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I-CAPÍTULO

CONTEXTO HISTÓRICO

1. A INTRODUÇÃO DA HISTÓRIA COMO DISCIPLINA ESCOLAR NO BRASIL:


UMA ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA.

No Brasil, a Historia como disciplina escolar ocorreu apenas em


1837, com a criação do Colégio Pedro II, o primeiro colégio secundário do país, que
mesmo sendo uma escola publica, foi criado com o propósito de atender as
necessidades educacionais dos filhos da elite do Rio de Janeiro, no sentido de
prepará-los para exercer o poder, a disciplina seguia instruções direcionadas no
modelo Francês,o qual prevalecia o ensino literário, e o clássico e humanístico.

A Historia foi uma disciplina incluída no plano de estudos do Colégio D.


Pedro II, a escola secundaria publica modelar criada pelo governo imperial
em 1837. Embora o nível secundário tenha sofrido transformações
constantes do século XIX ao atual, a Historia permaneceu como ensino
obrigatório, integrado tanto os currículos das humanidades clássicas, como
os currículos científicos. (BITTENCOURT, 2003, p.76).

As instruções da disciplina aconteciam de acordo com as ocasiões vistas


pela elite como sagradas, dando destaque ao molde consagrado pela História
sagrada, substituindo as historias dos santos por acontecimentos desempenhados
por aqueles que eram considerados heróis da nação, sobretudo os governantes e
clero.

A metodologia de ensino que eram aplicadas nas aulas de Historia era


baseada na memorização e na reprodução oral de textos escritos. A disponibilidade
de materiais didáticos era escassa, reduzindo-se á fala do professor e aos poucos
livros didáticos compostos segundo o modelo dos catecismos, com transmitir os
pontos estabelecidos nos livros como verdades absolutas, dentro do programa
oficial, desta forma considerava-se que aprender história reduzia-se, a saber repetir
as lições recebidas.
A memorização era a tônica do processo de aprendizagem e a principal
capacidade exigida dos alunos para o sucesso escolar. Aprender era
memorizar. Tal concepção de aprendizado, fundamentada no
desenvolvimento da capacidade do aluno em memorizar, criava uma série
de atividades para “o exercício da memoria”, construindo os chamados
métodos mnemônicos. (BITTENCOURT, 2003, p.68-69).

No final do século XIX, com a abolição da escravatura, a implantação da


República, a busca da racionalização das relações de trabalho e o processo
migratório, surgiram novos desafios políticos. Nesse contexto ganharam força as
propostas que apontavam a educação, em especial a elementar, como forma de
realizar a transformação do país. O regime republicano, sob o escudo de um
nacionalismo patriótico, procurava fixar a nação num espírito cívico EXPLICAR
MELHOR). A escola elementar seria o principal responsável pela eliminação do
analfabetismo ao mesmo tempo em que efetuaria a moralização do povo e a
identificação dos imigrantes estrangeiros na essência de uma ideologia nacionalista
e elitista que apontava a cada segmento o seu lugar no contexto social.

A disciplina História acadêmica e a História disciplina escolar ocorreram


sob o contexto de um Brasil recém-independente. O objetivo principal do império era
manter a independência e estruturar-se como nação.

Nesse momento em que o Brasil se estruturava como nação, após a


Independência de 1822, a História acadêmica e a Historia disciplina escolar
se confundia em seus objetivos, pois a nacionalidade era a grande questão
posta à sociedade brasileira. A História era o estudo das mudanças e no
final do século XIX, era um método cientifico e uma concepção, que se
desenvolveu buscando o fortalecimento do Estado, conformação material na
nação. (ABUD, 2004, p. 30)

O fortalecimento do Estado tornava-se cada vez mais solido, visto que a


escolha do passado a ser divulgada nos conteúdos da disciplina de historia ficava
sob a responsabilidade dos grupos dirigentes, o passado era visto como um
caminho percorrido pela humanidade em direção ao progresso, iluminado pelo
conceito de nação.
A partir de 1930, com a criação do Ministério da Educação e Saúde
Pública e a Reforma Francisco Campos (CONCEITUAR), acentuou-se o
fortalecimento do poder central do Estado e do controle sobre o ensino. O ensino de
História era igual em todo o país, dando ostentação ao estudo de História Geral,
sendo o Brasil e a América apêndices da civilização ocidental. Ao mesmo tempo
refletia-se na educação a influência das propostas do movimento escolanovista,
inspirado na pedagogia norte-americana, e que propunha a introdução dos
chamados Estudos Sociais, no currículo escolar, em substituição a História e
Geografia, especialmente para o ensino elementar.

Com o processo de industrialização e urbanização, se repensou sobre a


inclusão do povo brasileiro na História. Enquanto alguns identificavam as razões do
atraso econômico do país no predomínio de uma população mestiça, outros
apontavam a necessidade de se buscar conhecer a identidade nacional, suas
especificidades culturais em relação aos outros países, como meio de assegurar
condições de igualdade na integração da sociedade brasileira à civilização ocidental.

Ao longo das décadas de 1950 e 1960, sob a inspiração do nacional-


desenvolvimentismo, e da presença americana na vida econômica brasileira, o
ensino de História, no nível secundário, voltou-se especialmente para o espaço
americano, fortalecendo o lugar da História da América no currículo, com a
predominância da História dos Estados Unidos, a temática econômica ganhou
espaço na disciplina com o estudo dos ciclos econômicos. A disciplina História
perdeu espaço na grade curricular, pois a corrida em busca de uma rápida
profissionalização, exigência causada pela industrialização, restringiu a carga
horária da disciplina, gerando um ensino que não ia além dos acontecimentos e da
cronologia.

A Historia e a Geografia transformaram-se em Estudos Sociais, para


sintetizar o ensino sobre a sociedade e diminuir o numero de docentes, e a
disciplina que surgiu dessa junção ainda teve de competir com os conteúdos
dogmáticos provenientes das aulas de Educação Moral e Cívica e
Organização Social e Política do Brasil.(BITTENCOURT, 2003, p, 83-84)
O ensino da História adaptado para o desenvolvimento profissional
predominou no tempo do Regime Militar e, mais intenso ainda foi na década de
1970, com a abolição das disciplinas de História e Geografia, circunstância que
provou o retrocesso das mesmas. Os conteúdos e os objetivos das disciplinas
História e Geografia foram direcionados para um modelo propagandista e cívico, em
conformidade com a política repressiva do Estado ditatorial, havendo por parte do
Estado uma preocupação com a necessidade de revigorar o ensino de educação
cívica sob a visão da teoria de Segurança Nacional, tendo como contrapartida a
descaracterização e o esvaziamento do ensino de historia.

O papel da educação assim como as metas para o setor, estabelecidas pelo


Estado brasileiro a partir 1964, estiveram estritamente vinculados ao ideário
se de segurança nacional e desenvolvimento econômico. O projeto
delineado nos Planos e Programas de Desenvolvimento, na legislação e nas
diretrizes governamentais representa o ideário educacional de diversos
setores internos e externos. (FONSECA. 1993.p, 19)

A imposição dos Estudos Sociais acarretou uma serie de retrocessos no


campo curricular, os historiadores insatisfeitos com o rumo que terá tomado a
disciplina de Historia, uniram-se em manifestos em torno de associações como a
ANPUH e AGB, reivindicando a volta das duas disciplinas aos currículos escolares.

Durante o regime militar o ensino de História sofreu grandes


perseguições, sendo considerada como inimigo em potencial em relação aos
anseios do sistema, pois a História enquanto, disciplina escolar era entendida como
ferramenta indispensável à realização das mudanças sociais.

Os professores buscavam dentro de suas próprias condições regionais e


através das entidades representativas como ANPUH e AGB, soluções para
a questão do ensino de Historia e Geografia, enfim recuperados nos anos
80, após o inicio do processo de redemocratização do país. (ABUD, 2004,
p.40)

A década de 1980 é marcada por grandes discussões sobre a


democratização dos direitos sociais, dentre eles, a educação. Na Constituição de
1988 que surgiu como invenção de uma década em vias de redemocratização,
mostra a educação como um direito social, junto da saúde, do trabalho, do lazer, da
segurança, sendo dever da família, da sociedade e do próprio Estado.

A década de 1990 foi campo da reviravolta sofrida na esfera educacional,


devido as mudanças advindas com o fim dos regimes comunistas e a elevação dos
grandes blocos, como a Comunidade Europeia e o Mercosul, propostas
educacionais foram difundidas para atender os objetivos da nova situação
instaurado pelo neoliberalismo. Além disso na década de 1990,foi dado um
importante passo em busca da reestruturação do ensino geral, são difundidos os
Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN’s.

1.1- O ENSINO DE HISTORIA E OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

Os PCN’s mostram a trajetória que a educação trilhou e como o ensino da


história percorreu esse caminho, até chegar aos dias atuais várias mudanças
ocorreram, a sociedade mudou, a escola mudou, os métodos de ensino mudaram e
assim a concepção de estudar história também mudou, e foi em busca de
mudanças que foram criados os Parâmetros Curriculares Nacionais

Em procura de mudanças na esfera Educacional o Ministério da


Educação em meio aos anos 90 retoma a discussão acerca das propostas
curriculares para o país. Para tanto, convocou profissionais da Educação,
especialistas das diversas áreas e ciclos, atribuindo a eles a responsabilidade de
formular as bases curriculares para a educação brasileira. A finalização desse
trabalho teve com resultado os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s),
divulgados em 1997.

O governo apresenta os PCN’s como direcionamento a serem seguidas


pelas escolas. Mas também são usados pelo MEC como referencia na qualidade do
ensino praticado. Os quais foram elaborados procurando respeitar as diversidades
regionais, culturais e políticas, vigentes no Brasil, considerando a necessidade de se
construir referências nacionais, comuns ao processo educativo em todas as regiões
do país. Onde se buscou criar condições nos âmbitos escolares, que pudessem
permitir aos educandos o acesso aos conhecimentos entendidos como
indispensáveis ao exercício da cidadania.

A regulamentação dos PCN’s, segundo seus defensores, não teve a


intenção de produzir um currículo único em todo país, mas servir como referência
em conteúdos e metodologias de ensino, numa tentativa de diminuir as diferenças
encontradas no ensino brasileiro, deixando esclarecido que os Parâmetros não se
configuram numa proposta curricular fechada a ser seguida por todos.

A renovação e reelaboração da proposta curricular reforçam a importância


de que cada escola formule seu projeto educacional, compartilhado por toda
a equipe, para que a melhoria da qualidade da educação resulte da
corresponsabilidade entre todos os educadores. (...) Por sua natureza
aberta, configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas decisões
regionais e locais sobre currículos e sobre programas de transformação da
realidade educacional (...). Não configuram, portanto, um modelo curricular
homogêneo e impositivo (PCN’s introdução, p.7, 10).

Na disciplina de história, os PCN’s tiveram como proposta fundamental a


mudança na estrutura dos conteúdos apresentados, até então como propostas
curriculares oficiais. As propostas nascem como novas ideias, e elaborando juntos
conteúdos e métodos, e com isso, é possível buscar novas metodologias que
venham modificar o tradicionalismo presente no ensino, colocando em prática uma
nova configuração para o ensino da disciplina de História. Essas mudanças
passaram a exigir, do ensino de História uma formação para cidadania, uma
formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de interpretar e transformar a
realidade, de buscar soluções possíveis para os problemas detectados em sua
comunidade, de valorizar o patrimônio sociocultural e de respeitar as diferenças
culturais, evitando qualquer tipo de discriminação e exclusão social.

No que se referem, aos Parâmetros Curriculares Nacionais, nos diz que


sobre a cultura do nosso país e sobre a inclusão social das diversas culturas
que devem ser transmitidas pelos professores de História aos alunos. O
currículo de História nesse tipo de ensino aborda os seguintes pontos:
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas e
políticas reconhecendo diferenças e semelhanças entre eles; Reconhecer
mudanças e permanências nas vivências humanas presentes em sua
realidade e em outras comunidades, próximos ou distantes no tempo e no
espaço; Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como elemento
de fortalecimento da democracia. (FONSECA. 2003, p.32-33)
A diretriz apontada pelos PCN’s reforça a preocupação com a inclusão da
diversidade cultural no currículo de Historia, já que o ensino da História é visto como
favorecedor da formação do estudante como cidadão, capaz de assumir formas de
participação social, política, além de assumir posturas criticas diante de sua atuação,
na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se insere.

Como parte desse processo mais amplo de renovação curricular, o ensino


de História vem passando por reformulações que incluem a rediscussão dos
objetivos para o ensino. Afirma-se que o ensino de História deve dar ao
aluno condições de refletir sobre os acontecimentos do presente, localizá-
los em um tempo conjuntural e estrutural, estabelecer relações entre os
diversos fatos políticos, econômicos e culturais. O estudo da História deve
também possibilitar ao indivıduo libertar-se do tempo presente e do
imobilismo que o prende diante dos acontecimentos (Bittencourt, 2002, p
20).

Os currículos do Ensino Médio e Fundamental vêm se transformando e se


construindo em sintonia com o seu tempo e com as contribuições mais significativas
da produção historiográfica atual. Os conteúdos de História foram ampliados e
passaram a ser avaliados quanto as necessidade de atender um público ligado a um
atualismo intenso, voltado para ideias de mudanças constantes do novo cidadão
tecnológico. No entanto, é preciso reconhecer que a História ainda tem permanecido
distante dos interesses do aluno, presa às formulas prontas do discurso dos livros
didáticos.

A importância do ensino de Historia no currículo não se prende somente a


uma preocupação com a identidade nacional, mas, sobretudo no que a disciplina
pode dar como contribuição específica ao desenvolvimento dos alunos como
sujeitos conscientes, capazes de entender a História como conhecimento, como
experiência e prática de cidadania.

Os professores de História da atualidade tem a oportunidade de fazer a


diferença com relação a forma de transmitir o conhecimento, isto devido a facilidade
de obtenção das informações e dos conhecimentos diversificados em outras áreas,
tendo então, a ocasião de estarem sempre mantendo seu potencial intelectual
através do ramo das pesquisas, onde o mesmo, é capaz de produzir seu próprio
material didático. Outra grande oportunidade que o professor tem para transmitir e
construir conhecimento são através da interação direta com seu aluno, conhecendo
e priorizando sua realidade social, histórica e cultural.
1.2- OS BENEFICIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA PARA A FORMAÇÃO DO
INDIVIDUO.

Pelo fato da disciplina de História ser uma Ciência Humana sua


contribuição para a formação do caráter do indivíduo é de grande valor. Pois é
através do pensamento histórico que o educando terá a possibilidade de criticar e
analisar os fatos sociais. O historiador deve manter viva a transação entre o passado
e o presente. Entender e fazer-se entender que os problemas sociais, econômicos,
emocionais, sexuais, comportamentais, existenciais dentre tantos outros não
surgiram do nada, e nem existem por acaso, são resultado de decisões, opções e
determinadas situações que ocorrem no passado.

Os estudos de Historia tem como base o desenvolvimento intelectual do


educando, e daí a recomendação de introduzir o conteúdo a ser estudado
por um problema situado no tempo presente, buscando em tempos
passados as respostas para as indagações feitas. (BITTENCOURT, 2003,
p.113-1140)

O professor precisa também, desenvolver em seus alunos uma empatia


pela disciplina, caso contrário, haverá certa resistência por parte dos alunos o que
dificultará e porá em risco a finalidade principal do ensino da história, finalidade essa
que consiste em formar atuantes sociais com disposição e com opinião própria
diante das mais diversas situações. Pois, a verdadeira missão do professor de
história é formar cidadãos que analisem o meio onde vivem. E que a partir de tais
análises elaboradas adotem decisões eticamente corretas em favor de todo o
conjunto social que o influente faz parte.

O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de


trabalho necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do
histórico. Ele e o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a
diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe ensinar o aluno a
levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros
problemas em problemáticas. (SCHMIDT, 2004, p.57).

No início do século XX já havia uma sugestão de educação que


norteava esforços para constituir o cidadão político, de uma forma que capacitasse
os indivíduos comuns a uma forma de governo democrático, transformando-os em
eleitores.

Nesse sentido faz-se necessário pensar que a História tem como papel
central a formação da consciência histórica dos homens, possibilitando à construção
de identidades, o esclarecimento do vivido, a intervenção social e a prática,
individual e coletiva.

Nos anos 50 houve uma variação neste intuito, e os currículos para o ensino
de História passaram a ter como parecer a “formação do pensamento crítico e
o estudo do passado para compreender e transformar o presente.” No
entanto, no final do século XX e início do século XXI os objetivos expostos
anteriormente foram ampliados, agora o ensino de História deve também
possibilitar ao aluno “sentir-se sujeito histórico, de modo a contribuir para a
formação de um cidadão crítico” (BITTENCOURT, 1998, p. 19)

E através do estudo de história e possível tentar explicar os


acontecimentos do presente embasados no passado. Sendo assim o mundo atual,
a vida, os problemas econômicos e sociais, enfim o cotidiano é resultado de um
processo de criação que a sociedade vem construindo da sua própria imagem no
tempo, e para amenizar essa realidade é necessário entender a fonte, a origem de
seus problemas, por tanto a História precisa ser estudada de forma reflexiva e
crítica. Caracterizando então mais um argumento de que decorar é o contrário de
raciocinar, pois diferente do que se pensava o saber histórico não se resume apenas
em decorar datas, fatos históricos ou batalhas, é preciso compreender que para
conhecer o presente e necessário analisar no passado os fatores que contribuíram
para a formação da sociedade atual.

A História é uma ferramenta para mudar o mundo, se a sociedade é o efeito


do trabalho e colaboração de milhões de seres humanos, então o ser
humano cria e produz, ou seja, são os atos hoje que harmonizarão reflexos
na sociedade futura, e os problemas habituais são reflexos das atitudes e
ações da sociedade de ontem. (SCHIMIDT, 1999: p.8).

Os professores e os alunos são construtores de um conhecimento que


ultrapassa as barreiras impostas pela sociedade, nessa definição, observa-se que a
busca pelo conhecimento faz o individuo se tornar um reflexivo critico diante das
situações. Analisando dessa maneira é possível perceber que não existe situação
em que as coisas ocorrem pelo fato de simplesmente não existir outra forma, tanto o
passado como presente sempre houve e haverá chances de escolher novos
caminhos. A sociedade e o mundo sempre terão a possibilidade de ser diferente.
Assim sendo o ser humano trabalha para suprir suas necessidades, as mudanças
não são vista sempre com bons olhos, o mais difícil não é se associar as novas
ideias, mas sim se separar ou apartar das antigas.

A profissão de historiador é designada para interpretar as diversas


situações que surgem na Historia, dentre elas o contexto das situações, as causas e
interesses, exposição dos acontecimentos e suas consequências, desenvolvendo
entendimento, fazendo com que o educando busque o pensar, fazendo sua própria
interpretação através das ferramentas disponíveis.

O professor deve aproveitar o conhecimento do aluno fazendo uma ligação


com o que irá ensiná-lo, aproveitando o potencial individual de cada
educando, deixando-o falar, usando seu imaginário para fazer a conexão
entre o objeto e o ser conhecido, entre as distintas fontes de conhecimento.
Para o professor nessa proposta deve atuar como porta-voz entre o aluno e
o conhecimento produzido. Em síntese pode-se afirmar que o professor é
um intermediário, ou seja, um facilitador do conhecimento. (ROCHA, 2001,
p.62)

Os conhecimentos históricos precisam ser definidos, e ganhar vida ao serem


repensados, prontos para serem resgatados em diferentes situações da vida dos
indivíduos, esses objetivos só será alcançado quando o aluno produzir
historicamente por meio da atividade mental de pensar, ou seja, o exercício de
reflexão.

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