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REDUÇÃO DE CUSTOS

As empresas implantam programas de redução de custos de duas formas: espontânea e compulsória.

A redução de custos espontânea é buscada antes de qualquer sinal de crise atingir a empresa. Ela visa manter
ou conseguir uma vantagem competitiva. Seus efeitos são tipicamente expansionistas e, em geral, não sofre
restrições por parte dos colaboradores.

Já a redução de custos compulsória tem características opostas à redução espontânea. Geralmente é


implantada diante de crise financeira e seu objetivo é a sobrevivência da empresa. Está baseada no corte de
custos e uma vez que áreas vitais para a geração de receita podem ser atingidas, a eficácia dessa forma de
redução de custos é incerta.

Segundo Michael Porter, uma empresa pode conseguir vantagem competitiva sustentável por meio de custos
ou de diferenciação. Ele ressalta que mesmo quando a opção da empresa é pela diferenciação, os custos não
podem ser esquecidos.

Interessante notar que no Brasil há vários casos emblemáticos de empresas diferenciadoras, antes líderes em
seus mercados , e que nos últimos anos têm experimentado resultados desapontadores. Sintomaticamente,
essas empresas vêm perdendo mercado para concorrentes focados no custo.

A metáfora criada por Edmar Bacha, segundo a qual o Brasil teria os contornos de uma imaginária Belíndia
(uma parte pequena e rica seria semelhante à Bélgica e a outra, grande e pobre, parecida com a Índia), ajuda
a entender a importância de uma empresa ser competitiva em termos de custo em nosso país.

No Brasil, os anos de inflação alta e o fechamento da economia por muito tempo, foram os principais
causadores da pouca atenção que as empresas dispensavam aos custos. Com frequência, encontrávamos
empresas numa situação surrealista: não tinham custos competitivos nem eram diferenciadoras.

Mesmo em nível internacional, o custo tem sido um fator fundamental para as empresas. É sabido que a
pujança da Wall Mart está fortemente enraizada em reduzidos custos de pessoal e de aquisição junto a
fornecedores. AMD e AIRBUS são outros exemplos de como o custo pode mudar a face de um setor
empresarial.

Supondo que a empresa tenha se conscientizado da importância de ter competitividade em custos, como
atingir essa meta? Este é um dos grandes desafios estratégicos para qualquer organização. É uma missão
maior para seus administradores.

Várias podem ser as ações para obtenção de competitividade em custos. Determinadas ações, entretanto,
estão presentes em todo processo de redução de custos. As principais são:

1. Otimização da qualidade em todos os processos da empresa.

Qualidade ótima é aquela que atende às expectativas dos clientes ao menor custo. É um conceito bastante
diferente de qualidade a custo mínimo ou qualidade máxima ao custo que for necessário. Abrange pessoas,
processos, produtos e serviços. Em determinados setores empresariais, as empresas nunca serão
encantadoras de clientes. Elas acreditam que tentar assegurar a satisfação total dos clientes seria
economicamente inviável. Geralmente são empresas grandes, com uma grande carteira de clientes e com
atuação predominante no setor de serviços. Costumam encabeçar a lista de queixas nos órgãos de defesa do
consumidor. Entretanto, existe um nível mínimo de qualidade a ser oferecido sob pena de incorrerem em
perdas marginais. O custo de recuperar um cliente insatisfeito é comprovadamente maior do que o custo de
conquistá-lo.

2. Atenção ao custo global

Dada a interrelação entre os vários tipos de custo de uma empresa, a meta a ser buscada, depois de atendidas
determinadas restrições, deveria ser a minimização do custo total. Em algumas situações este procedimento é
bem compreendido. Por exemplo, na escolha da localização de uma planta industrial são pesados, além das
restrições qualitativas, os custos tributários, de logística, de pessoal etc. Naturalmente, a localização ótima
será aquela que conduz ao menor custo total para a empresa. Em outros casos, entretanto, o custo total pode
estar sendo ignorado. Por exemplo, devido a dificuldades financeiras, uma empresa pode optar pela compra de
um equipamento mais barato sem considerar sua vida útil e os custos operacionais envolvidos. O custo final
poderá ser bem mais elevado do que outra opção de investimento inicial maior.

3. Compreensão da relação entre custo, preço e receita.

O custo influi na decisão de vender a determinado preço e este afeta o volume vendido por meio da
elasticidade-preço da procura. Consequentemente, a receita da empresa também é afetada. Quando a
empresa reduz o custo de um produto ou serviço, também pode reduzir o preço de venda, aumentar a
quantidade vendida e obter um acréscimo na receita líquida. O ponto ótimo de redução de custo é aquele
onde a receita líquida para de crescer. Investimentos adicionais em redução de custos não trariam receita
líquida adicional.

4. Aprimoramento da qualidade de dados e de informações de custo.

Esta ação exige coragem para rejeitar metodologias tradicionais, mas ineficazes para apuração e análise de
custos e capacidade para avaliar criticamente metodologias novas e aplaudidas. Em um número expressivo de
empresas, os dados de custo são apresentados em relatórios burocráticos de utilidade questionável. Saber
quanto custa realmente um produto ou serviço não é tarefa trivial.

5. Exploração de toda a potencialidade da Análise de Valor

A análise de valor, apesar de já ter mais de cinquenta anos, ainda é a grande ferramenta a ser utilizada na
redução de custos. Mesmo quando aparentemente não está sendo utilizada num determinado processo de
redução de custos, a observação mais cuidadosa mostrará que a essência da análise de valor estará por trás
da metodologia usada. A análise de valor fornece uma combinação insuperável de técnica e arte para lidar
com problemas de custo elevado.

6. Crença de que todo custo é redutível

Uma das principais restrições ao processo de redução de custos é um argumento bastante conhecido: o custo
está no limite, não há mais o que reduzir. Toda empresa que tenha enfrentado e vencido uma crise financeira
sabe não há custo irredutível. O que muitas vezes acontece é que o objetivo de reduzir custos não é uma
decisão firme. É apenas uma vaga intenção, um balão de ensaio. As fortes reações dos setores envolvidos
(produção, vendas, administração etc.) se encarregarão de boicotar o frágil projeto de redução de custos.

Das seis medidas citadas para redução de custos, as três primeiras são essencialmente processos de
otimização. Significam identificar a melhor forma de conduzir tarefas ou processos. A quarta medida destaca a
importância de saber corretamente quanto custa e porque custa. A quinta indica o caminho mais eficaz para
fazer custar. A última medida ressalta a importância da determinação para o sucesso de um processo de
redução de custos. Entretanto, existe uma interrelação em todas essas medidas, o que torna o processo de
redução de custos ainda mais desafiante, mas certamente compensador.

Perguntas Fundamentais Para o Sucesso em Programas de Redução de Custo:

Pense nisso antes de iniciar um programa de redução de custos na sua empresa:


1 – Por que eu quero reduzir os custos da minha empresa?

2 – Eu tenho uma planilha de custos geral da minha empresa, detalhada por centros de custos?

3 – Eu tenho o histórico de custos da minha empresa, pelo menos dos últimos 06 meses?

4 – Qual é o ticket médio da minha empresa (preço/custo médio por produto ou serviço)?

5 – O meu ticket médio é competitivo no meu mercado?

6 – Eu tenho um sistema de fluxo de caixa totalmente confiável da minha empresa?

7 – Qual o valor financeiro do meu estoque?

8 – O meu resultado financeiro é positivo ou negativo?

9 – A margem de resultado de venda unitária é de quanto por cento?

10 – Quais as margens de preços dos meus produtos em relação aos meus principais concorrentes?

11 – O meu controle de estoque é confiável e agregado ao fluxo de caixa?

12 – Todos os meus pagamentos são programados conforme a minha disponibilidade de caixa?

13 – Eu tenho um fluxograma atrelado aos custos operacionais da minha empresa?

14 – Eu sei realmente implantar um programa de redução de custos ou precisarei de ajuda?

1 – INTRODUÇÃO

A redução de custos sempre foi, é e será uma preocupação constante de toda e qualquer empresa que
almeja sobreviver e prosperar em qualquer tipo de mercado. A contabilidade de custos sempre foi o
centro das atenções das organizações econômicas vencedoras. Sem controle de custos nenhuma
empresa sobrevive ou prospera. Todavia, mesmo sendo essa uma atividade chave, ela tem sido
amplamente negligenciada por alguns empresários brasileiros que agem mais por impulsos de que por
conhecimentos específicos. Dessa forma é fácil saber quem vai sobreviver no atual mercado de alta
competitividade. É só perguntar:

- Você controla seus custos?

Se a resposta for ‘sim’, essa empresa terá 75% de chances de prosperar. Se a resposta for ‘em parte’,
ela terá 99% de chances de falir nos próximos 06 meses, e se a resposta for ‘não’, essa empresa já está
falida, pois não é uma organização empresarial, mas sim, uma simples e perigosa brincadeira
mercantil.

Quando o assunto é custo, uma frase é deveras importante e oportuna:

“Quem não mede e não controla, não gerencia”.


Quem disse isso foi Juram1, o pai do sistema de qualidade total na década de 60 e este conceito
continua atual e válido em nossos dias.

Procurar saber quanto custa cada produto produzido e/ou comercializado é sem dúvida alguma uma
preocupação premente de todos os empreendedores e empresários de sucesso.

Os custos são hoje os únicos elementos do sistema de preço que o empresário tem poder de modificá-
los. O preço, outro elemento deste composto, é ditado pelo mercado – é a nossa conhecida lei da
concorrência.

O lamentável é saber que apenas 20% das micros e pequenas empresas possuem conhecimentos e
controles sobre os seus custos. Este fato nos leva a considerar que é muito importante aos pequenos
empresários saber quais são os seus custos totais e como eles se compõem, para poder então tomar
decisões gerenciais eficazes e capazes de gerar resultados positivos nas transações comerciais.

É salutar que os empresários conheçam os seus custos relevantes e transformem esses conhecimentos
em ferramentas eficazes de decisões gerenciais. Qualquer decisão empresarial deve ser tomada
baseada inicialmente em seus custos. Sem isso, toda atividade mercantil não passa de uma situação
gerencial perigosa.

Nos atuais cenários emergidos da competitividade gerada pela globalização, é importantíssimo o total
controle sobre os custos empresariais. A sobrevivência de toda e qualquer empresa será definida diante
de sua competência mercadológica e essa está fundamentada em dois pilares básicos, que são: (a) os
controles internos de custos e, (b) a aceitação pública do consumo dos produtos ou serviços
disponibilizados no mercado.

Desta base de conhecimentos emerge a empresa moderna e de futuro onde o lema é: Produtos de
qualidade, com custos baixos e preços justos. Daí a importância deste trabalho para quem quer
conhecer, medir, reduzir e principalmente controlar os custos de sua empresa.

Esse trabalho que lhe apresento agora é fruto de pesquisa nas mais diversas áreas de custos
empresariais; de contato com diversos autores desse assunto e basicamente fundamentado na nossa
experiência como consultores empresariais junto à micro e pequenas empresas.

Vale uma ressalva: – apesar de não ser um especialista no assunto -, já que minha área de atuação é
análise de mercado, vendas e marketing -, vi-me na preocupação de entender este assunto diante da
necessidade de controlar custos empresariais nas empresas onde atuo como analista. Diante dessa
necessidade, eu descobrir que o controle dos custos é a base de toda e qualquer empresa de sucesso e
que para se implantar qualquer atividade de melhorias operacionais em uma organização, esta só terá
sucesso se se detiver total conhecimento e controle sobre os seus custos.

Reduzir e controlar custos são então questões de sobrevivência empresarial. Não há subterfúgios sobre
esse assunto. Toda a empresa deve está comprometida nesta tarefa de reduzir custos. Do presidente ao
auxiliar de limpeza; da secretária ao boy, enfim, todos mesmos!

É preciso compreender que o princípio da economia diz que sempre é necessário gastar menos e
ganhar mais. Isso é o princípio da produtividade.

Como estamos numa nova era das relações mercadológicas, podemos afirmar que a redução de custos
é, – além de necessária -, primordial. Ela é um verdadeiro fator de competitividade mercadológica.
A premissa é única: Ou reduz custo para se tornar competitiva ou a empresa terá de dá lugar às
organizações mais leves, enxutas e coesas.

O micro e pequeno empresário que quer se desenvolver e prosperar precisa se posicionar diante deste
cenário. Pois a competência empresarial é medida através do lucro e este é fruto de muito trabalho,
suor e determinação.

Para uma empresa conseguir ter lucro ela precisa vender com resultado positivo e somente a
consciência dos custos poderá dizer se o resultado é positivo ou negativo.

Então, é preciso reduzir custos sempre. Isso porque o mercado se tornou muito ágil e mutável e
aquelas empresas que não souberem acompanhá-lo, infelizmente terão de ceder os seus lugares para as
empresas mais modernas e vencedoras.

Para concluir por ora é bom que se cite um ditado muito comum entre os empresários de sucesso:
Custos são como unhas, precisam ser cortadas todas as semanas.

Essa é a primeira das nossas verdades, nesses instantes.

Como reduzir custos nas empresas


A cada ano a economia vem vivenciando a importância crescente do
varejo devido ao aumento do consumo interno. A melhoria na
distribuição de renda no País tem propiciado a entrada de novos

A cada ano a economia vem vivenciando a importância crescente do varejo devido ao aumento do consumo interno. A
melhoria na distribuição de renda no País tem propiciado a entrada de novos consumidores no mercado. Isso tem exigido
dos comerciantes de varejo uma atenção especial a este cliente para o qual o preço é variável importante no momento da
escolha.

Como o valor final de um produto está intimamente ligado ao custo de produzi-lo, para se tornar competitivo o empresário
terá que rever sua estrutura de gastos para crescer de forma sustentada e aproveitar as oportunidades que se oferecem.

Quando focamos a redução de custos, devemos entender primeiramente as diversas causas que impactam diretamente no
desperdício: processos ineficientes, falta de informação, estrutura inadequada, dentre outros.
Para atacar a origem dos problemas e impulsionar os programas de redução, deveremos estar atentos ao controle
adequado das despesas, a informação atualizada e a motivação da equipe.

Para controlar as despesas, crie uma planilha com as naturezas de gastos, pelos últimos três meses, estabelecendo uma
média mensal de despesas por natureza. Identifique aqueles gastos que correspondam a 80% do total; analise cada um
deles de forma a identificar possíveis oportunidades de economia; estabeleça uma meta de redução; e não deixe de
envolver os funcionários , pois podem surgir soluções mais criativas. A adesão deles é fundamental para o êxito da
empreitada, porque dela depende a sua empregabilidade.

Com certeza o foco de atenção recairá sobre os processos de vendas, compras e distribuição, sendo que para cada um
deles deverão ser analisados alguns aspectos, como os esforços direcionados para produtos pouco ou não rentáveis,
dispersando o foco do negócio; a revisão da política de compras; o estabelecimento de parcerias com fornecedores,
criando contratos maiores com margens de desconto também maior; a redução dos estoques fazendo programação de
entregas, alinhadas às estimativas de vendas; e a análise dos custos com transporte próprio: combustível, motoristas,
seguros, IPVA, gastos com manutenção versus terceirização, dentre outros itens.

Isso é apenas o começo, pois a partir dessas atitudes e constatações, tendo introduzido uma cultura de controle de gastos
associada a um sistema de informação mais eficiente, os próximos passos são planejar e manter atualizado um orçamento
financeiro contemplando todas as naturezas de despesas, com previsão de investimentos; ter uma visão mais econômica e
menos financeira; estabelecer uma curva de custos; exercer um controle mais efetivo sobre estes custos de maior
incidência; rever os principais processos internos; estabelecer metas e objetivos visando à redução de custos; e envolver
os colaboradores nesta tarefa.

O mais importante, em qualquer momento da empresa, é sempre estar próximo de seus clientes, ouvi-los e estabelecer
uma estratégia para fidelização e conquista dos mesmos. Estas são as chaves para o pleno sucesso dos negócios.

Corte com custos de aparelhos elétricos

Os aparelhos eléctricos servem normalmente para diversão, no entanto têm funcionalidade que
obrigam a que estejam sempre ligados (embora lhes chamem “Stand-by”), o que representa um custo
desnecessário. Por isso siga as seguintes dicas e corte nos custos dos aparelhos eléctricos:

• Desligue todos os aparelhos eléctricos da ficha (DVDs, Videos, TVs) ou compre uma daquelas
tomadas com o botão de desligar. O consumo em stand-by pode representar 60% a 80% do
gasto energético destes aparelhos, e apenas para ter funções como ligar a televisão com o
comando ou ter o relógio a aparecer.
• Desligue todos os transformadores (telemóveis, leitores MP3), porque mesmo não estando a
carregar nada, eles continuam a consumir energia eléctrica.
• Desligue também da tomada o computador pessoal, se for possível. Se quer deixar o PC ligado
durante a noite ou na sua ausência, aprenda como usar as opções de energia do sistema
operativo, como por exemplo, desligar o monitor em vez de o colocar em stand-by ou de usar
um “ScreenSaver” para o proteger.
• Desligue impressoras, faxes, scanners e fotocopiadoras quando não os está a usar.

Poupança: Dependendo do número de equipamentos eléctricos, mas poderá andar pelos 100 a 200
Euros.

Corte com custos de Iluminação

• Substitua todas as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadores, disponíveis em


todas as superfícies comerciais. São mais caras, mas gastam 70% menos energia eléctrica e
duram muito mais tempo (10.000 horas contra cerca de 750 horas), e fornecem a mesma
intensidade de luz.
• <!--[if !supportLists]--> Use iluminação à tarefa. Se vai para o quarto fazer arrumações,
apague a luz da sala, se vai ler acenda um candeeiro próximo de si e não acenda as lâmpadas
do outro lado da divisão.<!--[endif]-->
• <!--[if !supportLists]--> Instale sensores em todas as lâmpadas que façam sentido, como
lâmpadas de corredores e de jardim, que só precisam de acender quando existe alguém presente
e de passagem.<!--[endif]-->
• <!--[if !supportLists]--> Ilumine naturalmente a sua casa. Não gaste dinheiro em cortinados
que lhe retiram a luz natural, para depois ter de acender as luzes. Utilize também espelhos para
reflectir a luz natural para sítios onde esta não chegaria de outra forma.

O custo da redução de custos

Muito comum hoje em dia, num mercado cada vez mais competitivo, que as empresas busquem a
continua redução de custos como forma de sobrevivência perante seus concorrentes. A boa e velha
regra de que o preço é o custo mais o lucro esperado, já há muito foi substituída, hoje quem dita o
preço é o mercado. E aqueles que objetivam lucro em suas relações comerciais devem então gerenciar
o custo, de forma a otimizar custos necessários e eliminar os desnecessários. Cada vez mais é dada
importância a determinados departamentos das empresas, compras é bombardeada constantemente por
targets e metas de redução no custo da matéria-prima, os fornecedores são exauridos de toda sua
energia existencial, chegando alguns ao ponto de fecharem as portas. Da produção é exigido o máximo
em produtividade, eliminação das perdas, redução de reprovações, velocidade nas entregas, baixo
índices de parada de máquinas, esforços mútuos para manterem a empresa na luta. A alta gerência
cada vez cobrando mais de todos seus subalternos, resultados sobre resultados, a área comercial
sempre em busca de atingir as mais ousadas metas de volume e faturamento, tudo correndo muito
bem. A empresa inteira colaborando por terem o sentimento de obrigação, de que devem ajudar, pois
se o barco afundar, todos irão com ele. Para qualquer romancista este seria o palco perfeito para uma
linda história de superação e sucesso. Porém a realidade que se encontra é outra, esta história nem
sempre acaba com um final feliz, e por incrível que parece, paras ambas os lados.

Não é raro encontrar no mundo empresarial historias parecidas, que se confundem ao ponto de
tornarem-se um consenso, sobre o que pode até parecer ser a melhor solução. O problema central é que
nem sempre, pra não dizer quase nunca, é fácil a tarefa de gerenciar o custo. O custo de uma empresa é
algo muito complexo, pois existem diversos tipos e classificações que vão muito além daqueles
ensinados no mundo acadêmico. Nos bancos acadêmicos aprende-se a lidar com diversas
classificações de gastos e custos, facilmente encontrados em todas as empresas. O que não se ensina e
só pode ser aprendido pela lida e vivência diária, é a identificação de custos. Não se pode querer
gerenciar algo que não se sabe identificar, corre-se o risco de cometer o erro que a maioria das
empresas comete, pensam estar otimizando custos necessários, quando na verdade estão lidando com
elementos sem importância ou até mesmo descartáveis, esquecendo muitas vezes dos reais elementos
desta equação. Por isso tamanha é a importância da identificação dos custos, uma boa análise na
cadeia de produção pode evitar o dispêndio de energia com atividades desnecessárias, como a
melhoria de um processo que na verdade deveria ser eliminado. Observe que, a cadeia de produção
não está limitada apenas ao setor de produção, ela passa por toda a empresa. Desde que um cliente faz
um pedido, até o momento em que ele recebe o produto ou serviço. A maioria dos gestores enxerga a
cadeia produtiva apenas na produção, deixando de fora da análise todo o resto, é nessa hora que o
maior erro de todos é cometido.

Pois a maior parcela de gastos desnecessários encontra-se justamente na interação entres as áreas,
sejam estes gastos financeiros, de tempo, de recursos, ou de qualquer outra espécie no fim todos são
convertidos em aumento de custo para a empresa. Ao se deixar de lado outras áreas da empresa, o
universo de possibilidades que resta, acaba sendo restringido perdendo assim muitas oportunidades de
redução ou até mesmo de identificação de custos. E é por isso que muitas empresas por não
conhecerem a fundo seus sistemas de custo, optam pela opção mais visível aos olhos dos
administradores, porém a mais errônea forma de se realizar uma redução de custos. É a redução de
efetivo, ou como é mais conhecida nos meios produtivos, demissão em massa. Quando algumas
empresas passam por dificuldades, a exemplo grandes crises mundiais que geram queda nas vendas
por períodos prolongados, optam por uma redução de efetivo. Porém uma redução de efetivo muitas
vezes não reduz os custos, reduz sim a capacidade produtiva da empresa chegando a manter os custos
quase que inalterados. Pois quando se trata de área produtiva quase todos os custos são variáveis, ou
seja, são proporcionais ao volume produzido. Uma redução de efetivo só se justifica se é certo que a
empresa nunca mais irá voltar a vender o mesmo volume que outrora vendia. Caso contrário no
momento em que as vendas retomarem o mesmo patamar, será necessário repor o efetivo, que quase
sempre não está mais disponível, sendo necessário todo um processo de adequação de uma nova mão
de obra, fazendo aumentar o custo de todo o processo em função de gastos com treinamentos, quedas
de produtividade, e perdas por falha. Além da falta de comprometimento, por parte dos colaboradores,
que esta prática pode gerar. Não se deve esperar muita cooperação ou sacrifício, de quem imagina que
será demitido na próxima crise. Isto faz com que ao longo do tempo a redução gere um aumento no
custo do processo.

Resumindo, a redução de custos em qualquer empresa, é um processo que deve ser muito bem
estudado e elaborado, antes de ser posto em prática. Da mesma forma que um médico solicita e realiza
vários testes e exames em seus pacientes antes de operá-los, devem os engenheiros, administradores,
economistas, e outros profissionais envolvidos, realizar o processo de redução de custo. Estudos para
identificação dos custos, planejamentos das ações a serem tomadas, implantações gradativas com
análises dos resultados obtidos, são medidas que se tomadas, podem fazer com que a redução de
custos seja mais eficaz e menos traumático para a empresa.

Wengamen - HR Solutions
DEMISSÕES

"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más,

mas sim por aquelas que permitem a maldade".

Albert Einstein

Muito já se falou sobre o aprimoramento do processo de recrutamento e


seleção e muito pouco se fez do outro lado, no triste processo de
demissão.

Segundo as pesquisas, a demissão, a separação e a morte do um parente


próximo estão entre as maiores fontes de stress que uma pessoa pode ser
obrigada a suportar.

No caso específico da demissão, são vários componentes que fazem este


processo tão doloroso: a impotência perante a decisão, a sensação de
injustiça (justificada ou não, tanto faz), a incerteza em relação ao futuro,
a vergonha e o forte impacto na autoestima.

O processo de recuperação é lento e doloroso. A única cura é a


recolocação, se possível, em condições melhores que as anteriores.
Quando isto não acontece, o estrago na autoestima é muito grande. O
profissional começa a questionar sua capacidade, sua competência e sua
empregabilidade. A coisa piora, se enfrenta processos de seleção mal
conduzidos como aqueles comentados em um artigo específico.

A recuperação é especialmente complicada quando o processo de


demissão é mal conduzido. Quando cuidados básicos não são tomados.
Quando além do processo de demissão há uma grande carga de
humilhação. Em muitos casos, gestores despreparados tentam fazer
esforços honestos que terminam tendo consequencias ridículas, como
aquele Presidente que demitia, segundo ele por performance, mas fazia
questão de amenizar a situação com uma cerimônia onde, na frente dos
diretores, entregava ao demitido uma placa de agradecimento pelos
“relevantes serviços prestados à empresa”.

Todo profissional de RH deveria ser demitido de tempos em tempos. Esta


seria uma boa forma de refrescar a memória e reviver, em carne própria,
todas as sensações do evento. O objetivo seria dar a chance dele usar a
própria experiência na condução de processos de demissão de uma
maneira mais decente e humana.

Até que ponto podemos chegar?

O processo de demissão faz aflorar o pior que as Organizações e seus


gestores tem dentro de si. Há um grande arsenal de técnicas à disposição
dos interessados. Estas são algumas das práticas reais que tive a
oportunidade de conhecer:

- Reunir a equipe toda, citar alguns nomes em voz alta e comunicar que
as pessoas citadas estão demitidas. Os especialistas diriam que é
doloroso, mas é rápido. Evita aquele vai e vem da sala do chefe e a
insuportável espera até ser chamado. Há controvérsias;

- Reunir a equipe numa sala, comunicar que todos estão demitidos e logo
em seguida chamar o representante da empresa de Outplacement
contratada para cuidar do que sobrou e limpar o sangue das paredes. O
mensageiro some da sala e nunca mais é visto pelos demitidos;

- Mandar o incauto para a fábrica com uma lista de demitidos na mão.


Pedir para ele se postar na entrada e comunicar a cada funcionário que
está chegando que está demitido. Fazer isto na quarta-feira de cinzas, às
6h00. O incauto já recebia adicional de periculosidade, não houve custos
adicionais;

- Chamar o futuro demitido na sala, pedir ajuda na redação de uma carta


de demissão. No final, pedir para a vítima colocar o nome dela na carta,
imprimir e assinar. Este procedimento merece nosso prêmio especial,
Marques de Sade;
- Definir pela demissão de um subordinado direto. Chamar o Gerente de
RH para comunicar a decisão, definir a data da demissão e pedir agilidade
no processo e na papelada. No dia indicado, faltar ao trabalho e deixar
que o RH faça o trabalho sujo;

- Comunicar a demissão explicando que ele é um ótimo profissional, que


não se trata de problemas de desempenho e sim, uma lamentável redução
de custos. Logo a seguir, comunicar ao demitido que seu acesso à rede já
está bloqueado, que ele será escoltado por um funcionário da segurança
até deixar o escritório e que a partir daquele momento está vetada sua
entrada na empresa. Conheço um sujeito que levou um soco do demitido
ao informar das restrições e comentar que “não o queria ver por aqui no
dia seguinte”;

- Pedir para a vítima fazer uma viagem de emergência para fora do país.
Fazê-la trabalhar por quatro dias, no último dia, antes do retorno ao país
comunicar por telefone que ela está demitida. Deixar claro que não há
problemas de desempenho, que é um ajuste necessário em função da
situação financeira da empresa. Pedir colaboração no processo de
transição e nunca mais voltar a falar com a vítima.

Estas práticas vem sendo constantemente aprimoradas e nos últimos


anos, as demissões por telefone ou por e-mail vem demonstrando grande
aceitação por parte dos autores, que as consideram - como direi - mais
limpa e menos estressante. Obviamente, há controvérsias entre os
demitidos.

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