uma das vencedoras do Programa Ciranda Capixaba, promovido
pela Petrobras, com o Projeto Agora é Hora, que tem como objetivo a preparação de alunos
para o mercado de trabalho e contribuir para a sustentabilidade da Instituição. O crescimento
da oficina de fraldas demandou a construção de uma sala maior. Sua construção teve início
no final de 2005, sendo concluída em junho de 2006, com recursos próprios, de subvenção
social da Prefeitura Municipal de Linhares e doação da empresa Móveis Panan. A antiga sala
passou a abrigar o consultório odontológico que funcionava em espaço muito pequeno.

Em 2004 mais 3 (três) salas foram construídas no Bloco Administrativo/pedagógico, com


recursos da subvenção social da Prefeitura Municipal de Linhares, e do Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente. Com recursos da Petrobras, via Fundo da Infância
e Adolescência – FIA, foi construído, em 2006, o parque infanto-juvenil, com balanços
ecologicamente corretos, feitos com madeira reflorestada (eucalipto tratado).

Em 2007 a instituição foi uma das vencedoras do Programa Ciranda Capixaba, promovido
pela Petrobras, com o Projeto Mães Habilidosas, que tem como objetivo preparação de mães e
alunos para o mercado de trabalho, aumento da renda familiar e melhoria da qualidade de vida
das mesmas e suas famílias. Este projeto teve início em janeiro de 2008 financiado pela
Petrobras no período de 2 anos.

No final de 2008 a instituição deu início à construção de uma piscina de hidroterapia com
recurso da SETADES – Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento
Social, através da Emenda Parlamentar encaminhada pelo Deputado Guerino Luiz Zanon
aprovada pela Lei Orçamentária 2008. A construção encontra-se em fase de execução com
previsão de conclusão para final de 2009.

Neste mesmo ano a instituição foi contemplada com o Projeto Equovida através do FIA
(Fundo para a Infância e Adolescência), que visa estruturar o serviço de equoterapia, terapia
com utilização do cavalo, apontado pelos estudos na área da saúde, educação e social como
uma das ferramentas mais completas na reabilitação que contempla o sistema motor,
neurológico, mental, afetivo e social. Para este projeto está sendo construída uma baia e
espaço físico para prática da equoterapia.

Atualmente a Instituição atende 424 (quatrocentos e vinte e quatro) pessoas com deficiência
ou transtornos global do desenvolvimento dos municípios de Linhares e Sooretama, por meio
da Escola Especial “Bem-Me-Quer”, reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação, por
meio da Resolução Nº. 104/98 de 12/11/98, oferecendo atendimento clínico e educacional,
bem como, acompanha 258 alunos com deficiência ou transtornos incluídos em Escolas
Comuns e 38 que se encontram no mercado de trabalho. Dentre os projetos desenvolvidos
destacam-se: as oficinas de massas – produção de biscoitos e macarrão vendidos na própria
Instituição e em 3 (três) supermercados e cantinas, de papel reciclado – produção de papel,
caixas para embalagens, blocos e envelopes, de fraldas descartáveis – fabricação de fraldas
geriátricas e infantis e jogos pedagógicos;
O grupo de dança tem como objetivo elevar a auto-estima do deficiente ou transtornos
mostrando seu potencial à sociedade; e curso de informática básica, ofertado às mães pela
Instituição, assim como curso de Libras.

2.8.2 SERVIÇOS DE SAÚDE


O trabalho da equipe de saúde na Associação Pestalozzi de Linhares, funciona de maneira
interdisciplinar, composta por profissionais das áreas de: Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Odontologia.
Ainda trabalhamos junto ao serviço de atendimento pedagógico e inclusão escolar, o que
possibilita um atendimento global e integrado, saúde, educação e ação social.
O trabalho é pautado sob a perspectiva da saúde coletiva, visando à promoção e inclusão
social.

2.8.3 ESPECIALIDADES OFERECIDAS

2.8.3.1 FISIOTERAPIA

O setor de fisioterapia da Associação Pestalozzi de Linhares, atende crianças com alterações


neurológicas apresentando distúrbios motores. O processo inicia-se com uma triagem
realizada pela equipe interdisciplinar que avalia a necessidade ou não dos atendimentos para
essa criança. A fisioterapia e ciência que estuda os movimentos e seus efeitos para o
tratamento de diferentes patologias podendo atuar nas seguintes áreas:
Fisioterapia neuro - funcional;
Fisioterapia traumato-ortopédica;
Fisioterapia respiratória; entre outras.
Porém o nosso foco principal é a fisioterapia neuro pediátrica e para isso o centro conta com
apoio da Faculdade Pitágoras e o Curso de Fisioterapia, com os alunos (estagiários do 9º e 10º
períodos) nos atendimentos. Atualmente a equipe é composta pelo Fisioterapeuta e seus
estagiários.

2.8.3.2 ODONTOLOGIA

O setor de Odontologia da Associação Pestalozzi atende alunos especiais do município de


Linhares e Sooretama, matriculados ou não na instituição, além de reservar horários, através
de agendamento, para atendimento de pais de alunos e profissionais que trabalham no centro.
Nas quintas e sextas-feiras, no horário de 18h00min as 20h00min horas o serviço de
odontologia poderá ser agendado por alunos incluídos em escolas regulares.

O trabalho é realizado por um cirurgião dentista, juntamente com duas auxiliares de


consultório dentário onde é feito tratamento primário básico, que incluem:
Restaurações;
Exodontias;
Limpeza bucal e aplicação de flúor;
Tratamentos de emergência de traumatismos, pulpites (dor de dente), entre outros;
Também é feito um grande trabalho de prevenção com os alunos e responsáveis, visando
melhorias na higiene e saúde bucal.

2.8.3.3 FONOAUDIOLOGIA

Após triagem, realizada pela equipe interdisciplinar, o paciente com alterações


fonoaudiológicas é encaminhado para terapia.

O principal objetivo da fonoaudiologia é avaliar e tratar todo e qualquer distúrbio da


comunicação, bem como orientar pais e mestres sobre os mesmos. Onde os principais
distúrbios são:
Estimulação precoce (Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor);
Atrasos de linguagem;
Distúrbios de fala e de linguagem oral e escrita (Dislalia; disartria; disfonia; dislexia;
disortografia; afasia e gagueira);
Dificuldades de aprendizagem;
Estimulação auditiva;
Disfagia;
Motricidade Oral.

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